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sábado, 18 de outubro de 2014

Entendendo o Livro de Apocalipse...

Revelação ou mistério?


Que ironia! O último livro da Bíblia começa com as palavras:  "Revelação de Jesus Cristo que Deus lhe deu para mostrar  ..." (Apocalipse 1:1). Entretanto, para muitos leitores da Bíblia, este livro é mais um livro de mistério e confusão do que revelação e esclarecimento. É iminente o Armagedom? Estão as novas políticas econômicas introduzindo a marca da besta? O que são os 1000 anos do capítulo 20? As questões continuam enquanto as respostas dos homens -muitos deles mal orientados- se multiplicam.
Autores sensacionalistas vendem milhões de livros ligando estas imagens bíblicas com as manchetes do dia. Igrejas atraem multidões atualizando a Bíblia Sagrada - especialmente seu livro final - como uma mensagem específica para os tempos modernos. Uma grande variedade de seitas emergem nos tempos modernos por causa dos homens que declaram que as profecias apocalípticas estão sendo cumpridas agora.
O que o estudante honesto da Bíblia deveria fazer com este livro no fim da Bíblia? Deveríamos nos retrair com medo dos cumprimentos assustadores nos noticiários da noite? Deveríamos orgulhosamente cantar vitória sobre as forças do mal cada vez que uma nação ou líder ímpio cai do poder? Deveríamos fechar nossas Bíblias em perplexidade e confusão, concluindo que este livro esconde mais do que revela?

Jesus Acalma as Tempestades...


Jesus Acalma as Tempestades em nossas vidas

Vemos em Marcos, capítulo 4, Jesus ensinando uma grande multidão, junto ao Mar da Galiléia. O mestre falava sobre a parábola do semeador.
Jesus os ensinou falando por várias parábolas, todo aquele dia, entretanto ao cair da tarde, o mestre chamou seus discípulos para passarem ao outro lado do mar.
Jesus sabia da necessidade de encontrar do outro lado do lago, um homem que ele libertaria das prisões do malE o texto informa no verso 36 que, como ele ensinava a multidão do barco, da mesma forma os deixou e partiu. Algo muito comum para seus discípulos. Estes eram pescadores, homens experientes no mar. Estavam acostumados a navegar.
jesus acalma a tempestade Jesus Acalma a Tempestade. Ilustração

Jesus Acalma a Tempestade

Os discípulos de Jesus conheciam bem o Mar da Galiléia. Um lago com 21 Km de comprimento e 12 Km de largura, formado pelo derretimento de neve proveniente do Monte Hermom. O lago de Genesaré está a 208 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo.
Os ventos tempestuosos sopram pela terra adentro, em consequência da diferença de temperatura entre o planalto e a bacia em depressão do lago. À noite a temperatura cai consideravelmente no planalto, mas não junto ao mar da Galiléia. Este choque térmico causa ventos fortes e tempestades.
Os discípulos como homens do mar, conheciam muito bem o seu barco. Tinham total domínio de manobras. Estavam seguros. Passar para o outro lado era algo muito fácil de se fazer. Eles tinham todos os recursos humanos necessários para isso.
E assim eles partiram. Confiantes em seu conhecimento. Mar calmo, tranquilo. A distancia era pequena. Nenhum problema à vista. Porém o texto informa que repentinamente começou a soprar um forte vento. As ondas começaram a se levantar sobre o barco. Os discípulos de Jesus, homens treinados, estavam sem entender o que acontecia.
Apesar de seus recursos, seu conhecimento e treinamento, o barco que estavam, agora era sacudido e invadido pelas ondas do mar. Estavam impotentes diante do poder da natureza. Eles nada podiam fazer para evitar que se afundasse.
"E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia." Marcos 4:37
Há muitas pessoas que também passam por circunstâncias semelhantes. Olhando os recursos desta vida, tocam o barco do seu ser, em uma autossuficiência, pensando que seus recursos materiais, seus conhecimentos ou treinamentos os guiarão em segurança.
Porém a qualquer momento o vento pode começar a soprar e as ondas do mar, a se levantar. E mesmo todo conhecimento pode vir a ser inútil, ao ver seus recursos humanos afundando.
São diversas situações que parecem atuar de forma semelhante no curso da nossa existência. Essas ondas podem se levantar em locais que já achávamos que estávamos seguros. Quantos não acordam e percebem a tempestade de inseguranças que se passa na vida conjugal. Trovoadas, ventos fortes soprando em relação aos filhos. Céu escuro de problemas no trabalho, desemprego, incertezas, medo.
Há tempestades de problemas que parecem que vão nos afundar. Ondas de todo lado, família, trabalho, igreja. É preciso clamar pela ajuda de Jesus. E Jesus estava calmo, sereno e tranquilo naquele barco. Ele tem todo o poder.
"E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança." Marcos 4:39
jesus acalma a tempestade Quem é este que até o Vento e o Mar lhe Obedecem. Ilustração

