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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O Budismo e a Cruz Suástica - Demais Simbolos...

Estátua de Buda com cruz suástica no peito
Ao longo de sua história, o budismo incorporou muitos símbolos dentro de sua prática. Por exemplo:
·         A roda da lei (ou dharmachakra, em sânscrito, a linguagem da antiga Índia). Corresponde ao ciclo de morte e renascimento ao qual está preso todo ser, até o instante em que alcança a iluminação e se liberta do ciclo. Também corresponde à lei que regula todo o universo, ou seja, ao Dharma. Tal lei moveria todo o universo, daí o simbolismo da roda. Outra interpretação possível seria que, através da prática do Dharma ("lei", em sânscrito) budista, o fiel conseguiria avançar no caminho da evolução espiritual. Convém ainda lembrar que a roda é um dos símbolos de Vixenu, o deus hindu da conservação. Segundo os hinduístas, Buda teria sido o nono avatar (encarnação) de Vixenu. A roda, como símbolo do transporte, ainda é uma referência ao esforço missionário de difusão do budismo pelo mundo.
A roda da lei costuma ser representada com oito raios, numa referência ao caminho budista dos oito passos. Outra versão da roda da lei é a roda da lei de Asoca, que possui 24 raios, em referência às 24 horas do dia, simbolizando que o praticante budista deve levar uma vida correta durante as 24 horas do dia. Tal tipo de dharmachakra foi representado em muitos monumentos da época do imperador indiano Asoca e serviu como modelo para os atuais brasão e bandeira da Índia.
·         O nó infinito. Lembra que todos os eventos e seres no universo estão inter-relacionados.
·         Cervos. Buda proferiu seu primeiro discurso após atingir a iluminação espiritual em Sarnath, no Parque dos Cervos. Em muitas construções budistas, se localizam representações de cervos em lembrança deste fato.
·         Cruz suástica. Ainda que este símbolo seja mais comumente associado ao nazismo, ele em realidade é um símbolo antiquíssimo, tendo surgido muito antes do nazismo. Os antigos romanos já o representavam em suas construções. Atualmente, é um símbolo usado no hinduísmo, budismo e jainismo. É tido como um sinal de boa sorte. Representa o sol com seus raios. No cristianismo, recebe o nome de cruz gamada, por ser formada pela junção de quatro letras gregas gama.
·         Lóbulos da orelha alongados. As estátuas de Buda apresentam os lóbulos da orelha anormalmente longos, simbolizando a nobreza de Buda[1]. Uma explicação possível para este símbolo é a de que os nobres da época de Buda utilizariam muitos ornamentos nas orelhas como forma de ostentar riqueza e poder. O peso destes adornos poderiam causar o gradual alongamento dos lóbulos. Buda, devido a sua origem nobre, teria usado estes ornamentos, deformando seus lóbulos. Os lóbulos alongados e sem brincos de Buda lembrariam o fato de que Buda era rico e nobre, mas que decidira abandonar tudo isso para buscar o sentido da vida. Isto seria um exemplo de vida para todas as pessoas.
·         Saliência no alto da cabeça. É uma referência, nas estátuas de Buda, ao pleno desenvolvimento do chacra saharasra, que se localiza no alto da cabeça. Segundo a filosofia hindu, o ser humano possuiria sete chacras, ou centros de energia, ao longo de sua coluna vertebral. Ao longo de seu processo de evolução espiritual, o homem iria despertando e desenvolvendo estes chacras, começando pelo primeiro, na base da coluna, até o sétimo e último, no alto da cabeça[2]. Esta saliência no alto da cabeça nas estátuas de Buda significaria que Buda era um ser que já havia alcançado o máximo desenvolvimento espiritual possível ao homem.
·         O terceiro olho. O chamado "terceiro olho", que se localiza entre as sobrancelhas das estátuas de Buda, é uma referência ao pleno desenvolvimento do chacra ajna em Buda, o que lhe conferiria uma inteligência superior.
·         O pé de Buda. É frequente a representação dos pés de Buda. Normalmente, ele apresenta-se marcado pela Roda da Lei budista.
·         As três joias budistas: Buda, a doutrina budista (Dharma) e a comunidade de monges budistas (Sangha). Recebem o nome de joias porque se mantém imutáveis em seu valor, ignorando o tempo, tal como as jóias. São uma verdadeira reserva de valor, nos quais os devotos budistas encontram refúgio nos momentos difíceis.
·         A aura de Buda. Representa a santidade de Buda e sua condição de iluminado.
·         A postura deitada de Buda. É uma referência aos últimos momentos de vida de Buda.
·         A mão direita aberta de Buda. É o gesto chamado de abhaya, "sem medo". Simboliza que o devoto pode se aproximar de Buda sem medo.
·         A postura de meditação de Buda. É uma referência à importância da meditação dentro do Budismo.
·         Buda tocando o solo com a mão. Simboliza que Buda está pedindo à terra que testemunhe sua determinação em atingir a iluminação espiritual através da meditação[3].
·         A magreza extrema de Buda. É uma referência ao período no qual Buda praticou o jejum extremo, como forma de tentar atingir a compreensão espiritual. Mas Buda acabou por rejeitar este caminho, por considerá-lo ineficaz e substituí-lo pelo caminho da meditação.
·         O círculo formado pelo dedo polegar e o indicador. É uma referência ao principal símbolo do budismo, a roda da lei. Simboliza que Buda está em atitude docente, ou seja, está ensinando sua doutrina aos discípulos.
·         A flor do lótus. É um símbolo não só do budismo mas de todo o oriente. Simboliza a pureza espiritual, que não é maculada pelo cotidiano, assim como as flores de lótus não se mancham com o lodo sobre o qual crescem.
Na simbologia oriental, o ser humano deve se inspirar no exemplo da flor de lótus para permanecer puro, mesmo em meio à toda a corrupção do mundo.
·         Cabelo anelado de Buda. É uma referência à inteligência superior de que Buda era dotado.
·         O leão. Era o símbolo do clã do qual fazia parte Sidarta: o clã Shakya.
·         O cavalo. O cavalo lembra a partida de Sidarta do palácio de seu pai, montado em seu cavalo branco, Kanthaka, acompanhado de seu único criado, Xandaca[4]. Portanto, o cavalo é um símbolo da renúncia de Sidarta aos valores mundanos.
·         O elefante. A rainha Maya sonhou que um elefante branco penetrava em seu ventre pela sua axila direita e, logo em seguida, ela percebeu que estava grávida de Sidarta. Deste modo, o elefante é um símbolo da encarnação de Buda[5].
·         O touro. Junto com o elefante, o cavalo e o leão, o touro é um dos quatro animais fundamentais dentro do budismo. O touro alude à grandeza e à importância de Buda[6].
·         A estupa. É o tipo de construção que guarda os restos mortais de Buda e de grandes mestre budistas. Corresponde aos pagodes do leste asiático, aos chedi tailandeses e aos chorten do Himalaia.
·         A Árvore Bodi. Nas construções budistas, é muito comum a representação de árvores, numa alusão à figueira-dos-pagodes (Ficus religiosa)[7][8] sob a qual Buda meditou e alcançou a iluminação, em Bodigaia, na Índia. Nos primeiros tempos do budismo, era considerado desrespeitoso retratar Buda sob a forma humana, de modo que o Iluminado era normalmente representado sob a forma de uma árvore, a Árvore Bodi.





domingo, 11 de outubro de 2015

Halloween - Porque não celebramos o Halloween?

