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segunda-feira, 23 de maio de 2016

O diabo disputou o corpo de Moisés?

O diabo disputou o corpo de Moisés?

Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram; 

E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia; Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades. Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda. Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem.

Essa passagem citada na epístola de Judas nos mostra uma disputa entre o arcanjo Miguel e Satanás pelo corpo de Moisés. No entanto, antes que possamos prosseguir em nossa análise, vamos retornar ao Antigo Testamento e averiguar como foi a morte de Moisés. De acordo com o texto de Deuteronômio 34:5-6, assim temos:


Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.


Um fato importante deve então ser destacado - a disputa não se fez pelo corpo de Moisés ainda vivo. De acordo com a junção das duas passagens, podemos inferir que parentemente Satanás descobriu o local do túmulo e foi até lá para tomar o corpo de Moisés para si. A questão, no entanto, que se apresenta é: "Qual seria o interesse de Satanás no corpo enterrado de Moisés. Porém, a trama se torna ainda mais complexa dado que o Arcanjo Miguel aparece também neste contexto para o retomar o corpo do patriarca. E nisso nos deparamos com uma nova questão: "Por que Miguel faria isso?"

Para que possamos avaliar bem toda essa estória, devemos estabelecer alguns pontos e iniciar a reflexão sobre algumas novas questões.

1 - O que é atribuído a Satanás no Novo Testamento e ao arcanjo Miguel no Novo Testamento?

2 - O que a figura de Moisés poderia significar simbolicamente?

3 - Em qual contexto aparece essa disputa de Satanás e Miguel no texto de Judas? Do que é que se está falando neste texto?

Quer nos parecer que não houve uma disputa real entre essas "figuras". E essa disputa não foi também por algum suposto corpo enterrado de Moisés. Esta é uma disputa pelo simbólico envolvido em "Moisés". Esta é um disputa por Israel. Sinteticamente é possível afirmar que o que está ali em jogo é a disputa sobre quem ficará com o "domínio sobre Israel" e em última instância sobre quem "ficará o domínio sobre o mundo".

No entanto, de forma a realmente entendermos esta proposição, é necessário que estudemos a fonte primária usada pelo autor da epístola de Judas em tal passagem. Ela provém de um livro apócrifo chamado Assemptio Mosis ou "Ascensão de Moisés". Orígenes já citava ter vindo deste livro a passagem de Judas. Este apócrifo, perdido ao longo dos tempos, foi encontrado no século XIX. Porém, infelizmente o manuscrito encontrado contêm apenas dois terços do texto original. E, para a nossa "desgraça" a parte que nos interessa é uma das que falta.

Apesar disso, no entanto, podemos fazer algumas ilações a partir do material disponível. Vamos a ele:


ASSUMPTIO 11 - Josué falando com Moisés [próximo à sua morte]:


“[Mas agora] que lugar o receberá? Ou qual será o sinal que marcará o (seu) sepulcro? Ou quem ousará mover o seu corpo de lá como se fosse um mero homem? Porque todos os homens quando morrem tem de acordo com a idade os seus sepulcros na terra; mas seu sepulcro é da subida ao pôr-do-sol, e do sul aos confins do norte: todo o mundo é seu sepulcro. Meu senhor, estás partindo, e quem alimentará este povo?”

[...]

“E os reis dos Amoreus também quando eles ouvem que nós estamos atacando, acreditarão que não estará mais entre eles o espírito santo que era digno do Senhor, múltiplo e incompreensível, o senhor da palavra, que era fiel em todas as coisas, o profeta principal de Deus ao longo da terra, o mestre mais perfeito do mundo, [que não está mais entre eles], dirão “Marchemos contra eles. Se o inimigo apenas uma vez agiu impiamente contra o seu Deus, eles não têm nenhum defensor para oferecer suas orações, como Moisés o grande mensageiro que todos os dias de dia e de noite teve os seus joelhos fixados na terra, orando e procurando a ajuda dEle para que regesse todo o mundo com compaixão e justiça, fazendo-O lembrar do pacto dos pais e propiciando o Deus com juramento”. Porque eles dirão: “Ele não está com eles: vamos então e os destruamos e os lancemos para fora da face da terra”. O que restará então deste povo, meu senhor, Moisés?”


ASSUMPTIO 12 - Moisés respondendo a Josué:


"Por que eu vos digo, Josué: não é por causa da piedade deste povo que tu lançará fora as nações. As luzes do céu, os fundamentos da terra foram feitos e foram aprovados por Deus e estão debaixo do anel de sinete da sua mão direita. Então, esses que fazem e cumprem as ordens de Deus aumentarão e prosperarão: mas esses que pecam e fixam e negligenciam as ordens estarão sem as bençãos mencionadas, e eles serão castigados com muitos tormentos pelas nações. Mas lançar fora completamente e os destruir não é permitido. Porque Deus irá adiante pois previu todas as coisas para sempre[...]"


