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sábado, 4 de outubro de 2014

Visões de Jesus Cristo...

Visões de Jesus Cristo: teologia e arte através da história


Os primeiros cristãos herdaram dos judeus uma grande hesitação em fazer representações materiais das realidades transcendentes. É verdade que o templo de Jerusalém era rico em suas preocupações estéticas e em seu conteúdo artístico. Nele foram utilizados os melhores e mais preciosos materiais disponíveis na época: madeiras, tecidos e metais nobres. Havia também belíssimas representações de elementos da natureza, tais como flores, frutos e animais. O Primeiro Livro dos Reis menciona entre os elementos decorativos do templo, colocíntidas, flores abertas, palmeiras, romãs, lírios, leões, bois e até mesmo querubins (6.18,23,29,32; 7.20,22,24-26,29,36,42). Todavia, quando se tratava do Ser Divino, eram vedadas todas e quaisquer representações materiais (Êx 20.4-5; Lv 26.1; Dt 4.15-18). Essas proibições foram observadas de modo particularmente rigoroso após a Diáspora e influenciaram a igreja primitiva, que se caracterizava por um culto simples e uma liturgia despojada, quase inteiramente isenta de símbolos materiais.

Nos primeiros séculos do cristianismo, a pobreza da maior parte dos cristãos, a situação de marginalidade do novo movimento e as limitações impostas pela sociedade e pelo estado foram alguns fatores, entre outros, que inibiram manifestações significativas de arte sacra especificamente cristã. Todavia, apesar das restrições bíblicas apontadas acima, faziam parte das convicções desses cristãos alguns elementos que no devido tempo iriam frutificar em ricas e variadas expressões artísticas. Um desses elementos era a doutrina da criação, o entendimento de que o mundo físico, com toda a sua beleza e complexidade, era obra das mãos de Deus e refletia os seus atributos de poder, sabedoria e bondade. Em particular, as Escrituras davam ênfase ao ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, e ao corpo humano, transformado em morada do Deus encarnado e redimido para uma vida de comunhão com o Criador. Além disso, a Bíblia estava repleta de histórias, milagres e símbolos vívidos que apelavam fortemente à imaginação e à sensibilidade, e mais cedo ou mais tarde encontrariam expressão em muitas formas visuais e artísticas.

1. Cristo no imaginário da igreja primitiva

A centralidade da pessoa de Jesus Cristo para a nova fé fez com que os cristãos desde uma época remota se defrontassem com a propriedade ou não de representá-lo visualmente. A realidade concreta e poderosa da encarnação legitimou para muitos cristãos a representação visual da pessoa do Redentor.

Inicialmente, essas representações foram apenas simbólicas e não tinham pretensões artísticas deliberadas. Tratava-se de desenhos simples, às vezes até rudimentares, na forma de afrescos e mosaicos feitos em residências particulares ou em catacumbas. Jesus Cristo podia ser representado visualmente por um peixe, por uma âncora ou pelas letras gregas “alfa” e “ômega”. O peixe era um símbolo especialmente atraente, não só em função das histórias dos evangelhos, mas porque a palavra equivalente em grego (ichthus) formava o acróstico de uma vibrante declaração de fé: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”.

Com o passar do tempo, surgiram representações humanas mais explícitas, sendo que um dos temas mais freqüentes era a figura do Bom Pastor, sob a influência do Evangelho de João, capítulo 10. Curiosamente, até o início do quarto século praticamente não ocorreram representações artísticas da cruz e da crucificação. Os primeiros cristãos pareciam pouco inclinados a destacar visualmente a morte servil e degradante imposta ao seu Senhor, preferindo conceber a salvação nos termos suaves da amizade com Cristo, o Bom Pastor. Um belo exemplo pode ser encontrado num afresco da catacumba de Marcelino e Pedro, martirizados em Roma durante a perseguição movida pelo imperador Diocleciano (303-305).