Estudo Bíblico Sobre Porque não celebramos o Halloween?
Resultado de imagem para halloween e os evangélicos

Introdução
         
Esse estudo foi criado para educar os cristãos sobre o verdadeiro sentido do Halloween. Sua origem macabra se dá nos tempos dos adoradores de Baal no Velho Testamento até o dia de hoje. Atualmente, o diabo tem cegado muitos evangélicos mostrando esse feriado como um dia divertido e sem "maldade", onde as criancinhas se vestem com fantasias para pedirem doces nas casas. Essa não é a vontade de Deus na vida de seus filhos!
         Sempre escutei de 95% dos americanos que conheci aqui nos EUA que isso é uma coisa normal e sem maldade que todos fazem. Pessoalmente, eu nunca concordei com isso, mas por ser um adolescente na época, pensava que eu não podia fazer nada a respeito. Até que um dia eu soube de uma reportagem em que uma bruxa dizia estar alegre, pois até os evangélicos estavam celebrando o feriado dos bruxos, o Halloween. Depois disso, me senti incomodado a fazer algo a respeito e tomei como base o seguinte versículo:

"Não participem das coisas sem valor que os outros fazem, coisas que pertencem a escuridão. Pelo contrario tragam todas essas coisas para a luz." Efésios 5:11


         Se "apoiamos" ou "ignoramos" o que o diabo lança no mundo através do Halloween, nunca teremos vitória em Cristo Jesus. Por essa razão, não podemos ficar calados, temos que ser corajosos e trazer tudo à tona! Mostrar a todos de onde e como esse feriado surgiu, o significado dos seus símbolos, do nome, etc. Assim, os evangélicos nao ficarão mais na ignorância pensando que está tudo bem em fantasiar seus filhos para pedirem doces, mas ajudarão a trazer luz para as trevas.
         Gostaria de ressaltar para os irmãos outro versículo:

"Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocs, o diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar." I Pedro 5:8

Onde começou esse feriado?


         Tudo começou no século V A.C., com um povo chamado Celta que habitavam nos países da Irlanda, Inglaterra e França; mas a maior concentração dos Celta se encontrava na Irlanda. Na época, o verão terminava oficialmente no dia 31 de Outubro. Da noite do dia 31 para o dia 1° de Novembro era celebrado o ano novo dos Celta, o qual era também chamado o feriado de Samhain (sow-en), que significa senhor da morte.
         Os Celtas consideravam o dia 1° de Novembro o dia da morte porque as folhas das árvores já estavam caindo, a noite chegava mais rápido e a temperatura caía; ou seja, para eles essa época é outono. Eles acreditavam que o Muck Olla, o deus sol, estava perdendo suas forças por causa do Samhain, senhor da morte. Além disso, eles criam que no dia 31 de Outubro, Samhain ajuntava os espíritos de todas as pessoas que haviam morrido no ano anterior, pois eles (os espíritos) tinham sido confinados a ficar vagando entre a terra e a lua por causa dos seus atos maus, sem chance de ir para o paraíso. Na noite do banquete de Samhain (dia 31), esses espíritos teriam a permissão de voltar para as suas casas e para tentar tomar posse dos corpos das pessoas que ainda viviam, porque, segundo eles, essa seria a única esperança para os espíritos depois da morte.
         Como as pessoas não queriam ser possuídas por espíritos maus, eles tomavam as devidas precauções para se protegerem. Aqui estão três versões diferentes encontradas a respeito das coisas que os Celtas faziam para afastar os epíritos maus:

·         A primeira versão seria que os Padres Druídas teriam convencido muitas pessoas a fazerem rituais macabros com sacrifícios humanos e com animais como oferenda para que Samhain se acalma-se e não deixasse que os espíritos machucassem ou possuíssem ninguém.
·         A segunda versão seria que as pessoas apagavam o fogo de suas casas para torná-las frias e indesejáveis. Depois eles se vestiam com fantasias macabras fazendo muita bagunça e sendo o mais destrutível possível na vizinhança para assustar os espíritos que estavam vagando atrás de pessoas para possuir.
·         A terceira versão inclui a primeira e ainda acrescenta que além dos sacrifícios, as pessoas tinham que oferecer comida e abrigo para esses espíritos, eles amaldiçoariam a casa e tomariam posse dos corpos.


         Algumas estórias contam que os Celtas queimavam pessoas na estaca, acreditando que elas ja estavam possuídas pelo espíritos maus. Isso serviria como uma "lição" para eles não voltarem mais para aquele lugar.
         Segundo o pesquisador de feriados George Douglas,

"muitas das tradições do Halloween foram derivadas do antigo festival para o deu Baal. Outras tradições foram originadas dos sinais de luta e de dor das vítimas do fogo dos sacrifícios dos Druídas." (Retirado do: "The American Book of Days", escrito por George William Douglas, revisado por Helen Douglas Compton).


         No livro de Alexander Hislop, The Two Babylons (As duas Babilônias), encontramos os seguinte:

"O deus o qual os Druídas adoravam era o deus Baal, como os intensos rituais de fogo mostravam "

        Nós sabemos que eles ofereciam sacrifícios humanos para seus deuses sangrentos. Também temos evidência que eles fizeram suas crianças passarem por fogo para Moloque, e isso faz com que seja grande a probabilidade deles terem oferecido essas crianças como sacrifício. Comparando Jeremias 32:35 com Jeremias 19:5, descobrimos que apesar dos sacrificios serem para deuses diferentes, ainda e considerado o mesmo sistema." É importante ressaltarmos outra parte do livro:

"os padres de Nimrod ou Baal eram requeridos deles que eles comessem do sacrifício humano oferecido, daí a palavra Canibal ou Cahna-Bal, (Cahna é a palavra enfática para Chan que quer dizer padre), querendo dizer o padre de Baal, no qual hoje em dia é uma palavra usada para descrever o devorador de carne humana." (Retirado do livro: The Two Babylons, Hislop. Ver página 232).


