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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

A Fundação da Igreja...

A Fundação da Igreja - a ekklēsia mateana


Mateus chama de ekklēsia o novo ‘am Yahweh – a comunidade histórico soteriológica universal daqueles que creram na messianidade de Jesus.Essa comunidade, todavia, é vista sob a perspectiva universal em Mt 16.18 e local em 18.17.
Na primeira, Jesus apresenta a 
ekklēsia como sendo a sua congregação, comunidade ou povo, assim como Israel era o povo de Deus. Duas verdades a respeito da nova comunidade são afirmadas: a fundação futura da igreja: “edificarei” (oikodomēsō); e a igreja como propriedade exclusiva de Cristo: "minha igreja" (mou tēn ekklēsian).
O verbo no futuro do indicativo da primeira pessoa, oikodomēsō, assegura que o próprio Cristo edificaria a igreja. A metáfora, portanto, é a de um construtor (oikodomos), ou proprietário que edifica a sua casa. Esse edificador é frequentemente chamado de oikodespotēs, ou seja, o administrador da edificação ou oikodomia.
Em Mateus 10.25 oikodespotēs é o chefe de família, o proprietário da casa. Nas epístolas paulinas este termo refere-se ao cuidado e governo da família (1 Tm 5.14; Tt 2.5). Por conseguinte, na figura de Jesus como opater família – oikodespotēs –, são afirmados todos os direitos exclusivos e inalienáveis de Cristo sobre a Igreja (cf. Mt 10.25; 20.1; 21.33). Ele edifica, sustenta e aparelha a Igreja – a casa de Deus (Hb 3.1-6).
Teorias a respeito da fundação da igreja
A proposição cristológica que assevera a fundação da Igreja como evento profético é contrária às pretensas alegações de que a igreja fora edificada na Antiga Aliança. Estes se dividem em dois grupos. O primeiro, acredita, de acordo com Gênesis 3, que o primeiro casal, Adão e Eva, constituíram a primeira igreja cristã no Antigo Testamento. De acordo com essa posição, Adão e Eva creram na promessa concernente à semente da mulher que esmagaria a cabeça da serpente e, por isso, a igreja fora fundada na proto-história da humanidade com um proto-evangelho. O segundo grupo atesta que a igreja teve seu início com Abraão, conforme Gênesis 12 e, assim como o povo de Israel era a “igreja” do Antigo Testamento, a Igreja é o novo Israel restaurado em o Novo Testamento. Alguns daqueles que vêem a igreja como continuidade de Israel na Antiga Aliança, adicionam ao argumento, o caráter judaico da igreja primitiva, a fim de fortalecer a temática e justificar o Novo Testamento como seqüência natural do desenvolvimento do povo de Deus nas Escrituras.
Objeções
Porém, os proponentes dessas teorias se esquecem de que o próprio Cristo é o oikodespotēs, ou seja, o edificador e construtor da nova edificação (Mt 16.18; 1 Pe 2,5), e, portanto, a Igreja não poderia ser edificada antes da manifestação do próprio Edificador. Para que a igreja pudesse ser estabelecida era necessário que o Verbo divino se encarnasse e consumasse sua obra salvífica (Jo 1.1, 12-14; Gl 4.4). Como anteriormente afirmamos, Cristo Jesus refere-se à fundação da Igreja como evento escatológico, futuro: oikodomēsō, isto é, “edificarei” – verbo no futuro do indicativo da primeira pessoa –, e isso faz alusão à edificação da igreja depois da consumação de sua obra salvífica e sua ascensão ao Pai. Jesus, por conseguinte, é o único e inconfundível edificador da Igreja (Rm 9.33; 1 Co 10.4;1 Pe 2.4-8), pois Ele chamaamorosamente os homens ao arrependimento (Mt 9.13; Mc 2.17; Lc 5.32;2 Tm 1.9) para constituí-los “pedras vivas”, “casa espiritual” e “sacerdócio santo”, a fim de que ofereçam sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus por meio dEle próprio (1 Pe 2.5,9). Antes da epifania e consumação da obra soteriológica efetuada por Cristo, a Igreja não poderia ter de fato existido. Essa proposição é uma verdade incontestável quando mais uma vez observamos que Mt 16.18 expressamente declara a não existência da igreja antes de Cristo, mas que passaria a existir após sua morte e ressurreição. Portanto, toda e qualquer afirmação que pretenda identificar concretamente a igreja antes de Cristo terá de responder satisfatoriamente à problemática içada por Mt 16.18.
Registre-se por fim, o fato de em Hebreus 3.1-6, o autor argumentar que Jesus é superior a Moisés, pois enquanto este “foi fiel em toda a sua casa, como servo” (v.5), aquele, “como Filho, sobre a sua própria casa; a qual somos nós” (v.6). O texto reverbera a declaração divina em Números 12.7: “Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa”, contudo, ressalta que “maior honra do que a casa tem aquele que a edificou” (v.3). Moisés era um “servidor” (therapōn), mas Cristo,hōs huios epi ton oikō(i) autou, “como Filho, sobre (epi) a sua própria casa”. O lexema hebraico bayît, “casa”, traduzido pela LXX por oikos, embora seja de significado elástico nas Escrituras, não se refere ao tabernáculo, mas ao povo de Deus, à “casa de Israel” (oikou Israēl), como “a comunidade da fé”.
casa, Israel, foi edificada por Deus, mas a casa, Igreja, por Cristo.Uma casa, afirma o rapsodo, é construída ou edificada por alguém. Ela não subsiste independente de seu edificador. Assim como uma casa necessita ser planejada e construída por alguém, Israel e a Igreja não subsistem independentes do Pai e do Filho respectivamente: “Pois toda casa é equipada por alguém, mas Deus é o construtor de todas as coisas” (v.4 –tradução pessoal). O verbo “edificar”, nesta perícope, é a tradução de kataskeuadzō, que se entende por “construir”, “edificar”, ou “criar”, mas também “equipar” e “prover”. Na mesma epístola é usado em 11.7 com o sentido de “preparar” (ARC), “aparelhar” (ARA), “construir” (NVI/TEB), para designar à construção, edificação e aparelhamento da arca por Noé. O biblista irlandês, James M. Flanigan assevera quekataskeuadzō designa a Cristo como “o desenhista, o planejador, o realizador que ordenou e estabeleceu todas as coisas”.[1] A fim de que não houvesse qualquer suspeição concernente à interpretação da “casa”, da qual Cristo é o edificador, afirma o escritor aos Hebreus: “Mas Cristo é fiel como Filho sobre a casa de Deus; e esta casa somos nós, se é que nos apegamos firmemente à confiança e à esperança da qual nos gloriamos” (v.6 – NVI). Esta casa é a Igreja de Deus; a comunidade da fé, ou como afirma Paulo em Efésios 2.19 a oikia(i) tou Theou, isto é, a Família de Deus. Portanto, Jesus é o edificador da Igreja, a Família de Deus e, por essa mesma razão “tem maior” (pleinos) “glória” (doksēs) e “honra” (timēn) do que Moisés e qualquer um dos apóstolos (v.3).
Embora essas metáforas neotestamentárias encontrem seus fundamentos no Antigo Testamento, podemos afirmar que assim como a essência não se confunde com a forma, a “nova casa” e “nova aliança” anunciadas nas Escrituras veterotestamentárias não se confundem com a essência vivida in totum pela comunidade da Nova Aliança, edificada e aparelhada por nosso Senhor Jesus Cristo. A realidade é superior ao anúncio, razão pela qual Moisés foi fiel (pistos), “como servo, para testemunho (martýrion) das coisas que se haviam de anunciar (laleō)(v.5 – ARA).
Porém, caso a presente proposição não seja suficiente para convencer a quem concebe de outra forma, creio que os textos de Efésios 1.9-12;3.5-11 e Colossenses 1.26,27 põem fim à controvérsia. A igreja, conforme os textos citados, era um mistério “que desde os séculos esteve oculto em Deus, que a tudo criou”.

