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sábado, 30 de agosto de 2014

Introdução Bíblica ao Ateísmo...

Introdução Bíblica ao Ateísmo

Charge de Flamir Ambrósio.

“Em Hobbes, o racionalismo de Bacon se transformara em um ateísmo e materialismo inflexíveis; uma vez mais, nada iria existir, a não ser ‘átomos e o vazio’”, disseca Will Durant, concernente à ascensão do racionalismo e o nadir da crença em Deus.
Neste ensaio analisaremos o ateísmo, primeiramente, definindo o étimo e seu desdobramento nas Escrituras. A seguir, conceituaremos o ateísmo e faremos uma síntese do pensamento de quatro filósofos: Nietzsche, Marx, Sartre e Camus.

Definição


Etimologia: O vocábulo ateu é formado pelo prefixo grego de negação a(“não”, “provação”, “negação”) e pelo substantivo theos, isto é, “deus” ou “Deus”. Literalmente, atheos significa “sem Deus”. A palavra “ateísmo”, no entanto, é formada pelos dois termos anteriores e o sufixo “ismo” que denota “doutrina”, “sistema”, ou “ensino”. O ateu é aquele que não crê em Deus, enquanto o ateísmo designa a filosofia ou os ensinos dos ateus.

Novo Testamento: O termo aparece uma única vez no grego neotestamentário em Efésios 2.12: “que naquele tempo, estáveis sem Cristo [khōris Christou], separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus [ắtheoi] no mundo”. (grifo nosso).
O termo grego ắtheoi, neste contexto, tem o sentido de “não pertencente a Deus”, “sem Deus”, em vez do significado corrente de negar racionalmente a existência de Deus, como o fazem os filósofos ateus. O tipo de ateísmo que este termo (que é um hapax legoumenon[1]) descreve é o denominado “ateísmo prático”, ou seja, aquele que vive como se Deus não existisse ou que a divindade não tem qualquer significado para ele, quer exista quer não. Neste sentido, pode até mesmo ser uma pessoa teísta, mas que não conhece o verdadeiro Deus: “Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1 Co 8.5,6). Observe que ắtheoi no texto de Efésios, não pretende afirmar que a pessoa não crê em alguma divindade, mas que ignora a existência do Deus de Israel. É assim que devemos entender o advérbio de negação khōris, traduzido em diversas passagens por “separadamente”; “à parte de alguém”; “longe de alguém”. Literalmente a expressão khōris Christou, quer dizer “longe de Cristo”, “afastado de Cristo” e não antichristo, isto é, “contrário ou oposto a Cristo”.
O texto de Coríntios não deixa de ser menos revelador. Paulo reconhece que as nações pagãs possuem suas divindades nacionais, entretanto, há um só Deus. Veja que estas não são culpadas de ateísmo, mas politeísmo, por não crerem no único Deus verdadeiro. A própria expressão theoi polloi, isto é, “muitos deuses” formam a palavra “politeísmo” [polli-teos] (cf. 1 Co 8.5). Portanto, à luz de Efésios 2.12, “sem Deus”, ắtheoi, quer dizer “sem o verdadeiro Deus de Israel”.
Portanto, do ponto de vista histórico, o ateísmo em certas circunstâncias corresponde à rejeição de deuses privados ou de uma divindade em especial. É assim, por exemplo, quedevemos entender a acusação de ateísmo contra Anaxágora e Sócrates. O primeiro condenado de ateísmo por afirmar que o sol era maior que o Peloponeso e, o segundo, por "corromper" os jovens e negligenciar os deuses durante uma cerimônia de adoração. Até mesmo os cristãos foram considerados ateus no Império Romano. No século II, Justino fez referência à acusação de ateísmo contra os cristãos. Em sua Primeira Apologia escrevera a respeito da turba colérica que gritava contra os cristãos “Morte aos ateus, morte aos sem-Deus”. Em resposta, o apologista sentenciou: “Somos ateus de todos os pretensos deuses”. Estas manifestações são consideradas como “pseudo-ateísmo”, uma vez que os envolvidos criam em alguma divindade, mas rejeitavam a forma grotesca, antropomórfica e pagã de certos cultos e religiões.