         Mesmo que o nome dos deuses tenham sido trocados em Jeremias (uma vez fala que os sacrifícios era para Baal e a outra diz que era para Moloque), Hislop acredita que as práticas Druídas tinham como base a adoração a Baal, a qual é condenada na Bíblia.
Se esse feriado originou-se com os Celtas, por que é tão famoso nos EUA?
         Em 1845-46 muitos irlandeses imigraram para Nova Iorque, pois eles estavam passando escassez de batatas, o que era a base da alimentação deles. Esse período foi chamado de "Irish Potato Famine" (Fome Irlandesa de batatas). Por causa da imigração, o feriado dos Druídas foi trazido para os EUA e se espalhou pelo país gradativamente.
         Hoje em dia esse feriado é tão famoso, que só perde para o Natal em questão de entertenimento. O que acabou dando margem a um Mercado que fatura bilhões de dólares todos os anos com cartões, fantasias, filmes, programas de televisão, comercias, tickets para casa mau assombradas etc"

"O Espírito de Deus diz claramente que, nos últimos tempos, alguns abandonarão a fé. Eles darão atenção a espíritos enganadores e a ensinamentos que vem de demônios" 1 Timóteo 4:1

De onde originou-se esse nome?
         

A palavra Halloween originou-se da Igreja Católica. (A palavra Hallow em inglês quer dizer santo). Halloween surgiu da junção das palavras "Hallows Eve" (Noite dos santos) que veio do nome All Hallows Eve (Noite de todos os santos). "All Hallows Day" ou "All Saints Day" (o que significa a mesma coisa), é um feriado Católico comemorado para todos os santos no dia 1° de Novembro.
         Então realmente existe uma ligação desse feriado com a Igreja Católica?
         Sim. O feriado do "All Saints"

Autor: Heverson Silva

 Fonte de Estudos e Pesquisa: http://www.estudosgospel.com.br/

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Obelisco - O que é isto?


Obelisco é um monumento arquitetônico comemorativo típico e criado durante o antigo Egito. Os antigos egípcios utilizavam os obeliscos como marcos de homenagem e adoração à Rá, deus do sol na mitologia egípcia. O monumento também era sinônimo de proteção e defesa no Antigo Egito. 
Um obelisco (do latim obeliscus do grego ὀβελίσκος, diminutivo de ὀβελός "espeto") é um monumento comemorativo, típico doAntigo Egipto, constituído, foi de um pilar de pedra em forma quadrangular alongada e sutil, que se afunila ligeiramente em direção a sua parte mais alta, normalmente decorado com inscrições hieroglíficas gravadas nos quatro lados, terminado com uma ponta piramidalOs mais antigos obeliscos eram feitos a partir de apenas uma peça de pedra (monólitos).
O obelisco antigo Egito, era um termo que foi sinônimo de "proteção" ou "defesa". A agulha de pedra tinha a função de perfurar as nuvens e dispersar as forças negativas que sempre ameaçavam acumular-se, na forma de tempestades visíveis ou invisíveis, e foi colocado sobre o templo como um símbolo de um raio petrificado do disco solar. O termo "Obelisco" vem do grego obeliskos, ou seja, "pilar" "apontar". É uma pedra que é frequentemente monolítica, de uma base quadrangular, colocado em posição vertical e terminando com uma pirâmide (pyramidion) em seu topo. Foi colocado no centro de grandes espaços abertos, nos templos do deus solar RA. Surgiram, na época do período pré-dinástico cultos, para uma grande pedra sagrada que foi levantada no templo de Heliópolis, a "Cidade do Sol". Tal como acontece com as pirâmides, este monumento tinha uma relação primitiva com o culto solar. Como regra geral, obeliscos foram erigidos em pares e servia para proteger o templo magicamente.
O obelisco é composto de duas partes: o corpo e pirâmide. O corpo é um bloco longo de uma seção tronco cônica e a pirâmide simboliza os raios do sol. O topo é o ponto de uma formação de pirâmide que coroa o monólito que repousava sobre uma base. Foi banhado em ouro, um metal que os egípcios afirmam que foi a "carne dos deuses."
Os obeliscos são oriundos das pedreiras de granito de Assuão. Neste local um obelisco ainda não foi extraído na camada de rocha. Para 1.200 toneladas, teria sido mais alto, 41,70 metros, mas foi abandonada para o trabalhador, devido ao aparecimento de fissuras na pedra. Pode ter sido o jogo para o Obelisco Lateranense, uma possível razão pela qual existe apenas um em Karnak.
Fonte de Estudos e Pesquisas: https://pt.wikipedia.org

sábado, 26 de setembro de 2015

A Sublime Contemplação dos Salmos 19

Contemplar é muito mais do que ver ou enxergar. Ver é perceber com a vista. Contemplar é ver com a inteligência; é demorar o pensamento naquilo que estamos vendo e tirar conclusões inteligentes a respeito do que vemos. No salmo 19, Davi pôde contemplar 3 diferentes fontes para ver a perfeição de Deus, e se aperfeiçoar em sua natureza humana. Este salmo nos conta como Deus é perfeito e como podemos nós ser também perfeitos. Ele contempla em 3 livros a respeito da perfeição divina e humana.

A estrutura do salmo tem uma correspondência que pode ser logo percebida:
  A. A Revelação da Natureza Universal (vs. 1-6): Livro 1
  B. A Revelação da Natureza da Lei de Deus (vs. 7-11): Livro 2
  C. A Revelação da Natureza do Homem (vs. 12-14): Livro 3

I – Contemplando os Céus
Davi contemplou os céus e se deslumbrou diante de tanta glória. Mas ele não se iludiu com o brilho e a luz fulgurante das estrelas; ele sabia que atrás de tudo isso estava a glória de um de um Ser Todo-poderoso: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” (v. 1). Os céus testificam da glória divina. Este é o livro da Natureza universal, de onde aprendemos do Seu Autor. Se nós queremos saber quão glorioso é Deus, então, só temos que levantar os olhos, e contemplar os céus. Então, veremos a Sua perfeição em todos os Seus atributos não comunicáveis e exclusivos de Sua onipotência, onipresença e onisciência.

Mas muitos cientistas hoje estão proclamando e promovendo a teoria do “Big Bang”, ou a grande explosão, proposta por George Lemaître (1927) para a origem do universo, baseada no fato de um universo em expansão, que pode ser constatado. A partir de uma expansão, pode-se retroagir e chegar à explosão, porque uma explosão sempre resultaria numa expansão. Entretanto, há controvérsias mesmo entre os cientistas que rebatem dizendo que essa expansão poderia ser apenas algo regional de um ponto observado pelos grandes telescópios e não a realidade de todo o universo. E ainda está surgindo a teoria de vários universos.