2. O triunfalismo da igreja imperial

A partir do imperador Constantino (313), o cristianismo começou a influenciar diretamente a arte ocidental, em todas as suas expressões. O crescente poderio da igreja passou a ser traduzido em manifestações artísticas cada vez mais ricas e sofisticadas. Se nos primeiros séculos predominaram os temas da filantropia e da amizade com Cristo representados pela figura do Bom Pastor, a partir da união da igreja com o estado romano entrou em cena uma temática que pode ser designada como triunfal e gloriosa. Cristo passou a ser representado como o Senhor glorioso e o Juiz eterno que reina supremo à destra de Deus. Um exemplo sugestivo é uma pintura da catacumba de Comodila, ao sul de Roma, datada do quarto século, em que Cristo, tendo a cabeça circundada por um halo, está ladeado pelo alfa e o ômega, o princípio e o fim, simbolizando o seu poder eterno.

As controvérsias trinitárias e cristológicas do quarto e do quinto séculos, nas quais Jesus Cristo foi formalmente definido pelos primeiros concílios ecumênicos como consubstancial com o Pai, bem como plenamente divino e humano, fizeram com que, durante toda a Idade Média, essa ênfase triunfal se acentuasse nas diferentes manifestações da arte sacra. Obviamente, nesse aspecto um dos temas prediletos dos artistas foi a cena da ressurreição, da qual existem exemplos magníficos em muitas partes da Europa e do Oriente Médio. Um deles se encontra na igreja de Cora (hoje uma mesquita), em Constantinopla ou Istambul, em que um mural datado de mais ou menos 1320 mostra o Salvador ressurreto e vitorioso sobre a morte pisoteando os portões despedaçados do hades e ressuscitando Adão e Eva. A Catedral de Monreale, na Sicília, possui na abóbada acima do altar um estupendo mosaico bizantino de Cristo Pantokrátor (“governante de tudo”). Curiosamente, até mesmo algumas representações da crucificação podem ter esse tom triunfal, visto simbolizarem a vitória de Cristo sobre Satanás e o pecado.

Mesmo depois que as representações materiais de Cristo já estavam bem estabelecidas na arte sacra cristã, persistiram dúvidas na mente de muitas pessoas quando à propriedade das imagens do mesmo. Entre o final do século sétimo e meados do século nono, ocorreu no Império Bizantino (o império romano oriental ou grego) o célebre “movimento iconoclasta”, em que vários imperadores se opuseram tenazmente à veneração dessas imagens, considerando-a uma forma de idolatria. Isso resultou em grande parte de pressões externas: as imagens eram obstáculos na controvérsia com os monofisitas (que se concentravam na natureza divina de Cristo), com os maniqueístas (que consideravam má toda a matéria) e com os muçulmanos (que rejeitavam representações da forma humana). Depois de um conflito longo e por vezes violento, chegou-se a uma solução intermediária: seriam admissíveis somente quadros ou pinturas de Cristo, de Maria e dos santos (ícones), e não estátuas dos mesmos. A justificativa para tanto foi a encarnação – visto que Deus se tornou humano em Jesus Cristo, ele assumiu todas as características humanas, inclusive a visibilidade. Os ícones da igreja ortodoxa estão entre as mais belas manifestações da arte religiosa cristã.


3. Idade Média e Renascimento

A arte do Ocidente medieval foi a expressão de um sistema coerente de valores e de uma visão cristã da vida. Seu objetivo era indicar as realidades espirituais subjacentes ao mundo material e para isso os artistas da época utilizaram amplamente o simbolismo e a alegoria. Foi criado um sistema sofisticado de símbolos em que, por exemplo, o cordeiro representava Cristo. Num período em que muitas pessoas não sabiam ler, essas ricas e variadas representações visuais, repletas de temas e alusões bíblicos, serviam como a Bíblia dos incultos. No final da Idade Média a religião tornou-se mais pessoal e individual, e a arte sacra exprimiu essa mudança de rumo. O Cristo sofredor substituiu o juiz severo. Seu coração traspassado e sangrento tornou-se com maior freqüência um motivo inspirador dos artistas religiosos.


