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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Os Filhos de Balaão

Filhos de Balaão

Pessoas Perigosas que Fazem Comércio da Palavra de Deus

Exemplos de grandes erros registrados no Antigo Testamento servem para nos instruir hoje. Falando de tais exemplos, o apóstolo Paulo escreveu: “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram....Estas coisas lhe sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa” (1 Coríntios 10:6,11). Este comentário inclui os erros dos israelitas no deserto, depois de sairem do Egito e antes de entrarem em Canaã, a terra prometida por Deus aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Uma pessoa influente em um dos maiores erros do povo de Israel foi um profeta chamado Balaão. Vamos considerar a conduta deste profeta, e aprender lições que servem ainda “para advertência nossa”. Como veremos, ainda há muitos “filhos de Balaão”, pessoas que imitam o exemplo deste homem, fazendo comércio da palavra de Deus e conduzindo outras pessoas à morte.

A História de Balaão

Quase 40 anos depois de sair do Egito, o povo de Israel estava chegando à terra de Canaã. Pelo poder de Deus, venceram os inimigos que impediram sua jornada, mesmo os povos numerosos e os reis gigantes que ocupavam as terras próximas a Canaã. Balaque, rei dos moabitas, viu os israelitas chegando perto do território dele e ficou desesperado. Ele mandou mensageiros para tentar contratar o profeta Balaão para amaldiçoar os israelitas. Inicialmente, Balaão respeitou a palavra de Deus e recusou ir. Depois, quando outros mensageiros de Balaque fizeram uma proposta mais lucrativa, o profeta novamente procurou a permissão de Deus. O Senhor deixou o profeta rebelde ir, mas explicitamente disse que teria que fazer e falar somente o que veio de Deus. No caminho, o Anjo do Senhor mostrou a ira de Deus contra este homem, mas ainda deixou o profeta chegar ao rei dos moabitas.
Quando Balaão chegou, ele explicou para o rei Balaque que ele ia falar somente a palavra de Deus (Números 22:38). Da mesma forma que ele tinha insistido com Deus para conseguir a resposta que ele queria, ele estava agora preparado a insistir e tentar conseguir a resposta que Balaque queria. A motivação foi simples: o rei lhe ofereceu riqueza e honra. Balaão pretendia buscar uma resposta de Deus para agradar o rei e ganhar dinheiro.
Balaão se esforçou para entregar as bênçãos que o rei desejava. Ele pregou a mesma doutrina que muitos pregam hoje: “Se fizer um sacrifício para Deus, ele ouvirá a sua oração e certamente dará o que você pede”.
Conforme esta noção, Balaão ensinou Balaque sobre a necessidade de sacrifícios. O rei foi obediente e fez sete altares e sacrificou sete novilhos e sete carneiros. Balaão subiu um morro e pediu a Deus a resposta que o rei queria. Deus respondeu, mas suas palavras foram totalmente contrárias ao desejo do rei.
Mas estes homens não desistiram. Foram para outro lugar e o rei fez mais sete altares e ofereceu mais catorze animais. Mais uma vez, Balaão procurou uma resposta favorável de Deus. Nisso, ele fez a mesma coisa que alguns fazem hoje. Buscam uma resposta e quando interpretam uma palavra negativa, tentam outra vez esperando uma resposta diferente de Deus. Para Balaão, não deu o resultado que ele queria. Nesta segunda tentativa, como na primeira, a resposta foi negativa.
Ainda persistiram. Foram para outro lugar e o profeta falou para o rei fazer outros altares. Fez mais sete altares e sacrificou mais sete novilhos e sete carneiros. Quando Balaão procurou uma resposta de Deus, veio novamente uma palavra negativa, contra a vontade do rei.
Balaque demitiu o profeta, dizendo para ele que Deus tinha o privado de ganhar as riquezas e honras que ele queria (Números 24:11).
Esta história, porém, ainda não terminou. Alguns capítulos depois descobrimos que Balaão deu mais um conselho para o rei que até ajudou a enfraquecer os israelitas que ele tanto temia.
Os moabitas e midianitas fizeram uma festa que juntava práticas pagãs e a imoralidade, e convidaram os israelitas a participarem. Foi Balaão que deu esta ideia de colocar uma pedra de tropeço diante do povo (Números 31:16). O que Balaão não conseguiu com palavras ele conseguiu, pelo menos parcialmente, pela tentação carnal. 24.000 israelitas morreram por causa do pecado de participar desta festa pagã. O povo foi enfraquecido pela influência deste profeta ambicioso.
No final das contas, Balaão sofreu o castigo justo pelo seu erro. Ele foi morto na batalha de Israel contra os midianitas, Balaão foi morto (Números 31:8).
Resumindo, apesar de todos os esforços de adquirir o que queriam, mesmo com toda a despesa de construir 21 altares e sacrificar 42 animais, Balaque e Balaão não conseguiram as “bênçãos” que desejavam. O motivo: Deus não quis dar o que eles queriam (Deuteronômio 23:5; Josué 24:10).

