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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Cuidado com as Aparências - LIÇÕES DA HISTÓRIA DA IGREJA

LIÇÕES DA HISTÓRIA DA IGREJA
Cuidado com as Aparências

Alderi Souza de Matos

Diz o ditado popular: “Nem tudo o que reluz é ouro”. Em outras palavras, algo pode parecer bom à primeira vista, mas um exame mais detido irá revelar que é exatamente o contrário do imaginado. A Escritura confirma essa realidade quando declara: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Pv 14.12). A história do cristianismo está repleta de ilustrações desse fato. Um bom exemplo é o caso do herege Marcião ou Márcion, no segundo século. Esse cristão era natural da cidade de Sinope, na província do Ponto, norte da Ásia Menor (atual Turquia). Pertencia a uma rica família de proprietários de navios e seu pai era bispo. No final da década de 130, foi para Roma e começou a pregar uma mensagem que a princípio parecia muito bonita, bíblica e verdadeira – a mensagem do Deus de amor.

Para Márcion, o amor era um atributo moral tão importante do Ser Divino que na prática ofuscava todos os demais. Na sua concepção, Deus era exclusivamente um Ser de graça, bondade e misericórdia, e não de justiça ou santidade. Isso significava que Deus não poderia punir ninguém, perdoando a todos indistintamente, quer cressem nele ou não. Ele ensinou aquilo que hoje se denomina “universalismo soteriológico”, ou seja, que todos irão se salvar, porque Deus não pode agir de outra maneira. Não existe condenação, inferno ou retribuição de qualquer espécie. Márcion foi influenciado por uma filosofia religiosa chamada gnosticismo. Os gnósticos eram dualistas, acreditando que havia duas realidades opostas no mundo – o bem, identificado com o mundo espiritual, e o mal, identificado com a matéria. No entender desse herege, o Deus da dispensação judaica era uma divindade inferior, o criador da matéria, um ser vingativo e justiceiro. O Deus supremo, pai de Jesus Cristo, era retratado na nova aliança como um Deus de amor e perdão sem limites.

O problema de Márcion foi não submeter as suas idéias religiosas ao crivo da revelação bíblica e do ensino apostólico. Ele se julgava no direito de decidir sozinho o que era e o que não era Escritura Sagrada, entre aquilo que ele podia e aquilo que ele não podia aceitar. Tanto é que criou o seu próprio cânon ou lista de livros tidos como inspirados, que incluía somente o Evangelho de Lucas e as cartas de Paulo às igrejas, dos quais eliminou todas as referências ao Antigo Testamento. A igreja de Roma prontamente rejeitou as idéias desse homem e o excluiu das suas fileiras. Ele então fundou sua própria organização, que subsistiu por alguns séculos.

A história de Márcion serve de advertência para os cristãos brasileiros do século 21. Hoje em dia, muitos livros, púlpitos e programas de televisão transmitem ensinos que à primeira vista parecem genuínos, salutares e transformadores. Parecem falar de uma vida espiritual mais dinâmica, maior dependência do poder de Deus, maior confiança nas promessas da Escritura. Todavia, examinados de perto revelam horríveis distorções doutrinárias; interpretação bíblica esdrúxula, subjetiva e interesseira; ênfase em valores, alvos e comportamentos mais ditados pela cultura secular do que pela fé cristã histórica. Porém, a mistura desses erros com aspectos da verdade os torna atraentes, fascinantes mesmo. E muitos têm se rendido a esses enganosos cantos de sereia. Daí a oportunidade da advertência paulina: “Julgai todas as coisas; retende o que é bom” (1 Ts 5.21).

sábado, 11 de junho de 2016

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Fim dos Tempos 2016

Fim dos Tempos - Apocatástase...

Fim dos Tempos - Apocatástase

"Apocatástase é o termo criado por Orígenes de Alexandria (185-253 d.C.), também conhecido como Orígenes cristão, para designar a restauração final de todas as coisas em sua unidade absoluta com Deus. A apocatástase representa a redenção e salvação final de todos os seres, inclusive os que habitam o inferno."

No desejo ardente de dividir conhecimento e movido pela intelectualidade que lhe era peculiar,Orígenes de Alexandria (185-253 d.C.), também conhecido como Orígenes cristão, para designar a restauração final de todas as coisas em sua unidade absoluta com Deus, criou o termo apocatástase.
Este termo, apocatástase representa a redenção e salvação final de todos os seres, habitantes do paraíso ou do hades, terráqueos ou não, galardoneanos ou comuns. É, assim, descrito por Orígenes como um evento posterior ao próprio apocalipse.
Este acontecimento, segundo Orígenes, sintetizaria o poder do Logos ou Verbo encarnado, não obstante, o próprio Cristo como poder redentor e salvador que não conheceria limite algum, livraria a todos quanto foram criados pelo poder do amor e da misericórdia. 
Como forma de proposta, a apocatástase levanta uma série de questões interessantes para o cristianismo. É uma teoria, muito embora para Orígenes uma tese.
Em primeiro lugar, ela leva a supor que não há um único mundo criado - o que principia no Gênesis e finda no Apocalipse - como afirmado pela Bíblia. Ao contrário, em sua atividade criadora, Deus cria infinitamente, uma sucessão de mundos, que só se esgotaria na apocatástase, quando todos os seres repousassem definitivamente em Deus. Os seres aqui não se resumiriam aos homens, mais a todos os seres criados nos outros mundos.
Em segundo lugar, parece dar a possibilidade de estabelecer uma distinção entre o Logos ou Verbo e sua encarnação como Cristo. Uma vez que Cristo é uma encarnação histórica neste mundo em particular, estaria aberta a possibilidade de uma encarnação futura do Logos ou Verbo. Essa possibilidade não é totalmente incompatível com os textos sagrados cristãos, que falam de uma volta do Logos, contudo, permitem questionar a divindade de Cristo, dogma comum a muitas denominações emblemadas como cristãs.
Séculos após a morte de Orígenes, durante o segundo concílio de Constantinopla, os aspectos de sua doutrina que permitiriam subordinar a figura de Cristo ao Logos e ao Pai, rompendo também com o dogma da Santíssima Trindade foram considerados errôneos. Desde então, a maior parte das denominações se referem ao apocalipse, mas não à apocatástase. Aceitando assim, em definitivo a revelação inerrante da santa Palavra.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://doutorhermeneutica.blogspot.com.br

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