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domingo, 12 de julho de 2015

Lingua Brasileira de Sinais - LIBRAS


Língua brasileira de sinais

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Língua brasileira de sinais (LIBRAS)
Utilizado em:
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Códigos de língua
--
ISO 639-2:
sgn-BR
ISO 639-3:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/transcoded/3/30/Libras-cachorro.ogg/Libras-cachorro.ogg.480p.webm
Vídeo representando o sinal em libras para a palavra "cão"
A língua brasileira de sinais (Libras) é a língua de sinaisPB (língua gestualPE) usada pela maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiros1 e reconhecida pela Lei.2 3 É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone, que é natural da região ou do território em que habita, quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e daAmérica. A Libras não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, como o comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).
Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia,sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a suagramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação.Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos também de expressões faciais e corporais que transmitem os sentimentos que para os ouvintes são transmitidos pela entonação da voz, os quais juntos compõem as unidades básicas dessa língua.4 Assim, a Libras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como em qualquer língua, também na libras existem diferenças regionais. Portanto, deve-se ter atenção às suas variações em cada unidade federativa do Brasil.

Índice

  [esconder
·         2 Legalidade da Libras
·         4 Ver também
·         5 Referências
·         6 Ligações externas

Breve histórico da língua brasileira de sinais[editar | editar código-fonte]

O Instituto dos Surdos-Mudos, hoje, Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES) foi a primeira escola para surdos no Brasil, fundada em 1857. Foi a partir deste, com a miscigenação da antiga língua de sinais brasileira com a língua de sinais francesa, que, definitivamente, nasceu a língua brasileira de sinais (Libras)
Por ser a única instituição para surdos no país e no continente, o INES foi muito procurado por brasileiros e estrangeiros, virando referencia na educação, socialização e profissionalização de surdos.
No entanto, em 1880, houve em Milão um Congresso que proibiu a língua de sinais (gestual), achou-se por melhor adotar a oralização julgando que esta seria de melhor valia para a educação e o aprendizado dos surdos. Muitos surdos e professores criticaram tal ação, pois legitimavam a comunicação sinalizada.
Através de diversos movimentos e muita pesquisa na área, foi legitimada como Língua a comunicação gestual entre surdos. Foi apenas no fim do século XX que os movimentos se intensificaram querendo a oficialização da língua brasileira de sinais (Libras), em 1993 o projeto de lei entrou na longa batalha para a regulamentação da Libras no país.
Apenas no ano de 2002 a língua brasileira de sinais foi oficialmente reconhecida e aceita como segunda língua oficial brasileira, através da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Mesmo com um andamento lento o progresso para a cultura Surda acontece. O século XXI começou e fez a Libras realmente avançar.
Em 2005, através do decreto 5.626 a língua brasileira de sinais foi regulamentada como disciplina curricular. Já em 2007, a estrutura de língua foi aplicada a Libras, já que ela é uma língua natural e possui complexidades próprias e comunicação eficaz. Em 2010 foi regulamentada a profissão de Tradutor\ Interprete de Libras, simbolizando mais uma grande conquista.
É dever do Poder Público garantir acesso e educação para surdos nas escolas regulares de ensino, garantindo seu aprendizado e progressão educacional.
5 6 7

Legalidade da Libras[editar | editar código-fonte]

Estão garantidas no Brasil, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da língua brasileira de sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. De acordo com as normas legais em vigor no País, as instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva.
O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão do ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior. O governo do estado brasileiro de São Paulo produziu um dicionário voltado para os surdos, elaborado com o intuito de diminuir ao máximo a exclusão digital. Produzido em CD-ROM, o dicionário tem 43 606 verbetes, 3 000 vídeos, 4 500 sinônimos e cerca de 3 500 imagens.

Convenções para a transcrição[editar | editar código-fonte]

A Libras, como as outras línguas de sinais, não tem um sistema de escrita largamente adotado, embora existam algumas propostas, como a SignWriting, que estão sendo usadas em algumas escolas e publicações. Na falta de uma escrita própria, a Libras tem sido transcrita usando palavras em português que correspondam ao significado dos sinais. Para designar que a palavra em português indica um sinal, é grafada convencionalmente em letras maiúsculas. Por exemplo: LUA, BOLO.

