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terça-feira, 29 de julho de 2014

RELIGIÃO, SEITAS E HERESIAS

INTRODUÇÃO:
O QUE É RELIGIÃO?
R: Culto Prestado a uma divindade; doutrina religiosa; dever sagrado; ordem religiosa; crença viva; consciência escrupulosa; escrúpulos; (Social.) um sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, interditas, e que unem em uma mesma comunidade moral, chamada Igreja, todos os que aderem a esse sistema. 

O QUE É SEITA?
R: Doutrina ou sistema que se afasta da opinião geral; conjunto dos indivíduos que a seguem; comunidade fechada; de cunho (caráter) radical; facção; partido.

O QUE É HERESIA?
R: Doutrina contrária aos dogmas (ponto fundamental e indiscutível de uma doutrinas) da igreja; contra-senso; ato ou palavra ofensiva à religião, escolha, seleção, preferência...
(Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira)
O PERIGO DAS SEITAS E HERESIAS
Gn 4:3-7 Compreender a origem e a natureza da religiosidade é básico para entendermos a extrema disseminação de seitas e ensinos falsos, não apenas em nossos dias mas em toda a história da humanidade. Este texto espelha de uma forma clara, a maneira pela qual o espírito de religiosidade começou a se manifestar entre os homens. A palavra "religião" vem do latim religio, que significa "religar". O conceito implícito nessa palavra é o de uma tentativa do homem de "religar-se" a Deus, reatando uma comunhão rompida. Esse sentimento "religioso" é comum a todos os homens, não importando sua origem social ou geográfica. A religião surgiu no vácuo provocado pela ausência da comunhão autêntica com Deus. O homem foi feito para viver em comunhão com Deus, e na falta dessa comunhão ele experimenta, ainda que inconscientemente, um sentimento de profunda frustração. Esse anseio (e não o "medo do desconhecido", como muitos sustentaram no passado) é que originou na humanidade a busca religiosa. O texto que lemos caracteriza alguns aspectos essenciais do espírito de religiosidade. Caim ofertou do que lhe sobrava, enquanto Abel trouxe suas primícias (note as palavras "oferta" e "primícias", nos versículos 3 e 4). O espírito religioso sempre oferta do que sobra, seja dinheiro, tempo, esforço; Caim procurou aproximar-se de Deus por seus próprios meios, enquanto Abel, pelo meio determinado por Deus. Este é um dos principais motivos que levou o Senhor a rejeitar a oferta de Caim. Em Gn 3:21 vemos pela primeira vez nas Escrituras o surgimento de uma vítima sacrificial (se Adão e Eva foram vestidos por Deus com roupas de peles, um animal teve que ser morto!). Esta verdade é a mesma que aparece registrada em Hb 9:22. Em conexão com Gn 3:21, é importante lembrar que a palavra hebraica que significa "cobrir" tem o sentido do termo "propiciação", que é a palavra utilizada pelo Novo Testamento para definir a obra redentora de Jesus na cruz, veja Rm 3:24,25. Ora, o espírito de religiosidade sempre apresenta uma oferta que Deus não pediu, que é incapaz de resolver o verdadeiro problema que separa o homem de Deus: às vezes são "obras", outras vezes são "rituais", mas sempre são coisas que não podem tratar adequadamente o problema do pecado. Abel, pela fé, apresentou o Senhor Jesus (porque todo sacrifício de animais no Velho Testamento apontava profeticamente para Jesus). Já Caim, apresentou a si próprio: suas obras, seu trabalho, suas iniciativas! Caim apresentou, à recusa da sua oferta, a reação característica do espírito de religiosidade. Veja Gn 4:5b. É a reação característica do orgulho ferido. O espírito de religiosidade é sempre o espírito do farisaísmo, o qual é marcado por uma idéia elevada de si próprio, o que leva-o automaticamente a não cogitar jamais a possibilidade de ser recusado. Neste ponto, é diametralmente oposto ao espírito do cristão, o qual é marcado por um coração quebrantado. Vemos uma ilustração clara disso na parábola do fariseu e do publicano (veja Lc 18:9-14). Se a situação fosse inversa, e o publicano fosse rejeitado, ele simplesmente continuaria orando por misericórdia, porque era um homem de coração quebrantado; mas o fariseu jamais suportaria ser rejeitado, porque estava firmado nos seus "méritos"! Gn 4:7 Todas as religiões sempre têm sua base no que o homem pretende fazer ou ser, por si só, independente de quem quer que seja. A palavra de Deus para Caim foi "Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti?". Se bem fizeres, aqui, tem o sentido de fazer o que é correto, aproximar-se de Deus da maneira certa. No Velho Testamento, essa maneira era a observância da lei e dos sacrifícios, tendo em vista a obra de Jesus que se manifestaria no futuro. No Novo Testamento, é a aproximação de Deus unicamente através de Jesus, submetendo-se ao Seu senhorio, governo e confiando apenas nos méritos da Sua obra realizada em nosso favor. Não é difícil, contudo, verificamos como o homem procurou seguir o caminho de Caim desde o princípio da humanidade. Gn 4:16,17 Caim foi tanto o iniciador da religião como o primeiro a procurar construir uma sociedade à parte de Deus. A expressão "E saiu Caim de diante da face do Senhor" (v.16) nos mostra que Caim optou por afastar-se de Deus, vivendo longe dEle. À partir desse homem, surgiu toda uma linha de seres humanos que não tinham consciência da pessoa de Deus, mas que experimentavam o anseio inconsciente por comunhão com seu Criador, ao qual já nos referimos. Entre essas pessoas temos sem dúvida os primeiros a adorarem os elementos da natureza, seguindo seus corações corrompidos. Rm 1:21-24 Apesar da revelação disponível de Deus na criação, os homens preferiram escolher seus próprios caminhos, marcados pela religiosidade. O fim disso, como o v. 24 demonstra, está sempre em carnalidade e imoralidade. Rm 1:21 "... e o seu coração insensato se obscureceu." O coração do homem foi obscurecido a fim de que perdesse de vista qualquer traço de revelação do verdadeiro Deus e direcionasse o anseio de seu coração para outros seres. 2 Co 4:4 O diabo é o autor desse entenebrecimento dos corações e da transformação desse anseio legítimo num espírito pervertido de religiosidade. At 19:17-20, 27; 2 Co 10:4,5; Ef 6:11,12 Se a ação do diabo é que está por detrás do espírito de religiosidade, precisamos concluir que todas as religiões são de iniciativa diabólica, e que a maneira pela qual podemos combatê-las não é através de debates ou coisas parecidas, mas unicamente através da batalha espiritual, discernindo sua origem satânica e combatendo com armas espirituais, os demônios que estão por detrás delas. "HERESIAS E SEITA" O mesmo espírito religioso que está por detrás de cultos como o islamismo, o animismo (adoração de espíritos, englobando todas as formas de umbanda), o espiritismo e outras manifestações religiosas, está também por detrás de todas as seitas e heresias que surgiram no meio da Igreja no decorrer da história. Na verdade, o diabo é especialista em variar suas armas no ataque contra a Igreja. A diferença entre o paganismo e o cristianismo é fácil de ser detectada, mas o mesmo não acontece entre o cristianismo verdadeiro e alguns movimentos heréticos. O interesse aqui não é formar um painel acerca das religiões que atuam ou atuaram no mundo, mas analisar principalmente algumas heresias e seitas que surgiram no meio da Igreja. Para isso, precisamos compreender primeiramente a diferença entre "heresia" e "seita".
HERESIA
A palavra "heresia" vem do termo grego "hairesis". Essa palavra é empregada no Novo Testamento com dois sentidos principais: (1) seita, no sentido de facção ou partido, um corpo de partidários de determinadas doutrinas (veja At 5:17; 15:5; 24:5; 26:5; 28:22); e (2) opinião contrária à doutrina prevalecente, de cujo ponto de vista é considerada heresia (veja 2 Pe 2:1). 1 Co 1:10; 11:18 Em ambos os textos, a palavra traduzida "divisões (ou dissensões)", no grego, é schismata, que significa literalmente "rasgões em pano". Alguns estudiosos sustentam que essa palavra indica divisões em torno de personalidades, e não em torno de ensinos. Segundo esse ponto de vista, divisões em torno de personalidades seriam um "mal menor", não tão grave quanto as "heresias" (negações de verdades da fé). O texto de 1 Co 11:19, no entanto, parece relacionar as divisões aos partidos (haireseis). Podemos resumir isto dizendo que, na perspectiva do Novo Testamento, toda divisão no corpo de Cristo (seja motivada por personalidades ou por diferenças no ensino) é considerada heresia. Isto coloca como heresia todo o denominacionalismo, tão comum na igreja. No entanto, o uso histórico da palavra "heresia" passou a apontar quase que exclusivamente para seu segundo sentido assinalado acima, ou seja, o de opinião contrária à doutrina prevalecente, de cujo ponto de vista é heresia. Desta maneira, passaram a ser qualificadas de "heresia" os ensinos que, de alguma maneira, contrariam alguma verdade da fé cristã. Nesta perspectiva, heresia pode ser definida como a "negação de uma verdade cristã definida e estabelecida, ou uma dúvida concernente a ela". A heresia não pode ser confundida com a apostasia.        