Visite nossa Página no JUSBRASIL

Site Jurídico

sábado, 18 de outubro de 2014

Jesus Acalma as Tempestades...


Jesus Acalma as Tempestades em nossas vidas

Vemos em Marcos, capítulo 4, Jesus ensinando uma grande multidão, junto ao Mar da Galiléia. O mestre falava sobre a parábola do semeador.
Jesus os ensinou falando por várias parábolas, todo aquele dia, entretanto ao cair da tarde, o mestre chamou seus discípulos para passarem ao outro lado do mar.
Jesus sabia da necessidade de encontrar do outro lado do lago, um homem que ele libertaria das prisões do malE o texto informa no verso 36 que, como ele ensinava a multidão do barco, da mesma forma os deixou e partiu. Algo muito comum para seus discípulos. Estes eram pescadores, homens experientes no mar. Estavam acostumados a navegar.
jesus acalma a tempestade Jesus Acalma a Tempestade. Ilustração

Jesus Acalma a Tempestade

Os discípulos de Jesus conheciam bem o Mar da Galiléia. Um lago com 21 Km de comprimento e 12 Km de largura, formado pelo derretimento de neve proveniente do Monte Hermom. O lago de Genesaré está a 208 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo.
Os ventos tempestuosos sopram pela terra adentro, em consequência da diferença de temperatura entre o planalto e a bacia em depressão do lago. À noite a temperatura cai consideravelmente no planalto, mas não junto ao mar da Galiléia. Este choque térmico causa ventos fortes e tempestades.
Os discípulos como homens do mar, conheciam muito bem o seu barco. Tinham total domínio de manobras. Estavam seguros. Passar para o outro lado era algo muito fácil de se fazer. Eles tinham todos os recursos humanos necessários para isso.
E assim eles partiram. Confiantes em seu conhecimento. Mar calmo, tranquilo. A distancia era pequena. Nenhum problema à vista. Porém o texto informa que repentinamente começou a soprar um forte vento. As ondas começaram a se levantar sobre o barco. Os discípulos de Jesus, homens treinados, estavam sem entender o que acontecia.
Apesar de seus recursos, seu conhecimento e treinamento, o barco que estavam, agora era sacudido e invadido pelas ondas do mar. Estavam impotentes diante do poder da natureza. Eles nada podiam fazer para evitar que se afundasse.
"E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia." Marcos 4:37
Há muitas pessoas que também passam por circunstâncias semelhantes. Olhando os recursos desta vida, tocam o barco do seu ser, em uma autossuficiência, pensando que seus recursos materiais, seus conhecimentos ou treinamentos os guiarão em segurança.
Porém a qualquer momento o vento pode começar a soprar e as ondas do mar, a se levantar. E mesmo todo conhecimento pode vir a ser inútil, ao ver seus recursos humanos afundando.
São diversas situações que parecem atuar de forma semelhante no curso da nossa existência. Essas ondas podem se levantar em locais que já achávamos que estávamos seguros. Quantos não acordam e percebem a tempestade de inseguranças que se passa na vida conjugal. Trovoadas, ventos fortes soprando em relação aos filhos. Céu escuro de problemas no trabalho, desemprego, incertezas, medo.
Há tempestades de problemas que parecem que vão nos afundar. Ondas de todo lado, família, trabalho, igreja. É preciso clamar pela ajuda de Jesus. E Jesus estava calmo, sereno e tranquilo naquele barco. Ele tem todo o poder.
"E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança." Marcos 4:39
jesus acalma a tempestade Quem é este que até o Vento e o Mar lhe Obedecem. Ilustração

Quando os recursos humanos não podem mais ajudar, quando tudo parece perdido, quando não há mais solução, ainda há a palavra de Jesus. É ele quem determina o final. O mestre nos mostra que este mundo físico e palpável, pode ser subjugado pelo poder da fé.
Não há poder maior do que aquele que está no nome de Jesus. Quando se clama por este nome, o céu e a terra param. O mar e o vento se calam. Até as hostes do mal se submetem. Porque este é o nome poderoso do nosso Deus.
"E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?" Marcos 4:41
Os discípulos puderam aprender esta maravilhosa lição. Jesus os exortou a ter fé, a confiar e acreditar. É ele mesmo quem nos dá este poder.
Confiar em Deus é entregar o barco do nosso ser, ao comando de Jesus Cristo, o nosso salvador
Lembre sempre, com ele no barco, ainda que venham as tempestades, ele tem o poder de calar o vento e o mar.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Tempo para os filhos!