[1] FLANIGAN, J.M. Comentário Ritchie do Novo Testamento: Hebreus. São Paulo: Edições Cristãs; Shalom Publicações, 2001, p.90.

domingo, 31 de julho de 2016

Vitória sobre a Morte!

A paz, a graça e misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todos! Em referência a esta lição realmente é maravilhosa. Importante é ressaltar a diferença entre crentes e salvos por Jesus Cristo, pois crentes são muitos e em muitas religiões e até em coisas, já os salvos por Jesus são poucos, para ser considerado um salvo por Jesus primeiro é preciso avaliar e refletir aceitando não somos perfeitos e sim vivemos constantemente em busca da santificação e da perfeição; e das verdadeiras atitudes de um cristão, para que realmente o sacrifício na cruz de Jesus Cristo se faça valer e seja visto em nossas vidas; tem muitos crentes cometendo um homicídio psicológico e espiritual em outros crentes por motivos fúteis. Deixo este pequeno comentário, pois se fosse realmente adiante não teriamos tempo disponível para a apreciação. 

1 Coríntios 15:51-58

51Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;

52Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

53Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

54E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.

55Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?

56Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

57Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

58Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.










A Mulher Cananéia e Jesus

Muito edificante a história da mulher cananéia. Esta é uma narração que conta como uma simples mãe, obstinada, conseguiu através da humildade e do quebrantamento, vencer Deus. O texto do livro de Marcos cap. 7 começa explicando que por causa da perseguição e do embate ferrenho com os fariseus, Jesus havia se retirado da Judéia e estava na GaliléiaCom mais liberdade para pregar, Jesus continuava o seu ministério, ensinando acerca do reino de Deus. Entretanto não satisfeitos com os acontecimentos anteriores, os fariseus enviaram de Jerusalém, uma comitiva para interrogar o mestre.