O apóstata é alguém que rejeitou completamente a fé cristã; o herege continua vinculando-se à fé, excetuando-se os pontos em que seu sistema nega a fé cristã. 1 Co 15:12; Cl 2:8,16,20-22; 2 Ts 2:2; 1 Tm 4:1-3,7; 1 Jo 2:18,19,22; 4:2,3 Estes textos exemplificam diversas ocorrências de heresias, ainda no período da Igreja primitiva. Em Corinto, algumas pessoas negavam a possibilidade de ressurreição, influenciados pelo conceito grego de que a matéria seria algo inerentemente mau; no caso da igreja em Colossos, a heresia era uma forma particular de legalismo, oriunda de uma influência do gnosticismo grego sobre a igreja; o texto de 2 Ts 2:2 aponta outra heresia específica, relacionada com a volta de Jesus, a qual, segundo alguns, já teria acontecido; em 1 Tm Paulo prevê diversos ensinos heréticos que surgiriam na história da igreja; em 1 Jo, é a encarnação de Jesus que é especificamente atacada (uma forma da heresia conhecida como "docetismo", do grego dokein, "parecer", que ensinava que Jesus não possuíra um corpo físico, mas apenas uma "aparência" de corpo!). Aparentemente, essas heresias podem "variar em grau". Uma coisa é atrelar-se a um legalismo estrito, como no caso dos colossenses; outra, bem diferente, é afirmar que Jesus não possuía um corpo físico. No entanto, toda heresia significa uma introdução de fermento na massa da fé cristã que, com o tempo, levedará a massa toda! Uma análise cuidadosa da carta aos Colossenses, por exemplo, nos mostrará que a influência do gnosticismo sobre a igreja (manifesta no temor aos "rudimentos do mundo", citados em Cl 2:8, e no extremo legalismo) diminuía aos olhos da igreja o próprio valor da obra redentora de Jesus (em razão do que, Paulo teve de afirmá-la em termos tão vigorosos em Cl 2:13,15). O arianismo é outro exemplo de ensino herético que podemos tirar da História da igreja. Ário, que foi presbítero de Alexandria, sustentava que Jesus não era eterno, mas havia sido criado por Deus Pai. Ele não divergia do restante da igreja em nenhuma outra verdade, apenas nesta. Todavia, com a negação de que Jesus era co-eterno e co-igual com o Pai, ele na realidade abalava o alicerce mais fundamental do cristianismo.
SEITA
Podemos compreender melhor o que são seitas se, em primeiro lugar, verificarmos qual a diferença entre "seita" e "heresia". "Por definição, um herege é um cristão professo que está errado com relação a algumaverdade particular, ao passo que o ponto essencial quanto às seitas é que elas absolutamente não são cristãs, e sim contrafações do cristianismo." Em seu sentido mais genérico, seita é "devoção a uma pessoa ou coisa particular, dedicada por uma corporação de adeptos". Esta definição está na raiz de termos como "sectarismo", e por esse ângulo tanto um partido político como uma torcida organizada de futebol poderiam ser classificados como "seita". Em nosso estudo, no entanto, estamos interessados em estudá-las de uma perspectiva cristã e, nesse prisma, as seitas aparecem invariavelmente como falsificações da fé cristã. Podemos dizer que as seitas, em sua maior parte, são o produto final das heresias, ou seja, o resultado da fermentação herética na massa da igreja. Nem toda heresia culmina na formação de uma seita, mas toda seita possui em seu sistema elementos heréticos. Vamos notar abaixo algumas características e sinais que podem nos ajudar a identificar o que são as seitas.
1 - SEMELHANÇA COM O CRISTIANISMO.
Virtualmente todas as seitas possuem forte semelhança com a fé cristã legítima, e é justamente essa semelhança que se constitui na principal estratégia do diabo com relação a elas (veja 2 Co 11:13-15).
2 - ADEPTOS SINCEROS.
As seitas são povoadas por pessoas zelosas, mas destituídas de verdadeiro entendimento (veja Rm 10:2). Nunca devemos cometer o erro de questionar a sinceridade dos adeptos de qualquer seita; no entanto, precisamos reconhecer que esse zelo extremo a que se dispõem é uma característica do espírito de religiosidade que age por detrás delas.
3 - A QUESTÃO DA ORIGEM.
Todas as seitas, praticamente, reivindicam como sua fonte inicial alguma nova revelação da parte de Deus. Aqui temos uma diferença interessante entre heresia e seita. As heresias, geralmente, começam com pessoas que, estudando diligentemente as Escrituras, acabaram se afastando em sua interpretação. 
4 - RECONHECIMENTO DE AUTORIDADE ADICIONAL ÀS ESCRITURAS.
Este ponto praticamente decorre do anterior. As seitas sempre reconhecem uma autoridade adicional às Escrituras, que acaba sobrepujando a Bíblia e se torna sua base para doutrina e governo. O Mormonismo tem O Livro de Mórmon, a Pérola de Grande Valor e Doutrinas e Alianças; a Ciência Cristã tem o livro Ciência e Saúde, escrito pela fundadora, Mary Baker Eddy; os Adventistas do Sétimo Dia têm os escritos de Ellen G. White; e etc.
5 - NEGAÇÃO DE VERDADES ESSENCIAIS À FÉ CRISTÃ.
As seitas não se limitam a discordar sobre assuntos periféricos ou não essenciais; elas via de regra negam aspectos essenciais da fé cristã. Embora a lista possa variar ligeiramente de seita para seita, em geral seus ensinos discordam da verdade bíblica em áreas tão centrais quanto a Pessoa de Jesus (Testemunhas de Jeová), a Pessoa do Espírito Santo (Testemunhas de Jeová) a obra expiatória de Jesus (Adventistas do Sétimo Dia), a Justificação pela Fé (Mórmons), a Triunidade de Deus (Testemunhas de Jeová), o ensino das Escrituras sobre o pecado (Pensamento Positivo) a ressurreição e ascensão físicas do corpo de Jesus (Testemunhas de Jeová), entre outros. Além disso, muitas vezes as seitas conjugam, às negações dessas verdades essenciais, as invenções de ensinos que não possuem nenhuma base bíblica. É o caso tanto dos Adventistas do Sétimo Dia quanto dos Testemunhas de Jeová, os quais ensinam as doutrinas do sono da alma após a morte e do aniquilamento dos ímpios.
6 - REJEIÇÃO DO ESPÍRITO DE ORAÇÃO.
Este é um dos sinais mais interessantes acerca das seitas. Em sua quase totalidade elas desvalorizam a oração, e isso não é de causar surpresa. A oração é uma atividade que não oferece atrativos, exceto para aqueles que são filhos de Deus. Como pode haver um legítimo espírito de oração numa seita que, por exemplo, nega o conceito de pecado, repudia a obra redentora de Jesus e rejeita o Espírito Santo como Pessoa (note que esses pontos estão intimamente ligados uns aos outros)?
7 - ÊNFASE NUMA "FÓRMULA" PARTICULAR.
Todas as seitas enfatizam geralmente uma "fórmula" específica, muitas vezes um esquema rígido que deve ser seguido a fim de que determinados resultados sejam obtidos. Segundo um autor, há uma semelhança interessante entre todas as seitas e os famosos "remédios de charlatões": algo muito simples, sem complicação, que serve para curar todos os males. Muitas vezes, um ensino (às vezes até mesmo bíblico e correto) é repetido à exaustão e indicado como solução para todos os tipos de problemas.
8 - PRETENSÃO DE EXCLUSIVIDADE.
Esta é uma característica invariável das seitas: consideram-se a única expressão válida do cristianismo. O caso do Adventismo do Sétimo Dia é típico: para ministrar o batismo, esse grupo exige do "catecúmeno" uma confissão de que "a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a Igreja remanescente", o que exclui todos os demais grupos cristãos. Seguindo nessa escola, um grupo saiu da Igreja Adventista do Sétimo Dia sob a direção de uma "profetisa" chamada Jeanine Sautron, e fundou a Igreja Adventista do Sétimo Dia - Os Remanescentes, a qual, num panfleto distribuído recentemente, chamou tanto a Igreja Adventista original como todos os demais grupos cristãos de "apóstatas". A título de conclusão, poderíamos ilustrar da seguinte maneira a diferença entre "heresia" e "seita": heresia é como um câncer num ser humano; começa lento, insidioso, mas tende a crescer e a dominar todo o sistema do indivíduo. Já a seita, é como um "homem artificial", uma imitação do ser humano. Ef 6:11,12 Notamos que as seitas possuem diversos sinais ou características comuns, e que revelam a existência de uma mente diabólica por detrás de todas elas. Devemos ter isto em mente, para nunca cometermos o erro de combatermos forças espirituais com armas naturais. Podemos e devemos estudar acerca das seitas, a fim de que possamos principalmente instruir pessoas que estão ou estiveram aprisionadas por elas e desejam ser libertas; nunca, porém, para debatermos com seus seguidores. A quase totalidade das seitas são alimentadas por um espírito de contenda religiosa, e quando passamos a discutir com seus adeptos estamos na verdade "fazendo o jogo" do demônio. Nossa posição deve ser a de rejeitar seus ensinos sem discussão, ao mesmo tempo em que devemos amar as pessoas que estão presas por esses ensinos e demonstrar a elas o nosso cristianismo através de nossas vidas, não de nossas palavras.