O nosso universo jamais poderia ter nascido de uma explosão cósmica, segundo a qual as galáxias ter se iam desenvolvido e se organizado de modo harmónico, com estrelas e os seus planetas girando ao seu redor com as suas leis matematicamente exatas. Não precisamos de muita ciência para descobrir o que acontece após uma explosão: ruína, destruição e morte. Nunca aconteceu ordem, harmonia e vida depois de uma explosão. Quando as torres gémeas foram explodidas, não resultaram em mais 1.000 prédios edificados perfeitamente. Pelo contrário, houve destruição, caos, ruínas e morte. O resultado não foi evolução, mas degeneração. Davi, muito longe das teorias modernas dos cientistas atuais, em um momento de inspiração divina, disse que os próprios céus proclamam a glória, a majestade e o poder de um grande Deus Criador.

Nossa galáxia, que se chama “Via Láctea”, é apenas uma. Entretanto, os astrónomos já descobriram bilhões de outras galáxias no espaço sideral. E cada galáxia possui de 100 mil até 300 bilhões de estrelas, com seus planetas, e luas, além de outros corpos celestes. Em nossa galáxia, há cerca de 250 bilhões[1] de estrelas, e o nosso Sol é apenas 1 estrela anã que brilha entre tantas gigantes e supergigantes. Mas se o Sol se parece pequeno, essa estrela anã é 1.300.000 vezes maior do que a terra. Para termos uma ideia do tamanho dos céus: a nossa galáxia tem 100 mil anos-luz [AL] de diâmetro. Cada ano-luz tem cerca de 10 triliões de quilómetros. Isso nos leva a 1 quintilião de quilómetros de diâmetro (1.000.000.000.000.000.000 = 1018). Só a nossa galáxia.

Isto significa que se fôssemos viajar pela extensão de apenas uma galáxia, a nossa, que não é das maiores, deveríamos viver 100.000 anos para percorrer o espaço à espantosa velocidade da luz, que é de 300.000 quilómetros por segundo! Mas a nossa galáxia é ainda muito pequena. A “Galáxia M60: M60 é uma galáxia do tipo elíptica, seu diâmetro é de 55 milhões de anos-luz (520 quintiliões de km), o que acaba sendo 550 vezes maior que o da Via Láctea, que é de "apenas" 100 mil anos-luz.”[2] Isto é: 1 quintilião de quilómetros comparados com 520 quintiliões da galáxia M60! Imagine agora, se puder, como que seria o tamanho do Universo com centenas de bilhões de galáxias! [3]

Quando Cristo voltar Ele nos levará através de todo esse infinito céu de triliões x triliões de quilómetros de extensão por apenas uma semana! Então, poderemos dizer com o salmista: “Os céus proclamam a glória de Deus” e cantarmos o hino Aleluia de Händel, com os anjos ao contemplarmos tanta luz, tanta glória das coisas criadas por um infinitamente mais perfeito e glorioso Deus.



Fotografia da Via Láctea, com seu diâmetro de 100.000 Anos-Luz

Com efeito, bem poderia o salmista Davi cantar: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos!” Mas ele não conhecia os dados astronómicos que hoje nós temos. Portanto, nós podemos cantar este hino com muito mais convicção e eloquência, em um mundo que nega o Criador,
apesar de tanta luz, tanta glória e tanta evidência anunciando a Sua existência, os Seus atributos e a Sua própria divindade! (Rm 1:20).

Portanto, aqui temos as lições que tiramos dos céus:
1 - A excelência dos céus indica a perfeição infinita do seu Autor.
2 - O brilho dos céus proclamam que o Criador é luz.
3 -  A vastidão de sua extensão fala-nos da imensidão de Deus.
4 -  Sua altura revela a transcendência e soberania do Criador.
5 - Sua influência sobre a terra nos fala de Seu domínio, providência e beneficência universal.
6 - Sua totalidade em completa perfeição e harmonia revela a onipotência divina, sem a qual nada disso poderia ter vindo a existir.

Aqui está a visão climática de Davi que ao iniciar o salmo, falou de sua contemplação extraordinária do que revelam os céus. Ele, como faz muitas vezes, começa revelando o máximo em uma só sentença, e então, ele passa a desdobrar o mais particular.

De que modo os céus revelam a glória de Deus? Através do dia e da noite. V. 2: “Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite.” A palavra-chave é “revela”. Há uma revelação que nos vem através do dia e da noite. O dia revela muita glória através do Sol, que brilha mais e mais intensamente, até a sua máxima perfeição. Mas a noite revela ainda mais glória porque deixa expostas as estrelas longínquas.

Contemple uma noite estrelada. Quantas estrelas você pode contar brilhando nos céus escuros? Os antigos diziam 1000, 2000, 5000 estrelas. Mas hoje nós concordamos com Deus que disse a Abraão e a Jeremias: “Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes.” “Não se pode contar o exército dos céus” (Jr 33:22; Gn 15:5). Somente Deus pode contar as estrelas e bilhões de galáxias (Is 40:26). De fato, contemple os céus no fundo escuro da noite, e você verá muitos pontos luminosos que você dirá: “São estrelas, muitas estrelas!” Mas os astrónomos, com os seus poderosos telescópios, dirão: “Não, não são estrelas; cada ponto luminoso são galáxias com milhões de estrelas com seus planetas e satélites brilhando a triliões de qilómetros de distância.” Sim, eles estão lá em cima e lá em baixo, declarando a glória de Deus.

Mas, como podemos perceber a comunicação do dia e da noite? Os céus têm uma comunicação ímpar, completamente única: “Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som.” (V. 3). Não há linguagem humana pela qual as nações possam perceber diferentes idiomas, não há palavras articuladas, nenhum som inteligível se pode ouvir. “No entanto”, há um alcance dessa revelação. É um alcance global: “Por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo.” (v. 4).

Onde temos um exemplo, o maior representante da glória divina, que pode ser visto a olho nu? Olhando para o horizonte leste, vamos parar “nos confins do mundo”. “Aí”, o Criador “pôs uma tenda para o sol”. Aqui temos uma vívida ilustração da glória de Deus. Os céus proclamam essa glória de modo geral; mas, de modo particular, isto é mostrado especialmente pela luz e resplendor do Sol, visto em suas jornadas pelo homem. O Sol foi particularmente mencionado, sem dúvida, porque é o mais proeminente objeto entre os corpos celestes, contemplado da terra, para ilustrar de modo eminente, a glória de Deus.

O salmista em figura, diz que há uma “tenda”, um lugar de habitação para o Sol. Naturalmente, esta é uma linguagem figurada. Assim disse também o profeta Habacuque: “O sol e a lua param, nas suas moradas.” (Ha 3:11). Mas nós sabemos que nem o Sol nem a Lua “param” e nem tem literalmente “moradas”. O profeta descreve o fenómeno como ele aparece a todos. Ele não apresenta nenhuma teoria astronómica; possivelmente, ele não conhecia a rotação e a translação. Tanto o profeta como o poeta Davi falam na linguagem comum do povo, a linguagem do dia-a-dia, como dizemos o “pôr-do-sol”, o “ocaso do sol”.