Ver também[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Língua de sinais
·         Língua de sinais
·         Língua gestual portuguesa (LGP)
·         Interpretação para os surdos

Referências

1.     Ir para cima CARVALHO, Paulo Vaz de. breve História dos Surdos no Mundo. [S.l.]: SurdUniverso, 2007. 140 p.
2.     Ir para cima Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 — Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
3.     Ir para cima Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 — Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
5.     Ir para cima Figueira, Alexandre dos Santos,"Material de Apoio para o Aprendizado de Libras", PHORTE,2011,pags 339

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

·         CulturaSurda.net - Site com centenas de produções culturais em Libras (poesia, contação de histórias, curtas-metragens, músicas sinalizadas, teatro, etc.)
·         Legenda Libras - Site bilíngue para acessibilidade de pessoas surdas para todo o Brasil, com textos interpretados da língua portuguesa para a língua brasileira de sinais.
·         Libras.com.br - Site que apresenta leis, curiosidades, notícias, cadastro de intérpretes, etc, através de textos, vídeos, fotos e ilustrações.
·         Portal Libras.org.br - Site com informações, legislação, notícias atualizadas, links úteis, publicações e ofertas de vários materiais educativos sobre a Língua Brasileira de Sinais.
·         LETRAS-LIBRAS - Site do primeiro curso de graduação federal e à distância em Letras-Libras do Brasil.
·         PGET - Site do Primeiro Programa de Pós-graduação strictu sensu de mestrado e doutorado em Estudos da Tradução no Brasil com áreas de pesquisa em torno da tradução e interpretação de língua brasileira de sinais - Libras.
·         BILINGUE - Ferramenta de auxílio na alfabetização de alunos - para educadores.
·         Dicionário de Libras Colaborativo - Sistema que utiliza vídeos do youtube permitindo atualização dos verbetes.
·         Dicionário Libras - Traz as imagens reais, na forma de pequenos "filmes", o que facilita um aprendizado mais eficiente.
·         Mais um dicionário
·         INES - Instituto Nacional de Educação dos Surdos.
·         FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos.
·         sur10.net - O portal da surdez: Vídeos em LIBRAS e com legenda.
·         O Decreto de Dezembro de 2005 , que garante a inclusão da LIBRAS, nos sistemas educacionais do Brasil.
·         Aquisição da Linguagem de Sinais: uma entrevista com Lodenir Karnopp . Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL. Vol. 3, n. 5, 2005.
·         Wikisigns.org . Dicionário de Libras 

Fonte de Estudos e Pesquisas: Wikipedia enciclopédia livre 

Semiótica - Parte 1

Esse artigo referente ao tema "Semiótica" foi dividido em quatro partes com o principal objetivo de facilitar o estudo e aprendizado do tema; e um melhor conhecimento do tema.

