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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Teologia... Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia

Teologia (do grego θεóς, transl. theos = "divindade" + λóγος, logos = "palavra", por extensão, "estudo, análise, consideração, discurso sobre alguma coisa ou algo"), no sentido literal, é o estudo racional e sistemático acerca da divindade (sua essência, existência e atributos). Pode também referir-se a uma doutrina ou sistema particular de crenças religiosas - tal como a teologia judaica, a teologia cristã, a teologia islâmica e assim por diante. 1
A origem do termo nos remete à Hélade - a Grécia Antiga. O termo "teologia" aparece em Platão, mas o conceito já existia nos pré-socráticos. Platão o aplica aos mitosinterpretando-os à luz crítica da filosofia considerando seu valor para a educação política. Nessa passagem do mito ao logos, trata-se de descobrir a verdade oculta nos mitos. Aristóteles, por sua vez, chama de "teólogos" os criadores dos mitos (Hesíodo, Homero, poetas que narraram os feitos dos deuses e heróis, suas origens, suas virtudes e também seus vícios e erros), e de "teologia" o estudo metafísico do ente em seu ser (considerando a metafísica ou "filosofia primeira", a mais elevada de todas as ciências).
A incorporação do termo "teologia" pelo cristianismo teve lugar na Idade Média, entre os séculos IV e V, com o significado de conhecimento e saber cristão acerca de Deus.2
De acordo com a definição hegeliana, a teologia é o estudo das manifestações sociais de grupos em relação às divindades. Como toda área do conhecimento, possui então objetos de estudo definidos. Como não é possível estudar Deus diretamente, pois somente se pode estudar aquilo que se pode observar e se torna atual, o objeto da teologia seriam as representações sociais do divino nas diferentes culturas.
Assim, a teologia pode referir-se a várias religiões. Existem, portanto, a teologia hindu, a teologia judaica, a teologia budista, a teologia islâmica, a teologia cristã (incluindo ateologia católica-romana, a teologia protestante, a teologia mórmon e outras), a teologia umbandista e outras. No Brasil, tramita-se uma lei em que regulamenta a profissão de teólogo. 3

Evolução do termo[editar | editar código-fonte]

No cristianismo, isso se dá a partir da Bíblia. O teólogo cristão protestante suíço Karl Barth definiu a Teologia como um "falar a partir de Deus". O termo "teologia" foi usado pela primeira vez por Platão, no diálogo "A República", para referir-se à compreensão da natureza divina de forma racional, em oposição à compreensão literária própria da poesia, tal como era conduzida pelos seus conterrâneos. Mais tarde, Aristóteles empregou o termo em numerosas ocasiões, com dois significados:
  • Teologia como o ramo fundamental da filosofia, também chamada "filosofia primeira" ou "ciência dos primeiros princípios", mais tarde chamada de metafísica por seus seguidores;
  • Teologia como denominação do pensamento mitológico imediatamente anterior à filosofia, com uma conotação pejorativa e, sobretudo, utilizada para referir-se aos pensadores antigos não filósofos (como Hesíodo e Ferécides de Siro).
Santo Agostinho tomou o conceito de teologia natural da obra Antiquitates rerum humanarum et divinarum, de Marco Terêncio Varrão, como a única teologia verdadeira, dentre as três apresentadas por Varrão - a mítica, a política e a natural. Acima desta, situou a Teologia Sobrenatural (theologia supernaturalis), baseada nos dados da revelação e, portanto, considerada superior. A teologia sobrenatural, situada fora do campo de ação da filosofia, não estava subordinada, mas sim acima da última, considerada como uma serva (ancilla theologiae) que ajudaria a primeira na compreensão de Deus.
Teodiceia, termo empregado atualmente como sinônimo de "teologia natural", foi criado no século XVIII por Leibniz, como título de uma de suas obras (Ensaio de Teodiceia. Sobre a bondade de Deus, a liberdade do ser humano e a origem do mal), embora Leibniz utilize tal termo para referir-se a qualquer investigação cujo fim seja explicar a existência do mal e justificar a bondade de Deus.
Outra vertente da Teologia, denominada "Via Remotionis" (ou Teologia Negativa), defende a incognocibilidade de Deus por meio da linguagem racional. O caminho dessa Teologia é apresentar predicados opostos (tais como claro e escuro, bom e mau) e falar que Deus não é nem um lado nem o outro. Começa-se por predicados mais concretos, da realidade terrena, e prossegue-se por predicados cada vez mais abstratos. Com a sucessão dessas sentenças, procura-se passar a ideia de que Deus não está no campo do dizível (campo da linguagem), mas em uma esfera superior a essa, acessível pela experiência mística. 4
Na tradição cristã (de matriz agostiniana), a teologia é organizada segundo os dados da revelação e da experiência humana. Esses dados são organizados no que se conhece como teologia sistemática ou teologia dogmática.