Ao lado dos temas da amizade e do triunfo, surgiu assim um terceiro motivo na arte cristã: a dor e o sofrimento. O alemão Matthias Grünewald pintou em 1515-1516 uma lancinante cena da crucificação para o altar-mor de Isenheim, refletindo a profunda devoção mística do movimento conhecido como “Devoção Moderna”. É interessante que, no século anterior, até mesmo uma cena da ressurreição transmitia uma sensação de dor. Num quadro pintado por Piero Della Francesca por volta de 1462-1464, Cristo ressuscita com sua bandeira de vitória, os soldados dormem a seus pés, as árvores florescem ao fundo, simbolizando a renovação do mundo, mas os olhos tristes e fixos do Senhor refletem toda a memória da dor da crucificação. Os artistas da Renascença criaram uma profusão de primorosas obras de arte relacionadas com Cristo que até hoje encantam e enlevam as pessoas.


4. Reforma e Contra-Reforma

O protestantismo, apesar do seu caráter de contestação do catolicismo e de suas ocasionais tendências iconoclásticas, também apresentou em sua fase inicial extraordinárias manifestações de arte religiosa, que encontraram sua expressão suprema na pintura. Alguns nomes famosos são os dos pintores alemães Albrecht Dürer, Lucas Cranach e Hans Holbein, e dos holandeses Jan Vermeer e Rembrandt van Rijn. É muito conhecido o auto-retrato de Dürer em que ele se identifica com Cristo como o Varão de Dores, porém de uma maneira serena, sem as angústias do imaginário místico medieval. Rembrandt foi o grande artista do discipulado cristão diário, representando a vida de Jesus de um modo que atrai o espectador para uma auto-identificação com o Senhor. Um belo exemplo é o seu “Cristo em Emaús”, cujo tema é o reconhecimento, o encontro face a face entre Cristo e o crente. Com isso, esses artistas davam expressão às suas novas convicções, “pregando” com a sua arte.


A Contra-Reforma, na sua luta pela reafirmação dos valores católicos diante da ameaça protestante, também teve uma exuberante e fecunda manifestação artística que foi o barroco. Esse movimento expressou-se principalmente nos templos com fachadas e interiores elaborados e decorados de maneira jamais vista anteriormente. O triunfalismo da Contra-Reforma é belamente exemplificado pelo quadro “A glorificação do nome de Jesus” (1672-1685), pintado no majestoso teto da igreja de Il Gesù por Baciccia, aluno de Bernini e o último grande pintor barroco de Roma. Todavia, com maior freqüência a arte barroca deu ênfase à exaltação de Maria, a rainha do céu.

Durante os séculos, quer nas catacumbas, nas pequenas capelas ou em grandiosas catedrais, seja em murais, afrescos, mosaicos, vitrais, telas, marfim, metal, tecido ou esculturas, os cristãos tem expressado as suas convicções a respeito de Cristo e a sua devoção a ele. É tão grande a intensidade de sentimentos evocada pelo fundador do cristianismo que até mesmo artistas não-cristãos têm produzido obras religiosas de grande valor estético e apelo místico. Essas manifestações artísticas correspondem a uma grande variedade de motivações, pessoais e sociais, teológicas e culturais, porém, intencionalmente ou não, sempre comunicam, com maior ou menor eficácia, a sublime declaração bíblica de que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).

Perguntas para reflexão:

1. Por que razões muitos cristãos, especialmente protestantes, têm reservas quanto à arte sacra?

2. Dentro de que parâmetros há um lugar legítimo para a arte como expressão da fé cristã, inclusive as artes plásticas?

3. Por que motivos muitos cristãos hesitam em representar artisticamente a pessoa de Jesus Cristo?

4. Que argumentos teológicos legitimariam as representações visuais de Cristo, quer simbolicamente, quer realisticamente?