A Tradição dos Anciãos

Após vários temas discutidos e respondidos sem ter nada do que acusá-lo, os fariseus passam a difamar os discípulos de Jesus, dizendo que eles não seguiam a tradição dos anciãos e comiam sem lavar as mãos.
Jesus responde afirmando que a lei de Moisés nada dizia contra aquele fato e que a contaminação espiritual parte do coração humano.
"Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem." Marcos 7:15
Ainda mais, o mestre os repreende revelando que eles sim, transgrediam a lei, que mandava cuidar dos pais idosos, pois tinham uma tradição de dizer aos seus pais que a ajuda que poderiam dá-los, dariam-na ao templo.
E assim achavam que estava tudo certo, que podiam então deixar de cumprir aquele mandamento.
Jesus ao contrário, condena a atitude dos fariseus, que se escandalizaram de tal forma que o clima passa a ser mortal. O mestre sabia que já não haveria um meio de conciliação. Ele sabia que procuravam uma forma de prendê-lo e matá-lo.
Resultado de imagem para A Mulher Cananéia de Origem Siro-Fenícia.

Jesus faz então uma outra retirada pontual, desta vez para as regiões de Tiro e Sidom. Ali o mestre ficaria algum tempo para descansar destes embates, deixar que as animosidades esfriassem e planejar os próximos passos que daria na evangelização de Israel.
É neste contexto que aparece uma mulher cananéia, grega e sirofenícia de nação, rogando por sua filha.
Ao ouvir falar que Jesus estava naquela região, esta mãe obstinada, parte para um duro embate afim conseguir a libertação de sua filha.
"Ela vinha clamando "filho de Davi tenha misericórdia de mim!" E o evangelhista Mateus descreve que Jesus não lhe respondeu palavra alguma."

A Siro-Fenícia

Tiro e Sidom estavam localizadas na Fenícia (atualmente o Líbano), ao norte da Galiléia. Desde os dias de Pompeu (64 A.C.), a Fenícia estava anexada à Síria. Sidom distava aproximadamente 32 km de Beirute, capital do Líbano. Tiro era muito famosa na antiguidade, pois os fenícios dominavam o mundo da navegação.
Os reis de Tiro no passado, haviam feito uma aliança com Davi e Salomão, em que enviariam madeira e mão de obra especializada para construção do templo. Em contrapartida, Salomão enviaria para o rei Hirão e seus sucessores, mantimentos e cereais que a população de Tiro precisava.
As consequências deste acordo foram catastróficas para Israel, pois Etbaal, sucessor de Hirão, fez essa aliança com Israel através do casamento de sua filha Jezabal com o rei Acabe.
Jezabel introduziu o culto a baal entre os Israelitas, o que levou à ira divina e desembocou nos cativeiros Assírios e Babilônicos.
E aquela mulher cananéia, vinha da descendência histórica daqueles povos que trouxeram tanto sofrimento ao povo de Israel.

Jesus e a Mulher Cananéia

Vemos que Jesus não responde a mulher cananéia com imediata ajuda, mas com silêncio. Nenhum motivo é apresentado, porém, aqueles fatores históricos, étnicos, culturais, religiosos, econômicos e políticos, passavam muitas razões para Jesus ignorá-la.
Aquele silêncio foi como uma resposta mostrando toda aquela barreira psicológica que os separava.
Era também como que Jesus estivesse dizendo que ainda não havia chegado a hora de atender aos gentios. Não estava nos planos de Deus naquele momento.
Mas a mulher cananéia não desistiu e com o coração quebrantado, humildemente jogou-se aos seus pés e o adorou.
"Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos." Marcos 7:27
O que faríamos se algum de nós tivesse recebido essa resposta de Deus. Será que deixaríamos o nosso orgulho falar mais alto? Será que ficaríamos aborrecidos com Deus por sermos comparados com cachorros e voltaríamos pra casa com orgulho ferido?
Se estava sendo humilhada por Deus, a mulher cananéia se humilhou a si mesmo ainda mais quando respondeu:
Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos. Marcos 7:28
Uma resposta que vai além das barreiras morais, históricas, étnicas e etc. A sua autohumilhação e quebrantamento foi tamanho que o próprio Jesus, sendo senhor da fé, sendo a fé encarnada, admirou-se dela.
"Oh mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã". Mateus 15:28
Jesus não teve mais o que dizer. A fé da mulher cananéia era imbatível.
"a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus." Salmos 51:17
Se há algo que Deus não resiste é a perseverança.
"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á." 
Mateus 7:7-8
A mulher cananéia conseguiu mudar os planos divinos naquele dia. Jesus não queria ser incomodado por ninguém. Jesus não queria que ninguém soubesse que ele estava naquela região.
Mas ele não pôde ocultar-se dela.
Desta forma aquela mulher prevalece e deixa Deus alegremente derrotado. Ela deixou Deus feliz, contentemente na sua incapacidade de dizer "não".
Deus é invencível mas, gosta de se deixar vencer pelos seus servos. Deus é imutável mas, gosta de alterar seus planos em favor do seu povo.
"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." 2 Crônicas 7:14
Deus é cheio de sabedoria mas, gosta de ser surpreendido pela sabedoria de um coração que ama alguém.
"Oh mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas."
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://www.rudecruz.com

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