Antigo Testamento: Não há no Antigo Testamento um termo hebraico próprio para expressar o conceito de ateu à semelhança do grego neotestamentário. Em Salmos 14.1, o nābāl, isto é, “o louco”, “insensato” ou “ateu” é aquele que vive como se Deus não existisse (cf. Sl 53.1). Este é o louco que blasfema contra o Senhor (Sl 74.18). O povo de Israel também é definido como ‘am nābāl, isto é, “povo insensato ou ateu” em razão de não reconhecer os grandes benefícios proporcionados pelo Senhor Deus de Israel (Dt 32.6). Nestas referências, o termo hebraiconābāl designa, provavelmente, não alguém que está sinceramente convicto de que Deus não existe, mas que está mal orientado quanto à existência de Deus. O texto da Septuaginta – tradução grega do texto hebraico – verte o termo hebraico citado por ăphrōn, ou seja, “tolo”, “ignorante”. A expressão Oủk ĕstin Theos, isto é, “Não há Deus” denuncia o estado de completa ignorância e tolice de quem assim pensa e vive.
O ateísmo tanto prático quanto teórico é, segundo as Escrituras, a principal causa da corrupção e degeneração do homem (Sl 14; 53; Rm 1.18-32). O insensato que vive como se Deus não existisse ou que O confunde com a criação, possui um “coração insensato” (Rm 1.21). No original a expressão “coração insensato” (ăsynetos kardia), literalmente é “sem entendimento de coração”. Se considerarmos o termo kardia de acordo com idiomatismo hebraico, podemos afirmar que o ateu ou insensato é “aquele que vive sem o conhecimento de Deus”. E, pelo que se depreende de uma leitura atenciosa de Romanos 1.18-32, o ateu ou ignorante é aquele que não conhece o Deus único e verdadeiro. Vários termos empregados por Paulo se relacionam diretamente à falta de episteme ou conhecimento correto acerca de Deus. Vejamos:
v. 18: Apokalyptetai (Descoberto está)
v. 19: gnōston (que se pode conhecer); phaneron ( manifesto)
v. 20: nooumena (entendidas)
v.21: gnontes (tendo conhecido); dialogismois (cogitações);asunetos(sem entendimento)
v.22: sophoi (sábios); emōranthēsan ( se fez estulto)
v. 28: epignōsei (conhecimento sobre)
v. 31: asunetous ( sem entendimento)
v.32: epignotes (tendo conhecimento sobre)
Conceituação
O ateísmo é a doutrina filosófica que admite a não existência de Deus. Segundo o ateísta, não há qualquer prova relativa à realidade de Deus, pois as evidências pressupõem a não existência de qualquer divindade. Com o advento do racionalismo, os filósofos e humanistas seculares passaram a considerar o conhecimento religioso como uma espécie de conhecimento mítico, necessário à humanidade enquanto esta ainda estava em sua gênese. De acordo com a epistemologia, o conhecimento religioso cumpria uma função teleológica, isto é, das causas e dos fins. Como o homem primitivo não sabia explicar as causas dos fenômenos físicos, atribuía a essas manifestações da natureza causas metafísicas ou divinas. No entanto, com a ascensão da ciência e do conhecimento não há qualquer necessidade de Deus ou de divindades para explicar os fenômenos físicos ou a existência do universo.
Todavia, nesse princípio argumentativo há muito preconceito em relação ao que é ou não científico. Se entendermos como pré-científico todo o conhecimento anterior à ciência moderna, onde fica a matemática, a lógica, a filosofia? Deixaram de ser ciênciacom o advento da modernidade? Se pré-científico deve ser entendido como anticientífico, isto é, como mito ou mágica, é muito mais provável que a ciência tenha sua gênese nessas manifestações religiosas do que o cristianismo. Se o “poder místico ou mágico” se refere à manipular as forças da natureza por meio de fórmulas, rituais, plantas e palavras, isto não seria uma pré-manifestação do tecnicismo, por meio do qual tudo se transforma? Não se pode argumentar ad absurdum que o cristianismo compactua com a magia, uma vez que a tradição cristã sempre se opôs a esse tipo de religiosidade. No entanto, o cristianismo não apenas admite como também ensina a intervenção divina nas forças naturais do universo. Mas não se trata de manipulação por palavras mágicas, mas da ação soberana da vontade de Deus. Os cristãos também ensinam que toda a criação foi criada por Deus com um propósito específico; que Deus Criou e estabeleceu as leis físicas que os próprios cientistas investigam.
Como teoria do conhecimento, o ateísmo distingue-se do ceticismo, do agnosticismo e do teísmo. Vejamos:

O Cético: Duvido que Deus existe. Não tem certeza .
O Agnóstico: Não é possível saber se Deus existe. Não é possível saber .
O Ateu: Deus não existe. Está convicto.
O Teísta: Deus existe. Está convicto.