Lições Importantes para Nós

Aprendemos muitas coisas valiosas da história de Balaão. Considere algumas aplicações práticas:
(1) Não manipulamos a vontade de Deus com sacrifícios. Ouvimos este tema nas mensagens de muitos pregadores da teologia da prosperidade: se for fiel nos dízimos e ofertas, alcançará a prosperidade. Usam trechos como Malaquias 3, ignorando seu contexto como parte do Antigo Testamento, para pressionar as pessoas a fazer sacrifícios por motivos egoístas. Quantas pessoas já venderam casas, carros e outros bens acreditando que iam alcançar prosperidade maior? Toda a riqueza do rei Balaque não foi suficiente para manipular a vontade de Deus!
(2) Nenhum homem pode garantir resultados para as pessoas que buscam bênçãos de Deus. Já ouvi pregadores garantindo que as pessoas iam conseguir emprego, alcançar metas financeiras, restaurar casamentos, etc. Devemos orar sobre as nossas provações e necessidades, mas ninguém tem direito de garantir respostas favoráveis. Nem Balaão ousou garantir resultados!
(3) A ganância nos púlpitos hoje é um problema grande e grave. Pregadores ambiciosos incentivam a avareza porque eles mesmos querem alcançar a prosperidade. A Bíblia ensina que o servo merece seu sustento (1 Coríntios 9:14; 1 Timóteo 5:18), mas este princípio não justifica as exigências, os exageros e a ganância de muitos pregadores hoje. Aqueles que pregam também precisam praticar o que Deus ensinou a todos: “Tendo sustento e com que nos vestir estejamos contentes” (1 Timóteo 6:8). Há uma triste ironia em observar pregadores condenando a “idolatria” de outras religiões enquanto incentivam a idolatria da avareza (cf. Colossenses 3:5). Pedro comparou pregadores deste tipo com Balaão: “abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2 Pedro 2:15).
(4) Devemos orar conforme a vontade de Deus. Não devemos distorcer uma passagem para contradizer outra. A mesma Bíblia que fala de orações de fé e das respostas de Deus também fala das condições e limites destas promessas. Não devemos ler somente 1 João 5:15 sem observar que no contexto ele limita esta promessa. No mesmo livro, ele fala de duas condições para receber respostas às orações: obediência (1 João 3:22) e aceitação da vontade de Deus nos pedidos (1 João 5:14). Às vezes, Deus ouve a oração de uma pessoa fiel e ainda diz “não”. Ele fez isso como Paulo (2 Coríntios 12:8-10) e certamente pode recusar as nossas petições.
(5) Precisamos ter cuidado com as outras táticas do Inimigo. Quando Balaão não derrubou o povo com palavras, ele usou tentações da carne. Quantas pessoas hoje resistem bem os ataques de falsas doutrinas (Efésios 4:14) mas caem nos pecados de imoralidade sexual, mentiras, etc.? O nosso adversário é esperto e usa várias artimanhas para nos enredar no pecado (1 Pedro 5:8-9; Efésios 6:11,17). Sejamos vigilantes!
(6) Devemos evitar a participação em atividades pagãs e imorais. Os moabitas e midianitas seduziram o povo de Israel com uma festa onde os servos de Deus participaram das práticas pagãs de outras culturas. A festa juntou elementos de idolatria e imoralidade. Devido ao sincretismo praticado durante muitos séculos por supostos cristãos, muitos elementos de religiões pagãs têm encontrado lugar nas atividades religiosas do nosso dia. O Carnaval e outras festas misturam aspectos do cristianismo com o paganismo e a sensualidade. E muitas igrejas “evangélicas” seguem a mesma tendência quando se adaptam à cultura e introduzem práticas que tem suas raízes em religiões erradas ou na imoralidade da sociedade. Paulo disse: “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: ‘Habitarei e andarei entre eles serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.  Por isso, retirai-vos do meio deles separai-vos, diz o Senhor não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei’” (2 Coríntios 6:16-17). João disse com carinho no final da sua primeira carta: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21).