5. Existe uma diferença entre representar visualmente Deus Pai e Jesus Cristo? Qual é?


Sugestões bibliográficas:

DOWLEY, Tim (Org.). História do cristianismo: guia ilustrado. Venda Nova, Portugal: Bertrand Editora, 1995.

HORTON, Michael S. O cristão e a cultura. São Paulo: Cultura Cristã, 1998.

SCHAEFFER, Francis. Como viveremos: uma análise das características principais de nossa época em busca de soluções para os problemas desta virada de milênio. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.

SEERVELD, C.G. Arte cristã. Em ELWELL, Walter A. (Ed.). Enciclopédia histórico-teológica da igreja cristã. São Paulo: Vida Nova, 1988-1990. Vol. I, p. 120-125.

TUFANO, Douglas. História de Jesus através da arte. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2000.

http://www.bibliaonline.com.br

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Como Jesus Venceu a Tentação

Como Jesus Venceu a Tentação – Como venceremos as tentações?

Na luta do cristão contra o diabo, o principal campo de batalha é a tentação. O discípulo precisa vencer o inimigo superando as tentações. Não estamos sós, contudo. Jesus Cristo tornou-se um homem, foi tentado como somos, obteve a vitória, assim mostrando como nós podemos triunfar sobre Satanás (Hebreus 2:17-18; 4:15). É essencial, portanto, que analisemos cuidadosamente de que forma Jesus venceu.
Embora Jesus fosse tentado várias vezes, ele enfrentou um teste especialmente severo logo depois que foi batizado. Lucas recorda este evento (Lucas 4:1-13), mas seguiremos a história conforme Mateus a conta: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mateus 4:1-2). Pelo fato que foi o Espírito que levou Jesus para o deserto mostra que Deus pretendia que Jesus fosse totalmente humano e sofresse tentação. Veremos a seguir  três tentativas de Satanás para seduzir Jesus.

Primeira Tentação

A afirmação do diabo: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães" (Lucas 4:3). O diabo é um mestre das coisas aparentemente lógicas. Jesus estava faminto; ele tinha poder para transformar as pedras em pão. O diabo simplesmente sugeriu que ele tirasse vantagem de seu privilégio e poder especial para prover sua necessidade imediata que era a fome.
As questões: Era verdade que Jesus necessitava de alimento para sobreviver. Mas a questão era como ele o obteria. Lembre-se de que foi Deus quem o conduziu a um deserto sem alimento. O diabo aconselhou Jesus a agir independentemente e encontrar seus próprios meios para suprir sua necessidade. Confiará ele em Deus ou se alimentará a seu próprio modo? Há aqui, também, uma questão mais básica: Como Jesus usará suas aptidões? O grande poder que Jesus tinha seria usado como uma lâmpada de Aladim, para gratificar seus desejos pessoais? A tentação era ressaltar demais os privilégios de sua divindade e minimizar as responsabilidades de sua humanidade. E isto era crucial, porque o plano de Deus era que Jesus enfrentasse a tentação na área de sua humanidade, usando somente os recursos que todos nós temos a nossa disposição.
A resposta de Jesus: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4:4). Em cada teste, Jesus se voltava para as Escrituras, usando um meio que nós também podemos empregar para superar a tentação. A passagem que ele citou foi a mais adequada naquela situação. No contexto, os israelitas tinham aprendido durante seus 40 anos no deserto que eles deveriam esperar e confiar no Senhor para conseguir alimento, e não tentar conceber seus próprios esquemas para se sustentarem.
Lições: 1. O diabo ataca as nossas fraquezas. Ele não se acanha em provar nossas áreas mais vulneráveis. Depois de jejuar 40 dias, Jesus estava faminto. Daí, a tentação de fazer alimento de uma maneira não autorizada. Satanás escolhe justamente aquela tentação à qual somos mais vulneráveis, no momento. De fato, as tentações são freqüentemente ligadas a sofrimento ou desejos físicos. 2. A tentação parece razoável. O errado freqüentemente parece certo. Um homem "tem que comer". Muitas pessoas sentem que necessidades pessoais as isentam da responsabilidade de obedecer às leis de Deus. 3. Precisamos confiar em Deus. Jesus precisava de alimento, sim. Porém, mais do que isso, precisava fazer a vontade do Pai. É sempre certo fazer o certo e sempre errado fazer o errado. Deus proverá o que ele achar melhor; meu dever é obedecer-lhe. É melhor morrer de fome do que desagradar ao Senhor.