Como é descrito esse glorioso representante de Deus? “Como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até a outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor” (V. 5-6). Aqui temos um aspecto polémico do salmista. Os pagãos adoravam o Sol e diziam que ele era o “grande noivo” e o seu “grande herói”. Davi diz que ele era “como” noivo e “como” herói, dando a sua interpretação inspirada, e censurando a idolatria do sol. Ele é apenas um representante de Deus. Não devemos adorar a Criação como deus, mas o Deus da Criação.

II – Contemplando a Lei de Deus (Vs. 7-11)
O salmista Davi agora, depois de contemplar os céus e descrever o Sol, em seu resplendor, ele tem uma visão de uma outra Luz, uma outra revelação ainda mais ampla, mais particular e benéfica, que nos dá uma visão muito maior da glória e perfeição de Deus. Ele contempla o Sol da Justiça revelado na Lei do Senhor. Esta é uma luz muito mais fulgurante para declarar a luz do caráter perfeito de Deus. Ele diz: “A Lei do Senhor é perfeita e restaura a alma.” (V. 7).

Davi contemplou as leis do universo natural, as estrelas obedecendo ao seu Criador, o Sol em seu trajeto infalível. Viu nessas leis uma ordem matemática e prefeita. Então, transpôs o seu pensamento para a contemplação de uma outra Lei que possui maior luz que o Sol físico. Ele disse: “A Lei do Senhor é perfeita e restaura a alma.” Este é o segundo clímax do salmo. Aqui temos a perfeição de Deus revelada através da “Lei do Senhor”. Aqui temos a segunda e mais fulgurante Luz da revelação de Deus. Se o Sol aquece os nossos corpos, o Sol da Justiça aquece o nosso coração, e ilumina a alma.

O que é a “Lei do Senhor”? Podemos pensar nos 10 Mandamentos, e de fato, eles são perfeitos como a norma moral de conduta para o homem. Jamais foram igualados, jamais foram superados por algum grande filósofo da humanidade, e ainda continuam perfeitos. Mas a palavra “Lei” aqui é a “Tôrâh” que significa toda a revelação e ensino de Deus no Antigo Testamento e agora, para nós, depois de Davi, tudo o que temos de ensino e revelação do Novo Testamento. Portanto, “Lei” aqui define e inclui os Dez Mandamentos, mas vai muito além, e alcança toda a Bíblia em sua inspiração como a perfeita Palavra de Deus revelada a nós. Podemos dizer que a Tôrâh significa a Lei e o Evangelho, em síntese, e inclui tudo o que os profetas disseram.

Como o salmista identifica a Lei do Senhor? A “Lei do Senhor” é amplamente demonstrada no salmo 19. Davi, usando os recursos da poesia hebraica, apresenta 5 paralelismos sinônimos, a fim de que não tivéssemos dúvida alguma sobre o seu significado e a riqueza daquilo que ele estava falando: a Lei do Senhor é: 1- “Testemunho do Senhor”, 2- “Preceito do Senhor”, 3- “Mandamento do Senhor”, 4- “Temor do Senhor”, 5- “Juízo do Senhor”. Este é o “Livro do Senhor” (Is 34:16).

Qual é a Natureza e o Poder da Lei do Senhor?
1 - “A Lei do Senhor é perfeita e restaura a alma”. Não tem erro, não tem defeito, é completa, e nada falta em seu todo que é completo, pleno. A Lei de Deus é completa como uma revelação da verdade divina. Ela é perfeita como uma regra de conduta. Ela é perfeita como uma fonte de inspiração e ânimo para a vida. Ela é perfeita para ensinar a plenitude da verdade. Ela é perfeita para indicar o caminho da salvação.

A Igreja Católica julgou que a lei perfeita dos Dez Mandamentos precisava ser modificada, a fim de que fosse ainda mais perfeita. Os líderes católicos retiraram o 2º mandamento, que proíbe a adoração de imagens; substituíram o 4º mandamento, da santificação do sábado pelo domingo; e para conservarem o número 10, dividiram o 10º mandamento em dois. Mas a lei perfeita não pode ser aperfeiçoada. Eles caíram em erro, porque adicionar algo a uma coisa perfeita é torná-la imperfeita.

Por semelhante modo, a mesma igreja também atacou a Bíblia como um todo, porque nega as grandes verdades da Palavra de Deus, ensinando doutrinas estranhas, como a intercessão dos santos, a imortalidade da alma, a existência de um inferno presente, do tormento eterno e do purgatório, bem como a idolatria de imagens de escultura e da virgem Maria, a quem denominam de “mãe de Deus”, esta pobre criatura mortal.

Ainda ensinam a “criação” diária de Cristo na missa através do “milagre” da transubstanciação. Além disso, essa igreja inventou um sacerdócio terrestre, desviando os homens do santuário celestial, onde Cristo intercede por nós. Desse modo, milhões estão sendo enganados, ignorando que há uma dupla maldição na Bíblia para os que adicionam ou retiram algo da Lei de Deus ou de Sua Palavra (Ap 22:18-19). Mas a Lei do Senhor, a Palavra de Deus, é perfeita e não admite intromissões.

Mas qual é o poder dessa Palavra? “Restaura a alma”. Perdemos a imagem de Deus, a beleza, a força e a saúde espirituais; precisamos de restauração, “porque todos pecaram” (Rm 3:23). A Palavra de Deus nos converte, restaurando a nossa alma, e consertando os estragos do pecado. Necessitamos dessa restauração diariamente. Somos nascidos pecadores, necessitados de perdão e salvação. Pois tudo isso nos promete Deus em Sua Palavra. Ela restaura a nossa vida espiritual, e é o único poder capaz de quebrar os encantos do pecado e nos elevar ao nível de filhos de Deus. Nesta frase, neste clímax, o salmista faz uma síntese de tudo o que tem a dizer. Se “a Lei do Senhor é perfeita, e restaura a alma”, então, o Senhor dessa Lei também é perfeito, e para sermos perfeitos, devemos buscar ao Senhor da Lei. Somente a comunhão com um Deus perfeito nos fará perfeitos.

2 - “O testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices” (v. 7). Davi conhecia muito bem os Testemunhos; ele disse certa vez: “Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus Testemunhos.” (Sl 119:99). Disse Jesus Cristo que as Escrituras testificam dEle: “Examinais as Escrituras... e são elas mesmas que testificam de Mim,” (Jo 5:39. Esse Testemunho do Senhor é fiel, porque é digno de confiança e representa com exatidão o caráter de Deus, e nos transmite a sabedoria divina, mesmo que sejamos simples, sem a instrução das faculdades de Teologia.

Cada pessoa pode encontrar o testemunho fiel e fidedigno nas Sagradas Escrituras. Pessoas símplices serão colocadas entre os grandes deste mundo que se admirarão como os líderes judaicos se surpreenderam diante dos apóstolos: “Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.” (At 4:13).