Referências

  1. Ir para cima WordNet:"theology"
  2. Ir para cima Teología Diccionario Enciclopédico Vox 1. Larousse Editorial, S.L. 2009, apud The Free Dictionary.
  3. Ir para cima Tramita no Senado preocupante projeto de lei que regulamenta a profissão de teólogo Universidade metodista de São Paulo.
  4. Ir para cima Vasconcelos, V.V. A Função da Negação na Via Remotionis de Fernando Pio de Almeida Fleck. Universidade Federal de Minas Gerais. 2004.

Ver também[editar | editar código-fonte]

quarta-feira, 30 de abril de 2014

A Parábola do Grão de Mostarda


A Parábola do Grão de Mostarda, descrita no texto de Mateus 13:31-32, trata do evangelho do Reino dos Céus, comparando-o à uma pequena semente, o grão de mostarda.
A planta a que se refere, nesta parábola, é aquela que se usa para fazer a mostarda, muito conhecida por ser aplicada em temperos.
Seu nome científico é Sinapis nigra, era cultivada nos hortos da Palestina, pelas propriedades medicinais que apresentava. Jesus afirma que ela é a menor das sementes. Havia um dito popular, de comparação de tamanho, entre os judeus, que dizia "pequeno como um grão de mostarda". Na Palestina, a mostardeira alcançava facilmente três metros de altura.
Seu talo principal se subdividia em vários ramos. As aves, vinham em grande número pousar em seus ramos e se alimentavam dos grãos de mostarda.
"Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;" Mateus 13:31
O Mestre revela um fato muito interessante nesta parábola. Um minúsculo grão, com uma força misteriosa e ativíssima, que tem em si mesmo, dá origem a uma planta de dimensões notáveis.
"O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos." Mateus 13:32
 pé de mostarda arvoreO Pé de Mostarda Crescido e os Ramos do Reino dos Céus.
 

Crescimento do Grão de Mostarda e o Reino dos Céus

O evangelho e o Reino dos Céus também são semelhantes ao grão de mostarda. A palavra de Deus é como uma semente, muitas vezes desprezada por seu tamanho inicial.
Há situações que não se pode fazer longas pregações, não há oportunidade para trazer detalhadamente uma melhor explicação a respeito de Reino dos Céus. Todavia Jesus nos ensina que devemos lançar a semente, ainda que pequena.
Esta semente do evangelho, tem em si mesmo uma força de vida, que crescerá a cada dia um pouco mais. Regada com as águas do espírito, ela começa como a menor de todas as sementes, pequena, mas vai brotando dia a dia no coração humano, chegando ao ponto de superar em muito o seu tamanho original.

Os Ramos da Mostardeira

Quando menos se espera, vemos uma linda árvore, cheia de ramos, onde as "aves" vêm buscar o abrigo do Evangelho do Reino. As aves do céu nesta parábola não representam o mal, como na parábola do semeador.
No Antigo Testamento, uma árvore grande capaz de abrigar um ninho de pássaros era considerada boa e saudável.
"No monte alto de Israel o plantarei, e produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente; e habitarão debaixo dele aves de toda plumagem, à sombra dos seus ramos habitarão." Ezequiel 17:23
o grão de mostarda crescendoA Pequena Semente de Mostarda Crescendo. Jesus a Comparou com o Reino dos Céus.
 
E realmente quando o evangelho cresce em nosso coração, nós somos transformados, passamos a fazer parte desse grande Reino dos Céus, na bendita esperança do dia em que nos será revelado. Esta transformação e crescimento são abundantes, de uma pequena semente à uma linda árvore com vários ramos, que são capazes de acolher, e ajudar outras pessoas.
Jesus afirmou que as aves, ou seja, outras pessoas virão buscar abrigo nos ramos da árvore do evangelho. Nós somos os ramos. Deus te chamou para cuidar, ele te abençoou para você abençoar também!
E muitos de nós passamos por estas fases. Fomos acolhidos, cuidados, perdoados e abrigados. Recebemos a mensagem do evangelho, de que Deus estava em Jesus, não condenando os homens, mas dando sua própria vida em resgate de muitos, para perdão dos pecados.
O poder deste evangelho é tão grande que esta pequenina semente gerou vida em nós, e, nos fez também árvores frutíferas, sementeiras de Jesus.
A semente é a palavra de Deus. Hoje vos é chegado o Reino dos Céus. Lançai a semente, ainda que pequena a palavra, mas lançai. Você se surpreenderá, lá na frente, com o que Deus fará.
 

Zaqueu o Publicano

A história da conversão de Zaqueu se passa em Jericó, uma cidade que ficava na província da Judéia, no vale do rio Jordão.
Jericó possuía uma vasta área verde com plantações de cereais.
Havia ainda muitas videiras, figueiras, tamareiras e palmeiras. Uma cidade onde várias muralhas foram derrubadas.
Podemos aprender lições muito valiosas, se nos atentarmos aos fatos descritos no texto do livro de Lucas 19:1-10.