Segunda Tentação

A afirmação do diabo: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra" (Mateus 4:5-6). Jesus tinha replicado à tentação anterior dizendo que confiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está dizendo: "Bem, se confia tanto em Deus, então experimenta-o. Verifica o sistema e vê se ele realmente cuidará de ti." E ele confirmou a tentação com um trecho das Escrituras.
As questões: A questão é: Jesus confiará sem experimentar a Deus? Desde que Deus prometeu preservá-lo do perigo, é certo criar um perigo, só para ver se Deus realmente fará como disse?
A resposta de Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus" (Mateus 4:7). A confiança verdadeira aceita a palavra de Deus e não necessita testá-la.
Lições: 1. O diabo cita a Escritura; ele põe como isca no seu anzol os versículos da Bíblia. Pessoas freqüentemente aceitam qualquer ensinamento, se está acompanhado por um bocado de versículos. Mas cuidado! O mesmo diabo que pode disfarçar-se como um anjo celestial (2 Coríntios 11:13-15) pode, certamente, deturpar as Escrituras para seus próprios propósitos. O diabo fez três enganos: Primeiro, não tomou todas as Escrituras. Jesus replicou com: "Também está escrito". A verdade é a soma de tudo o que Deus diz; por isso precisamos estudar todos os ensinamentos das Escrituras a respeito de um determinado assunto para conhecer verdadeiramente a vontade de Deus. Segundo, ele tomou a passagem fora do contexto. O Salmo 91, no contexto, conforta o homem que confia e depende do Senhor; ao homem que sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui. Terceiro, Satanás usou uma passagem figurada literalmente. No contexto, o ponto não era uma proteção física, mas uma espiritual. 2. Satanás é versátil. Jesus venceu em uma área, então o diabo se mudou para outra. Temos que estar sempre em guarda (1 Pedro 5:8). 3. A confiança não experimenta, não continua pondo condições ao nosso serviço a Deus, e não continua exigindo mais prova. Em vista da abundante evidência que Deus apresentou, é perverso pedir a Deus para fazer algo mais para dar prova de si.

Terceira Tentação

A afirmação do diabo: "Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" (Mateus 4:8-9). Que tentação! O diabo deslumbrava com a torturante possibilidade de reinar sobre todos os reinos do mundo.
As questões: A questão aqui não era tanto a de Jesus tornar-se um rei (Deus já lhe tinha prometido isso Salmo 2:7-9; Gênesis 49:10), mas de como e quando. O Senhor prometeu o reinado ao Filho depois de seu sofrimento (Hebreus 2:9). O diabo ofereceu um atalho: a coroa sem a cruz. Era um compromisso. Ele poderia governar todos os reinos do mundo e entregá-los ao Pai. Mas, no processo, o reino se tornaria impuro. Então as questões são: Como Jesus se tornaria rei? Você pode usar um meio errado e, no fim, conseguir fazer o bem?
A resposta de Jesus: "Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto" (Mateus 4:10). Nada é bom se é errado, se viola as Escrituras.
Lições: 1. Satanás paga o que for necessário. O diabo ofereceu tudo para "comprar" Jesus. Se houver um preço pelo qual você desobedecerá a Deus, pode esperar que o diabo virá pagá-lo. (Mateus 16:26). 2. O diabo oferece atalhos. Ele oferece o mais fácil, o mais decisivo caminho ao poder e à vitória. Jesus recusou o atalho; Ele ganharia os reinos pelo modo que o Pai tinha determinado. Hoje Satanás tenta as pessoas até na igrejas a usar atalhos para ganhar poder e converter pessoas. O caminho de Deus é converter ensinando o evangelho (Romanos 1:16). Exatamente como ele tentou Jesus para corromper sua missão e ganhar poder através de meios carnais, assim ele tenta nestes dias. 3. O diabo oferece compromissos por bons propósitos. Ele testa a profundeza de nossa pureza. Ele nos tenta a usar erradamente as Escrituras para apoiar um bom ponto ou dizer uma mentira de modo a atingir um bom resultado. Nunca é certo fazer o que é errado.