HERESIOLOGIA
Heresiologia é o estudo das heresias. Heresia deriva da palavra háiresis e significa: escolha, seleção, preferência. Daí surgiu a palavra seita (latim secta - doutrina ou sistema que diverge da opinião geral e é seguido por muitos), por efeito de semântica. Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de um indivíduo ou de um grupo afastar-se do ensino da Palavra de Deus e adotar e divulgar suas próprias idéias, ou as idéias de outrem, em matéria de religião.

1. CONHECENDO AS SEITAS
                         As Seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente aceitas. Outras são isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Elas estão crescendo e florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até parecem muito úteis e benéficas.
Com a proximidade do final do século, surgiram novas seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos. Essas idéias confusas estão sendo despejadas em cabeças incautas, acabando muitas vezes em tragédias de grandes proporções.
Em 1978, o então missionário norte-americano Jim Jones, foi responsável pela morte de 900 seguidores, na Guiana Francesa, todos envenenados após Ter anunciado a eles o fim do mundo. Um fato interessante desse trágico acontecimento foi o depoimento de um dos militares americanos responsáveis pela remoção dos corpos. Ele disse que, após vasculhar todo o acampamento, não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim Jones substituiu a Bíblia por suas próprias palavras.
Em 1993, o líder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus, promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian. Seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18 crianças.
Em 1997, outra seita denominada Heaven’s Gate (Portão do Céu), que misturava ocultismo com fanatismo religioso, levou 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas acreditavam que seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda do cometa Halley Bop.
No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se reforçam em profecias do Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as Borboletas Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio para aquele ano.
Em Brasília, encontra-se o Vale do Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000 adeptos. No Paraná, um homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula como o próprio Senhor Jesus reencarnado. Fundador da seita Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, ele parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos.
Muitas das seitas são conhecidas dos cristãos brasileiros, a saber: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, etc. Mas muitas novas seitas pseudo-cristãs estão chegando ao Brasil e são pouco conhecidas: Igreja Internacional de Cristo/Boston (Igreja de Cristo, no Brasil), Ciência Cristã, Escola Unida do Cristianismo, Meninos de Jesus etc.
Quase todas essas seitas refutam a Trindade (com a conseqüente diminuição do Senhor Jesus Cristo), a ressurreição, a salvação pela Graça e contrariam outros princípios bíblicos.

                   a. ASPECTOS COMUNS

Existem muitos aspectos comuns entre as seitas que têm se disseminado pelo mundo. É importante que nós saibamos reconhecer suas características, a fim de que não sejamos enganados ou até mesmo desviados da verdadeira fé cristã.
1) As seitas subestimam o valor do Senhor Jesus ou colocam-no numa posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos como conseqüência.
2) Crêem apenas em determinadas partes da Bíblia e admitem como "inspirados" escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa parte daquilo que crêem;
3) Dizem ser os únicos certos;
4) Usam de falsa interpretação das escrituras;
5) Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação, muitas vezes, sob um conceito totalmente naturalista;
6) Costumam buscar suas presas em outras religiões, conseguindo desencaminhar para o seu meio, inclusive, muitos bons cristãos.
b. CONHECENDO MAIS
Este esboço básico lhe dará informações de como as seitas trabalham e como evitá-las. Se você tem alguém conhecido que está perdido numa seita, é preciso orar e pedir ao Senhor que tire essa pessoa de lá e lhe dê a perspicácia e as ferramentas para ajudá-lo neste trabalho. Pode ser uma tarefa longa e árdua, porque, definitivamente, este não é um ministério fácil.  