Semiótica
A semiótica é a ciência geral dos símbolos e da semiose que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação. Ambos os termos são derivados da palavra grega σημεῖον (sēmeion), que significa "signo", havendo, desde a antiguidade, uma disciplina médica chamada de "semiologia" que é o sinônimo de Semiótica, a ciência geral dos signos que estuda todos os fenômenos de significação e foi usada pela primeira vez em Inglês por Henry Stubbes (1670), em um sentido muito preciso, para indicar o ramo da ciência médica dedicado ao estudo da interpretação de sinais. John Locke usou os termos "semeiotike" e "semeiotics" no livro 4, capítulo 21 do Ensaio acerca do Entendimento Humano (1690).
Mais abrangente que a linguística, a qual se restringe ao estudo dos signos linguísticos, ou seja, do sistema sígnico da linguagem verbal, esta ciência tem por objeto qualquer sistema sígnico - Artes visuais, Música, Fotografia, Cinema, Culinária, Vestuário,Gestos, Religião, Ciência, etc.
Surgiu, de forma independente, na Europa e nos Estados Unidos. Mais frequentemente, costuma-se chamar "semiótica" à ciência geral dos signos nascidas do americano Charles Sanders Peirce e "Semiologia" à vertente europeia do mesmo estudo, as quais tinham métodos e enfoques diferenciados entre si1 .
Na vertente europeia o signo assumia, a princípio, um caráter duplo, composto de dois planos complementares - a saber, a "forma" (ou "significante", aquilo que representa ou simboliza algo) e o "conteúdo" (ou "significado" do que é indicado pelo significante) - logo a semiologia seria uma ciência dupla que busca relacionar uma certa sintaxe (relativa à "forma") a uma semântica (relativa ao "conteúdo").
Mais complexa que a vertente europeia, em seus princípios básicos, a vertente peirciana considera o signo em três dimensões, sendo o signo, para esta, "triádico". Ocupa-se do estudo do processo de significação ou representação, na natureza e na cultura, do conceito ou da ideia.
Posteriormente, teóricos europeus como Roland Barthes e Umberto Eco preferiram adotar o termo "semiótica", em vez de "semiologia", para a sua teoria geral dos signos, tendo, de fato, Eco se aproximado mais das concepções peircianas do que das concepções européias de origem em Saussure e no Estruturalismo de Roman Jakobson.
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A semiótica é um saber muito antigo, que estuda os modos como o homem percebe o que o rodeia.
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Ciência que estuda como o ser humano interpreta os vários elementos da linguagem utilizando seus sentidos e quais reações esses elementos provocam.
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Índice
  [esconder
·         2 Linguística e semiologia
·         3 Ver também
·         4 Referências
·         5 Bibliografia
·         6 Ligações externas
Origens do estudo geral dos signos[editar | editar código-fonte]
É importante dizer que o saber foi estudado, inicialmente, constituído por uma dupla face. A face semiológica (relativa ao significante) e a epistemológica (referente ao significado das palavras). A semiótica tem, assim, a sua origem na mesma época que a filosofia e disciplinas afeitas. Da Grécia antiga até os nossos dias tem vindo a desenvolver-se continuamente. Porém, posteriormente, há cerca de dois ou três séculos, é que se começaram a manifestar aqueles que seriam apelidados pais da semiótica (ou semiologia). Os problemas concernentes à semiologia e à semiótica, assim, podem retroceder a pensadores como Platão e Santo Agostinho, por exemplo. Entretanto, somente no início doséculo XX com os trabalhos paralelos de Ferdinand de Saussure e Charles Sanders Peirce, o estudo geral dos signos começa a adquirir autonomia e o status de ciência.
Charles Sanders Peirce
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No estudo geral dos signos, Charles Sanders Peirce (1839-1914) seria o pioneiro daquela ciência que é conhecida como "semiótica", usando já este termo, que John Locke, no final do século XVII, teria usado para designar uma futura ciência que estudaria, justamente, os signos em geral2 . Para Peirce, o Homem significa tudo que o cerca numa concepção triádica (primeiridade, secundidade e terceiridade), e é nestes pilares que toda a sua teoria se baseia.
Num artigo intitulado “Sobre uma nova lista de categorias”, Peirce, em 14 de maio de 1867, descreveu suas três categorias universais de toda a experiência e pensamento. Considerando tudo aquilo que se força sobre nós, impondo-se ao nosso reconhecimento, e não confundindo pensamento com pensamento racional, Peirce concluiu que tudo o que aparece à consciência, assim o faz numa gradação de três propriedades que correspondem aos três elementos formais de toda e qualquer experiência. Essas categorias foram denominadas:
·         Qualidade;
·         Relação;
·         Representação.
Algum tempo depois, o termo Relação foi substituído por Reação e o termo Representação recebeu a denominação mais ampla de Mediação. Para fins científicos, Peirce preferiu fixar-se na terminologia de Primeiridade, Secundidade e Terceiridade.
Primeiridade - a qualidade da consciência imediata é uma impressão (qualidade de sentimento) in totum, invisível, não analisável, frágil. Tudo que está imediatamente presente à consciência de alguém é tudo aquilo que está na sua mente no instante presente. O sentimento como qualidade é, portanto, aquilo que dá sabor, tom, matiz à nossa consciência imediata, aquilo que se oculta ao nosso pensamento. A qualidade da consciência, na sua imediaticidade, é tão tenra que mal podemos tocá-la sem estragá-la. Nessa medida, o primeiro (primeiridade) é presente e imediato, ele é inicialmente, original, espontâneo e livre, ele precede toda síntese e toda diferenciação. Primeiridade é a compreensão superficial de um texto (leia-se texto não ao pé da letra; ex: uma foto pode ser lida, mas não é um texto propriamente dito).
Como Luis Caramelo explica no seu livro Semiotica uma introdução, "A primeiridade diz respeito a todas as qualidades puras que, naturalmente, não estabelecem entre si qualquer tipo de relação. Estas qualidades puras traduzem-se por um conjunto de possibilidades de vir a acontecer(…)". Desta forma, temos, no nosso mundo o acontecimento ou possibilidade "chuva", mas é apenas isso, apenas possibilidade existencial. Caso localizemos chuva como um acontecimento, por exemplo "está a chover" estamos perante a secundidade.
Secundidade - a arena da existência cotidiana, estamos continuamente esbarrando em fatos que nos são "externos", tropeçando em obstáculos, coisas reais, factivas que não cedem ao sabor de nossas fantasias. O simples fato de estarmos vivos, existindo, significa, a todo momento, que estamos reagindo em relação ao mundo. Existir é sentir a acção de fatos externos resistindo à nossa vontade. Existir é estar numa relação, tomar um lugar na infinita miríade das determinações do universo, resistir e reagir, ocupar um tempo e espaço particulares. Onde quer que haja um fenômeno, há uma qualidade, isto é, sua primeiridade. Mas a qualidade é apenas uma parte do fenômeno, visto que, para existir, a qualidade tem que estar encarnada numa matéria. O fato de existir (secundidade) está nessa corporificação material. Assim sendo, Secundidade é quando o sujeito lê com compreensão e profundidade de seu conteúdo. Como exemplo: "o homem comeu banana", e na cabeça do sujeito, ele compreende que o homem comeu a banana e possivelmente visualiza os dois elementos e a ação da frase. A palavra chave deste conceito é ocorrência, o conceito em ação. É desta forma, também, uma atualização das qualidades da primeiridade.