Conclusão

Nesta batalha entre os dois leões (1 Pedro 5:8; Apocalipse 5:5), Jesus ganhou uma vitória decisiva. E ele fez isso do mesmo modo que nós temos que fazer. Confiou em Deus (1 João 5:4; Efésios 6:16). Usou as Escrituras (1 João 2:14; Colossenses 3:16). Resistiu ao diabo (Tiago 4:7; 1 Pedro 5:9). O ponto crucial é este: Jesus Cristo nunca fez o que ele sabia que não era certo. Que Deus nos ajude a seguir seus passos. (1 Pedro 2:21).

= Que Deus lhe abençoe, em nome de Jesus Cristo! Amém! =

domingo, 28 de setembro de 2014

A Salvação por Jesus Cristo é para todos...

Tão Grande Salvação - um Grande Presente!

Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma. Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam. A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar. Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação, sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus” (1 Pe 1.1-21).
O maior presente já concebido e concedido à humanidade é a redenção. Somente um Deus onisciente e onipotente poderia planejar e realizar a redenção dos seres humanos.
O maior presente já concebido e concedido à humanidade é a redenção. Somente um Deus onisciente e onipotente poderia planejar e realizar a redenção dos seres humanos. No primeiro capítulo de 1 Pedro, o Senhor nos lembra, através do apóstolo Pedro, que nossa redenção é baseada na graça, verdade e soberania de Deus.
Pedro escreveu esta epístola aos cristãos judeus e gentios, chamados “forasteiros da Dispersão (Diáspora) no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1 Pedro 1.1).Eles eram peregrinos (forasteiros, residentes temporários), porque seu verdadeiro lar estava no céu.
Embora o artigo definido (a) esteja incluso antes da palavra dispersão (de + a Dispersão), ele não aparece no original grego. Sem o artigo definido, a construção indica qualidades ou características, em vez de apontar para uma identidade particular.
Apesar de a palavra diáspora referir-se normalmente ao povo judeu espalhado pelo mundo, aqui não é assim. Pedro omitiu o artigo definido no versículo 1, revelando que não estava aludindo especificamente aos cristãos judeus, mas a todos os cristãos espalhados pela Ásia Menor (atual Turquia).
Selecionados Para Salvação
Usando uma seleção cuidadosa de palavras, Pedro revelou como o Deus triúno garantiu a salvação.
Eleitos – Em primeiro lugar, Deus Pai selecionou aqueles que seriam salvos. Eles foram“eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação” (v.2). Eleição refere-se ao ato soberano de Deus pelo qual Ele incondicionalmente escolheu homens e mulheres para Si mesmo. A escolha incondicional de Deus não foi baseada em qualquer mérito dos indivíduos, mas foi de acordo com Sua graça e a satisfação da Sua vontade.
Santificados – Em segundo lugar, os crentes são santificados pelo Espírito Santo (v.2). Ou seja, o Espírito Santo aplica os benefícios do sacrifício de Cristo a cada um, pelos quais somos purificados do pecado e separados para o serviço do Senhor.
Aspergidos – Em terceiro lugar, “a aspersão do sangue de Cristo” torna possível às pessoas a salvação e a purificação dos pecados, e capacita-as a viver em submissão obediente ao Senhor e à Sua Palavra.
O Sofrimento dos Santos
Esses novos crentes se alegraram em sua salvação e herança em Cristo. Ao mesmo tempo, eles foram “contristados por várias provações”, por causa da sua fé (v.6). Deus permite esses testes para revelar “a evidência genuína da fé”: “Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, não havendo visto, amais” (vv.7-8).
Como o ouro precisa ser depurado em fogo para ser refinado e purificado, assim o fogo depurador das provações purifica a nossa fé.
Como o ouro precisa ser depurado em fogo para ser refinado e purificado, assim o fogo depurador das provações purifica a nossa fé. Uma fé que resiste às chamas da perseguição é verdadeiramente genuína. O resultado traz ao crente “louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” – ou seja, reconhecimento e recompensa no retorno de Cristo para Sua igreja (v.7).
Embora Pedro tenha visto o Senhor Jesus fisicamente, ele estava escrevendo aos crentes que não O tinham visto. Estes amavam a Cristo por causa do que Ele tinha feito por eles (v.8). A fé cristã não é sustentada por uma visão física do Salvador, mas através de um relacionamento pessoal com Ele.
