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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Septuaginta (LXX)

Qual é a história da Septuaginta (LXX)?


A Septuaginta, em latim, abreviada LXX, é uma tradução em língua grega da Bíblia Hebraica, o Antigo Testamento, que a tradição diz ter sido feita no Egito por 70 sábios, cerca de dois séculos antes de Cristo, exatamente em Alexandria, onde existia uma significativa comunidade hebraica.

Sobre a origem dessa tradução, existe uma carta escrita por Aristéia a Filocrates onde é narrada de forma legendária, como nasceu essa tradução. Conforme essa carta, o rei egípcio Ptolomeu II (reinou de 285 a 246 antes de Cristo) pediu às autoridades religiosas do templo de Jerusalém que fizessem uma tradução em grego do Pentateuco para a recém criada biblioteca de Alexandria. O sumo sacerdote Eleazário nomeou 72 eruditos judeus, 6 escribas por tribo de Israel (outra tradição diz que eram 70), que foram até o Egito e na Ilha de Faro realizaram a tradução em 72 dias, cada um fazendo a própria tradução dos 5 primeiros livros da Bíblia. No final dos trabalhos se reuniram e, comparando o trabalho feito, viram que todas as traduções eram idênticas. 
Essa história talvez seja apenas uma legenda. De fato alguns dizem que os tradutores na verdade eram 5 e invés 70 eram os membros do tribunal (sinédrio) que aprovou a tradução feita. De qualquer forma, mesmo sendo difícil comprovar a verdade histórica dessa narração, é claro que é uma tradução feita no Egito e era tida como uma boa versão também pelas autoridades de Jerusalém. Provavelmente a obra foi feita para que a comunidade do Egito, que falava grego, pudesse ter um texto próprio para usar durante a sua liturgia.


Sucessivamente toda a Bíblia Hebraica foi traduzida. Com certeza o Pentateuco e os Salmos foram traduzidos em Alexandria, mas quanto os demais livros não é possível saber com exatidão. Existe hipótese, por exemplo, que o Cântico dos Cântico foi traduzido em Israel. Precisa dizer que não foi feita uma obra completa em grego, como se faz hoje com os nossos livros, mas nasceu aos poucos e para completar-se provavelmente levou 200 anos. Por isso hoje não temos fisicamente um livro manuscrito elaborado antes de Cristo que seja a Setenta. Os manuscritos relativamente completos que reúnem praticamente toda a Bíblia do Antigo Testamento em grego são do quarto e quinto século depois de Cristo, respectivamente o Codex Vaticanus e o Codex Sinaiticus. Existem porém fragmentos de manuscritos que são de antes de Cristo: do II século temos fragmentos de Levíticos e Deuteronômio (Rahlfs nn. 801,819 e 957); do I século antes de Cristo chegaram até nós fragmentos de Gênesis, Levítico, Números, Deuteronômio e dos profetas menores (Rahlfs nn. 802, 803, 805, 848, 942 e 943).
A importância para o testo do Antigo Testamento desses manuscritos é evidente, sobretudo do Codex Vaticanus e do Codex Sianiticus. De fato o manuscrito completo do Antigo Testamento em Hebraico, a língua original, mais antigo que temos é apenas do ano 1008, o Codex Lenigadensis.
No início da era cristã os judeus deixaram de usar a tradução grega da Bíblia. Para os cristãos, invés, a LXX se tornou a versão principal. Mais tarde, quando Jerônimo traduziu a Bíblia para o latim, a Vulgata, usou sobretudo a LXX. Tinha em mãos também o hebraico, mas servia apenas como um instrumento para confronto.

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Graças à versão LXX surgiram as diferenças entre as bíblias católicas e a protestante. Isto por que no texto grego do qual estamos falando existem livros que não aparecem na bíblia hebraica. Como já dissemos, a Bíblia dos Setenta foi traduzida antes de Cristo; o cânon, ou seja, a lista oficial dos livros, da Bíblia Hebraica, invés, foi definido somente por volta do ano 90 depois de Cristo. Os livros que estão na Bíblia grega dos LXX e que não entraram naquela hebraica são: Judite, Tobias, Primeiro e Segundo Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc. Além disso, os capítulos 13 e 14 de Daniel. Embora não tenham sido considerados pelos judeus como livros inspirados, a Igreja os reconheceu como tal e foram incluídos por São Gerônimo na sua tradução em latim mencionada acima. A versão dos Setenta, todavia, contém também livros que não entraram nem no cânon da igreja nem naquele dos judeus. São eles: primeiro livro de Esdras, terceiro e quarto livro dos Macabeus, o salmo 151, odes e oração de Manassés e Salmos de Salomão. Lutero, durante o período da reforma, decidiu adotar o cânon hebraico. Desse modo ele excluiu da sua Bíblia os livros acima citados e hoje as bíblias protestantes não têm tais livros.


Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://www.abiblia.org/

domingo, 15 de maio de 2016

O significado da doutrina bíblica da criação - Parte IX

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Conclusão

1 Crônicas 16:25-36 (também Salmo 96:1-10) – Como sabemos que devemos louvar, temer e adorar a Deus, reconhecer que ele reina, invocá-lo para nos salvar e acreditar que ele irá nos julgar? Por que não confiar em nós mesmos ou em alguma coisa na natureza ou em algum ídolo? Porque Deus fez os céus e estabeleceu a Terra. É por isso!
Podemos argumentar que outros milagres provam o poder de Deus e eles o confirma sim. Mas todos os outros milagres são apenas demonstrações adicionais do poder que Deus mostrou na criação. Que outro milagre mostra poder e sabedoria maior do que foi demonstrado pela criação?
Jeremias 32:17 – “Ah! SENHOR Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa.” Se Deus pode criar o Universo, ele pode fazer qualquer coisa. Nenhum outro milagre poderia provar um poder maior do que a criação provou.
Outros milagres simplesmente demonstram o poder de Deus de controlar aquilo que foi ele mesmo que criou. Até a ressurreição é apenas dar a vida novamente a alguém que já tinha. Como isso é um milagre maior ou mais difícil do que criar todos os tipos de vida?
Se a doutrina bíblica da criação como é ensinada em Gênesis 1 não é essencial para a fé dos cristãos então por que devemos nos opor à evolução teísta? Por que os cristãos deveriam se opor a tal visão se a criação não é essencial para nossa fé?
De fato, a doutrina bíblica da criação é essencial para o evangelho porque é absolutamente essencial aos assuntos a respeito da Bíblia ser ou não a palavra de Deus e do Deus da Bíblia ser ou não o Deus verdadeiro! Como isso não seria uma doutrina essencial para os cristãos?
Ensinar o que a doutrina da criação não é essencial para os cristãos é negar as verdades básicas do evangelho. Tais visões compreendem pregar “um outro evangelho” e falhar em permanecer no evangelho de Cristo (Gálatas 1:8-9; 2 João 9).

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Fontes de Referência, Estudos e Pesquisa: http://www.estudosdabiblia.net/2003319.htm

Esse artigo foi dividido em nove partes com o objetivo de facilitar o seu estudo e a assimilação para uma melhor conclusão.

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