Quando os recursos humanos não podem mais ajudar, quando tudo parece perdido, quando não há mais solução, ainda há a palavra de Jesus. É ele quem determina o final. O mestre nos mostra que este mundo físico e palpável, pode ser subjugado pelo poder da fé.
Não há poder maior do que aquele que está no nome de Jesus. Quando se clama por este nome, o céu e a terra param. O mar e o vento se calam. Até as hostes do mal se submetem. Porque este é o nome poderoso do nosso Deus.
"E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?" Marcos 4:41
Os discípulos puderam aprender esta maravilhosa lição. Jesus os exortou a ter fé, a confiar e acreditar. É ele mesmo quem nos dá este poder.
Confiar em Deus é entregar o barco do nosso ser, ao comando de Jesus Cristo, o nosso salvador
Lembre sempre, com ele no barco, ainda que venham as tempestades, ele tem o poder de calar o vento e o mar.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Tempo para os filhos!

Tempo para os filhos: Qualidade ou Quantidade?

“Brincar com crianças, não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escolas, mais triste ainda é vê-los sentados sem ar, com exercícios estéreis sem valor para a formação do homem”

(Carlos Drummond de Andrade)

               

Ao começar a escrever esse artigo, lembrei-me da história de um menino que, cansado de esperar pelo dia em que o pai conseguiria tempo para dar-lhe atenção, pergunta: “Papai, quanto você ganha por hora?” O pai, sem paciência, não dá muita importância. Mas o filho volta a insistir e o pai resolve responder. “Ganho R$ 10 por hora”. O filho abre a mochila do colégio, conta 10 notas de 1 real e as entrega ao pai. “Economizei do lanche. Agora, você pode me vender uma hora do seu tempo?”
               Não é de hoje que ouvimos a famosa expressão “O importante não é a quantidade, mas a qualidade”. Mesmo assim esse dilema continua a atormentar muitos pais. Alguns porque desejam estar mais próximos dos filhos e outros se aproveitam dessa “máxima” para justificarem sua ausência. Afinal de contas, de quantas horas se faz um pai ou uma mãe? É possível ser mães e pais educadores com pouco tempo? De quanto tempo precisam os filhos? Será que o tempo de qualidade é suficiente?
               Para muitos, aguardar a chegada de um filho e planejar como criá-lo, essencialmente é sinônimo de: “Em qual escola iremos matriculá-lo?” ou “Em qual creche iremos deixá-lo?”. Entretanto é preciso lembrar-lhes que quando se tem um filho (planejado ou não), torna-se obrigatório arrumar espaço para ele em sua vida pessoal e profissional, pois a falta de tempo tem sido classificada como uma das razões que mais desencadeia problemas emocionais durante a infância, já que é no seio da família que os valores e a personalidade de cada um tende a se formar e consolidar. E para que tudo transcorra de maneira benéfica, a presença dos pais é essencial e deve ser priorizada. Dessa forma, em se tratando do processo de educação dos filhos não se deve deixar que prevaleçam os “empecilhos”, pois vale lembrar que o que for plantado hoje, certamente será a colheita de amanhã.
               De um modo ou de outro, o certo é que vivemos um momento singular na história da educação, pois a jornada de trabalho torna-se cada vez mais exigente; às vezes trabalhar e educar os filhos ficam sob a responsabilidade de apenas um dos cônjuges ou ainda o desejo de realização profissional faz com que coloquem a atenção às crianças em segundo plano, pois imaginam que o resultado financeiro e os bens materiais que podem oferecer legitimam a ausência dentro do lar.Ora, colocar um filho no mundo e mantê-lo é bem mais que dar-lhe comida, roupas, brinquedos e escola. É imprescindível que haja uma convivência afetiva, a qual consiste em conversar, ouvir, brincar, educar... E isso tudo se constrói no dia-a-dia, pois diversamente do que muitos crêem ser um profissional de sucesso e pais dedicados não são tarefas incompatíveis e somente obtêm sucesso os pais que se propõem a disponibilizar tempo para acompanhar o desenvolvimento dos filhos, observando atentamente sua evolução de comportamento e personalidade. Essa presença se constitui em um elemento formador da estreita relação que deve existir entre ambos, dos laços que devem ser edificados e fortalecidos diariamente, portanto esta deve ser valorizada e honrada, no verdadeiro sentido da palavra, que me perdoem o trocadilho, “enquanto há tempo”. 