                      1) O que é uma seita?
    Geralmente é um grupo não-ortodoxo, esotérico (do grego esoterikós, que significa conhecimento secreto, ao alcance de poucos). Podem ter uma devoção a uma pessoa, objeto, ou a um conjunto de idéias novas. As seitas costumam fazer uso das seguintes práticas:
                                 a) Freqüentemente isolacionistas – para facilitar o controle dos membros fisicamente, intelectualmente, financeiramente e emocionalmente.
                                 b) Freqüentemente apocalípticas - dão aos membros um enfoque no futuro e um propósito filosófico para evitar o apocalipse.
                                 c) Fornecem uma nova filosofia e novos ensinos – revelados pelo seu líder. 0
                                 d) Fazem doutrinação - para evangelismo e reforço das convicções de culto e seus padrões.
                                 e) Privação – quebrando a rotina do sono normal e privação de comida, combinados com a doutrinação repetida (condicionamento), para converter o candidato a membro.  
2) Muitas seitas contém sistemas de convicção "não-verificáveis".
    a) Por exemplo, algumas ensinam algo que não pode ser verificado:
        (1) Uma nave espacial que vem atrás de um cometa, para resgatar os membros.
        (2) Ou, Deus, um extraterrestre ou anjo apareceram ao líder e lhe deram uma revelação.
    
   b) Os membros são anjos vindos de outro mundo, etc.
        (1) Freqüentemente, a filosofia da seita só faz sentido se você adotar o conjunto de valores e definições que ela ensina.
                                       (2) Com este tipo de convicção, a verdade fica inverificável, interiorizada, e facilmente manipulada pelos sistemas filosóficos de seu(s) inventor(es).
2. O LÍDER DE UMA SEITA:
          a. É freqüentemente carismático e considerado muito especial por razões variadas:
   1) O líder recebeu revelação especial de Deus.
   2) O líder reivindica ser a encarnação de uma deidade, anjo, ou mensageiro especial.
   3) O líder reivindica ser designado por Deus para uma missão
   4) O líder reivindica ter habilidades especiais
b. O líder está quase sempre acima de repreensão e não pode ser negado nem contradito.
3. COMO SE COMPORTAM AS SEITAS?
a. Normalmente buscam fazer boas obras, caso contrário ninguém procuraria entrar para elas.
b. Parecem boas moralmente e possuem um padrão de ensino ético.
c. Muitas vezes, quando usam a Bíblia em seus ensinos, utilizam também "escrituras" ou livros complementares.
   1) A Bíblia, quando usada, é sempre distorcida, com interpretações próprias, que vão de encontro à filosofia da seita.
   2) Muitas seitas "recrutam" o Senhor Jesus como sendo um deles, redefinindo-o adequadamente.
4. ALGUMAS SEITAS PODEM VARIAR GRANDEMENTE...
a. Do estético ao promíscuo.
b. Do conhecimento esotérico aos ensinamentos muito simples.
c. Da riqueza e poder à pobreza e fraqueza.
5. QUEM É VULNERÁVEL A ENTRAR PARA UMA SEITA?
              a. Todas as pessoas são vulneráveis.
                  Rico, pobre, educado, não-educado, velho, jovem, religioso, ateu, etc.
              b. Perfil geral do membro em potencial de uma seita (alguns ou todos os itens seguintes)
                  1. Desiludido com estabelecimentos religiosos convencionais.
                  2. Intelectualmente confuso em relação a assuntos religiosos e filosóficos
                  3. Às vezes desiludido com toda a sociedade
                  4. Tem uma necessidade por encorajamento e apoio
                  5. Emocionalmente carente
                  6. Necessidade de uma sensação de propósito, um objetivo na vida.
                  7. Financeiramente necessitado
 6. TÉCNICAS DE RECRUTAMENTO
             a. As seitas encontram uma necessidade e a preenchem. As táticas mais usadas são:
                   1. "Bombardeio de Amor – Love Bombing " – que é a demonstração constante de afeto, através de palavras e ações.
              2.   Às vezes há muito contato físico como abraços, tapinhas nas costas, toques e apertos de mão.
                   3. Emprestam apoio emocional a alguém em necessidade.
                   4. Ajuda de vários modos, onde for preciso.
                 1) Desta maneira, a pessoa fica em débito então com a seita e procura de algum modo retribuir.
                   5. Elogios que fazem a pessoa pensar que é o centro das atenções.
    
             b. Muitas seitas usam a influência da Bíblia ou mencionam Jesus como sendo um deles; dando validade assim ao seu sistema.
                    1. Escrituras distorcidas;
                    2. Usam versículos tirados da Bíblia fora do contexto;
                    3. Então misturam os versículos mal interpretados com a filosofia aberrante delas.
            
             c. Envolvimento gradual
               1. Alterando lentamente o processo de pensamento e o sistema de convicção da pessoa, através da repetição dos seus ensinos (condicionamento).
1) As pessoas normalmente aceitam as doutrinas de uma seita um ponto de cada vez.
2) Convicções novas são reforçadas por outros membros da seita.
7. POR QUE ALGUÉM SEGUIRIA UMA SEITA?
             a. A seita satisfaz várias necessidades:
                    1. Psicológica – Alguém pode ter uma personalidade fraca, facilmente manipulável;
                 2. Emocional – A pessoa pode ter sofrido um trauma emocional recente ou no passado;
                    3. Intelectual – O membro tem perguntas que este grupo responde.
              b. A seita dá a seus membros a aprovação, aceitação, propósito e uma sensação de pertencer a algum grupo.
              c. A seita pode ser atraente por algumas razões. Podem ser. . .
              1. Rigidez moral e demonstração de pureza; 
              2. Segurança financeira;
              3. Promessas de exaltação, redenção, "consciência mais elevada" ou um conjunto de outras recompensas.
 8. COMO AS PESSOAS SÃO MANTIDAS NA SEITA?
              a. Dependência:
       As pessoas querem freqüentemente ficar porque a seita vai de encontro às suas necessidades psicológicas, intelectuais e espirituais.
               b. Isolamento:
                   1. O contato com pessoas de fora do grupo é reduzido e cada vez mais a vida do membro é construída ao redor da seita.
                   2. Fica muito mais fácil então controlar e moldar o membro.
              c. Reconstrução cognitiva (Lavagem cerebral):
                   1. Uma vez que a pessoa é doutrinada, os processos de pensamento deles/delas são reconstruídos para serem consistentes com a seita e ser submisso a seus líderes.
                   2. Isto facilita o controle pelo(s) líder(es) da seita.
              d. Substituição:
                   1. A Seita e os líderes ocupam freqüentemente o lugar de pai, mãe, pastor, professor etc.
                   2. Freqüentemente o membro assume as características de uma criança dependente, que busca ganhar a aprovação do líder ou do grupo.
              e. Obrigação
              O membro fica endividado emocionalmente com o grupo, às vezes financeiramente, etc.
            f. Culpabilidade
                    1. É dito para a pessoa que sair da seita é trair o líder, Deus, o grupo, etc.
                    2. É dito também que deixar o grupo é rejeitar o amor e a ajuda que o grupo deu.
             g. Ameaça:
                    1. Ameaça de destruição por "Deus" por desviar-se da verdade.
                    2. Às vezes ameaça física é usada, entretanto não freqüentemente.
                    3. Ameaça de perder o apocalipse, ou ser julgado no dia do julgamento, etc.
9. COMO PODEMOS TIRAR ALGUÉM DE UMA SEITA?
               a. A melhor coisa é não tentar um confronto direto no primeiro encontro, o que pode assustar o membro e afastá-lo de você.
               b. Se você é um Cristão, então interceda em oração pela pessoa primeiro.
               c. Para tirar uma pessoa de uma seita é necessário tempo, energia, e apoio.
               d. Ensine a verdade:
        1.  Dê-lhe a verdadeira substituição para o sistema de convicção aberrante que ela aprendeu, ou seja, o Evangelho da Graça de Jesus Cristo;
        2.  Mostre as inconsistências da filosofia do grupo, à luz da Bíblia;
        3.  Estude a seita e aprenda sua história, buscando pistas e informações.
      e               e. Tente afastá-lo fisicamente da seita por algum tempo, para quebrar o laço de isolamento.
               f. Dê o apoio emocional de que ele precisa.
               g. Alivie a ameaça de que se ele deixar o grupo, estará condenado ou em perigo.
               h. Geralmente, não ataque o líder do grupo, deixe isso para depois. Freqüentemente o membro da seita tem lealdade e respeito para com o fundador ou líder.
               i. Confronte outros membros da seita ao mesmo tempo, somente quando for inevitável.

