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sábado, 29 de março de 2014

Jacó Luta com o Anjo...

Jacó Luta com o Anjo no Vau do Jaboque


A luta do patriarca Jacó com o Anjo do Senhor ocorreu na região do vau (local em um rio, cuja profundidade permite a passagem a pé) do rio Jaboque.
A nascente do rio Jaboque está localizada ao sul de Gileade, região montanhosa que atualmente faz parte da Jordânia.
O Jaboque é um afluente do rio Jordão e desemboca neste, entre o mar da Galiléia e o mar Morto. Seu curso tem aproximadamente 130 quilômetros.
E o texto do livro de Gênesis 32:22-30, relata a luta dramática de Jacó com o Anjo, que levaria ao surgimento do povo de Israel, bem como ao aparecimento do Messias e sua consequente obra salvadora que alcançou toda a humanidade.
Por toda a história da vida de Jacó, ele escolheu contar e confiar na benção de Deus. Em resumo, tudo que lhe acontece, de uma forma ou de outra tem ligações com o desejo de receber uma bênção, a benção do Senhor.
Mas a luta de Jacó com o Anjo do Senhor é sintomática. Esta luta foi o ápice das consequências das ações que Jacó tinha praticado. E vemos nesta história, a mão de Deus, agindo com graça e misericórdia na vida de um homem pecador; mas que o Pai havia separado para transformá-lo e fazer dele uma benção, que chegaria até nós.

Jacó Luta por Sua Benção

Jacó quis por si mesmo alcançar a benção de Deus, trapaceando e roubando a benção do seu pai Isaque, que era destinada a seu irmão Esaú. E Jacó pagou um preço muito alto por aquela atitude. Jurado de morte, para após o falecimento de seu pai, teve que fugir do alcance de Esaú, se refugiando na parentela de seu tio Labão.
Jacó ficou ao todo cerca de vinte anos longe de sua terra e de sua família. E a dor de estar isolado em uma terra estranha a mais de oitocentos quilômetros de distância de Berseba, sabendo que não poderia voltar tão cedo para o seu lar, certamente trazia angústia ao seu coração.
o rio jaboqueO Rio Jaboque nas Montanhas de Gileade, Atualmente a Jordânia.
E o "enganador", passou a ser enganado por Labão. Primeiro no casamento de suas filhas Raquel e Lia. Depois na divisão das ovelhas que nasciam ora malhadas, ora lisas. Labão mudou o seu salário dez vezes. E Havia disputas e conflitos entre suas mulheres e conflitos com o irmão de sua mãe pela divisão dos animais.
De forma que a discórdia, a trapaça e o "jeitinho" não se afastavam da casa de Jacó. Jacó sofreu.
Depois de tanto tempo longe de casa, talvez Jacó já nem mais esperasse herdar a terra que Deus havia prometido a Abraão. E passou anos sendo explorado por Labão, até o dia em que Deus deu um basta, e o chamou de volta à terra de canaã.
Mas mesmo após tanto tempo, mesmo depois de duas décadas, a sombra da ira de seu irmão o perseguia. Logo Esaú é informado do seu retorno à terra prometida, e Jacó teme por sua vida e pela vida de seus filhos.
Se Jacó soubesse o quanto aquela benção lhe custaria, talvez pensasse duas vezes antes de enganar seu pai e seu irmão. E agora novamente estava na iminência de mais um conflito em sua vida. Mas desta vez poderia ser grave. Esaú era poderoso na sua terra, poderia dizimar não só ele, como também a sua família.

Jacó Passa o Vau do Jaboque com Sua Família

E na tentativa de proteger seus filhos e esposas da ira de Esaú, Jacó os divide em dois grupos e, apressadamente de noite, os faz atravessar o vau do Jaboque. Ele porém ficou só. Certamente para orar, Jacó se preparava para conversar com Deus.
E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque. Gênesis 32:22
E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha. Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu. Gênesis 32:23-24
Jacó possuía inúmeros servos e servas, muitos trabalhadores fiéis que ele poderia ter utilizado em uma guerra com seu irmão Esaú.
Mas diferentemente de quando era mais jovem, quando tentou ele mesmo resolver situações que estavam além de suas forças, agora as circunstâncias da vida, as dificuldades que havia passado o ensinaram a crer e confiar na providência divina.