O que poderíamos, pois, extrair destas passagens?

1 – Pela sua grandeza, o sepulcro de Moisés atinge simbolicamente toda a Terra. O sepulcro de Moisés é todo o mundo.

2 – Josué tem Moisés como o símbolo defensor de Israel, mediador entre Deus e os homens.

3 – Para Josué, a morte de Moisés é o fim de Israel.

4 – Mas Moisés desqualifica Josué dizendo que Deus está no controle de tudo.

5 – Trata-se, pois, de um texto pré-determinista.

6 – Aqui está em jogo, afinal, a batalha dos justos contra os ímpios. O que é dito a Josué é que Deus está no controle do mundo e não o mal. Ele PERMITE que o mal aconteça. No entanto, NÃO PERMITE que neste momento o mal seja debelado por completo: “Mas lançar fora completamente e os destruir não é permitido.”

7 – Deus tem um plano para o final dos tempos e as coisas caminharão de acordo com este plano. “Então, esses que fazem e cumprem as ordens de Deus aumentarão e prosperarão.”

8 – A disputa do corpo de Moisés por Miguel e Satanás é a disputa sobre quem governa o mundo.

9 – Nós temos duas instâncias interligadas – a terrena e a celeste. Os chefes das nações ímpias se ligam a Satanás. Josué se liga a Miguel. Está feito o campo de batalha. A luta se dará sobre o destino dos ímpios e dos justos sobre a terra. No entanto, nem a Josué é permitido destruir de vez os ímpios e nem a Miguel foi permitido amaldiçoar Satanás, como é dito no texto de Judas. “não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.”

10 – Miguel diz: “O Senhor te repreenda” porque somente a Deus cabe este papel – qual seja: decidir o destino final dos ímpios e dos justos. Da mesma forma era proibido a Josué destruir as nações ímpias, porque somente a Deus cabe este papel.

Perceba agora, sabendo dessa passagem, que o texto de Judas se refere a um embate entre grupos cristãos. De acordo com o autor desta epístola, alguns indivíduos "psíquicos" [ou seja, carnais] se infiltraram na Igreja. E estes indivíduos estão injuriando os "espirituais" e desrespeitando as autoridades.

Neste ponto nós temos duas proposições:

1 - Uma definitiva: nem o próprio Arcanjo Miguel quando se defrontava com o próprio Satan pôde injuriar. Logo, estes homens psíquicos estão fazendo algo que nem a altíssima hierarquia angélica não ousou fazer.

2 - Uma sugestão: os espirituais devem transferir a autoridade da repreensão a Deus - "Que o Senhor os repreenda".

No entanto, após isso, o autor do texto também caminha por uma trilha prédeterminista através das profecias de Henoc. Ou seja, a mesma lógica vista na ASSUMPTIO MOSIS - as coisas acontecem desta forma atualmente porque assim está previsto no plano divino. Mas ao final, Deus intervirá em favor dos justos [no caso, os cristãos espirituais].

O autor do texto da Ascensão de Moisés está, na verdade, em uma polêmica com outros autores apocalípticos. Contrariando a idéia de que "o mundo jaz no maligno", o autor deste texto está dizendo "o mundo está e sempre esteve nas mãos de Deus.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://adcummulus.blogspot.com.br/

Paulo presenciou a morte de Estevão?

Paulo presenciou a morte de Estevão?


Gálatas - 1,22 - "De acordo que, pessoalmente, eu era desconhecido às igrejas da Judéia que estão em Cristo"

Atos - 7,58 - "Lançaram Estevão fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo (Paulo).

Em Gálatas Paulo afirma nunca ter estado em Jerusalém e em Atos, Lucas afirma que ele estava no apedrejamento de Estevão e que devastava a igreja em Jerusalém. Como resolver tal antinomia?

Para que possamos tentar elucidar um pouco deste problema, devemos deixar claro alguns pontos centrais — Lucas não conheceu Jesus. Isso é um fato. Nenhum evangelista o conheceu - outro fato. Todos evangelistas se utilizaram de fontes escritas e orais baseadas nas tradições acerca de Jesus. Da mesma forma, por incrível que isso possa parecer, o autor do evangelho segundo Lucas e dos Atos dos Apóstolos provavelmente não conheceu Paulo. Se o conheceu, seu contato foi insuficiente para dele ter sido um seguidor, companheiro ou discípulo de longa data.