Tempo para os filhos: Qualidade ou Quantidade?

“Brincar com crianças, não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escolas, mais triste ainda é vê-los sentados sem ar, com exercícios estéreis sem valor para a formação do homem”

(Carlos Drummond de Andrade)

               

Ao começar a escrever esse artigo, lembrei-me da história de um menino que, cansado de esperar pelo dia em que o pai conseguiria tempo para dar-lhe atenção, pergunta: “Papai, quanto você ganha por hora?” O pai, sem paciência, não dá muita importância. Mas o filho volta a insistir e o pai resolve responder. “Ganho R$ 10 por hora”. O filho abre a mochila do colégio, conta 10 notas de 1 real e as entrega ao pai. “Economizei do lanche. Agora, você pode me vender uma hora do seu tempo?”
               Não é de hoje que ouvimos a famosa expressão “O importante não é a quantidade, mas a qualidade”. Mesmo assim esse dilema continua a atormentar muitos pais. Alguns porque desejam estar mais próximos dos filhos e outros se aproveitam dessa “máxima” para justificarem sua ausência. Afinal de contas, de quantas horas se faz um pai ou uma mãe? É possível ser mães e pais educadores com pouco tempo? De quanto tempo precisam os filhos? Será que o tempo de qualidade é suficiente?
               Para muitos, aguardar a chegada de um filho e planejar como criá-lo, essencialmente é sinônimo de: “Em qual escola iremos matriculá-lo?” ou “Em qual creche iremos deixá-lo?”. Entretanto é preciso lembrar-lhes que quando se tem um filho (planejado ou não), torna-se obrigatório arrumar espaço para ele em sua vida pessoal e profissional, pois a falta de tempo tem sido classificada como uma das razões que mais desencadeia problemas emocionais durante a infância, já que é no seio da família que os valores e a personalidade de cada um tende a se formar e consolidar. E para que tudo transcorra de maneira benéfica, a presença dos pais é essencial e deve ser priorizada. Dessa forma, em se tratando do processo de educação dos filhos não se deve deixar que prevaleçam os “empecilhos”, pois vale lembrar que o que for plantado hoje, certamente será a colheita de amanhã.
               De um modo ou de outro, o certo é que vivemos um momento singular na história da educação, pois a jornada de trabalho torna-se cada vez mais exigente; às vezes trabalhar e educar os filhos ficam sob a responsabilidade de apenas um dos cônjuges ou ainda o desejo de realização profissional faz com que coloquem a atenção às crianças em segundo plano, pois imaginam que o resultado financeiro e os bens materiais que podem oferecer legitimam a ausência dentro do lar.Ora, colocar um filho no mundo e mantê-lo é bem mais que dar-lhe comida, roupas, brinquedos e escola. É imprescindível que haja uma convivência afetiva, a qual consiste em conversar, ouvir, brincar, educar... E isso tudo se constrói no dia-a-dia, pois diversamente do que muitos crêem ser um profissional de sucesso e pais dedicados não são tarefas incompatíveis e somente obtêm sucesso os pais que se propõem a disponibilizar tempo para acompanhar o desenvolvimento dos filhos, observando atentamente sua evolução de comportamento e personalidade. Essa presença se constitui em um elemento formador da estreita relação que deve existir entre ambos, dos laços que devem ser edificados e fortalecidos diariamente, portanto esta deve ser valorizada e honrada, no verdadeiro sentido da palavra, que me perdoem o trocadilho, “enquanto há tempo”. 
               E querem saber mais? temos que considerar que nem sempre são os pais que não encontram tempo, às vezes são as crianças que não têm espaço para viverem sua infância e estarem com seu pais, sendo sobrecarregados com inúmeras atividades extras. Tudo bem que atualmente existe uma necessidade de agregar mais conhecimentos aos filhos. Mas será que eles precisam aprender tudo ao mesmo tempo?Essa sobrecarga é prejudicial tanto para os pais quanto para os filhos que não usufruem da convivência familiar. E mais tarde, estes adolescentes que não encontram amor e segurança “dentro de casa”, tendem a ir procurá-lo com terceiros (nem sempre confiáveis), como forma de suprir a carência.
               Muitos pais que não criam espaço em suas vidas para os filhos também sentem-se culpados por saberem que não estão oferecendo tudo que a criança necessita, portanto  têm receio em ensinar limites e tentam compensar com presentes ao invés de dar-lhes o que mais desejam “tempo” (leia-se amor, atenção ...). É necessário ter consciência de que a qualidade é importante sim, mas deve estar sempre associada à quantidade. Vamos transformar essa teoria em resultados práticos e positivos? Se a relação for afetiva, contínua e imutável, a distância será apenas um detalhe. Mas como conseguir essa fórmula?  Telefonemas, torpedos, bilhetes, programas no final de semana, conversas no carro, durante as refeições. Caso não seja de costume buscá-los ou deixá-los na escola, vale a pena o esforço para fazer essa “supresinha” de vez em quando. E tem mais: se prometeu ligar, faça-o na hora combinada, isso é essencial para demonstrar cuidado e dedicação. Mantenha sempre contato com o colégio e procure conhecer de perto suas amizades... E o mais importante de tudo isso: não tenha receio de sempre deixar muito evidente o quanto ama seu filho(a). Mesmo sendo escasso o tempo, carinho e afeto são grandes exemplos do quanto a relação pode ser positiva. Em outras palavras, é impossível não adequar tantas possibilidades à qualquer profissão. Essas iniciativas e gestos tão simples, com certeza darão maiores probabilidades de que eles cresçam mais felizes, transformando-se em adultos plenamente capazes de conviver em sociedade e futuramente também exercerem seus papéis de pais, mães e profissionais com total equilíbrio e harmonia.
               Não quero com tudo isso dizer que criar filhos é tarefa das mais simples. Quem nunca ouviu : “ser mãe (ou pai) é padecer no paraíso” ? Ter filhos requer maturidade, renúncia e abnegação voluntárias (com coerência, é claro !) em prol de um ser que depende dos pais para sobreviver (em todos os aspectos). Sabemos que pais perfeitos não existem, mas o essencial é que estejam sempre disponíveis, que sejam de fácil acesso e diálogo. A receita ideal não existe, a gente mistura um ingrediente daqui, outro dali ..uma pitadinha disso ou daquilo. Enfim, depende de cada um, mas é inquestionável que tempo em quantidade e qualidade estipula limites, promove a independência, cria laços de confiança e amizade entre pais e filhos, e isso pode significar uma família mais ajustada. Afinal de contas, criança aprende pelo exemplo que recebe e não por frases cheia efeitos, mas vazias em significados. É indispensável assumir também o  papel de pais profissionais e não delegar esse ofício, o qual deveria ser intransferível. A interação entre pais e filhos é preciosa, cada minuto desse tempo é insubstituível, pois não volta atrás. Vale a pena priorizar a família, refletir e otimizar a utilização do tempo. Essa medida poderá  ser um grande começo para uma sociedade melhor!


