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sábado, 14 de maio de 2016

União Europeia e seus Estados

De acordo com definições diferentes, os territórios podem ser sujeitos a várias categorizações. Os 27 Estados Membros da União Europeia são altamente integrados economicamente e politicamente, a própria União Europeia faz parte da geografia política da Europa. A tabela abaixo mostra o esquema de sub-regiões geográficas utilizado pela Organização das Nações Unidas, ao lado do grupo regional publicado no CIA World Factbook.
Nome do país, com a bandeiraÁrea
(km²)
População
(1 de Julho de 2002 est.)
Densidade populacional
(per km²)
Capital
 Albânia28 7483 600 523125,2Tirana
 Alemanha357 02183 251 851233,2Berlim
 Andorra46868 403146,2Andorra-a-Velha
 Arménia29 8003 229 900101Erevan
 Áustria83 8588 169 92997,4Viena
 Azerbaijão86 6008 621 00097Baku
 Bélgica30 51010 274 595336,8Bruxelas
 Bielorrússia207 60010 335 38249,8Minsk
 Bósnia e Herzegovina51 1294 448 50077,5Sarajevo
 Bulgária110 9107 621 33768,7Sófia
 Cazaquistão2 724 90015 217 7115,6Astana
 Chipre9 251788 45785Nicósia
 Croácia56 5424 437 46077,7Zagreb
 Dinamarca43 0945 368 854124,6Copenhague
 Eslováquia48 8455 422 366111,0Bratislava
 Eslovênia20 2731 932 91795,3Ljubljana
Flag of Spain.svg Espanha504 85145 061 27489,3Madrid
 Estónia45 2261 415 68131,3Tallinn
 Finlândia336 5935 157 53715,3Helsinque
 França547 03059 765 983109,3Paris
 Geórgia69 7004 661 47364Tbilisi
 Grécia131 94010 645 34380,7Atenas
 Hungria93 03010 075 034108,3Budapeste
 Irlanda70 2804 234 92560,3Dublin
 Itália301 23058 751 711191,6Roma
 Islândia103 000307 2612,7Reykjavík
 Letônia64 5892 366 51536,6Riga
 Liechtenstein16032 842205,3Vaduz
 Lituânia65 2003 601 13855,2Vilnius
 Luxemburgo2 586448 569173,5Luxemburgo
 Macedónia25 3332 054 80081,1Skopje
 Malta316397 4991 257,9Valletta
 Moldávia33 8434 434 547131,0Chişinău
 Mónaco1,9531 98716 403,6Mônaco
 Montenegro13 812616 25844,6Podgorica
 Noruega324 2204 525 11614,0Oslo
 Países Baixos41 52616 318 199393,0Amsterdã
 Polónia312 68538 625 478123,5Varsóvia
 Portugal91 56810 409 995110,1Lisboa
 Reino Unido244 82061 100 835244,2Londres
 República Checa78 86610 256 760130,1Praga
 Roménia238 39121 698 18191,0Bucareste
 Rússia17 075 400142 200 00026,8Moscou
 San Marino6127 730454,6San Marino
 Sérvia[99] (2002Census)88 3617 495 74289,4Belgrado
 Suécia449 9649 090 11319,7Estocolmo
 Suíça41 2907 507 000176,8Berna
 Turquia783 56271 517 10093Ancara
 Ucrânia603 70048 396 47080,2Kiev
 Vaticano0,449002 045,5Cidade do Vaticano
Total10 180 000731 000 00070
Dentro dos referidos Estados existem várias regiões, desfrutando de ampla autonomia, bem como de vários países independentes de facto com reconhecimento internacional limitado ou reconhecido, nenhum deles é membro da ONU:

Nome do país, com a bandeiraÁrea
(km²)
População
(1 de Julho de 2002 est.)
Densidade populacional
(per km²)
Capital
Abecásia Abecásia8 432216 00029Sukhumi
 Ilhas Åland (Finlândia)1 55226 00816,8Mariehamn
 Ilhas Feroé (Dinamarca)1 39946 01132,9Tórshavn
 Gibraltar (UK)5,927 7144 697,3Gibraltar
 Guernesei (UK)7864 587828,0St. Peter Port
 Ilha de Man (UK)57273 873129,1Douglas
 Jersey (UK)11689 775773,9Saint Helier
 Kosovo10 8872 126 708220Pristina
Nagorno-Karabakh Nagorno-Karabakh11 458138 80012Stepanakert
Flag of the Turkish Republic of Northern Cyprus.svg Chipre do Norte3 355265 10078Nicósia
Ossétia do Sul Ossétia do Sul3 90070 00018Tskhinvali
Noruega Svalbard e Jan Mayen (Noruega)62 0492 8680,046Longyearbyen
Transnístria Transnístria4 163537 000133Tiraspol

Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa

A Reforma Protestante

Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão culminado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo romano. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco Solas.
As 95 Teses de Lutero
Disputatio pro declaratione virtutis indulgentiarum, 1522

Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticose a Hungria. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contrarreforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.
O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o protestantismo.