Terceiridade - primeiridade é a categoria que dá à experiência sua qualidade "distintiva", seu frescor, originalidade irrepetível e liberdade. Secundidade é aquilo que dá à experiência seu caráter "factual", de luta e confronto. Finalmente, Terceiridade corresponde à camada de "inteligibilidade", ou pensamento em signos, através da qual representamos e interpretamos o mundo. Por exemplo: o azul, simples e positivo azul, é o primeiro. O céu, como lugar e tempo, aqui e agora, onde se encarna o azul é um segundo. A síntese intelectual, elaboração cognitiva – o azul no céu, ou o azul do céu -, é um terceiro. A terceiridade, vai além deste espectro de estrutura verbal da oração. Ou seja, o indivíduo conecta à frase a sua experiência de vida, fornece à oração, um contexto pessoal. Pois "o homem comeu a banana" pode ser ligado à imagem de um macaco no zoológico; à cantora Carmem Miranda; ao filme King Kong; enfim, a uma série de elementos extra-textuais.
Esse artigo referente ao tema "Semiótica" foi dividido em quatro partes com o principal objetivo de facilitar o estudo e aprendizado do tema; e um melhor conhecimento do tema.

Fonte de Estudos e Pesquisa: wikipédia enciclopédia livre

sábado, 11 de julho de 2015

Psicologia da Educação...

Educação e Psicologia

É dado o nome de Psicologia da Educação ao segmento de estudos e pesquisas que visam descrever os processos psicológicos presentes na educação. Teóricos como Sigmund Freud, Jean Piaget, Burrhus Frederic Skinner, Carl Rogers, Lev Vygotsky e Alexander Luria, são tidos como precursores dos estudos em Psicologia da Educação. São referenciais comuns aos cursos de Pedagogia, Normal Superior e demais licenciaturas, representando, cada um, vertentes do pensamento psicológico educacional. É comum na Psicologia da Educação referir-se à educação da criança e do adolescente, mas também à educação do adulto (Pedagogia e Andragogia).