               E querem saber mais? temos que considerar que nem sempre são os pais que não encontram tempo, às vezes são as crianças que não têm espaço para viverem sua infância e estarem com seu pais, sendo sobrecarregados com inúmeras atividades extras. Tudo bem que atualmente existe uma necessidade de agregar mais conhecimentos aos filhos. Mas será que eles precisam aprender tudo ao mesmo tempo?Essa sobrecarga é prejudicial tanto para os pais quanto para os filhos que não usufruem da convivência familiar. E mais tarde, estes adolescentes que não encontram amor e segurança “dentro de casa”, tendem a ir procurá-lo com terceiros (nem sempre confiáveis), como forma de suprir a carência.
               Muitos pais que não criam espaço em suas vidas para os filhos também sentem-se culpados por saberem que não estão oferecendo tudo que a criança necessita, portanto  têm receio em ensinar limites e tentam compensar com presentes ao invés de dar-lhes o que mais desejam “tempo” (leia-se amor, atenção ...). É necessário ter consciência de que a qualidade é importante sim, mas deve estar sempre associada à quantidade. Vamos transformar essa teoria em resultados práticos e positivos? Se a relação for afetiva, contínua e imutável, a distância será apenas um detalhe. Mas como conseguir essa fórmula?  Telefonemas, torpedos, bilhetes, programas no final de semana, conversas no carro, durante as refeições. Caso não seja de costume buscá-los ou deixá-los na escola, vale a pena o esforço para fazer essa “supresinha” de vez em quando. E tem mais: se prometeu ligar, faça-o na hora combinada, isso é essencial para demonstrar cuidado e dedicação. Mantenha sempre contato com o colégio e procure conhecer de perto suas amizades... E o mais importante de tudo isso: não tenha receio de sempre deixar muito evidente o quanto ama seu filho(a). Mesmo sendo escasso o tempo, carinho e afeto são grandes exemplos do quanto a relação pode ser positiva. Em outras palavras, é impossível não adequar tantas possibilidades à qualquer profissão. Essas iniciativas e gestos tão simples, com certeza darão maiores probabilidades de que eles cresçam mais felizes, transformando-se em adultos plenamente capazes de conviver em sociedade e futuramente também exercerem seus papéis de pais, mães e profissionais com total equilíbrio e harmonia.
               Não quero com tudo isso dizer que criar filhos é tarefa das mais simples. Quem nunca ouviu : “ser mãe (ou pai) é padecer no paraíso” ? Ter filhos requer maturidade, renúncia e abnegação voluntárias (com coerência, é claro !) em prol de um ser que depende dos pais para sobreviver (em todos os aspectos). Sabemos que pais perfeitos não existem, mas o essencial é que estejam sempre disponíveis, que sejam de fácil acesso e diálogo. A receita ideal não existe, a gente mistura um ingrediente daqui, outro dali ..uma pitadinha disso ou daquilo. Enfim, depende de cada um, mas é inquestionável que tempo em quantidade e qualidade estipula limites, promove a independência, cria laços de confiança e amizade entre pais e filhos, e isso pode significar uma família mais ajustada. Afinal de contas, criança aprende pelo exemplo que recebe e não por frases cheia efeitos, mas vazias em significados. É indispensável assumir também o  papel de pais profissionais e não delegar esse ofício, o qual deveria ser intransferível. A interação entre pais e filhos é preciosa, cada minuto desse tempo é insubstituível, pois não volta atrás. Vale a pena priorizar a família, refletir e otimizar a utilização do tempo. Essa medida poderá  ser um grande começo para uma sociedade melhor!


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