A Pré-Reforma:
A Pré-Reforma foi o período anterior à Reforma Protestante no qual se iniciaram as bases ideológicas que posteriormente resultaram na reforma iniciada por Martinho Lutero.
A Pré-Reforma tem suas origens em uma denominaçãocristã do século XII conhecida como valdenses, que era formada pelos seguidores de Pedro Valdo, um comerciante de Lyon que se converteu ao cristianismo por volta de 1174. Ele decidiu encomendar uma tradução da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou à sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres. Desde o início, os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a Bíblia em sua própria língua, considerando ser a fonte de toda autoridade eclesiástica. Eles reuniam-se em casas de famílias ou mesmo em grutas, clandestinamente, devido à perseguição da Igreja Católica Romana, já que negavam a supremacia de Roma e rejeitavam o culto às imagens, que consideravam como sendo idolatriaNo seguimento do colapso de instituições monásticas e da escolástica nos finais da Idade Média na Europa, acentuado pelo Cativeiro Babilônico da igreja no papado de Avinhão, o Grande Cisma e o fracasso da conciliação, se viu no século XVI o fermentar de um enorme debate sobre a reforma da religião e dos posteriores valores religiosos fundamentais.
No século XIV, o inglês John Wycliffe, considerado como precursor da Reforma Protestante, levantou diversas questões sobre controvérsias que envolviam o cristianismo, mais precisamente a IgrejaCatólica Romana. Entre outras ideias, Wycliffe queria o retorno da Igreja à primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com o poder político do papa e dos cardeais, e que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder político exercido pelo Estado, representado pelo rei. Contrário à rígida hierarquia eclesiástica, Wycliffe defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos. Estes padres foram conhecidos como "lolardos". Mais tarde, surgiu outra figura importante deste período: Jan Huss. Este pensador tcheco iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe. Seus seguidores ficaram conhecidos como hussitas.

Razões políticas na Reforma
A Reforma Protestante foi iniciada por Martinho Lutero, embora tenha sido motivada primeiramente por razões religiosas, também foi impulsionada por razões políticas e sociais.
·     os conflitos políticos entre autoridades da Igreja Romana e governantes das monarquias européias, tais governantes desejavam para si o poder espiritual e ideológico da Igreja e do Papa, muitas vezes para assegurar o direito divino dos reis;
·  Práticas como a usura eram condenadas pela ética católica romana, assim a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos sentiria-se mais "confortável" se pudesse seguir uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista, necessidade que foi atendida pela ética protestante e conceito de Lutero de que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei (Romanos 3:28) (Sola fide);
·         Algumas causas econômicas para a aceitação da Reforma foram o desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja romana e de ver-se livre da tributação papal que, apesar de defender a simplicidade, era a instituição mais rica do mundo. Também na Alemanha, a pequena nobreza estava ameaçada de extinção em vista do colapso da economia senhorial. Muitos desses pequenos nobres desejavam as terras da igreja. Somente com a Reforma, estas classes puderam expropriar as terras;
·         Durante a Reforma na Alemanha, autoridades de várias regiões do SacroImpério Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas, substituindo-os por religiosos com formação luterana;
·         Lutero era radicalmente contra a revolta camponesa iniciada em 1524 pelos anabatistas liderados por Thomas Münzer, que provocou a Guerra dos Camponeses. Münzer comandou massas camponesas contra a nobreza imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem propriedadeprivada, Lutero por sua vez defendia que a existência de "senhores e servos" era vontade divina, motivo pelo qual eles romperam. Lutero escreveu posteriormente: "Contras as hordas de camponeses (...), quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde".

Reforma:
Na Alemanha, Suiça e França.