O Ateísmo e a Filosofia
A filosofia é uma das mais extraordinárias manifestações do conhecimento e da razão humana. No entanto, por várias vezes, recusou-se a admitir o verdadeiro conhecimento. Não há sabedoria e amor ao conhecimento quando se nega a existência de Deus. Célebres filósofos se equivocaram ao afirmar a não existência de Deus. Entre esses destacamos.
F. Nietzsche: Afirmou categoricamente que os deuses estão se decompondo e que Deus está morto.
Karl Marx: Escreveu que possuía ódio a todos os deuses e, que a religião é o ópio do povo.
J. Paul Sartre: Sentenciou que se Deus existe, o homem é um nada; se o homem existe, Deus não existe.
Albert Camus: Consolidou o conceito de Nietzsche de que Deus está morto, e que o filósofo não matou a Deus, mas o encontrou morto em seus contemporâneos.
Características do Ateísmo Moderno
O ateísmo moderno possui como principais características:
AnticristãoNão se opõe apenas as religiões, mas procura combater severamente o cristianismo. Para eles o Deus cristão é fraco e obsoleto.
Preconceituoso:Para o ateu moderno os cristãos são pessoas incultas, fracas e omissas aos problemas políticos e sociais.
Antidogmático: Rejeitam qualquer dogmatismo religioso. Não aceitam as doutrinas e valores cristãos. Considerando-os desnecessários e anacrônicos ao homem moderno.
Partidários: Muitos opositores do cristianismo e da moral cristã são partidários de grupos marxistas que ainda consideram o cristianismo como atraso à civilização em constante progresso.
Soli Deo Gloria!


[1] Hapax legoumenon, significa “dito ou escrito uma única vez”. Quando este termo é empregado quer dizer que o termo relacionado aparece apenas uma vez nas Escrituras. Para saber mais sobre hapax legoumenon, suas divisões e os métodos de interpretação relacionados, consulte: BENTHO, Esdras Costa. Hermenêutica fácil e descomplicada. 7. ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.181-188.

Homens das cavernas...

Homens das cavernas "não eram tão diferentes de nós", afirma antropólogo evolucionista

Representação ilustrativa da espécie Homo neanderthalensis ou homem de Neandertal
Em artigo recente sobre o "homem primitivo", publicado na Revista Ciência Hoje (edição online), Henrique Kugler [1], autor da publicação afirma:

"Sepultura de um homem de Neandertal reforça a ideia de que essa espécie primitiva desenvolveu um comportamento simbólico mais sofisticado do que se imaginava: eles enterravam intencionalmente seus mortos."

E continua:
"Se você pensa que o homem de Neandertal era apenas um ogro rude e primitivo, talvez seja hora de reconsiderar seu juízo. Segundo estudo recém-publicado, oHomo neanderthalensis parece ter sido protagonista de um comportamento simbólico deveras complexo – bem mais sofisticado do que se supunha até então."

"O Homo neanderthalensis é o arquetípico ‘homem das cavernas’, define a Enciclopédia Britânica. Viveu entre 300 mil e 35 mil anos atrás – apesar de essas datas ainda serem tópico de disputa. Ao que tudo indica, ocupou territórios na Europa e na Ásia central. O nome Neandertal é uma referência ao Vale de Neander, próximo a Düsseldorf, na Alemanha – onde, no ano de 1865, o primeiro remanescente dessa antiga espécie fora encontrado. Fisicamente, era muito parecido com o Homo sapiens.
Acredita-se, aliás, que as duas espécies tenham coexistido em algum momentoMas, por razões que ainda ocupam o terreno da especulação, os neandertais foram extintos – enquanto ao Homo sapiens o destino reservou melhor sorte. 'Há 50 mil anos, os neandertais foram os únicos habitantes da Europa', conta Beauval à CH On-line. 'Até a década de 1980, eles eram considerados hominídeos ‘brutais’; mas estudos recentes mostram que elesusavam pigmentos, colecionavam conchas e, como demonstramos agora, dedicavam tempo a cuidar de seus mortos.' Para Beauval, tudo indica que eles tinham uma capacidade cognitiva complexa. 'Esses dados atestam queos neandertais não eram tão diferentes de nós.'"