As contradições entre os relatos dos Atos e as Cartas de Paulo, bem como as diferenças entre “teologia paulina” apresentada por Lucas e a teologia das cartas autênticas de Paulo são várias e extrapolam o escopo deste tópico. Neste sentido, como pontua Kümmel, “É fora de dúvida, pois, que nos três pontos básicos supracitados, a respeito da atividade de Paulo, o autor de Atos tem um conhecimento de tal forma deturpado a respeito dos fatos históricos, que dificilmente poderia ter sido companheiro de Paulo nas viagens missionárias deste.” KUMMEL, Introdução ao Novo Testamento, 1982, p.230)

Não só o autor de Lucas possui um conhecimento secundário acerca da trajetória de Paulo, como também toda a obra dos Atos dos Apóstolos de forma alguma pode ser considerada como um texto com pretensões historiográficas. Como pontua Helmut Koester, “É muito difícil encontrar no Livro dos Atos informações históricas úteis. Como o autor não escreve uma história, mas uma epopéia, ele não submeteu nenhum material tradicional ao escrutínio crítico do historiador.” KOESTER, Introdução ao Novo Testamento, vol. 2, 2005, p.339-40)

Neste sentido, o material lucano deve ser encarado prioritariamente a partir de seu propósito apologético, qual seja – o de transmitir a um público gentio a trajetória de uma Igreja unificada, evitando-se e minimizando a idéia de conflitos de tal Igreja para com o Império Romano. É possível encontrar ecos de eventos e tradições antigas ligadas aos autores dos discursos encontrados em Lucas. Por outro lado, tais discursos só podem ser devidamente interpretados a partir da proposta apologética editorial do autor lucano.

Como mencionam Cláudio Moreschini e Enrico Norelli em seu História da Literatura Cristã Antiga grega e Latina: “Os discursos dos Atos são importantes para o estudo do pensamento do autor; as convenções historiográficas antigas permitiam por na boca dos personagens históricos discursos que eles não tinha realmente pronunciado, mas que serviam para iluminar o significado da situação.” [1995, p.98] Koester [p.340] concorda com Moreschini e Norelli quanto à inserção de discursos compostos pelo autor na boca de personagens históricos retratados como sendo uma técnica da historiografia antiga. No entanto, ressalta, que a mesma técnica era usada por autores de romances e epopéias, de tal forma a destacar o significado de eventos importantes.

Com relação à antinomia em questão, pontuamos a seguinte visão dos autores:

“A presença de Paulo na morte de Estevão (At 7,58) é excluída por Gl 1,22. Atos 8,3 não é histórico pela mesma razão, e consequentemente também Atos 26,10-11. É impensável que Paulo, de posse de cartas do sumo sacerdote, pudesse ter levado cristãos de fora da Palestina para Jerusalém para serem punidos. Nem o sumo sacerdote e nem o sinédrio judaico em Jerusalém jamais tiveram esses poderes de jurisdição.” [KOESTER, p.115]

“Por outro lado, é pouco provável que tenha recebido uma formação rabínica em Jerusalém junto ao grande Gamaliel (At 5,34; 22,3) [...] Que, no entanto, o centro de sua atividade de perseguidor fosse Jerusalém (At 9, 1-2), a ponto de assistir ao apedrejamento de Estevão (At 7,58; 8,1; 22,20), parece contradito por Gl 1,22, segundo a qual ele era pessoalmente desconhecido nas igrejas da Judéia.” [MORESCHINI e NORELLI, p.35-6]

Concluindo, então:

1 - Os relatos acerca de Paulo, sob a perspectiva lucana, devem ser avaliados sempre com reservas e cotejados com a informação das epístolas de Paulo, as quais possuem sempre uma primazia enquanto fonte histórica.

2 – O texto de Lucas não se conforma como um trabalho com pretensões historiográficas. O mesmo deve ser visto sob a ótica literária de uma epopéia e a partir do propósito apologético específico do autor.

3 – Os relatos sobre a atividade de Paulo na Judéia apresentam antinomias. Neste sentido, tendo, pois a concordar com as supracitadas posições de Koester, Moreschini e Norelli.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://adcummulus.blogspot.com.br/

sábado, 21 de maio de 2016

A Criação do Mundo...

A Criação do Mundo - No Princípio Deus Criou os Céus e a Terra - Gênesis 1.

"No princípio Deus Criou os Céus e a Terra". Esta afirmação do livro do Gênesis, capítulo 1.1, já foi tema de muitos debates.
Entretanto o texto é claro e enfático ao dizer que tudo o que há, visível e invisível, tem um princípio e um criador.
Deus fez tudo o que existe. Ele é o Senhor e o Criador da terra, do céu e de tudo o que neles há.
O livro de Gênesis 1.1 - 2.25 descreve os sete dias da criação, bem como Elohim formou o homem e a mulher e os colocou no Jardim do Éden, o paraíso.