Hoje, há muitos filhos de Balaão. Não seja um deles! 

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://www.estudosdabiblia.net/

domingo, 24 de abril de 2016

Cânon o que é?

O que é o Cânon da Bíblia?
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Pergunta: "O que é o Cânon da Bíblia?"

Resposta: Essa é uma pergunta muito importante porque Cristianismo não começa por definir Deus, Jesus Cristo ou salvação. A base do Cristianismo é encontrada na autoridade das Escrituras. Se não podemos identificar o que é Escritura, então não podemos distinguir corretamente verdade de erro teológico.

A palavra "cânon" significa régua, e em relação à Bíblia, significa a regra usada para determinar se um certo livro podia ser medido satisfatoriamente de acordo com um padrão. No entanto, é importante ressaltar que os manuscritos bíblicos eram canônicos no momento em que foram escritos. Escritura era Escritura quando a caneta tocou o pergaminho. De acordo com a regra ou padrão usado para determinar quais livros deviam ser classificados como Escritura, um versículo chave para entender o processo, propósito e talvez até o momento no qual as Escrituras nos foram dadas é Judas 3, o qual diz que a fé de um Cristão “uma vez por todas foi entregue aos santos.” Já que nossa fé é definida pelas Escrituras, Judas está essencialmente dizendo que Escritura nos foi dada de uma vez por todas para o proveito de todos os Cristãos. Não é maravilhoso saber que não há nenhum manuscrito perdido ou escondido ainda esperando ser descoberto, não há nenhum livro secreto que é conhecido apenas por alguns, e que não há ninguém vivo que tem revelação especial exigindo que viajássemos para cima de uma montanha no Himalaia para ser iluminado?!! Podemos ter confiança de que Deus não nos deixou sem uma testemunha. O mesmo poder supernatural que Deus usou para produzir Sua palavra também foi usado para preservá-la.



Salmos 119:160 diz que a Palavra de Deus como um todo é verdade. Começando com essa premissa, podemos comparar manuscritos que não fazem parte do cânon das Escrituras para ver se eles passam o teste. Como um exemplo, a Bíblia afirma que Jesus Cristo é Deus (Isaías 9:6-7; Mateus 1:22-23; João 1:1, 2, 14; 20:28; Atos 16:31, 34; Filipenses 2:5-6; Colossenses 2:9; Tito 2:13; Hebreus 1:8; 2 Pedro 1:1). No entanto, muitos textos que não fazem parte da Bíblia mas afirmam ser Escritura argumentam que Jesus não é Deus. Quando contradições tão claras assim existem, a Bíblia como estabelecida hoje é para ser confiada, deixando os outros documentos fora de sua esfera.