10. APRENDENDO COM AS SEITAS
Ao analisar crenças contrárias à Bíblia e nos empenhar em defender a nossa fé acabamos por descobrir falhas em nós mesmos que precisam ser corrigidas, pois, tão grave quanto seguir crenças erradas é "não viver o que pregamos", não obedecer 'a Palavra de Deus!
VEJA:
           
Os muçulmanos oram cinco vezes por dia 'a Alah , prostrando-se a ponto de encostar a testa no chão.
           - Quantas vezes oramos por dia ao nosso Deus Vivo?

           Os budistas e outros religiosos orientais utilizam-se de meditação constantemente.
           - Você tem meditado na Palavra de Deus de dia e de noite como diz o Salmo 1, verso 2?

           Os adeptos da seita Hare Krishna adoram cantar o mantra <Hare-Krishna>.
           - O que você tem cantado? Você costuma louvar ao Senhor com frequência ou fica ouvindo e cantando música mundana? (Sl.100)


           A Seicho-No-Ie espalha de tal forma suas "belas palavras" que se torna difícil encontrar alguém que nunca viu um calendário de parede com suas mensagens de "pensamento positivo".
           - Você tem semeado a Palavra de Deus? Você tem visto versículos bíblicos em paredes ou em calendários?

           Os judeus e adventistas guardam o sábado enquanto outros cristãos defendem o domingo.
           - Você tem dedicado 1 dia da semana para Deus?

           Mórmons e Testemunhas de Jeová são vistos nas ruas entregando folhetos e batendo de porta-em-porta propagando seus ensinamentos.
           - Você tem feito evangelismo? (Leia Mc 16.15)

           A Maçonaria destaca-se pela fidelidade entre os membros uns aos outros. Quando algum deles precisa de ajuda é prontamente atendido por seu companheiro de crença.
           - Você tem ajudado o seu irmão? (Mt 5.40-48)
           Os espíritas são elogiados por seus feitos assistenciais na área de caridade.
           - Será que estamos agindo assim também? O que a Bíblia diz sobre caridade? (Leia Tg. 1.27)

           Católicos durante a missa mantem-se em silêncio enquanto o padre fala. Da mesma forma em um julgamento as pessoas silenciam-se enquanto fala o juíz.
           - Será que nós, diante da presença do Senhor, por uma questão de reverência, ficamos sem conversas-de-lado durante o culto?
           Católicos confessam seus pecados aos Padres.
           - Nós confessamos os nossos pecados uns aos outros conforme ensina Tg. 5.16?

           Algumas pessoas crêem em Astrologia e não saem de casa sem antes ler o seu "horóscopo do dia".
           -  E quanto a nós cristãos? Lemos a Bíblia, ao menos um versículo antes de sair de casa? (Mt 4.4)

           Esotéricos "comem" cada livro lançado no mercado editorial aumentando assim a quantidade e destaque deste gênero nas livrarias.  
           - Você tem o hábito de ler livros cristãos? De comprar bons livros de Estudos Bíblicos?  

domingo, 27 de julho de 2014

Árvore da Vida...


-Introdução: O desenvolvimento da tecnologia tem alcançado muitas descobertas e conquistas graças à permissão de Deus. O mundo nunca teve tanto conhecimento e nunca teve tantos problemas como drogas, violência e outros. Mesmo assim tem uma coisa que a modernidade não conseguiu fabricar: uma fórmula para a eternidade. O aumento conhecimento do certo e errado não tem produzido vida como Jesus profetizou: “e por se multiplicar a iniqüidade o amor se esfriará de muitos” (Mateus 24.12).
        A Bíblia narra que quando Adão e Eva pecaram por comer do Fruto do Conhecimento do Bem e do Mal, Deus os expulsou do Jardim do Éden para impedir que comessem também o fruto da Árvore da Vida.
   O que eram estas árvores do conhecimento do bem e do mal e a da vida? Imagino que sejam árvores mesmo, criadas por Deus que separou uma como opção pela morte e outra como opção pela vida. A diferença entre elas seria o fato de obedecer ou desobedecer. O homem poderia comer de todas as árvores (até o fruto da árvore da vida), só não poderia comer aquela que Deus disse ser do conhecimento do bem e do mal, mas que produziria a morte. Ao comer desta, o homem optou pela morte e desprezou a vida.
Para cobrir a nudez do homem e da mulher Deus fez o primeiro sacrifício de um cordeiro e com a pele fez as primeiras vestes (v.21). Isso significa que seu pecado foi coberto.
O que aconteceria se comessem desta árvore? Teriam a vida eterna. E como se tornaram pecadores, ficaram suscetíveis à morte e conhecedores do bem e do mal (v. 22). Então a humanidade seria eternamente pecadora e o mal não teria fim.
Por isso Deus colocou três obstáculos para ninguém alcançar a Árvore da Vida. Estes obstáculos são: os querubins, a espada flamejante e o caminho desconhecido por todos. Mas seria possível atravessar estes três obstáculos e alcançar a Vida Eterna?
Como alcançar a Vida Eterna?
Vamos descobrir como alcançar a Vida Eterna baseando alegoricamente nestes três obstáculos para alcançar a Árvore da Vida:
1- Os Querubins – TEMOR de DeusSalmos 34.7
O primeiro obstáculo para chegar á Árvore da Vida é passar pelos querubins. Os querubins são anjos de Deus descritos com mais detalhes por Ezequiel (Ezequiel 1.4-14). Estes anjos sempre estão ligados à adoração e à presença de Deus.
A promessa do Senhor no Salmos 34.7 afirma que os anjos do Senhor estão acampados ao redor dos que O temem. No mundo de hoje tem faltado o temor de Deus. As pessoas falam e fazem o que querem até mesmo com respeito a Deus, que se dirá do próximo a quem Jesus mandou amar.
Os querubins foram colocados para guardar a Arca da Aliança e também a Árvore da Vida. Isso significa que para passar pelos querubins é preciso temer a Deus e adorar o Senhor.
O que é Temer a Deus? É ter medo? Temer a Deus é o princípio da sabedoria, é respeitar a tudo o que Deus ordena (Provérbios 1.7). É ter medo no sentido de não querer errar nem pecar. Temer a Deus é fugir do mal.
Se desejarmos alcançar a Vida Eterna é preciso temer a Deus. Tema ao Senhor e receba a Vida Eterna!
                        