Freud e Educação
A psicanálise surge com Freud como possibilidade de compreender o fenômeno educativo através da noção de inconsciente, oferecendo as bases para pensar em uma educação que vise diminuir os efeitos patogênicos da repressão e oferecer um modo de profilaxia às neuroses. "Freud acreditava inicialmente que um dos meios para evitar o aparecimento de sintomas neuróticos seria oferecer uma educação não-repressiva que respondesse aos questionamentos da criança à medida que eles fossem surgindo. Ele também percebia como os sintomas neuróticos poderiam resultar em certa inibição intelectual. É inquestionável que a pura liberdade não educa e não cria indivíduos saudáveis; pelo contrário, cria inadaptados, narcísicos que acreditam que o mundo gira à sua volta e que nada existe além de suas necessidades individuais." (SOUZA, 2003, p.144) Neste sistema de pensamento, pode-se compreender que a educação não ocorre sem estar vinculada à repressão; que a educação relaciona-se com a questão do controle dos impulsos através do processo civilizatório.
Piaget e Educação
Jean Piaget, com o construtivismo, formula a ideia de que o conhecimento é resultado do processo de interação entre o sujeito e o ambiente circundante. Ele dedicou-se a pesquisas que resultaram na criação da Epistemologia Genética. "(...) Para explicar a interação construtiva da criança com o ambiente, utilizou os conceitos de assimilação, acomodação e adaptação. A assimilação é a incorporação de um novo objeto ou idéia à que existia anteriormente, ou seja, ao esquema que a criança possui. A acomodação implica na transformação do organismo para poder lidar com o ambiente; diante de um objeto ou nova idéia a criança modifica e aprimora esquemas adquiridos anteriormente. A adaptação representa a maneira pela qual o organismo estabelece um equilíbrio entre assimilação e acomodação, adaptando-se continuamente às imposições feitas pelo ambiente mas também sendo um sujeito ativo e modificando este mesmo ambiente."
Fonte de Estudo e Pesquisas: wikipédia enciclopédia livre

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Não em “minha própria vontade”...

Não em “minha própria vontade”


"Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai." (Romanos 8:15)

A obra de santificação começa no coração, e é-nos possível chegar a tal relação com Deus, que Jesus possa pôr sobre nós Seu divino molde. Precisamos esvaziar-nos de nós mesmos, a fim de dar lugar a Jesus; mas quantos têm o coração tão cheio de ídolos que não têm espaço para o Redentor do mundo! O mundo conserva o coração dos homens em cativeiro. Eles centralizam os pensamentos e afeições em seus negócios, posições, família. Apegam-se a suas opiniões e maneiras de ser, e acariciam-nos como ídolos da alma; mas não podemos consentir em submeter-nos ao serviço do próprio eu, apegando-nos a nossa própria vontade e idéias, e excluindo a verdade de Deus.

Precisamos esvaziar-nos de nós mesmos. Isto não é tudo, porém, que se requer; pois quando houvermos renunciado aos nossos ídolos, o vácuo precisa ser preenchido. Se o coração ficar desolado e o vácuo não for preenchido, estará na mesma condição que aquele cuja casa se achava “vazia, varrida e ornamentada” (Mateus 12:44), mas sem um hóspede para ocupá-la. O mau espírito levou consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitaram ali; e o último estado daquele homem tornou-se pior do que o primeiro. [...]

Talvez acheis que não podeis receber a aprovação do Céu. Pode ser que digais: “Nasci com uma tendência natural para este mal, e não posso vencer.” Mas foram tomadas todas as providências por nosso Pai celestial para poderdes vencer toda tendência pecaminosa. Deveis vencer como Cristo venceu em vosso favor. Ele diz: “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no Meu trono, assim como também Eu venci e Me sentei com Meu Pai no Seu trono” (Apocalipse 3:21). Foi o pecado que pôs a família humana em perigo; e antes de ser criado o homem, foi tomada a providência de que, se o homem não suportasse a prova, Jesus tornar-Se-ia o seu sacrifício e penhor, para que pela fé nEle, o homem pudesse reconciliar-se com Deus, pois Cristo era o Cordeiro “morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8). Cristo morreu no Calvário para que o homem tivesse poder para vencer suas tendências naturais para pecar.

Talvez alguém pergunte, porém: “Não posso seguir minha própria vontade, e fazer o que bem entendo?” Não, não podeis seguir vossa própria vontade, e entrar no reino dos Céus. Ali não haverá “minha vontade”. Os caminhos humanos não encontrarão lugar no reino dos Céus. Nossos caminhos devem coincidir com os caminhos de Deus.
(Ellen G. White. E Recebereis Poder, p. 350)

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