3 - “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração” (v. 8). Todos os preceitos divinos são retos, corretos, direitos; não são tortos, tortuosos, não nos iludem com promessas falsas, mas nos indicam um caminho proveitoso e, portanto, ao nós descobrirmos essa retidão da Palavra de Deus por experiência, a nossa alma encontra a alegria. Retidão e alegria sempre vão de mãos dadas, e estão intimamente relacionadas. O coração que encontrou a retidão da Palavra, encontra verdadeira satisfação e regozijo.

Os caminhos tortuosos deste mundo podem levar à felicidade passageira, porque os prazeres sensuais são tão fugidiços, e não satisfazem a alma. Somente a retidão dos preceitos de Deus pode nos valer para a verdadeira felicidade, se nós atentarmos para isso (Pv 29:18). Ademais, “os Seus mandamentos não são penosos” (1Jo 5:2). Os preceitos divinos não são severos como o legalismo; o legalismo é apenas uma aparência de retidão mas tira a alegria do seu possuidor. Os retos preceitos do Senhor abrangem o Evangelho que traz alegria de um espírito voluntário e de uma pessoa perdoada que pode tolerar os erros dos outros, e exercer a influência de uma vida feliz.

4 - “O mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos” (v. 8) Não tem a mistura de filosofias contaminadas e erróneas dos homens. Os mestres de nosso tempo ensinam misturando a verdade com a mentira. Mas a Palavra de Deus é pura, e ilumina os olhos. Nossa visão espiritual, a nossa mente é iluminada e esclarecida, e podemos discernir o certo do errado. Quando aceitamos as filosofias dos homens, nossos olhos espirituais são obscurecidos e se enchem de trevas. Nossa mente fica cegada pelos encantos do erro e do pecado. Mas quando contemplamos, aceitamos e praticamos a Palavra de Deus, nossos olhos são iluminados, e resplandecem “como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv. 4:18).

5 - O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre (v. 9). Outro sinónimo para a Lei do Senhor, outro sinónimo para a Palavra de Deus é o “Temor do Senhor”, porque temor significa respeito, não medo mórbido; significa receio de ofender, reverência e reconhecimento da soberania, submissão diante da majestade. Quanto mais límpido nos parecer esse Temor do Senhor, mais temor teremos da mesma Palavra. Disse o salmista noutro lugar: “O que o meu coração teme é a Tua Palavra.” (Sl 119:161). Mas aqui o uso não é o temor que devemos a Deus, mas se usa a figura de linguagem chamada de metonímia, onde se troca o sentido da palavra da causa para o efeito. Se a Palavra de Deus causa temor em nós por Ele, ela é chamada o “Temor do Senhor”. Esse Temor é límpido, claro, não deixa dúvida para quem ama, adora, e confia.

Aqui abrimos um parêntesis para ressaltar a diferença entre a 1ª parte do salmo (vs 1-6), onde Davi se refere a Deus apenas uma vez, com a palavra original “El” que no hebraico significa Deus (v. 1) no sentido de Criador Todopoderoso e nos parece muito distante. Mas nos versículos seguintes Davi se refere ao “Senhor”, grifado com letras garrafais em 7 vezes. Ele deixa o termo “El” de um majestoso Deus Criador, para se referir ao Deus do concerto, que é Iahweh, o Eterno (traduzido Senhor). Jeová é um Deus mais próximo que se relaciona conosco e nos dá a Sua aliança de paz e salvação. Portanto, estamos contemplando a Jeová que é eterno e a Sua Palavra, o Temor do Senhor, permanece para sempre. “Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a Palavra de nosso Deus permanece eternamente.” (Is 40:8).

Esse Temor foi dado para nos ajudar a não pecar. Foi dado para que tivéssemos receio de ofender a Deus. Disse o próprio salmista: “Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti.” (Sl 119:11). Quando foram dadas as 10 Palavras de Deus no monte Sinai, o povo se aterrorizou, e disse para Moisés: “Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos. Respondeu Moisés ao povo: Não temais; Deus veio para vos provar e para que o seu Temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.” (Êx 20:19-20). E completa o apóstolo João: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e Ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 2:1-2).

6 - Os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos. A Palavra de Deus também é chamada de “Juízos do Eterno”. Se antes vimos o Temor de Deus, agora, temos os Seus Juízos. Não apreciamos muito a palavra “juízos”, porque nos remetem ao Julgamento divino, em que Deus julga a todos em seus pensamentos, palavras e obras, e voltamos a temer a esse Juiz, porque nos sentimos pecadores e dignos de morte, porque o “salário do pecado é a morte” (Rm 6:23).

Portanto, alguém poderia dizer: Onde teríamos algum atrativo pelos Juízos de Deus? Há 2 característicos desses Juízos contidos na Palavra, que são muito apreciáveis à alma:
1) Eles são “verdadeiros”, porque os Juízos divinos são baseados na verdade (Rm 2:2). Juízos aqui são as decisões divinas, são os Seus pronunciamentos acerca do que é verdade e o que é erro. A Palavra de Deus é a verdade, como disse Jesus Cristo (Jo 17:17), e os Seus Juízos são verdadeiros e se baseiam na verdade da realidade dos fatos. De fato, eles revelam a própria verdade.

2) Esses Juízos também são “justos”. Este é um atrativo especial porque o salmista louva intensamente ao Senhor por ele: “Sete vezes no dia, eu te louvo pela justiça dos teus juízos.” (Sl 119:164). Nunca deveríamos temer nos defrontar com os juízos de Deus porque são sempre justos. Os juízos dos homens é que devem despertar o nosso temor, porque são injustos, implacáveis e sem misericórdia. Os Juízos de Deus, pelo contrário, são caracterizados por Sua justiça, que nos anima a servi-lO com amor e alegria. Pois a Palavra de Deus é por isso tudo denominada de “Juízos do Senhor”, porque contém a Sua mensagem de como orientar a nossa vida no caminho da justiça. De fato, eles declaram a justiça. “Todos os Seus mandamentos são justiça” disse mais tarde o salmista Davi (Sl 119:172).

É por isso que o salmista se sente atraído pelos Juízos da Palavra. Disse ele: “São mais desejáveis do que ouro, ... mais doces do que o mel.” (v. 10). Até parece uma contradição que aquilo que nos causa temor, realmente deve nos despertar um grande desejo de possuí-los. Muitos procuram as riquezas deste mundo: ouro, prata, dinheiro, propriedades. Muitos são atraídos pelas filosofias do mundo. Muitos buscam ansiosamente as ciências ocultas ou os dogmas do espiritismo. Outros se encantam diante das mentiras do Evolucionismo. Milhões são enganados pela igreja romana. Mas a Palavra de Deus é mais desejável do que tudo isso! Davi se deleitava com os “Juízos do Senhor”, “mais desejáveis do que ouro, mais doces do que o mel”. Com quanto entusiasmo desejamos nós esses preciosos Juízos que apontam para o caminho da verdade? Muitos julgam a Palavra de Deus apreciável e muito desejável, pregam sobre ela, e a indicam para outros, mas a Bíblia ainda fica negligenciada nas prateleiras.