No início do século XVI, o monge alemão Martinho Lutero, abraçando as ideias dos pré-reformadores, proferiu três sermões contra as indulgências em 1516 e 1517. Em 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Catedralde Wittenberg, com um convite aberto a uma disputa escolástica sobre elas. Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante.
Martinho Lutero, aos 46 anos de idade, por Lucas Cranach, o Velho, 1529
Essas teses condenavam a "avareza e o paganismo" na Igreja, e pediam um debate teológico sobre o que as indulgências significavam. As 95 Teses foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Após um mês se haviam espalhado por toda a Europa.
Após diversos acontecimentos, em junho de 1518 foi aberto um processo por parte da Igreja Romana contra Lutero, a partir da publicação das suas 95 Teses. Alegava-se, com o exame do processo, que ele incorria em heresia. Depois disso, em agosto de 1518, o processo foi alterado para heresia notória. Finalmente, em junho de 1520 reapareceu a ameaça no escrito "Exsurge Domini" e, em janeiro de 1521, a bula "Decet Romanum Pontificem" excomungou Lutero. Devido a esses acontecimentos, Lutero foi exilado no Castelo deWartburg, em Eisenach, onde permaneceu por cerca de um ano. Durante esse período de retiro forçado, Lutero trabalhou na sua tradução da Bíblia para o alemão, da qual foi impresso o Novo Testamento, em setembro de 1522.
Extensão da Reforma Protestante na Europa.
Enquanto isso, em meio ao clero saxônio, aconteceram renúncias ao voto de castidade, ao mesmo tempo em que outros tantos atacavam os votos monásticos. Entre outras coisas, muitos realizaram a troca das formas de adoração e terminaram com as missas, assim como a eliminação das imagens nas igrejas e a ab-rogação do celibato. Ao mesmo tempo em que Lutero escrevia "a todos os cristãos para que se resguardem da insurreição e rebelião". Seu casamento com a ex-freira cisterciense Catarina von Bora incentivou o casamento de outros padres e freiras que haviam adotado a Reforma. Com estes e outros atos consumou-se o rompimento definitivo com a Igreja Romana. Em janeiro de 1521 foi realizada a Dieta de Worms, que teve um papel importante na Reforma, pois nela Lutero foi convocado para desmentir as suas teses, no entanto ele defendeu-as e pediu a reforma. Autoridades de várias regiões do SacroImpério Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas, substituindo-os por religiosos com formação luterana.

Para um maior aprofundamento sobre o tema deste artigo acesse o link a seguir:

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Os Filhos de Balaão

Filhos de Balaão

Pessoas Perigosas que Fazem Comércio da Palavra de Deus

Exemplos de grandes erros registrados no Antigo Testamento servem para nos instruir hoje. Falando de tais exemplos, o apóstolo Paulo escreveu: “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram....Estas coisas lhe sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa” (1 Coríntios 10:6,11). Este comentário inclui os erros dos israelitas no deserto, depois de sairem do Egito e antes de entrarem em Canaã, a terra prometida por Deus aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Uma pessoa influente em um dos maiores erros do povo de Israel foi um profeta chamado Balaão. Vamos considerar a conduta deste profeta, e aprender lições que servem ainda “para advertência nossa”. Como veremos, ainda há muitos “filhos de Balaão”, pessoas que imitam o exemplo deste homem, fazendo comércio da palavra de Deus e conduzindo outras pessoas à morte.