2- A Espada Flamejante – PALAVRA de DEUSHebreus 4.12

O segundo obstáculo para chegar á Árvore da vida é passar por uma espada flamejante que se move. A Bíblia diz que a Palavra de Deus é uma espada de dois gumes e que esta espada é do Espírito (Efésios 6.17). O Apocalipse descreve 4 vezes Jesus com uma espada que saía de sua boca (Apocalipse 1.16; 2.16; 19.15; 19.21).
A Bíblia afirma que “O povo perece por que lhe falta conhecimento” (Oséias 4.6) e“conhecereis a verdade e a verdade voz libertará” (João 8.32). Portanto é preciso passar pela espada da Palavra de Deus para ser liberto de todo mal e alcançar a Vida Eterna.
Deixe sua vida ser limpa pela espada da Palavra de Deus e receberás a Vida Eterna. A Bíblia Sagrada é vida!

3- O Caminho – JESUS CRISTO: João 14.6
Ninguém sabe qual caminho é esse que leva até a Árvore da Vida. Por isso, descobrir este caminho se tornou um obstáculo para comer deste fruto da eternidade.
Contudo, Jesus deixou bem claro que Ele é o único Caminho e não existe outro. Nenhuma religião jamais descobriria este caminho para a Árvore da Vida, pois o caminho é uma pessoa, não um lugar.
Se você não sabe para onde ir: JESUS é o Caminho!
Se você tem dúvidas: JESUS é a Verdade!
Se você tiver medo: JESUS é a vida!
Somente aceitando Jesus Cristo como Senhor e Salvador, podemos encontrar o caminho para a Árvore da Vida.
Jesus é Caminho para a Vida Eterna!



Você pode receber a Vida Eterna!

CONCLUSÃOApocalipse 2.7

A promessa do Senhor para nós é que receberemos a Vida Eterna (João 6.47) e quando chegarmos aos céus comeremos da Árvore da Vida, que por milhares de anos foi guardada para que somente aqueles que vencerem estes obstáculos, possam alcançá-la. Deus preservou esta árvore para desfrutarmos dela e de seus doze frutos na cidade Santa celestial (Apocalipse 22.2). Por isso lá não haverá doença, nem tristeza e viveremos eternamente.
Muitas pessoas buscam a Vida Eterna tentando garantir seus tesouros, buscando rejuvenescer ou perpetuar momentos de alegria. Mas somente através de uma vida de temor de Deus, fugindo do pecado, sendo liberto pelo conhecimento da espada da Palavra de Deus e principalmente seguindo o único Caminho que é Jesus Cristo.
Estes três fatores devem estar bem próximos um do outro, por que se a pessoa tiver temor de Deus, buscará a Palavra de Deus e conhecerá o caminho que é Jesus Cristo. Muitos até conhecem a Jesus, mas não se deixam libertar pela Palavra de Deus ou perdem o temor do Senhor, vivendo apenas religiosamente e por isso perdem a Vida Eterna.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O Conceito Fulcral dos Sacrifícios...

 

Texto principal: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1.
Nas línguas bíblicas, as palavras para “sacrifício” retratam, frequentemente, a ideia de aproximação e de levar alguma coisa a Deus. O significado básico do termo Hebraico para “oferta” ou “sacrifício” descreve o ato de aproximação, o ato de apresentar alguma coisa diante de Deus. O equivalente Grego significa “dádiva” e descreve a apresentação de um sacrifício.
De igual modo, a palavra portuguesa “oferta” deriva do termo latino offerre, a apresentação de uma oferenda ou de um donativo. A palavra “sacrifício” é uma combinação dos termos latinos sacer (“santo”) e facere (“fazer”) e aponta para o ato de tornar alguma coisa sagrada.
Esta semana vamos ver alguns dos sacrifícios que os crentes ofereceram a Deus. Descobriremos que Deus estava sempre a apelar a sacrifícios e que Ele continua a fazê-lo ainda hoje.
É claro que, e isso é o mais importante, Deus providenciou o Sacrifício Supremo, o de Si mesmo, na pessoa de Jesus Cristo.
O PRIMEIRO SACRIFÍCIO
Adão e Eva viviam num mundo perfeito, num jardim semelhante a um Santuário, e Deus concedia-lhes a possibilidade de comunhão, face a face, com o seu Criador. O seu primeiro pecado criou um fosso quase intransponível no seu relacionamento com Deus. No entanto, Deus já tinha planeado o meio de contrariar essa quebra de confiança e, mesmo antes de se ouvir qualquer anúncio de julgamento contra o casal, Ele comunicou-lhes a esperança de um Salvador (Gén. 3:15).
“Adão e Eva achavam-se como criminosos diante do seu Deus, aguardando a sentença que a transgressão atraíra sobre eles. Antes, porém, de ouvirem falar nos cardos e nos espinhos, na dor e na angústia que lhes caberia em quinhão, e do pó a que deveriam voltar, escutaram palavras que lhes deviam inspirar esperança. Se bem que tivessem de sofrer … poderiam aguardar no futuro a vitória final.” – Ellen G. White, Para Conhecê-l'O (Meditações Matinais de 1965), p. 16.
O Senhor revelou-lhes o fundamento supremo dessa vitória, quando, imediatamente após o Seu discurso de sentença, lhes fez vestes de pele para cobrir a sua nudez e prevenir a sua vergonha. Embora não seja afirmado, é razoável supor que um animal inocente tenha tido de morrer em consequência do ato de criação das vestes e que talvez essa morte até tenha sido entendida como um tipo de sacrifício (Gén. 3:21).
Deus a providenciar vestes para os culpados tornou-se num ato simbólico. Assim como os sacrifícios no Santuário, no deserto, asseguravam o relacionamento especial entre Deus e o Seu povo, também as vestes no Jardim garantiram aos culpados a disposição imutável de Deus para com eles.
Assim sendo, desde os primeiros dias da história humana, os sacrifícios ensinaram que os seres humanos pecadores podiam encontrar a união com Deus, mas unicamente por meio da morte de Jesus, prefigurada nesses sacrifícios.
Leia mais uma vez Génesis 3:9-21. O que lhe diz, pessoalmente, o facto de, mesmo antes de Deus ter dirigido quaisquer palavras de condenação ao casal culpado, Ele lhes ter dado a promessa da “vitória final”? Que nos revela isto sobre a atitude de Deus para connosco, mesmo na nossa condição de pecadores?
TIPOS DE OFERTAS
Nos tempos do Velho Testamento, os crentes podiam trazer ofertas em diferentes ocasiões e em diversas circunstâncias pessoais. Também eram consentidos diferentes objetos como ofertas, que incluíam animais
limpos, cereais ou bebidas, bem como outras coisas. O sacrifício de animais é o elemento mais antigo no cerimonial do Santuário e, juntamente com o serviço sacerdotal, ocupa o centro do cerimonial israelita. Era inconcebível a vida religiosa sem sacrifícios.
Que tipos de ofertas são descritos nos seguintes textos? Êxo. 12:21-27; Lev. 2:1-3; Êxo. 25:2-7; Lev. 4:27-31.
Deus estabeleceu o sistema sacrificial de modo a que os crentes pudessem entrar num relacionamento próximo com Ele. Esta é a razão por que as ofertas podiam ser trazidas em todos os diferentes tipos de situações: gratidão, expressão de alegria, celebração, dádivas, pedido de perdão, súplica penitencial, símbolo de dedicação ou como restituição.
Entre os tipos mais importantes de oferta estavam os holocaustos (Levítico 1) e as ofertas de cereais (Levítico 2), os sacrifícios de paz ou de comunhão (Levítico 3), a oferta por purificação (Levítico 4) e a oferta de reparação (ou transgressão) (Lev. 5:14-6:7). Os três primeiros tipos de ofertas eram voluntários e serviam para lembrar ao ofertante (e a nós) que, no fim, tudo o que somos e tudo o que temos pertence a Deus. Os holocaustos simbolizavam a dedicação total da pessoa que fazia a oferta. A oferta de cereais simbolizava a consagração das nossas posses materiais a Deus, fossem elas produtos alimentares, animais ou qualquer outra coisa. As ofertas de paz ou de comunhão eram o único sacrifício em que o participante recebia uma parte da oferta para consumo pessoal.
Os outros dois tipos de sacrifícios eram obrigatórios. Lembravam às pessoas que, embora os erros cometidos tivessem consequências, poderiam ser “reparados”. A oferta de purificação, muitas vezes chamada “oferta pelo pecado”, era feita depois de se contrair impureza ritual ou depois de a pessoa tomar consciência de uma profanação moral, causada por um pecado.
A função alargada das ofertas mostra que todos os aspetos da nossa vida devem estar sob o controlo de Deus. Como é que se aprende a dedicar-Lhe completamente tudo o que temos ou somos? Qual é o resultado de assim procedermos?
 
