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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Introdução à Filosofia - Breve resumo

Detalhe de afresco de 1509: Escola de Atenas

A filosofia nasce com uma pergunta. O primeiro momento do raciocínio é a interrogação. É o estudo dos seres e da natureza. Filosofar é questionar, é pensar, é refletir.


A obra escrita por Platão é composta de treze cartas, a Apologia, o Menexeno e um longo trecho expositivo no Timeu, e seus vinte e três diálogos. As cartas deviam ser lidas em público para um grupo de amigos. O estilo presente nos diálogos revela toda dramaticidade própria de uma rica e incomparável literatura, além de conter toda a profundidade de seu pensamento filosófico. A escolha do diálogo para expressar suas ideias filosóficas se explica por três razões: (i) preserva a forma socrática de fazer filosofia, pois no diálogo o pensamento filosófico vai se constituindo no decorrer da discussão, cada qual expondo livremente suas opiniões e percorrendo por si mesmo o caminho do conhecimento; (ii) é a maneira mais adequada para que as ideias sejam elaboradas conforme o método dialético, que parte de opiniões reputadas como verdadeiras, procurando encontrar nelas contradições, depurando-as desse modo; e, por fim, (iii) é propriamente uma criação literária de cunho dramático, que preserva algumas características da tragédia grega, tais quais as caracterizações do local onde se desenvolve a ação, dos participantes do diálogo, da ação (seu desenvolvimento, conflitos e desenlace). Os diálogos são divididos em três períodos: (i) de juventude, aqueles que ainda sofrem forte influência do pensamento Socrático; (ii) da maturidade, aqueles que  não são aporéticos como os da primeira fase; e (iii) os da velhice, aqueles que possuem um estilo mais discursivo do que dialogal. De acordo com essa ordem de períodos, vejamos como os diálogos estão distribuídos: 
(i) Os diálogos de juventude:
Apologia: defesa de Sócrates e refutações das acusações que lhe foram feitas pelo tribunal ateniense. Críton: sobre a virtude e elogio da moral socrática; a filosofia como missão. Cármides: sobre a prudência ou a sabedoria. Crátilo: sobre a linguagem e contra o verbalismo. Eutidemo: contra a erística, isto é, o discurso estéril e sem busca da verdade. Eutifron: sobre a piedade. Górgias: sobre a Retórica como discurso mentiroso, de adulação e enganador. Hípias menor: sobre a beleza; retrato crítico do sofista como aquele que ilude. Hípias maior: sobre a beleza. Laquês: sobre a coragem. Ion: sobre a Ilíada ou os rapsodos. Lisis: sobre a amizade.
Menexeno: sátira contra a Retórica. Mênon: sobre a virtude e o saber (trata da reminiscência). Protágoras: sobre o ensino da virtude.
(ii) Os diálogos da maturidade:
Fédon: sobre a imortalidade da alma. Fedro: sobre a linguagem e a Retórica. República: sobre a justiça e a cidade ideal. Parmênides: sobre o ser. Banquete: sobre o amor. Teeteto: sobre as ciências e as artes.
(iii) Os diálogos da velhice:
Crítias (inacabado): o Estado agrário como ideal em contraste com o imperialismo comercial. Leis: o ideal político conforme a prática legislativa. Filebo: sobre os fundamentos da ética. Político: sobre o político. Sofista: sobre o sofista. Timeu (inacabado): sobre a cosmologia.

PLATÃO. Diálogos. Tradução e notas de José Calvancante de Souza. São Paulo: Nova Cultural ,1991. 

O Budismo e a Cruz Suástica - Demais Simbolos...