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Temperança do profeta Daniel...

Os princípios de temperança do profeta Daniel


O profeta Daniel tinha um caráter notável. Ele foi brilhante exemplo daquilo que os homens podem chegar a ser quando unidos com o Deus da sabedoria. Uma breve narrativa da vida deste santo homem de Deus ficou registrada para animação daqueles que poderiam, mais tarde, ser chamados a suportar a prova e a tentação.
Quando o povo de Israel, seu rei, nobres e sacerdotes foram levados em cativeiro, quatro de entre eles foram selecionados para servir na corte do rei da Babilônia. Um destes era Daniel, o qual, muito cedo, deu mostras da grande habilidade desenvolvida nos anos subsequentes. Estes moços eram todos de nascimento principesco e são descritos como jovens em quem não havia “defeito algum, formosos de parecer, e instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciência, e entendidos no conhecimento” [Dn 1:4] e tinham “habilidade para viverem no palácio do rei”. Percebendo os preciosos talentos destes jovens cativos, o rei Nabucodonosor determinou prepará-los para ocuparem importantes posições em seu reino. A fim de que pudessem tornar-se perfeitamente qualificados para sua vida na corte, de acordo com o costume oriental, eles deviam aprender a língua dos caldeus e submeter-se, durante três anos, a um curso completo de disciplina física e intelectual.
Os jovens nessa escola de preparo não eram unicamente admitidos ao palácio real, mas também tomavam providências para que comessem da carne e bebessem do vinho que vinha da mesa do rei. Em tudo isto o rei considerava que não estava somente dispensando grande honra a eles, mas assegurando-lhes o melhor desenvolvimento físico e mental que poderia ser atingido.