Jacó Luta com o Anjo no Vau do Jaboque

E quando Jacó no íntimo do seu coração se dispõe a orar, a renunciar ao conflito e ao seu "Eu" para depender somente de Deus, o próprio Senhor, em uma teofania, vem ao encontro de Jacó para transformá-lo em Israel.
Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu. Gênesis 32:24
E vendo este que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele. Gênesis 32:25
E na sua luta com o Anjo, as palavras de Jacó: "não te deixarei ir, se não me abençoares", eram de imensa profundidade. Traziam em si o significado de toda a sua história.
Era como se Jacó dissesse: "Eu preciso da tua benção, pois aquela benção que eu roubei, quando eu tentei ser abençoado por meus próprios meios, quando eu tentei dar uma "ajudinha" a Deus, aquela "benção" tem me custado muito caro."
E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares. Gênesis 32:26
jacó lutou com o anjoJacó Lutando com o Anjo: "Não Te Deixarei Ir Se Não Me Abençoares".
A luta de Jacó com o Anjo não falava da sua capacidade, antes confessava a sua incapacidade de trazer sobre si mesmo a benção de Deus. Porém, se existia uma sinceridade no coração de Jacó, era que ele queria ser abençoado. E ele reconhecia que esta benção só poderia vir de Deus.
E ele vem à luta com o Anjo do Senhor, com este pedido, com muita sinceridade, e com esta certeza de que o Senhor poderia abençoá-lo.
Jacó não desistiu, lutou com o Anjo por sua benção, insistiu. Ele havia passado toda a sua vida em busca da benção de Deus. Até o dia em que a Benção Viva, veio e o encontrou.
E Jacó na sua muita persistência, prevalece, deixando Deus alegremente "derrotado". Deus é todo poderoso, invencível, mas tem um estranho prazer de se deixar vencer por seus servos, que se chegam à Ele com um coração sincero e contrito.
E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste. Gênesis 32:27-28
A "vitória" de Jacó sobre o Anjo do Senhor, mostrava mais a disposição de Deus em ser vencido, do que de vencer. Deus só se deixou vencer porque lutava com um Jacó cheio de defeitos, cheio de problemas, cheio de incapacidades. Deus se deixou vencer não porque Jacó era poderoso ou capaz de fazê-lo.
Antes Deus manifestava a sua graça na vida de um homem imperfeito, cheio de imperfeições, pois na vida de Jacó a graça de Deus era tudo o que ele possuía de real valor.
Onde abundou o pecado, superabundou a graça.
E Jacó não hesitou em contar com a graça de Deus.
E Jacó lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali. Gênesis 32:29
Na antiguidade, o nome de um homem não era simplesmente um nome, mas trazia a representação do seu caráter. Por isso o nome de Jacó foi mudado, agora para Israel, pois foi transformado pelo poder da graça.
Terminava ali a história de um suplantador e começava a vida do pai de uma grande nação.
E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. Gênesis 32:30
A luta de Jacó com o anjo do Senhor ocorreu durante toda a noite. Uma linda simbologia que nos traz uma mensagem de conforto. Noite é tempo de escuridão, de dificuldade. A adversidade, a luta pode durar uma noite inteira, mas ao amanhecer virá a benção do Senhor.
Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Salmos 30:5

quarta-feira, 26 de março de 2014

Os Sete Selos do Apocalipse em Seis Dias...

Os Sete Selos do Apocalipse em Seis Dias (I)



1º Selo (6.2): Cavalo Branco

“E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer.”