Além disto, eles se alegraram pela salvação “com alegria indizível e cheia de glória” (v.8). Ou seja, a alegria deles era tão grande que não havia palavras para expressar sua intensidade e a glória completa que experimentavam. Por causa do seu relacionamento de amor com Jesus Cristo, eles percebiam mais uma vez o objetivo da sua fé, que era a salvação de suas almas (v.9).
Investigando as Escrituras Sagradas
Pedro encorajou esses crentes sofredores fazendo referência aos profetas hebreus: “Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada” (v. 10). Séculos antes, o Espírito Santo havia revelado aos profetas (1) a “graça” de Deus que viria para os crentes (v.10); (2) “os sofrimentos referentes a Cristo” no momento da crucificação (v.11); e (3) “as glórias que os seguiriam” através da ressurreição, ascensão e entronização de Cristo (v.11).
Os profetas procuraram diligente e cuidadosamente entender seus próprios escritos. Eles não apenas indagaram e inquiriram o sentido de suas profecias, diz Pedro, mas também investigaram “qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam” (v.11). Ou seja, os profetas tentaram descobrir o tempo e as circunstâncias que o Espírito de Cristo estava indicando. O Espírito Santo revelou a esses profetas que a salvação sobre a qual eles haviam escrito não seria cumprida no tempo de vida deles, mas em uma época futura (v. 12).
Seres mais sábios que os profetas do Antigo Testamento, que são os anjos, “anelam perscrutar” vários aspectos da salvação (v.12). A palavra perscrutar descreve uma pessoa inclinada para frente, explorando e examinando algo seriamente e com atenção. Portanto, os santos anjos têm um desejo contínuo e intenso de compreender inteiramente o mistério envolvido na redenção da humanidade, que está fora da esfera da sua compreensão, porque anjos não experimentam a salvação.
A Mordomia dos Santos
Depois de transmitir uma base doutrinária para a fé desses novos crentes, Pedro revelou a responsabilidade que eles tinham de viver por Cristo: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está : Sede santos, porque eu sou santo” (vv.13-16).
Nossa redenção foi adquirida através do sangue precioso de Cristo. Ela foi planejada na eternidade passada, porque Cristo estava predestinado antes da fundação do mundo para dar Sua vida como um sacrifício resgatador pelo pecado.
Primeiro, eles precisavam ter esperança referente à expectativa paciente da volta de Cristo e de todas as bênçãos como recompensa. Deveriam ter esperança na alegria que Cristo vai conceder aos crentes em Seu retorno. Ao escrever “cingindo o vosso entendimento”, Pedro nos diz para termos uma mentalidade ligada às Escrituras, que resulte em preparação para servir ao Senhor.
Segundo, ele disse para sermos sóbrios, significando que devemos manifestar autodisciplina e autocontrole. Os redimidos devem viver “como filhos da obediência”,evitando suas antigas práticas pecaminosas.
Além do mais, somos convocados a ser santos. O povo de Deus deve ter um padrão de vida digno dEle (v.15). Ele é infinitamente santo, e Seu propósito redentor é libertar a humanidade corrupta de toda forma de maldade, a fim de que as pessoas em qualquer lugar possam ser conformadas à imagem de Cristo (Roman 8.29).
Também temos que honrar a Deus. Os cristãos devem ter temor de Deus e prestar-Lhe a devida reverência, vivendo sua peregrinação na Terra em temor, porque Ele julgará suas obras (serviço) sem parcialidade no Julgamento do Trono de Cristo: “Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação” (v.17).
Sacrifício Pelo Pecado
Pedro enumerou o grande custo da nossa salvação: “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (vv.18-19).
Nossa redenção foi adquirida através do sangue precioso de Cristo. Ela foi planejada na eternidade passada, porque Cristo estava predestinado antes da fundação do mundo para dar Sua vida como um sacrifício resgatador pelo pecado. Esse plano foi revelado no fim dos tempos (v.20).
Provas do sacrifício redentor de Cristo pelos pecados foram vistas em Sua ressurreição (v.21). Seu ato redentor foi perfeito e confirmou-se quando Deus Pai “o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória” (v.21). Isso aconteceu na ascensão e exaltação de Cristo até seu trono à direita do Pai.
Um dos propósitos fundamentais da redenção era dar aos crentes fé e esperança em Deus. A fé nos capacita a receber a redenção, e em esperança aguardamos a finalização da nossa redenção na Segunda Vinda de Cristo (v.21).
O escritor de Hebreus disse: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?” (Hb 2.3). Coloque sua fé em Cristo agora, pois amanhã pode ser muito tarde.