Nos primeiros séculos da igreja, Cristãos às vezes eram executados por possuírem cópias das Escrituras (naqueles tempos, os livros da Bíblia eram encontrados em pergaminhos individuais, não eram combinados em um só livro como hoje). Por causa dessa perseguição, a seguinte pergunta logo surgiu: "Vale a pena morrer por quais livros?" Talvez alguns livros continham alguns dizeres de Jesus, mas eram inspirados do jeito que 2 Timóteo 3:16 descreve? O conselho da igreja foram importantes em reconhecer o cânon das Escrituras em público, mas muitas vezes uma igreja individual ou grupos de igrejas reconheciam um livro como sendo inspirado pelo jeito que foi escrito (ex: Colossenses 4:16; 1 Tessalonicenses 5:27). Durante os primeiros séculos da igreja, poucos livros eram disputados e a lista foi basicamente estabelecida em volta de 303 D.C.

Quanto ao Velho Testamento, eles tinham que considerar três fatos importantes: 1) O Novo Testamento cita ou se refere a todos os livros do Velho Testamento, com exceção de apenas dois. 2) Jesus efetivamente endossou o cânon hebreu em Mateus 23:35 quando Ele citou uma das primeiras narrativas e uma das últimas das Escrituras de Seu tempo. 3) Os judeus eram muito meticulosos ao preservar as Escrituras do Velho Testamento, e eles tinham poucas controvérsias sobre quais partes pertenciam ou não ao cânon. Os livros apócrifos da igreja católica romana não passaram no teste canônico, ficaram de fora da definição de Escritura, e nunca foram aceitos pelos judeus.

A maioria das perguntas sobre quais livros faziam parte da Bíblia era relacionada com os manuscritos da época de Cristo adiante. A igreja primitiva tinha critérios bem específicos para que os livros fossem considerados parte do Novo Testamento. Esses critérios incluíam: O livro foi escrito por alguém que era testemunha ocular de Cristo? O livro passou o "teste da verdade"? (quer dizer, o livro concordava com algum outro, que já era visto como parte das Escrituras?). Os livros do Novo Testamento que foram aceitos naquela época têm ultrapassado o teste do tempo e a Ortodoxia Cristã tem aceito esses livros, com pouco desafio, por séculos.



Confiança na aceitação desses livros específicos vem desde os recipientes do primeiro século, os quais ofereceram testemunho de primeira mão sobre sua autenticidade. Além disso, o assunto dos fins dos tempos encontrado no livro de Apocalipse, e a proibição de adicionar às palavras daquele livro em 22:18, argumentam fortemente a favor do cânon ser fechado na época em que o livro de Apocalipse foi escrito (95 D.C.).

Há um importante ponto teológico que não podemos deixar de mencionar. Deus tem usado Sua palavra por milênios para um propósito principal – revelar a Si mesmo e Se comunicar com a humanidade. No fim das contas, o conselho das igrejas não decidiu se um livro era Escritura; Deus decidiu isso quando o autor humano foi escolhido por Ele para escrever. Para poder realizar o resultado almejado, incluindo a preservação de Sua palavra através dos séculos, Deus guiou os conselhos da igreja primitiva no seu reconhecimento do cânon.

A aquisição de conhecimento sobre certos assuntos, tais como a natureza verdadeira de Deus, a origem do universo e vida, o propósito e significado da vida, as maravilhas da salvação e eventos futuros (incluindo o destino da humanidade) vão muito além da capacidade humana natural e científica de observação. A valiosa palavra de Deus que já nos foi entregue tem sido adotada por Cristãos por séculos, é suficiente para nos explicar tudo que precisamos saber sobre Jesus Cristo (João 5:18; Atos 18:28; Gálatas 3:22; 2 Timóteo 3:15) e para nos ensinar e corrigir em toda justiça (2 Timóteo 3:16).

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://www.gotquestions.org/Portugues

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