A Criação da Terra e do Céu

No princípio [Hebraico bereshit] remonta a um tempo desconhecido e remoto, escondido nas eras eternas, que antecede a criação. Mas pouca informação é dada sobre essa época. É certo que os anjos já existiam antes da fundação da terra. A ascensão, rebelião e queda de Satanás já havia ocorrido.
"No princípio criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:1
O capítulo 1 de Gênesis foca na criação do mundo físico - os céus e a terra. Deus é designado em hebraico pelo nome Elohim, um plural que indica a majestade e a magnitude divina. O nome Elohim acentua a sua glória e o seu poder como o Deus todo-poderoso.
O livro de Gênesis já apontava para uma doutrina claramente revelada em outras partes da bíblia, a saber, que se Deus é um, há uma pluralidade de pessoas na Divindade - Pai, Filho e Espírito Santo, que estavam engajados na obra criadora.
A Criação do Mundo no PrincípioNo Princípio Deus Criou o Céu a Terra e as Estrelas.
O verbo utilizado para descrever a criação do céu e da terra em hebraico é o termo bara, que está no singular e significa trazer do nada à existência e moldar sob nova forma.
O verbo bara tem sempre Deus como sujeito. O céu, a terra e o universo não foram formados a partir de materiais pré-existentes, mas feitos do nada. Este versículo declara a grande e importante verdade, que nada foi originado por acaso, ou da habilidade de qualquer agente inferior; mas que o universo inteiro foi produzido pelo poder criador de Deus.
"E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas." Gênesis 1:2
"Sem forma e vazia" [do Hebraico tohu va-bohu], esta expressão passa um único conceito: O caos. As palavras trevas [do Hebraico chosher] e abismo [do Hebraico tehom] retratam o caos, o desastre e a devastação.
"O espírito de Deus se movia... " já indicava uma esperança de vida que se erguia na escuridão, sobre o abismo, o caos e o vazio.
A ação poderosa do Espírito Santo sobre elementos mortos e discordantes, fez deste cenário de ruína, uma criação ordenada. Deus transformou o caos em cosmos, a desordem em ordem, o vazio em abundância.
a criacao da terraA Criação da Terra no Princípio. Deus Criou o Mundo.
Isso já, no princípio da criação, demonstrava a habilidade, o poder e a autoridade do Espírito Santo em rearranjar, remoldar, transformar e trazer do caos à uma nova existência. Eis um dos motivos pelo qual Jesus falou, a Nicodemos, que lhe era necessário nascer da água e do espírito.
E o Espírito de Deus trouxe luz à escuridão. A vida e a criação começam com a luz e o nascer do dia. A escuridão pode ter durado muito tempo, mas chegava naquele momento o fim do domínio das trevas. Toda alegria da vida nascia, com a luz de Deus, assim como o seu filho Jesus viria a ser a luz do mundo.
Como está escrito que o choro pode durar uma noite, mas alegria vem ao amanhecer, assim também este texto nos ensina que Deus tem o poder de trazer, do nada, luz e alegria às nossas vidas.
"Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." Salmos 30:5.
"Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;" Salmos 8:3
O poder criador da palavra de Deus ecoou pelo cosmos, transformando morte em vida, escuridão em luz. Bem descreveu o apóstolo João sobre a palavra criadora de Deus, o verbo vivo, que estava no princípio da criação.
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." 
João 1:1
O verbo de Deus, a sua palavra criou a luz porque ele mesmo era a própria luz. Jesus em sua maestria poética, declarou palavras de beleza incomparáveis, revelando a sua sublime e altíssima origem.
"Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida." João 8:12
Quando essa luz penetra em nosso ser, o caos se transforma em ordem, a morte vira vida, é tudo recriado, é o tempo de nascer de novo.
A criação dos céus e da terra corre em paralelo com a criação de um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1).
A bíblia segue essa narrativa da criação e da redenção, ambos relacionados com a salvação.
Sumário dos Sete Dias da Criação:
Primeiro dia:Luz e trevas, separação da luz e trevas - Gênesis 1:3:5
Segundo dia:Separação das águas - céu abaixo das nuvens - Gênesis 1:6-8
Terceiro dia:Terra seca, oceano, vegetais, ervas verdes - Gênesis. 1:9-13
Quarto dia:Sol, lua e estrelas, marcação de tempo, dias e anos - Gênesis 1:14:19
Quinto dia:Animais marinhos e aves do céu - Gênesis 1:20:23
Sexto dia:Animais terrestres e o homem - Gênesis 1:24-31
Sétimo dia:Dia do descanso - Gênesis 2:1-3


Fontes de referência, estudos e pesquisa: http://www.bibliaonline.com.br

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