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pastor lista “sinais da vinda de Cristo”...

Pastor lista “sinais da vinda de Cristo” e diz que a Grande Tribulação começará no próximo ano (2015)
Pastor lista “sinais da vinda de Cristo” e diz que a Grande Tribulação começará no próximo ano 
A aparição das luas de sangue no início deste ano ainda rende discussões no meio cristão, e agora um teólogo afirma que o período da Grande Tribulação descrito no Apocalipse se iniciará em 2015.
Mark Biltz é um teólogo, pastor e estudioso sobre profecias, e acredita que há sinais claros que estão no céu e na terra de que a Grande Tribulação começará em um ano, no máximo. Para ele, a aparição da primeira lua de sangue na última Páscoa marcou o início do processo.
Desde 2008 ele vem fazendo o que ele chama de “alerta para a Igreja”, através das quatro luas de sangue em datas proféticas entre 2014 e 2015, segundo informações do portal Noticia Cristiana.
Judeu, Biltz passou anos estudando as profecias de Gênesis sobre o sol e a lua, onde a Bíblia afirma que as luzes no céu serviriam como “sinais para as estações do ano”. “O termo hebraico significa que ele não é apenas um sinal, mas um sinal da Sua vinda”, explica Biltz, que explica que a palavra traduzida como “estações” tem o significado de “certo tempo”, o que significa que as celebrações do feriado estabelecidas por Deus no Antigo Testamento seguem o calendário lunar adotado por judeus.
“Os eventos são agora fora de controle”, escreveu o pastor em um artigo. A lista destes “eventos”, inclui ataques contra os cristãos por muçulmanos radicais como Estado Islâmico e Boko Haram. Ele também menciona o surto de Ebola na África, que afeta pelo menos cinco países e ameaça tornar-se uma epidemia continental.
O pastor afirma que, embora com menos espaço na mídia, os ataques terroristas em Jerusalém têm crescido exponencialmente nos últimos meses, de acordo com o Serviço de Segurança de Israel (Shabak).
Em um estudo sobre terremotos, o aumento dos tremores que atingiram mais de 6 pontos na escala Richter foi confirmada. 116 terremotos ocorreram este ano, 70 deles durante a primeira lua do sangue. Ou seja, em 2014, um crescimento médio superior a quatro vezes em relação aos grandes terremotos na última década.
Biltz diz ainda não ter dúvidas de que estas são “as dores de parto da vinda do Messias”, e afirma que estamos vivendo o relógio profético.

Fonte: Gospel+

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