Mas qual seria o estímulo dos Juízos divinos? Qual seria o benefício que obtemos? O que é que você ganha em guardá-los? A resposta de Davi é esta: “Por eles se admoesta o Teu servo; em guardá-los, há grande recompensa” (v. 11). Temos uma grande recompensa – esse é o estímulo. Há aqui 2 verbos: “admoestar” e “guardar”. Davi diz que se admoesta e guarda os Juízos de Deus. As duas coisas são importantes: tanto admoestação como observância, mas esta é mais importante do que aquela. De nada adianta alguém se admoestar e se advertir, e dizer: “Ah, eu vou me corrigir, eu vou acertar a minha vida com Deus” e sair da reunião para fazer a sua própria vontade pecaminosa.

É necessário se admoestar, mas guardar os mandamentos de Deus, é muito mais importante. Cristo contou a parábola de um pai que enviou aos dois filhos para a vinha, a fim de trabalhar. Um deles disse que ia lá, mas não foi. O outro disse que não ia trabalhar, mas arrependido, foi para a vinha. (Mt 21:28-32). Cristo enfatizou que o mais importante não era uma simples profissão de fé, mas guardar os mandamentos de Deus.

Mas se é importante guardar os Juízos do Senhor, qual é essa “grande recompensa”? O que será de nós depois de todo esse esforço, deixando as coisas pecaminosas do mundo? Os discípulos também fizeram a mesma pergunta, quando o jovem rico se retirou triste. Alguns estavam agora dizendo entre si que, por fim, eles não ganhariam nada em seguir a esse Mestre que estava para morrer. Então, se dirigiram a Cristo e disseram: “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois, de nós?” Jesus lhes garantiu que por segui-lO haveriam de obter a vida eterna. E Cristo havia dito para o jovem rico: “Se queres ... entrar na vida, guarda os mandamentos.” (Mt 19: 27-29, 17). O Salvador apresentou a mesma recompensa nestas palavras: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna.” (Jo 5:39). Este é o grande estímulo, a “grande recompensa” de que nos falou Davi no Salmo 19. E ele continua dizendo: “Grande paz têm os que amam a Tua Lei; para eles não há tropeço.” (Sl 119:165).

Davi contempla a Lei do Senhor e se entusiasma diante da perfeição de Deus em Seus ensinos que revelam o Seu caráter santo e eterno.
Ele nos diz qual é a natureza da Palavra do Senhor:
1. Perfeição; 2. Fidelidade; 3. Retidão; 4. Pureza; 5. Limpidez; 6. Veracidade; 7. Justiça; 8. Eternidade.

Mas ele apresenta também o poder da Palavra de Deus:
1. Restaura a Alma; 2. Dá sabedoria; 3. Alegra o Coração; 4. Ilumina os Olhos; 5. Dá segurança eterna; 6. Revela a verdade; 7. Declara a justiça; 8. Desperta a sede espiritual.

O número 7 é o nº da perfeição; o nº 8 é o número da vitória. Precisaríamos de mais alguma coisa para sermos perfeitos e vitoriosos? Precisaríamos de mais alguma coisa para viver em santificação, e nos prepararmos para o Céu?

III – Contemplando a Si Mesmo (vs. 12-14)
Mas agora, Davi deixa a contemplação da Lei do Senhor para contemplar a si mesmo, e as leis de sua própria natureza humana, porque este é o resultado que ocorre quando alguém contempla a Palavra de Deus: é impossível evitar uma contemplação de si mesmo. “Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.” (Hb 4:125).

Este é o 3º livro do qual podemos aprender e contemplar a perfeição de Deus, que é a natureza humana como foi originalmente criada. O homem no princípio refletia a perfeita imagem de Deus (Gn 1:27). O salmista já fizera esta declaração no salmo 8, após contemplar a perfeição de Deus nos céus: “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste.” (Sl 8:3-5).

O homem foi criado “um pouco menor do que Deus”, cheio de glória, e possuía a Sua imagem. E mais tarde, Davi se admira do livro da natureza humana: “Pois Tu formaste o meu interior Tu me teceste no seio de minha mãe. Graças Te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste... as Tuas obras são admiráveis.” (Sl 139:13-14). E Davi podia ver a perfeição de Deus na criação da natureza humana vista em si próprio.

Entretanto, o pecado deslustrou a glória da imagem de Deus no homem, desfigurou a sua natureza e ele baixou ao nível de santo para pecador. Por isso, Paulo afirma: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” (Rm 3:23). Adão pecou e perdeu a glória da perfeição de Deus nele. Mas ainda podemos aprender do livro da natureza humana. Os grandes doutores da Psicanálise e da Psicologia que falem. Que falem as numerosas obras escritas sobre essa natureza.

Davi contemplou a si mesmo, e só viu faltas e pecados; ele disse: “Quem há que possa discernir as próprias faltas?” (V. 12). Ou seja, ele sabe que, sem ajuda do Espírito Santo, é impossível uma pessoa reconhecer as próprias faltas e pecados. Faz algum tempo um senhor disse a um pastor: "Amigo, não necessito de religião. Se vocês entram no reino do Céu, eu também vou entrar sem ela, pois não faço mal a ninguém, e faço todo o bem que posso." Não obstante, esse homem mantinha relações ilícitas com uma mulher; portanto, transgredia a lei de Deus e fazia mal a três pessoas. Primeiro a sua esposa a quem era infiel, segundo arruinava a vida de outra mulher e terceiro prejudicava seu próprio bem-estar presente e futuro. (Schubert, 83).

Mas Davi reconhecia os seus pecados. Ele disse depois de cometer o seu maior pecado: “Eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.” (Sl 51: 3). Então, ele faz a primeira oração do Salmo 19: “Absolve-me das [faltas] que me são ocultas.” (Sl 19:12). Ele se reconhecia tão grande pecador que podia imaginar “faltas ocultas” em si mesmo, e pede que Deus o perdoe dessas faltas antes mesmo de ele as conhecer.

“Absolve-me dos pecados ocultos”, disse Davi, em uma humilde oração. Ao contemplarmos a nossa natureza pecaminosa, iluminados pelo Espírito Santo, despertados pela Bíblia, nos humilhamos diante de Deus pedindo-Lhe o perdão. Mas ainda existem faltas e pecados ocultos que necessitam ser revelados, e isso é feito pelas provas divinas. Davi ao contemplar a sua natureza, ele testificou: “Eu nasci na iniquidade e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51:5). “Não têm conta os males que me cercam; as minhas iniquidades me alcançaram, tantas, que me impedem a vista; são mais numerosas que os cabelos de minha cabeça, e o coração me desfalece.” (Sl 40:12). O homem tem tanto pecado, que mesmo sendo cristão, além dos pecados conhecidos, revelados e descobertos pela Palavra de Deus, se somam os pecados ocultos, desconhecidos de nós próprios, além dos pecados de omissão. Mesmo após a conversão, a natureza pecaminosa nos persegue. Ainda sentimos as insinuações do pecado.