Enfrentando a prova

Entre os manjares colocados diante do rei havia carne de porco e de outros animais que haviam sido declarados imundos pela lei de Moisés e que os hebreus tinham sido expressamente proibidos de comer. Nisso Daniel foi provado severamente. Deveria apegar-se aos ensinos de seus pais concernentes às carnes e bebidas e ofender ao rei, e, provavelmente, perder não só sua posição mas a própria vida ou deveria desatender o mandamento do SENHOR e reter o favor do rei, assegurando-se assim grandes vantagens intelectuais e as mais lisonjeiras perspectivas mundanas?
Daniel não hesitou por longo tempo. Decidiu permanecer firme em sua integridade, fosse qual fosse o resultado. “Assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia” [Dn 1:8].

Sem mesquinhez nem fanatismo

Hoje há entre os professos cristãos muitos que haveriam de julgar que Daniel era por demais esquisito, e o considerariam mesquinho e fanático. Eles consideram a questão do comer e beber como de muito pequena importância para exigir tão decidida resistência — tal que poderia envolver o sacrifício de todas as vantagens terrenas. Mas aqueles que assim raciocinam, notarão no dia do juízo que se desviaram dos expressos reclamos de Deus e se apoiaram em sua própria opinião como norma para o certo e para o errado. Descobrirão que aquilo que lhes parecera sem importância não fora assim considerado por Deus. Seus reclamos deveriam ter sido sagradamente obedecidos. Aqueles que aceitam e obedecem a um de Seus preceitos porque lhes convém, ao passo que rejeitam a outro porque sua observância haveria de requerer sacrifício, rebaixam a norma do direito e, por seu exemplo, levam outros a considerarem levianamente a lei de Deus. “Assim diz o SENHOR”, deve ser nossa regra em todas as coisas.

Um caráter irrepreensível

Daniel foi submetido às mais severas tentações que podem assaltar os jovens de hoje; contudo, foi leal para com a instrução religiosa recebida na infância. Ele estava cercado por influências que subverteriam aqueles que vacilassem entre o princípio e a inclinação; todavia, a Palavra de Deus o apresenta como um caráter irrepreensível. Daniel não ousava confiar em seu próprio poder moral. A oração era para ele uma necessidade. Ele fazia de Deus a sua força e o temor do Senhor estava continuamente diante dele em todos os acontecimentos de sua vida.
Daniel possuía a graça da genuína mansidão. Era verdadeiro, firme e nobre. Procurava viver em paz com todos, ao mesmo tempo que era inflexível como o cedro altaneiro, no que quer que envolvesse princípio. Em tudo que não entrasse em colisão com sua fidelidade a Deus, era respeitoso e obediente para com aqueles que sobre ele tinham autoridade; mas tinha tão elevada consciência das reivindicações de Deus que as de governadores terrenos se lhes subordinavam. Não seria induzido por nenhuma consideração egoísta a desviar-se de seu dever.
O caráter de Daniel é apresentado ao mundo como um admirável exemplo do que a graça de Deus pode fazer de homens caídos por natureza e corrompidos pelo pecado. O registro de sua vida nobre, abnegada, é uma animação para a humanidade em geral. Dela podemos reunir força para resistir nobremente à tentação e, firmemente e na graça da mansidão, suster-nos pelo direito sob a mais severa provação.

A aprovação de Deus, mais cara que a própria vida

Daniel poderia haver encontrado uma desculpa plausível para desviar-se de seus estritos hábitos de temperança; mas a aprovação de Deus era para ele mais cara do que o favor do mais poderoso potentado terreno — mais cara mesmo do que a própria vida. Havendo, por sua conduta cortês, obtido o favor de Melzar — o oficial que tinha a seu cargo os jovens hebreus — Daniel pediu que lhes concedesse não precisarem comer o manjar da mesa do rei, nem beber de seu vinho. 
Melzar temia que, condescendendo com este pedido, poderia incorrer no desagrado do rei, e assim pôr em perigo sua própria vida. Semelhante a muitos presentemente, ele pensava que um regime moderado faria que estes jovens se tornassem pálidos e de aparência doentia, e deficientes na força muscular, ao passo que o abundante alimento da mesa do rei os tornaria corados e belos, e promoveria as atividades física e mental.
Daniel pediu que a questão se decidisse por uma prova de dez dias, sendo permitido aos jovens hebreus, durante esse breve período, comer um alimento simples, enquanto seus companheiros participavam das guloseimas do rei. A petição foi, finalmente, deferida e, então, Daniel se sentiu seguro de que havia ganho sua causa. Conquanto jovem, havia visto os danosos efeitos do vinho e de um viver luxuoso sobre a saúde física e mental.