Estátua de Buda com cruz suástica no peito
Ao longo de sua história, o budismo incorporou muitos símbolos dentro de sua prática. Por exemplo:
·         A roda da lei (ou dharmachakra, em sânscrito, a linguagem da antiga Índia). Corresponde ao ciclo de morte e renascimento ao qual está preso todo ser, até o instante em que alcança a iluminação e se liberta do ciclo. Também corresponde à lei que regula todo o universo, ou seja, ao Dharma. Tal lei moveria todo o universo, daí o simbolismo da roda. Outra interpretação possível seria que, através da prática do Dharma ("lei", em sânscrito) budista, o fiel conseguiria avançar no caminho da evolução espiritual. Convém ainda lembrar que a roda é um dos símbolos de Vixenu, o deus hindu da conservação. Segundo os hinduístas, Buda teria sido o nono avatar (encarnação) de Vixenu. A roda, como símbolo do transporte, ainda é uma referência ao esforço missionário de difusão do budismo pelo mundo.
A roda da lei costuma ser representada com oito raios, numa referência ao caminho budista dos oito passos. Outra versão da roda da lei é a roda da lei de Asoca, que possui 24 raios, em referência às 24 horas do dia, simbolizando que o praticante budista deve levar uma vida correta durante as 24 horas do dia. Tal tipo de dharmachakra foi representado em muitos monumentos da época do imperador indiano Asoca e serviu como modelo para os atuais brasão e bandeira da Índia.
·         O nó infinito. Lembra que todos os eventos e seres no universo estão inter-relacionados.
·         Cervos. Buda proferiu seu primeiro discurso após atingir a iluminação espiritual em Sarnath, no Parque dos Cervos. Em muitas construções budistas, se localizam representações de cervos em lembrança deste fato.
·         Cruz suástica. Ainda que este símbolo seja mais comumente associado ao nazismo, ele em realidade é um símbolo antiquíssimo, tendo surgido muito antes do nazismo. Os antigos romanos já o representavam em suas construções. Atualmente, é um símbolo usado no hinduísmo, budismo e jainismo. É tido como um sinal de boa sorte. Representa o sol com seus raios. No cristianismo, recebe o nome de cruz gamada, por ser formada pela junção de quatro letras gregas gama.
·         Lóbulos da orelha alongados. As estátuas de Buda apresentam os lóbulos da orelha anormalmente longos, simbolizando a nobreza de Buda[1]. Uma explicação possível para este símbolo é a de que os nobres da época de Buda utilizariam muitos ornamentos nas orelhas como forma de ostentar riqueza e poder. O peso destes adornos poderiam causar o gradual alongamento dos lóbulos. Buda, devido a sua origem nobre, teria usado estes ornamentos, deformando seus lóbulos. Os lóbulos alongados e sem brincos de Buda lembrariam o fato de que Buda era rico e nobre, mas que decidira abandonar tudo isso para buscar o sentido da vida. Isto seria um exemplo de vida para todas as pessoas.
·         Saliência no alto da cabeça. É uma referência, nas estátuas de Buda, ao pleno desenvolvimento do chacra saharasra, que se localiza no alto da cabeça. Segundo a filosofia hindu, o ser humano possuiria sete chacras, ou centros de energia, ao longo de sua coluna vertebral. Ao longo de seu processo de evolução espiritual, o homem iria despertando e desenvolvendo estes chacras, começando pelo primeiro, na base da coluna, até o sétimo e último, no alto da cabeça[2]. Esta saliência no alto da cabeça nas estátuas de Buda significaria que Buda era um ser que já havia alcançado o máximo desenvolvimento espiritual possível ao homem.
·         O terceiro olho. O chamado "terceiro olho", que se localiza entre as sobrancelhas das estátuas de Buda, é uma referência ao pleno desenvolvimento do chacra ajna em Buda, o que lhe conferiria uma inteligência superior.
·         O pé de Buda. É frequente a representação dos pés de Buda. Normalmente, ele apresenta-se marcado pela Roda da Lei budista.
·         As três joias budistas: Buda, a doutrina budista (Dharma) e a comunidade de monges budistas (Sangha). Recebem o nome de joias porque se mantém imutáveis em seu valor, ignorando o tempo, tal como as jóias. São uma verdadeira reserva de valor, nos quais os devotos budistas encontram refúgio nos momentos difíceis.
·         A aura de Buda. Representa a santidade de Buda e sua condição de iluminado.
·         A postura deitada de Buda. É uma referência aos últimos momentos de vida de Buda.
·         A mão direita aberta de Buda. É o gesto chamado de abhaya, "sem medo". Simboliza que o devoto pode se aproximar de Buda sem medo.
·         A postura de meditação de Buda. É uma referência à importância da meditação dentro do Budismo.
·         Buda tocando o solo com a mão. Simboliza que Buda está pedindo à terra que testemunhe sua determinação em atingir a iluminação espiritual através da meditação[3].
·         A magreza extrema de Buda. É uma referência ao período no qual Buda praticou o jejum extremo, como forma de tentar atingir a compreensão espiritual. Mas Buda acabou por rejeitar este caminho, por considerá-lo ineficaz e substituí-lo pelo caminho da meditação.
·         O círculo formado pelo dedo polegar e o indicador. É uma referência ao principal símbolo do budismo, a roda da lei. Simboliza que Buda está em atitude docente, ou seja, está ensinando sua doutrina aos discípulos.
·         A flor do lótus. É um símbolo não só do budismo mas de todo o oriente. Simboliza a pureza espiritual, que não é maculada pelo cotidiano, assim como as flores de lótus não se mancham com o lodo sobre o qual crescem.
Na simbologia oriental, o ser humano deve se inspirar no exemplo da flor de lótus para permanecer puro, mesmo em meio à toda a corrupção do mundo.
·         Cabelo anelado de Buda. É uma referência à inteligência superior de que Buda era dotado.
·         O leão. Era o símbolo do clã do qual fazia parte Sidarta: o clã Shakya.
·         O cavalo. O cavalo lembra a partida de Sidarta do palácio de seu pai, montado em seu cavalo branco, Kanthaka, acompanhado de seu único criado, Xandaca[4]. Portanto, o cavalo é um símbolo da renúncia de Sidarta aos valores mundanos.
·         O elefante. A rainha Maya sonhou que um elefante branco penetrava em seu ventre pela sua axila direita e, logo em seguida, ela percebeu que estava grávida de Sidarta. Deste modo, o elefante é um símbolo da encarnação de Buda[5].
·         O touro. Junto com o elefante, o cavalo e o leão, o touro é um dos quatro animais fundamentais dentro do budismo. O touro alude à grandeza e à importância de Buda[6].
·         A estupa. É o tipo de construção que guarda os restos mortais de Buda e de grandes mestre budistas. Corresponde aos pagodes do leste asiático, aos chedi tailandeses e aos chorten do Himalaia.
·         A Árvore Bodi. Nas construções budistas, é muito comum a representação de árvores, numa alusão à figueira-dos-pagodes (Ficus religiosa)[7][8] sob a qual Buda meditou e alcançou a iluminação, em Bodigaia, na Índia. Nos primeiros tempos do budismo, era considerado desrespeitoso retratar Buda sob a forma humana, de modo que o Iluminado era normalmente representado sob a forma de uma árvore, a Árvore Bodi.





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