O SACRIFÍCIO NO MONTE MORIÁ
Qual foi o propósito de Deus neste inacreditável desafio posto à fé de Abraão? A vida do patriarca com Deus foi sempre acompanhada de promessas divinas: a promessa da terra, dos descendentes e das bênçãos; a promessa de um filho; e a promessa de que Deus tomaria Ismael ao Seu cuidado. Abraão oferecia sacrifícios, mas sempre à luz destas promessas. Contudo, na situação descrita em Génesis 22, Abraão não recebeu nenhuma promessa divina; em vez disso, foi-lhe dito que oferecesse em sacrifício a promessa viva que tinha, o seu filho. Em cumprimento da ordem de Deus, Abraão demonstrou que Deus era para ele mais importante do que tudo o mais.
“Foi para impressionar o espírito de Abraão com a realidade do Evangelho, bem como para provar a sua fé, que Deus o mandou sacrificar o filho. A angústia que ele sofreu durante os dias tenebrosos daquela terrível prova foi permitida para que compreendesse, pela sua própria experiência, um pouco da grandeza do sacrifício feito pelo infinito Deus para a redenção do homem. Nenhuma outra prova poderia ter causado a Abraão tal tortura de alma, como o fez a oferta do seu filho. Deus deu o Seu filho para uma morte de angústia e ignomínia.” Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 124, ed. P. SerVir.
A respeito do sacrifício, Abraão compreendeu dois princípios essenciais. Primeiro, ninguém, a não ser o próprio Deus, pode apresentar o verdadeiro sacrifício e o meio de salvação. É o Senhor que vai providenciar e é Ele Quem deve providenciar. Abraão tornou eterno este princípio, dando ao lugar o nome de YHWH Jireh, que tem como significado “o Senhor proverá”. Segundo, o verdadeiro sacrifício é substituinte, é aquele que salva a vida de Isaque. O carneiro foi oferecido “em lugar de” Isaque (Gén. 22:13). Aquele animal, que Deus proveu, prefigura o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, sobre Quem “o Senhor fez cair … a iniquidade de nós todos” (Isa. 53:6 e 7; Atos 8:32).
Que admirável entrega a Deus! Quem poderá imaginar o que aquela experiência deve ter sido para Abraão? Pense na última vez em que teve de avançar unicamente pela fé e fazer alguma coisa que lhe causou grande angústia. Que lições aprendeu com essas suas ações pessoais, e até que ponto a lição foi bem aprendida?
VIDA POR VIDA
Numa passagem em que Deus dá instruções aos Israelitas para que não comam sangue, Ele apresenta uma interessante razão para essa proibição: o sangue representa a vida, e Deus fez do sangue sacrificial um resgate da vida humana. Uma vida, representada pelo sangue, resgata uma outra vida. O princípio da substituição, o qual se tornou explícito no Monte Moriá, quando Abraão ofereceu o sangue do cordeiro em lugar do sangue do seu filho, está firmemente fundamentado nos requisitos legais que Deus determinou ao antigo Israel.
Como aconteceu em Génesis 22, Deus mostrou que é Ele próprio Quem providencia os meios para a expiação; no original, em Hebraico, o “Eu” em “Eu vo-lo tenho dado” (Lev. 17:11) está enfatizado. Nós não temos capacidade de prover o nosso próprio resgate. Deus é Quem o oferece.
Este é um conceito diferente do de outras religiões que usam sacrifícios. Na Bíblia, não é um ser humano que se aproxima de Deus e que sabe como O apaziguar; é, pelo contrário, Deus Quem provê os meios de uma pessoa chegar à Sua santa presença. E, em Cristo, Ele mesmo provê o sangue para o resgate.
Nunca foi intenção de Deus que o serviço sacrificial fosse um substituto da atitude do coração; pelo contrário, os sacrifícios deviam abrir o coração do crente ao Senhor. Se perdermos de vista o facto de que os sacrifícios expressam um relacionamento espiritual entre Deus e nós, e de que todos eles apontam para um sacrifício muito maior, o sacrifício de Jesus Cristo, poderemos, facilmente, confundir o ritual sacrificial com um mecanismo automático que faça a expiação. Para lá do sacrifício, Deus quer realmente que o nosso coração esteja bem com Ele (Sal. 51:16 e 17). Os profetas israelitas acusavam sistematicamente o povo de piedade falsa e apelavam a que “pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus” (Miq. 6:8; compare com Isa. 1:10-17).
Em que aspetos enfrentamos o mesmo perigo que acima está expresso? Por que razão é tantas vezes tão difícil de compreender que podemos estar a fazer exatamente aquilo que os antigos Israelitas faziam nesta área? Como se pode evitar esse erro?
SACRIFÍCIOS HOJE / SACRIFÍCIO VIVO
Embora após a morte sacrificial de Cristo já não haja necessidade de mais sacrifícios de animais, o Novo Testamento refere de facto, por outro lado, a necessidade de um outro tipo de sacrifício.
De acordo com estes textos, que tipo de ofertas devemos trazer ao Senhor, nos nossos dias? Rom. 12:1 e 2; Fil. 4:18; Heb. 13:15 e 16; I Ped. 2:5.
A terminologia do sistema sacrificial funcionou muito bem na descrição do primitivo conceito Cristão do que significa viver uma vida totalmente consagrada a Deus. De facto, mesmo quando o apóstolo Paulo estava a pensar no seu martírio, descreveu-se a si mesmo como uma “libação sobre o sacrifício” (Fil. 2:17; II Tim. 4:6).
Que mensagem específica nos é transmitida em Romanos 12:1? Em que aspetos devemos manifestar esta verdade na nossa própria vida?
Um “sacrifício vivo” significa que a pessoa toda se entrega a Deus. Inclui a dedicação do corpo (Rom. 12:1), bem como a transformação do ser interior (v. 2). Devemos ser postos à parte (“santos”), com o propósito único de servir o Senhor. Os Cristãos apresentar-se-ão totalmente ao Senhor, por causa das “misericórdias de Deus”, tais como são descritas em Romanos 12:1-11, as quais apresentam Cristo como nosso sacrifício, o meio da nossa salvação.
Neste contexto, o apelo do apóstolo é que os Cristãos imitem Cristo. Uma compreensão autêntica da graça de Deus leva a uma vida consagrada a Deus e a um serviço de amor pelos outros. A entrega do eu e dos desejos do eu à vontade de Deus é a única resposta racional ao supremo sacrifício que Cristo sofreu por nós.
No fim de tudo, tem de haver uma harmonia entre a nossa compreensão da verdade espiritual e doutrinária e o nosso serviço em favor dos outros. Todos os aspetos da vida devem expressar a consagração genuína do crente a Deus. A verdadeira adoração nunca é apenas interior e espiritual; deve envolver atos exteriores e serviço abnegado. Afinal de contas, pensemos naquilo que o nosso Senhor fez por nós.
ESTUDO ADICIONAL: “Tinha sido difícil, mesmo para os anjos, entender o mistério da redenção, isto é, compreender que o Comandante do Céu, o Filho de Deus, devia morrer pelo homem culpado. Quando foi dada a Abraão a ordem para oferecer o seu filho, isto assegurou o interesse de todos os seres celestiais. Com ânsia intensa, observavam cada passo no cumprimento daquela ordem. Quando, à pergunta de Isaque – ‘Onde está o cordeiro para o holocausto?’, Abraão respondeu: ‘Deus proverá para Si o cordeiro’, e quando a mão do pai foi detida no momento em que estava quase a matar o seu filho, e fora oferecido o cordeiro que Deus providenciara em lugar de Isaque, derramou-se então luz sobre o mistério da redenção, e mesmo os anjos compreenderam mais claramente a maravilhosa providência que Deus tomara para a salvação do homem.” – Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 125, ed. P. SerVir.
PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:
“Os nossos pés andarão nos Seus caminhos, os nossos lábios falarão a verdade e espalharão o Evangelho, a nossa língua trará cura, as nossas mãos erguerão aqueles que caíram e realizarão também muitas tarefas mundanas, como cozinhar e lavar, escrever ao teclado e passajar; os nossos braços envolverão os que se sentem sós e desprezados, os nossos ouvidos ouvirão os lamentos dos desanimados e os nossos olhos erguer-se-ão humilde e pacientemente para Deus.” – John Stott, Romans (Romanos). Downers Grove, Ill.: InterVarsity, 1994, p. 322. Em que aspetos esta citação mostra o que significa ser um “sacrifício vivo”? Por que razão só através da morte do eu se poderá, alguma vez, viver desta maneira?
Como vimos na lição desta semana, um dos grandes problemas que as pessoas enfrentavam era verem o sistema sacrificial como um fim em si mesmo, em vez de como um meio para chegar a um fim – sendo este uma vida inteiramente consagrada a Deus, uma consagração que se revela em serviço amoroso pelos outros. Em que aspetos os Adventistas do Sétimo Dia (a quem foi dada tanta luz) está, de modo especial, em risco de seguir aquele mesmo caminho, talvez agora pensando que as grandes verdades que possuímos são um fim em si mesmas, em vez de um meio para chegar a um fim?
Pense um pouco mais na história de Abraão e Isaque, no Monte Moriá. Por muito perturbador que seja este episódio, pode argumentar-se que a intenção era precisamente que fosse perturbador, que provocasse consternação e angústia. No seu entender, por que razão alguém argumentará que a intenção era, entre outras coisas, despertar estas emoções no leitor?
Com o Estudo desta Lição, o Membro da Classe Vai:
Aprender: A compreender o significado do sistema sacrificial do Novo Testamento.
Sentir: Com base nos sacrifícios do Velho Testamento, a natureza medonha do pecado e o terrível custo da nossa salvação.
Fazer: Decidir estudar regularmente o cumprimento do sistema sacrificial em Cristo, o “Cordeiro de Deus”.
I. Aprender: O Sistema Sacrificial do Velho Testamento
O sistema sacrificial foi introduzido por Deus a seguir à Queda (Gén. 3:15, 21). Em que termos a primeira promessa do Evangelho (Gén. 3:15) inclui a expiação substituinte pelo Messias?
O significado do sistema sacrificial foi percebido por Abraão, especialmente por meio da sua experiência no Monte Moriá. Que aspetos de Génesis 22 revelam o amor do Pai em não recusar o Seu único Filho para morrer por nós?
A cerimónia da Páscoa (Êxodo 12) apresenta-nos uma das mais abrangentes prefigurações do sacrifício de Cristo. Que elementos básicos do Seu sacrifício são prenunciados nesta cerimónia?
II. Sentir: A Malignidade do Pecado e o Elevado Preço da Expiação Apresentados nos Sacrifícios de Animais
De que modo a visualização dos sacrifícios do Velho Testamento nos ajuda a avaliar melhor a infâmia do pecado e o custo infinito da morte expiatória de Cristo?
III. Fazer: Ver Cristo por meio das Sombras
Decidir dedicar tempo nobre, durante a próxima semana, ao estudo da obra expiatória de Cristo, conforme está prefigurada no sistema sacrificial do Velho Testamento.
O sistema sacrificial do Velho Testamento apresenta um quadro intenso do significado multifacetado da morte sacrificial de Cristo no Calvário.
Realce da Escritura: João 1:29.
Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: O sistema sacrificial do Velho Testamento apresentou antecipadamente um quadro do profundo significado do sacrifício de Cristo. Tipificou também a experiência dos Cristãos na oferta de si mesmos como um “sacrifício vivo” (Rom. 12:1).