De acordo com o Museu Nacional de História Natural Smithsonian [2], o Homo neanderthalensis, viveu entre 200.000 e 28.000 anos atrás segundo a cronologia evolucionista e ocupou a Europa e Sudoesta da Ásia Central. O site ainda afirma que:

"[...] são o nosso parente extinto humano mais próximo. [...] Seus corpos eram mais baixos e atarracados que a nossa, outra adaptação à vida em ambientes frios. Mas os seus cérebros eram tão grande como o nosso e, muitas vezes maior - proporcional ao seu corpo musculoso. Neandertais elaboraram e utilizaram um conjunto diversificado de ferramentas sofisticadas, fogo controlado, viveram em abrigos, usavam roupas confeccionadas por eles mesmos, eram caçadores habilidosos de animais de grande porte e também comiam alimentos de origem vegetal, e, ocasionalmente, construíam objetos simbólicos ou ornamentais. Há evidências de que os neandertais deliberadamente enterravam seus mortos e, ocasionalmente, até mesmo marcando suas sepulturas com oferendas, como flores [como fazemos hoje]. Não há [evidência deste comportamento em] outros primatas, e nenhuma espécie humana anterior, já tinha praticado este comportamento sofisticado e simbólico."
Da esquerda para direita: Australopithecus, Paranthropus, Homo erectus, Homo heidelbergensis, Homo neanderthalensis e H. sapiens.

Voltamos agora ao artigo da Revista Ciência Hoje, mencionado inicialmente, onde lemos:

"Pesquisadores franceses e norte-americanos confirmaram, em escavações conduzidas entre 1999 e 2012, que uma sepultura do sítio arqueológico de La Chapelle-aux-Saints, na França, foi de fato construída intencionalmente. 'Os novos dados reforçam clamores segundo os quais havia, sim, comportamento simbólico complexo entre os neandertais da Europa ocidental'. A constatação elucida um antigo debate. 
'Céticos argumentavam que os supostos ‘cuidados’ que os neandertais tinham com seus mortos eram fruto de interpretações equivocadas, baseadas em escavações antigas e metodologicamente inadequadas', contextualiza o arqueólogo Cédric Beauval, da empresa de arqueologia Archéosphère, em Bordeaux (França). Ele foi um dos autores do estudo, publicado no periódico estadunidense Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e liderado pelo arqueólogo William Rendu, do Centro Internacional de Pesquisas em Humanidades e Ciências Sociais (Cirhus), em Nova York (EUA). 'Os novos dados reforçam clamores segundo os quais havia, sim, comportamento simbólico complexo entre os neandertais da Europa ocidental', lê-se no artigo. Ao longo do último século, foram reportadas mais de 40 estruturas arqueológicas assemelhadas a sepulturas neandertais na Europa e na Ásia. 'Algumas delas', diz o estudo, 'refletem práticas funerárias complexas'."

A pressão do paradigma evolucionista em conferir maior primitividade às formas humanas encontradas no registro fóssil é também evidenciada no parágrafo acima, na referência aos céticos. Estudos e mais estudos demonstram em uníssono que os homens primitivos não eram tão primitivos quanto pensávamos (ou quanto a visão materialista-evolucionista nos ensinou a "ver") e nem todas interpretações respeitam aquilo que evidência aponta (sobre isto, leia aqui).


O artigo original publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) [3], diz:

"Durante várias décadas, os estudiosos questionaram a existência de sepultamento na Europa Ocidental, antes da chegada de humanos anatomicamente modernos. Portanto, uma abordagem que combina uma recuperação campo global e o reexame dos restos de neandertais descobertos anteriormente foi realizada no site de La Chapelle-aux-Saints (França), onde a hipótese de um enterro Neandertal foi levantada pela primeira vez. Este projeto concluiu que o Neandertal de La Chapelle-aux-Saints foi sepultado em uma cova cavada por outros membros do seu grupo e protegido por uma cobertura rápida de qualquer perturbação. Estas descobertas atestam a existência de enterro Neandertal da Europa Ocidental e da capacidade cognitiva Neandertal para produzi-lo."
Sítio arqueológico de La Chapelle-aux-Saints, na França. A análise de uma sepultura neandertal encontrada no sítio confirma que ela foi construída intencionalmente. (foto: cortesia de Cédric Beauval; fonte: Revista Ciência Hoje).

O artigo da Revista Ciência Hoje apresenta quase no fim a seguinte e interessante declaração:
"Até a década de 1980, os neandertais eram considerados hominídeos ‘brutais’, mas os dados mostram que eles dedicavam tempo a cuidar de seus mortos."

O Museu Nacional de História Natural Smithsonian, reconhecido e respeitado por cientistas, conclui:

"Não sabemos tudo sobre nossos ancestrais. [...] Existe uma estreita correlação entre as mudanças climáticas e a extinção dos neandertais [...]."