O primeiro selo possui paralelo com Zacarias 1.7-17 e 6.1-8 que tratam do simbolismo dos quatro cavalos. [1] As opiniões acerca da identidade deste cavaleiro têm ocupado diversos biblistas, chegando cada um deles a resultados díspares. Boyer, afirma que este selo representa a “conquista do evangelho no mundo” e que o cavalo branco, representa “a santidade demonstrada e guerreando, deve representar a força irresistível e veloz de Deus”. [2] Gilberto assevera que “este cavaleiro não pode ser Cristo, porque Cristo é quem abre o selo do versículo 1, do qual sai o cavalo e o cavaleiro do versículo 2. Além disso, Cristo sempre tem em seu cortejo, em sua companhia, melhores agentes do que os mencionados neste capítulo: guerra (vv.3,4); fome (vv.5,6); e peste (vv.7,8)”. [3] Isto significa que o primeiro cavaleiro deve ser identificado juntamente com os outros três, isto é, do mesmo tipo. Isto posto, se os outros três cavaleiros são símbolos de destruição e morte, pelos quais Deus executa o seu julgamento, o cavalo branco não pode destoar do conjunto. [4]Assim sendo, o cavalo branco é símbolo de conquistas, o arco [5]não retesado, isto é, que conservava as flechas na aljava, é símbolo de uma guerra não declarada [6], do domínio diplomático do Anticristo.

De acordo com esta corrente de interpretação, o cavalo branco e seu cavaleiro representam o Anticristo em seus primeiros anos de governo político. A cor branca, segundo certos exegetas, é que impõe dificuldade para admitir a possibilidade de se tratar do Anticristo, pois como atesta Ladd, “ (...) no Apocalipse o branco sempre é um símbolo de Cristo ou de algo relacionado com ele, ou de vitória espiritual”.[7] Entretanto, observamos que o cavalo, símbolo de conquista, representa a conquista do Anticristo, e a cor branca símbolo de vitória e da paz, representa a vitória e a falsa paz que será imposta pelo Anticristo. O arco representa o domínio do Anticristo através da diplomacia e da “guerra fria”. A coroa representa o triunfo do Anticristo.

2º Selo (6.3,4): Cavalo Vermelho

“E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada”.

Este segundo selo contrapõe-se ao primeiro. O arco contrasta com a espada. Enquanto o arco e as flechas estão na aljava, estes cavaleiros estão com as espadas nas mãos. A paz que o cavaleiro branco traz sobre a terra é temporal e falsa. A função deste cavaleiro, montado sobre o cavalo vermelho é tirar a paz da terra. Vermelho é a cor do sangue e geralmente representa a guerra. Nos tempos do apóstolo João, Marte, o planeta vermelho, também era considerado pelos romanos como o deus da guerra
[8].

O cavalo vermelho é símbolo da guerra e do derramamento de sangue que dela advém. A descrição deste selo, no primeiro século da era cristã, deve ter causado bastante impacto entre os crentes daquele período, pois viviam no tempo da Pax Romana, período de paz que atingiu todo o domínio do império romano. [9] Não devemos esquecer da relação deste cavalo vermelho com a profecia de Zacarias 6.2.[10]

No tempo da Grande Tribulação a paz diplomática do Anticristo dará espaço para as mais cruéis e sangrentas guerras. Este selo, desencadeará os sofrimentos relacionados aos outros castigos que se seguem.

Notas[1] Cf. EPOS, MÓD.IV, vl.4, Antigo Testamento V, 2001,p. 129[2] Orlando BOYER, Espada Cortante, vl.1, [?], p.216[3] Antônio GILBERTO, Daniel e Apocalipse, 1985, p.126[4] Cf. George LADD, Apocalipse – introdução e comentário, 1980,p.73[5] um instrumento de guerra do mundo antigo.[6] semelhante a guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética.[7] Id.Ibid.,p.74. Ladd apresenta os seguintes textos para comprovar sua assertiva: “O Cristo exaltado tem cabelos brancos como lã (1.14), os fiéis receberão uma pedra branca com um novo nome inscrito; os fiéis vestirão roupas brancas (3.4,5,18); os vinte e quatro anciãos estão vestidos de branco (4.4); os mártires receberão roupas brancas (6.11), bem como a multidão inumerável (7.9,13); o filho do homem é visto sobre uma nuvem branca (14.14); ele volta montado em um cavalo branco, acompanhado dos exércitos do céu que estão vestidos de branco e montam cavalos brancos (19.11,14); no julgamento final Deus está assentado em um trono branco (20.11)”.[8] Cf. N.R.CHAMPLIN, O Novo Testamento Versículo por Versículo, vl.6, 1995,p.464[9] Cf. George LADD, Apocalipse – introdução e comentário, 1980, p.76[10] Cf. EPOS, MÓD.IV, id.Ibid.,p.129

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