Uma professora de seminário conta a experiência de quando ela, relutantemente, acompanhou o marido através da Terra Santa dilacerada pelo conflito até ao cimo do Monte Garizim numa altura da Páscoa. Nesse lugar, os poucos Samaritanos que restam na Terra ainda sacrificam cordeiros pascais. Quando os cordeiros foram conduzidos à matança, ela desviou os olhos. Contudo, no último minuto, ela olhou. Quão terrível foi a morte daqueles animais! Ao contemplar as inocentes criaturas a resistirem à faca, a sua alma revoltou-se contra a dureza dos sacerdotes, que ofereciam os sacrifícios. Mais ainda, ela achou revoltante toda a ideia do sistema sacrificial. Por que razão animais inocentes tiveram de morrer para projetar a morte de Jesus? De regresso, nessa noite, à luz da Lua cheia da Páscoa, ela expressou a sua mágoa contra Deus pela atrocidade dos sacrifícios animais, até que, de repente, a luz do Céu penetrou na sua mente obscurecida. Finalmente, ela começou a entender a questão: o pecado é tão medonho que custou a vida ao inocente Cordeiro de Deus. Esse Sacrifício foi a única maneira de Deus poder levar pessoas, com o seu coração humano endurecido, a perceberem quão terrível o pecado é e que elevado preço tem a nossa salvação.

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