Deus defende seu servo

Ao fim dos dez dias achou-se ser exatamente o contrário das expectativas de Melzar. Não somente na aparência pessoal, mas em atividade física e vigor mental, aqueles que haviam sido temperantes em seus hábitos exibiram uma notável superioridade sobre seus companheiros que condescenderam com o apetite. Como resultado desta prova, a Daniel e seus companheiros foi permitido continuarem seu regime simples durante todo o curso de seu preparo para os deveres do reino.
O Senhor recompensou com aprovação a firmeza e renúncia destes jovens hebreus, e Sua bênção os acompanhou. Ele lhes “deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos” [Dn 1:17]. Ao expirarem os três anos de preparo, quando sua habilidade e seus conhecimentos foram examinados pelo rei, “entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Ananias, Misael e Azarias; por isso permaneceram diante do rei. E em toda a matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino” [Dn 1:19-20].

O domínio-próprio como condição de santificação

A vida de Daniel é uma inspirada ilustração do que constitui um caráter santificado. Ela apresenta uma lição para todos, e especialmente para os jovens. Uma estrita submissão às reivindicações de Deus é benéfica à saúde do corpo e do espírito. A fim de atingir a mais elevada norma de aquisições morais e intelectuais, é necessário buscar sabedoria e força de Deus e observar estrita temperança em todos os hábitos da vida. Na experiência de Daniel e seus companheiros, temos um exemplo da vitória do princípio sobre a tentação para condescender com o apetite. Ela mostra que, por meio do princípio religioso, os jovens podem triunfar sobre as concupiscências da carne e permanecer leais às reivindicações divinas, embora lhes custe grande sacrifício.
Que seria de Daniel e seus companheiros se se tivessem comprometido com aqueles oficiais pagãos e cedido à pressão da ocasião, comendo e bebendo como era costume entre os babilônios? Aquele único exemplo de desvio dos princípios lhes teria debilitado a consciência do direito e da aversão ao mal. A condescendência com o apetite teria envolvido o sacrifício do vigor físico, a clareza do intelecto e o poder espiritual. Um passo errado teria, provavelmente, levado a outros, até que, interrompendo sua conexão com o Céu, teriam sido arrastados pela tentação.
Disse Deus: “Aos que Me honram honrarei” [1Sm 2:30]. Enquanto Daniel se apegava a Deus com firme confiança, o Espírito de poder profético vinha sobre ele. Enquanto era instruído pelos homens nos deveres da vida da corte, era por Deus ensinado a ler os mistérios dos séculos futuros e a apresentar às gerações vindouras, mediante números e símiles, as maravilhosas coisas que ocorreriam nos últimos dias. 

O Deus da Verdade; e os Crentes de Mentira...