A História de Balaão

Quase 40 anos depois de sair do Egito, o povo de Israel estava chegando à terra de Canaã. Pelo poder de Deus, venceram os inimigos que impediram sua jornada, mesmo os povos numerosos e os reis gigantes que ocupavam as terras próximas a Canaã. Balaque, rei dos moabitas, viu os israelitas chegando perto do território dele e ficou desesperado. Ele mandou mensageiros para tentar contratar o profeta Balaão para amaldiçoar os israelitas. Inicialmente, Balaão respeitou a palavra de Deus e recusou ir. Depois, quando outros mensageiros de Balaque fizeram uma proposta mais lucrativa, o profeta novamente procurou a permissão de Deus. O Senhor deixou o profeta rebelde ir, mas explicitamente disse que teria que fazer e falar somente o que veio de Deus. No caminho, o Anjo do Senhor mostrou a ira de Deus contra este homem, mas ainda deixou o profeta chegar ao rei dos moabitas.
Quando Balaão chegou, ele explicou para o rei Balaque que ele ia falar somente a palavra de Deus (Números 22:38). Da mesma forma que ele tinha insistido com Deus para conseguir a resposta que ele queria, ele estava agora preparado a insistir e tentar conseguir a resposta que Balaque queria. A motivação foi simples: o rei lhe ofereceu riqueza e honra. Balaão pretendia buscar uma resposta de Deus para agradar o rei e ganhar dinheiro.
Balaão se esforçou para entregar as bênçãos que o rei desejava. Ele pregou a mesma doutrina que muitos pregam hoje: “Se fizer um sacrifício para Deus, ele ouvirá a sua oração e certamente dará o que você pede”.
Conforme esta noção, Balaão ensinou Balaque sobre a necessidade de sacrifícios. O rei foi obediente e fez sete altares e sacrificou sete novilhos e sete carneiros. Balaão subiu um morro e pediu a Deus a resposta que o rei queria. Deus respondeu, mas suas palavras foram totalmente contrárias ao desejo do rei.
Mas estes homens não desistiram. Foram para outro lugar e o rei fez mais sete altares e ofereceu mais catorze animais. Mais uma vez, Balaão procurou uma resposta favorável de Deus. Nisso, ele fez a mesma coisa que alguns fazem hoje. Buscam uma resposta e quando interpretam uma palavra negativa, tentam outra vez esperando uma resposta diferente de Deus. Para Balaão, não deu o resultado que ele queria. Nesta segunda tentativa, como na primeira, a resposta foi negativa.
Ainda persistiram. Foram para outro lugar e o profeta falou para o rei fazer outros altares. Fez mais sete altares e sacrificou mais sete novilhos e sete carneiros. Quando Balaão procurou uma resposta de Deus, veio novamente uma palavra negativa, contra a vontade do rei.
Balaque demitiu o profeta, dizendo para ele que Deus tinha o privado de ganhar as riquezas e honras que ele queria (Números 24:11).
Esta história, porém, ainda não terminou. Alguns capítulos depois descobrimos que Balaão deu mais um conselho para o rei que até ajudou a enfraquecer os israelitas que ele tanto temia.
Os moabitas e midianitas fizeram uma festa que juntava práticas pagãs e a imoralidade, e convidaram os israelitas a participarem. Foi Balaão que deu esta ideia de colocar uma pedra de tropeço diante do povo (Números 31:16). O que Balaão não conseguiu com palavras ele conseguiu, pelo menos parcialmente, pela tentação carnal. 24.000 israelitas morreram por causa do pecado de participar desta festa pagã. O povo foi enfraquecido pela influência deste profeta ambicioso.
No final das contas, Balaão sofreu o castigo justo pelo seu erro. Ele foi morto na batalha de Israel contra os midianitas, Balaão foi morto (Números 31:8).
Resumindo, apesar de todos os esforços de adquirir o que queriam, mesmo com toda a despesa de construir 21 altares e sacrificar 42 animais, Balaque e Balaão não conseguiram as “bênçãos” que desejavam. O motivo: Deus não quis dar o que eles queriam (Deuteronômio 23:5; Josué 24:10).