Os Publicanos

Durante a dominação de Roma sobre a Judéia, a sociedade era dividida em várias classes, dentre estas, os publicanos eram, de uma forma geral, os responsáveis pela cobrança e arrecadação de taxas, tributos e impostos.
"E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico." 
Lucas 19:1-2
Os publicanos sofriam um repúdio muito forte dos fariseus. Muitos publicanos cobravam mais impostos do que deveriam, praticando extorsão. Enriqueciam ilicitamente. Eram considerados traidores, gatunos e ladrões. Este ódio se estendia a suas famílias também.
zaqueu sobe no sicomoroZaqueu sobe no Sicômoro para ver Jesus
 
Os publicanos eram impedidos de participar do templo e expulsos das sinagogas. Apontados por onde passavam, isolados dos seus compatriotas, eram contados como vis pecadores.

A Vida de Zaqueu

Zaqueu como todo bom judeu, foi ensinado no caminho da lei de Moisés e dos profetas. Zaqueu foi apresentado no templo, foi circuncidado e participou das festas e ordenanças que o judaísmo previa.
A verdadeira religião era o maior preceito na vida de um judeu. Muitos profetas no passado, expressaram o júbilo e a alegria de servir a Deus corretamente.
Porém Zaqueu começou a notar que o judaísmo já não era o mesmo. Estava corrompido. O templo estava cheio de comerciantes salteadores. Os fariseus andavam muito bem trajados, porém com o coração cheio de rapina e perversidade. Jesus mesmo, já os havia chamado de sepulcros caiados.
Os ensinamentos de Moisés e dos profetas eram profanados. Os principais sacerdotes eram corruptos homicidas. Os cegos e coxos eram jogados a própria sorte. O cuidado da viúva e do órfão era negligenciado. O povo era manipulado pelo sinédrio. A hipocrisia tomava conta da nação.
Assim Zaqueu também se corrompia, pensou na riqueza e no luxo. Aliou-se a Roma tornando-se um publicano.

O Pai Busca os Verdadeiros Adoradores

Entretanto, Zaqueu conhecia a palavra de Deus. No íntimo do seu coração, ele sentia a falta da comunhão perfeita e agradável com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. E ele demonstra isso quando procura ver quem era Jesus.
"E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali." Lucas 19:3-4
"E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa" Lucas 19:3-5
Quando o ser humano toma a atitude mínima de ver quem é Deus, verdadeiramente em seu coração, é o próprio homem quem acaba por ser encontrado.
Zaqueu para ver Jesus, teve que superar obstáculos de cunho pessoal, "era de pequena estatura" e obstáculos de cunho circunstancial, a multidão.
Veja que Zaqueu utiliza de estratégias para se por à frente da multidão. Ele calcula por onde Jesus passaria. Para superar a multidão, ele "corre", ou seja, ele emprega suas energias. Isso nos ensina que por vezes, para superarmos dificuldades, é necessário empreender um certo esforço.
Outro fato que vale destacar é que Zaqueu sobe em um sicômoro, um tipo de figueira brava. A figueira brava era uma árvore que dava um fruto de qualidade inferior, mas que por fim, acabou servindo para que ele pudesse encontrar com Jesus.
Isso também nos mostra que as coisas que muitas vezes parecem sem muito valor, podem ser usadas por Deus, para nos projetar a situações de vitórias. Deus utiliza das pequenas coisas para confundir as grandes. Deus usa os fracos para confundir os fortes.
zaqueu o publicanoZaqueu Hoje me Convém Pousar em Sua Casa
 
Apesar da mumuração dos fariseus, Jesus mais uma vez estende a sua mão de amor e misericórdia e opera, um dos maiores milagres de seu ministério. Claro, não houve cura nesse dia, mas houve algo maior que a cura física. A cura física é temporária, enquanto que a cura espiritual, isto é, a salvação do homem é eterna, para todo o sempre!
Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido." Lucas 19:10

A Conversão de Zaqueu

Outra característica que a conversão de Zaqueu ensina, é que quando há arrependimento de pecados, há também mudança de atitude.
Quando uma pessoa verdadeiramente se arrepende, há uma busca por mudar e transformar a sua vida. Mesmo com tantas riquezas, prazeres carnais à disposição, o luxo e nada disso pôde preencher o vazio que havia no coração de Zaqueu.
Quando recebeu o dom da Salvação, com seu coração cheio de alegria, ele mudou o seu ser.
"E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado." Lucas 19:8-9
A devolução de quatro vezes o valor defraudado, está em conformidade com a lei que previa esta restituição.
"Se alguém furtar boi ou ovelha, e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois, e pela ovelha quatro ovelhas." Êxodo 22:1
Aqueles que reconhecem a Jesus, como senhor e salvador, são transformados em seu caráter. Tornam-se em "ex-alguma coisa". Mesmo que não se tenha praticado algum pecado tido como "grave", se alguém abre o coração pra Cristo, então este alguém tem que ser um "ex-alguma coisa".
Pode ser um "ex-angustiado". Pode ser um "ex-mau marido". Ou um "ex- mau filho". Pode ser também um "ex-mau pai", quem sabe pode ser uma infinidade de situações.
Temos todos a oportunidade e o convite de Jesus para melhorar a nossa conduta moral na família, no trabalho, na escola, na igreja e em qualquer ambiente social que estivermos.
Fica a lição final, da necessidade de reflexão e arrependimento diário em nossas vidas.
 

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