"Jeremias 9:1-3"
“Tornou-lhe Pedro: Por que entrastes em acordo para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e eles também te levarão.” Atos 5:9
O episódio narrado em Atos 5 é um hiato chocante na vida de uma comunidade feliz. A igreja de Jerusalém vivia um profundo mover de generosidade produzido pelo Espírito Santo. Movidas por amor, sem nenhuma pressão legalista, as pessoas ofertavam seus bens em meio a milagres e muitas conversões. De repente, a festa é interrompida pelo juízo de Deus sobre um casal.
A cena, mais parecida com as histórias do Antigo Testamento, é para marcar a memória da igreja. Deus poderia tratar Ananias e Safira mais “discretamente”, ou até mesmo “deixar passar” sua atitude, mas não o fez porque queria gritar, não apenas no meio daquela congregação, mas para toda a igreja: “Eu não tolero crentes de mentira!”.
A reprovação radical à atitude de Ananias e Safira deve ser entendida por nós como uma rejeição radical a todo suposto cristão que não viva uma vida autêntica na presença do Senhor e do seu povo.
Crentes de mentira investem em aparentar o que não são. O grande pecado desse casal não foi não dar tudo o que tinha em mãos como oferta, mas aparentar que estavam dando. Eles queriam parecer mais espirituais do que estavam realmente dispostos a ser, queriam apenas construir uma imagem diante da igreja.
Ou pagamos o preço para ser ou teremos que pagar o preço por simplesmente aparentar. Saul é um exemplo de alguém que tornou-se crente de mentira preocupado apenas com a sua imagem. Rei de Israel levantado por Deus, ele perdeu o trono porque, a partir de certo momento, estabeleceu seu próprio padrão de viver, à revelia da Palavra, mas quis apresentar-se diante do profeta Samuel e do povo como um servo fiel, coisa que ele já havia deixado de lado.
O chamado cristão é para a autenticidade. Deus não quer que a igreja seja um grande teatro de pessoas que encenam bem. Paulo, escrevendo I Coríntios 5:8, diz: “Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade”.
Outra característica comum nos crentes de mentira é que eles entregam ofertas parciais, mantém com Deus um relacionamento cheio de reservas, com o freio de mão puxado. Eles nunca pulam de cabeça, nunca aceitam tudo, nunca entregam tudo. Não há inteireza em suas vidas espirituais.
Diz a Bíblia que Ananias “em acordo com sua mulher, reteve parte do preço e, levando o restante, depositou-o aos pés dos apóstolos” (vs. 2). Sua mentalidade é semelhante a de Caim, que quis conquistar espaço diante de Deus sem dar o melhor, sem consagrar tudo. Enquanto Abel trazia primícias, ele trazia restos e esperava ser aceito da mesma forma.
Aprendemos com o episódio de Ananias e Safira que crentes de mentira permitem que Satanás lhes encha o coração. Como eles não têm um pacto radical com a Verdade (que é Cristo), mantém uma conexão aberta com o pai da mentira, Satanás, e se abrem para uma constante ministração maligna. Foi esta a sentença que Pedro deu, ao dizer: “Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?” (vs. 3).
Toda vez que admitimos a falsidade, em qualquer nível, abrimos brechas para a ação demoníaca em nossas vidas. Jesus em Mateus 5:3, disse: “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”. Claramente Ele está apontando a fonte geradora e fomentadora de toda falsidade e engano: o reino das trevas. Não tenho dúvida em afirmar que muitos crentes permanecem com áreas de suas vidas sob regência demoníaca por não andarem na luz e manterem o engano em seu comportamento.
Crentes de mentira comumente não reconhecem o manto de Deus na vida de seus pastores. Ao tentarem enganar seus líderes espirituais, Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo. Foi isso que Pedro disse, ao sentenciar: “Não mentiste aos homens, mas a Deus.” (vs. 4). Sabemos que a rigor eles estavam tentando enganar os apóstolos, mas quando tomamos esta atitude diante de autoridades levantadas por Deus, é como se o fizéssemos ao Senhor. Nossa relação com nossos líderes espirituais é um reflexo de nossa relação com Deus. Se os honramos, honramos a Deus. Se tentamos enganá-los, escarnecemos do Espírito Santo que os levantou.
O mais terrível é que chega uma hora em que os crentes de mentira não se quebrantam diante do tratamento de Deus. Ao ser confrontado, Ananias deveria lançar-se ao arrependimento. Deus é um Deus de perdão. Mas ele estava tão refém do espírito de falsidade que não esboçou nenhuma confissão. Por isso morreu.
A confissão é a única maneira de quebrar o poder da falsidade. Em Tiago 5:16,19-20, lemos: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados... Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados.”
Crentes de mentira também fazem pactos de falsidade. Ananias buscou e encontrou uma parceira para sua farsa. Safira, sua mulher, entregou-se ao mesmo espírito. E os dois fizeram um acordo de morte! É isso que vemos nos versículos 2, e do 7 ao 9.
Cuidado com os pactos de engano! Toda vez que um crente decide acobertar na vida de outro algo que fere a santidade da igreja, está se tornando cúmplice e se colocando debaixo do mesmo juízo de quem peca. Esse, mais cedo ou mais tarde, será desmascarado e cairá, pois Deus não se deixa escarnecer. Ele sabe o poder que a falsidade tem de minar a vida da igreja. Por isso sempre se colocará como Juiz contra tudo o que não se baseia na verdade. “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. Porque tudo o que dissestes às escuras será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa será proclamado dos eirados” (Lc 12:2-3).

Visite Nossa Loja Parceira do Magazine Luiza - Click na Imagem

Mensagens de Bom Dia com Deus - Good morning messages with God - ¡Mensajes de buenos días con Dios

Bom Dia com Deus

Canal Luisa Criativa

Aprenda a Fazer Crochê

Semeando Jesus