Lições Importantes para Nós

Aprendemos muitas coisas valiosas da história de Balaão. Considere algumas aplicações práticas:
(1) Não manipulamos a vontade de Deus com sacrifícios. Ouvimos este tema nas mensagens de muitos pregadores da teologia da prosperidade: se for fiel nos dízimos e ofertas, alcançará a prosperidade. Usam trechos como Malaquias 3, ignorando seu contexto como parte do Antigo Testamento, para pressionar as pessoas a fazer sacrifícios por motivos egoístas. Quantas pessoas já venderam casas, carros e outros bens acreditando que iam alcançar prosperidade maior? Toda a riqueza do rei Balaque não foi suficiente para manipular a vontade de Deus!
(2) Nenhum homem pode garantir resultados para as pessoas que buscam bênçãos de Deus. Já ouvi pregadores garantindo que as pessoas iam conseguir emprego, alcançar metas financeiras, restaurar casamentos, etc. Devemos orar sobre as nossas provações e necessidades, mas ninguém tem direito de garantir respostas favoráveis. Nem Balaão ousou garantir resultados!
(3) A ganância nos púlpitos hoje é um problema grande e grave. Pregadores ambiciosos incentivam a avareza porque eles mesmos querem alcançar a prosperidade. A Bíblia ensina que o servo merece seu sustento (1 Coríntios 9:14; 1 Timóteo 5:18), mas este princípio não justifica as exigências, os exageros e a ganância de muitos pregadores hoje. Aqueles que pregam também precisam praticar o que Deus ensinou a todos: “Tendo sustento e com que nos vestir estejamos contentes” (1 Timóteo 6:8). Há uma triste ironia em observar pregadores condenando a “idolatria” de outras religiões enquanto incentivam a idolatria da avareza (cf. Colossenses 3:5). Pedro comparou pregadores deste tipo com Balaão: “abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2 Pedro 2:15).
(4) Devemos orar conforme a vontade de Deus. Não devemos distorcer uma passagem para contradizer outra. A mesma Bíblia que fala de orações de fé e das respostas de Deus também fala das condições e limites destas promessas. Não devemos ler somente 1 João 5:15 sem observar que no contexto ele limita esta promessa. No mesmo livro, ele fala de duas condições para receber respostas às orações: obediência (1 João 3:22) e aceitação da vontade de Deus nos pedidos (1 João 5:14). Às vezes, Deus ouve a oração de uma pessoa fiel e ainda diz “não”. Ele fez isso como Paulo (2 Coríntios 12:8-10) e certamente pode recusar as nossas petições.
(5) Precisamos ter cuidado com as outras táticas do Inimigo. Quando Balaão não derrubou o povo com palavras, ele usou tentações da carne. Quantas pessoas hoje resistem bem os ataques de falsas doutrinas (Efésios 4:14) mas caem nos pecados de imoralidade sexual, mentiras, etc.? O nosso adversário é esperto e usa várias artimanhas para nos enredar no pecado (1 Pedro 5:8-9; Efésios 6:11,17). Sejamos vigilantes!
(6) Devemos evitar a participação em atividades pagãs e imorais. Os moabitas e midianitas seduziram o povo de Israel com uma festa onde os servos de Deus participaram das práticas pagãs de outras culturas. A festa juntou elementos de idolatria e imoralidade. Devido ao sincretismo praticado durante muitos séculos por supostos cristãos, muitos elementos de religiões pagãs têm encontrado lugar nas atividades religiosas do nosso dia. O Carnaval e outras festas misturam aspectos do cristianismo com o paganismo e a sensualidade. E muitas igrejas “evangélicas” seguem a mesma tendência quando se adaptam à cultura e introduzem práticas que tem suas raízes em religiões erradas ou na imoralidade da sociedade. Paulo disse: “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: ‘Habitarei e andarei entre eles serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.  Por isso, retirai-vos do meio deles separai-vos, diz o Senhor não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei’” (2 Coríntios 6:16-17). João disse com carinho no final da sua primeira carta: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21).

Hoje, há muitos filhos de Balaão. Não seja um deles! 

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://www.estudosdabiblia.net/

domingo, 24 de abril de 2016

Cânon o que é?

O que é o Cânon da Bíblia?
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Pergunta: "O que é o Cânon da Bíblia?"

Resposta: Essa é uma pergunta muito importante porque Cristianismo não começa por definir Deus, Jesus Cristo ou salvação. A base do Cristianismo é encontrada na autoridade das Escrituras. Se não podemos identificar o que é Escritura, então não podemos distinguir corretamente verdade de erro teológico.

A palavra "cânon" significa régua, e em relação à Bíblia, significa a regra usada para determinar se um certo livro podia ser medido satisfatoriamente de acordo com um padrão. No entanto, é importante ressaltar que os manuscritos bíblicos eram canônicos no momento em que foram escritos. Escritura era Escritura quando a caneta tocou o pergaminho. De acordo com a regra ou padrão usado para determinar quais livros deviam ser classificados como Escritura, um versículo chave para entender o processo, propósito e talvez até o momento no qual as Escrituras nos foram dadas é Judas 3, o qual diz que a fé de um Cristão “uma vez por todas foi entregue aos santos.” Já que nossa fé é definida pelas Escrituras, Judas está essencialmente dizendo que Escritura nos foi dada de uma vez por todas para o proveito de todos os Cristãos. Não é maravilhoso saber que não há nenhum manuscrito perdido ou escondido ainda esperando ser descoberto, não há nenhum livro secreto que é conhecido apenas por alguns, e que não há ninguém vivo que tem revelação especial exigindo que viajássemos para cima de uma montanha no Himalaia para ser iluminado?!! Podemos ter confiança de que Deus não nos deixou sem uma testemunha. O mesmo poder supernatural que Deus usou para produzir Sua palavra também foi usado para preservá-la.