CONCLUSÃO

Cédric Beauval, antropólogo evolucionista e um dos pesquisadores responsáveis pela escavação do sepulcro Neandertal, afirma que este grupo denominado de "primitivos" (ou "homem das cavernas") possuíam hábitos muito semelhantes aos nossos, reduzindo ainda mais o espaço que antes existia entre estas duas "espécies".

De acordo com a cronologia bíblica, o homem de Neandertal não se trata de uma espécie de animal e nem de outra espécie de ser humano, mas simplesmente de um grupo de seres humanos conhecidos como "antediluviano" por terem vivido no período anterior ao dilúvio global descrito no livro do Gênesis. Pontos que parecem favorecer esta teoria:

  1. CONVIVERAM COM OS SERES HUMANOS MODERNOS: Uma vez que apenas uma família (a de Noé) tenha escapado de uma catástrofe que exterminou toda população humana da Terra, é razoável supor que filogenéticamente todos os seres humanos atuais tenham herdado características muito semelhantes. A Bíblia afirma que todos nós somos descendentes ou de Cam, ou de Sem ou de Jafé, filhos de Noé. Podemos sugerir aqui que o que a cronologia evolucionista denomina como espécie Homo sapiens sejam características herdadas de Noé.
  2. UM FENÔMENO NATURAL CAUSOU-LHES O FIM DA EXISTÊNCIA: O dilúvio causou não apenas a extinção de toda espécie humana na Terra, com exceção da família de Noé, mas também provocou intensa mudança na atmosfera, geologia e hidrografia da Terra. Uma nova conformação da Terra foi produzida após esta catástrofe global. O meio ambiente foi modificado e, ainda que outros humanos tivessem conseguido sobreviver, teriam a necessidade de se adaptar a um novo mundo, muito diferente do que estavam habituado.
  3. PRATICAVAM O CASAMENTO ENTRE IRMÃOS: Em estudo publicado na Nature este mês, pesquisadores apresentaram sequência genômica completa de uma mulher Neandertal da Sibéria [4]. Este estudo afirma que os pais desta mulher "estavam relacionados ao nível do meio-irmãos e que o acasalamento entre parentes próximos era comum entre os seus antepassados ​​recentes". Em Gênesis 4:17 diz: "E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho." Quem era a esposa de Caim uma vez que a Bíblia diz que ele era filho de Adão e Eva e só tinha um irmão Abel, a quem ele assassinou? A Bíblia mesmo esclarece o assunto. Em Gênesis 5:4 diz que "viveu Adão oitocentos anos; e teve filhos e filhas. Os dias todos da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e morreu." Percebeu? Caim e Abel não foram os únicos filhos de Adão e Eva, foram sim os mais famosos por causa do assassinato (vale lembrar que isto nunca tinha acontecido na Terra até então). Adão viveu 930 anos, quantos filhos e filhas não deve ter gerado? O suficiente para possibilitar que seus filhos e filhas se casassem e, vivendo bastante tempo como o pai, dessem origem a cidades inteiras. De onde os Neandertais receberam a influência deste costume?
Certamente, as ideias propostas acima são apenas teorias e carecem de maior estudo sobre o assunto.


REFERÊNCIAS
  1. Henrique Kugler. Decanse em paz. Revista Ciência Hoje, 06 jan. 2014. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2014/01/descanse-em-paz> Acesso em: 14 jan. 2014.
  2. Smithsonian National Museum of Natural History. Human evolution evidence: Homo neanderthalensisDisponível em: <http://humanorigins.si.edu/evidence/human-fossils/species/homo-neanderthalensis> Acesso em 14 jan. 2014.
  3. William Rendu; Cédric Beauvalc; Isabelle Crevecoeurd et al. Evidence supporting an intentional Neandertal burial at La Chapelle-aux-Saints. PNAS, doi: 10.1073/pnas.1316780110. Disponível em: <http://www.pnas.org/content/early/2013/12/12/1316780110.abstract> Acesso em: 14 jan. 2014.
  4. Kay Prüfer; Fernando Racimo; Nick Patterson et al. The complete genome sequence of a Neanderthal from the Altai Mountains. Nature, v. 505, p. 43-49, 02 jan. 2014. doi:10.1038/nature12886. Disponível em: <http://www.nature.com/nature/journal/v505/n7481/full/nature12886.html> Acesso em: 14 jan. 2014.
P.S.: Ênfases acrescentadas

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