Necessitamos do perdão diário de Deus; dependemos da obra expiatória de Cristo na Cruz do Calvário, que cobre os nossos pecados, transgressões e iniquidades passados, presentes e futuros. Mas também cobre os nossos pecados ocultos. A condição do benefício da Sua obra redentora está em nos humilharmos diante de Deus e pedirmos o Seu perdão. “Absolve-me”, perdoa-me dos pecados conhecidos, dizia Davi, mas também dos pecados desconhecidos. Este é um pedido por justificação.

Mas Davi agora humilhado pela contemplação de si mesmo, faz a segunda oração, o segundo pedido a Deus: “Também da soberba guarda o Teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão.” A soberba foi o pecado de Lúcifer que o levou à rebelião contra Deus. A soberba foi o pecado de Saul que o levou a desprezar as ordens de Deus. A soberba foi o pecado de Davi quando adulterou com Bate-Seba, e assassinou ao seu marido, julgando que podia cometer tamanho pecado e sair incólume, impune.

A soberba é a grande transgressão que nos leva ao pecado imperdoável (Hb 10:26-31) e, portanto, é algo muito sério. A soberba é o pecado da presunção que leva o pecador a pensar que pode fazer o que quer, independentemente de Deus, usufruindo de todos os privilégios e passando por alto as suas responsabilidades, julgando que é muito bom para ser punido, e que nada vai lhe acontecer por continuar na transgressão. A soberba é a grande transgressão que leva o pecador a recusar ou adiar o arrependimento. A soberba é a grande transgressão da qual precisamos nos livrar pelo poder do Espírito Santo.

Davi quando pediu o perdão, ele pedia por justificação. Agora, ele pede por santificação: ele pediu que Deus o guardasse da soberba, a fim de que ela não o dominasse. Davi entendeu que ele não podia guardar os mandamentos de Deus em sua perfeição; ele compreendeu que não era perfeito e não conseguia observar a todos os requerimentos divinos. O apóstolo Paulo disse por que o pecado não precisa ter mais domínio sobre nós: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” (Rm 6:14). Aqui está uma grande verdade dos cristãos: não estamos mais debaixo da condenação da lei mas agora estamos em um novo “status”, porque estamos debaixo do poder da graça redentora de Jesus Cristo que morreu por nós na Cruz e enviou ao Espírito Santo para nos guardar do pecado, que começa com a soberba.

Portanto, nós agora podemos perguntar: Se Deus é perfeito como visto pela Sua Criação, e na Sua Palavra, como pode ser o homem perfeito? Davi responde: “Guarda o Teu servo da soberba... Então, serei irrepreensível (perfeito) ”. Se Deus nos guardar da soberba, do orgulho e da presunção, se humilharmos o nosso coração diante dEle, confessando os nossos pecados conhecidos, reconhecendo a debilidade de nossa natureza pecaminosa, se recebemos o Seu perdão pela fé no sacrifício de Cristo, se formos suficientemente humildes para seguir a orientação divina, então, seremos perfeitos em nossa esfera de ação. Se formos perdoados pela justificação e transformados pela santificação, então seremos irrepreensíveis, santos e inculpáveis. Esta é a mensagem do Evangelho para todos.

Davi termina o salmo apresentando a sua 3ª prece: “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” Davi estava contemplando a si mesmo e percebe que as suas palavras precisam ser melhor escolhidas, que ele precisa vigiar a porta dos seus lábios, e que os seus pensamentos, produto de sua meditação no mais íntimo da alma precisam do poder divino para purificá-los e torná-los agradáveis diante de um Deus que está sempre perto e que Se relaciona com ele de modo a poder dizer: “Rocha minha e Redentor meu”! Você também possui este relacionamento pessoal com o seu Senhor? Também ora para que suas palavras e sua meditação sejam agradáveis a Deus?

Davi meditou sobre os céus; ele meditou sobre a Lei do Senhor; Davi meditou sobre a sua natureza pecaminosa, e agora, ele pede que as suas palavras e a sua meditação sejam agradáveis a Deus. Quando é que unicamente as nossas palavras e a nossa meditação podem ser agradáveis a Deus? Somente quando estamos em harmonia com a Sua Palavra. Quando estamos em sintonia com a Bíblia, nós agradamos ao Seu Autor. Nossas palavras dirigidas a Deus serão preciosas orações de louvor e ações de graças. Nossa meditação será sobre Deus: nós meditaremos sobre o Senhor de nossa vida, sobre a Sua proteção e finalmente, descansaremos na Sua redenção, realizada por Jesus Cristo.

Hoje muito mais do que no tempo de Davi, temos o conhecimento da “redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:24), e devemos meditar nisso: “Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito. Se queremos ser salvos afinal, teremos de aprender ao pé da cruz a lição de arrependimento e humilhação.” (Desejado, 83:5). Então, seremos enobrecidos e transformados, em nosso caráter. 

Nossas palavras e pensamentos são renovados e purificados mediante uma leitura consciente e meditativa da Palavra de Deus: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios ... Antes, o seu prazer está na Lei do Senhor, e na sua Lei medita de dia e de noite.” (Sl 1:1,2). Aqui está a maior e mais poderosa fonte para nossa meditação diária: a Lei do Senhor, a Palavra de Deus. Sim, é a própria Bíblia. Esta é a maior revelação da perfeição de um Deus que nos deu as Escrituras “a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2Tm 3:17). Portanto, vamos ler a mais a Bíblia, o maior segredo de Deus para a perfeição do caráter.

Vamos fazer de Jesus Cristo o nosso Senhor a quem obedecemos, a nossa Rocha, em quem nos refugiamos, o nosso Redentor em quem nos salvamos. Esta é a perfeição humana, que contempla os altos e diz: “Os céus declaram a glória de Deus!”; que contempla a Palavra Escrita e diz: “A Lei do Senhor é perfeita e restaura a alma!”; que contempla a si mesmo e diz: “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na Tua presença, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!”
[1] “A Via Láctea abriga 250 bilhões de astros como o Sol.”
Fonte: http://super.abril.com.br/superarquivo/1989/conteudo_111630.shtml  SuperInteressante.

[2] http://objetom42.wordpress.com/tag/virgem/

[3] http://super.abril.com.br/superarquivo/1989/conteudo_111630.shtml :“...outras centenas de bilhões de galáxias que se calcula haver no Universo conhecido...”

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