Salmos 119:160 diz que a Palavra de Deus como um todo é verdade. Começando com essa premissa, podemos comparar manuscritos que não fazem parte do cânon das Escrituras para ver se eles passam o teste. Como um exemplo, a Bíblia afirma que Jesus Cristo é Deus (Isaías 9:6-7; Mateus 1:22-23; João 1:1, 2, 14; 20:28; Atos 16:31, 34; Filipenses 2:5-6; Colossenses 2:9; Tito 2:13; Hebreus 1:8; 2 Pedro 1:1). No entanto, muitos textos que não fazem parte da Bíblia mas afirmam ser Escritura argumentam que Jesus não é Deus. Quando contradições tão claras assim existem, a Bíblia como estabelecida hoje é para ser confiada, deixando os outros documentos fora de sua esfera.


Nos primeiros séculos da igreja, Cristãos às vezes eram executados por possuírem cópias das Escrituras (naqueles tempos, os livros da Bíblia eram encontrados em pergaminhos individuais, não eram combinados em um só livro como hoje). Por causa dessa perseguição, a seguinte pergunta logo surgiu: "Vale a pena morrer por quais livros?" Talvez alguns livros continham alguns dizeres de Jesus, mas eram inspirados do jeito que 2 Timóteo 3:16 descreve? O conselho da igreja foram importantes em reconhecer o cânon das Escrituras em público, mas muitas vezes uma igreja individual ou grupos de igrejas reconheciam um livro como sendo inspirado pelo jeito que foi escrito (ex: Colossenses 4:16; 1 Tessalonicenses 5:27). Durante os primeiros séculos da igreja, poucos livros eram disputados e a lista foi basicamente estabelecida em volta de 303 D.C.

Quanto ao Velho Testamento, eles tinham que considerar três fatos importantes: 1) O Novo Testamento cita ou se refere a todos os livros do Velho Testamento, com exceção de apenas dois. 2) Jesus efetivamente endossou o cânon hebreu em Mateus 23:35 quando Ele citou uma das primeiras narrativas e uma das últimas das Escrituras de Seu tempo. 3) Os judeus eram muito meticulosos ao preservar as Escrituras do Velho Testamento, e eles tinham poucas controvérsias sobre quais partes pertenciam ou não ao cânon. Os livros apócrifos da igreja católica romana não passaram no teste canônico, ficaram de fora da definição de Escritura, e nunca foram aceitos pelos judeus.

A maioria das perguntas sobre quais livros faziam parte da Bíblia era relacionada com os manuscritos da época de Cristo adiante. A igreja primitiva tinha critérios bem específicos para que os livros fossem considerados parte do Novo Testamento. Esses critérios incluíam: O livro foi escrito por alguém que era testemunha ocular de Cristo? O livro passou o "teste da verdade"? (quer dizer, o livro concordava com algum outro, que já era visto como parte das Escrituras?). Os livros do Novo Testamento que foram aceitos naquela época têm ultrapassado o teste do tempo e a Ortodoxia Cristã tem aceito esses livros, com pouco desafio, por séculos.



Confiança na aceitação desses livros específicos vem desde os recipientes do primeiro século, os quais ofereceram testemunho de primeira mão sobre sua autenticidade. Além disso, o assunto dos fins dos tempos encontrado no livro de Apocalipse, e a proibição de adicionar às palavras daquele livro em 22:18, argumentam fortemente a favor do cânon ser fechado na época em que o livro de Apocalipse foi escrito (95 D.C.).

Há um importante ponto teológico que não podemos deixar de mencionar. Deus tem usado Sua palavra por milênios para um propósito principal – revelar a Si mesmo e Se comunicar com a humanidade. No fim das contas, o conselho das igrejas não decidiu se um livro era Escritura; Deus decidiu isso quando o autor humano foi escolhido por Ele para escrever. Para poder realizar o resultado almejado, incluindo a preservação de Sua palavra através dos séculos, Deus guiou os conselhos da igreja primitiva no seu reconhecimento do cânon.

A aquisição de conhecimento sobre certos assuntos, tais como a natureza verdadeira de Deus, a origem do universo e vida, o propósito e significado da vida, as maravilhas da salvação e eventos futuros (incluindo o destino da humanidade) vão muito além da capacidade humana natural e científica de observação. A valiosa palavra de Deus que já nos foi entregue tem sido adotada por Cristãos por séculos, é suficiente para nos explicar tudo que precisamos saber sobre Jesus Cristo (João 5:18; Atos 18:28; Gálatas 3:22; 2 Timóteo 3:15) e para nos ensinar e corrigir em toda justiça (2 Timóteo 3:16).

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://www.gotquestions.org/Portugues

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