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sábado, 15 de fevereiro de 2014

O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO...

O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


O Batismo no Espírito Santo é uma benção distinta do novo nascimento ou regeneração. O Novo Testamento confirma essa verdade, e também a experiência de centenas de homens e mulheres através dos séculos, foi profetizado no Antigo Testamento pelos profetas Isaías (44:3,4) e Joel (2:28-30) reafirmado por João Batista, prometido por Jesus em diversas ocasiões e esperado pelos discípulos até que no Pentecostes ocorreu a Descida do Espírito Santo, com sinais e todas as maravilhas usadas por Deus para chamar atenção dos homens para a nova DISPENSAÇÃO (a do Espírito) que os céus inauguravam naquele dia. Começava a ÉPOCA DA GRAÇA, ou seja, a da IGREJA. O Espírito Santo descendo naquele dia, cumpria-se a palavra do Senhor Jesus, e veio provar que o sacrifício do Senhor Jesus foi aceito pelo Pai.

Reconheçamos, portanto que o Batismo no Espírito Santo é uma doutrina Bíblica, de grande valor, de máxima importância.

Afirmando que o Batismo no Espírito Santo é uma doutrina bíblica estaremos, somente aceitando o que na Bíblia Sagrada está escrito com clareza e precisão e com muita repetição. E se está na Bíblia não podemos negá-la. Devemos, antes estudá-la com muito carinho, com meticulosidade, com sinceridade, com o propósito de obedecermos toda a Palavra de Deus.

O Pentecostes foi um momento único na história que jamais se repetirá, mas os seus efeitos durarão para sempre, pois o batismo no Espírito veio para os discípulos que eram crentes, e se eram crentes, segue-se que tinham o Espírito. Tinham o Espírito e receberam o Espírito. E como pode ser isso? São as duas etapas da vida cristã. POSSUIR o Espírito e estar CHEIO do Espírito. São duas coisas distintas, pois não há crente que não tenha o Espírito Santo, e se não tem é porque não é crente, os 120 discípulos do Pentecostes já tinham passado pelo NOVO NASCIMENTO ou regeneração, o Espírito Santo habitava em seus corações, mas eram covardes e negadores, mas após receberem o batismo no Espírito foram transformadas em fiéis testemunhas do Senhor Crucificado, saíram detrás das portas fechadas e os trouxe para a linha de frente do campo de batalha e, nada mais os intimidou: nem ameaças das autoridades dos judeus, nem prisões, nem açoites e nem a própria morte, daí para frente, os discípulos realizaram todo o trabalho ordenado pelo Filho de Deus, como autênticas testemunhas da Ressurreição, no poder do Espírito Santo.

O Batismo com o Espírito Santo não confere imunidade contra o pecado e nem superioridade sobre os demais, mas é uma CAPACITAÇÃO PARA TRABALHAR NA SEARA DO MESTRE e no trabalho específico de GANHAR ALMAS PARA O REINO, foi o que aconteceu com os apóstolos que só começaram a ganhar almas após o Pentecostes, ou seja batismo no Espírito Santo é PODER para TESTIFICAR. Enquanto houver um pecador na terra, eu preciso testificar de Cristo diante dele; para testificar, eu preciso de PODER; e poder só me virá pelo Espírito Santo. Logo, se eu quero realizar um trabalho efetivo no Reino de Deus, eu necessito de ser cheio do Espírito.

Quando a pessoa é salva passa a POSSUIR o Espírito Santo, enquanto no Batismo no Espírito Santo, o espírito passa a POSSUIR o crente, e Jesus continua batizando no Espírito Santo aos convertidos, através dos séculos, enchendo-os de poder do Alto, capacitando-os para o trabalho efetivo no Reino do Senhor, mas assim como existem condições para a pessoa ser salva por Jesus, existem também condições para o crente ser POSSUÍDO ou CHEIO do Espírito Santo e primeira é QUERER, pois Deus não assalta o coração de ninguém. Espera que a pessoa Lhe entregue tudo, a fim de que possa realizar a obra que deseja realizar no coração de uma alma redimida pelo sangue de Nosso Senhor Jesus, Jesus bate á porta de cada coração, não arromba. Sua mão ferida pelo rude cravo da cruz, bate suavemente na porta do coração resgatado pelo sangue do Senhor.

O combustível que alimenta o fogo do reavivamento é as Escrituras Sagradas, pois nenhum reavivamento se realizou à margem da Palavra de Deus, como por exemplo o despertamento de Judá no tempo do rei Josias, em Éfeso no ministério de Paulo, o dos dias de Savonarola, em Florença, Itália e com Wesley, Moody e todos os movimentos que resultam na salvação de milhares e milhares de almas. Um despertamento espiritual verdadeiro começa com a Palavra de Deus, apoia-se nela, nela se inspira, nela se alimenta; o Espírito Santo inflama os corações dos seus servos, abrindo-lhes as portas para levarem aos perdidos a palavra de Deus, sem exagero, fanatismo ou leviandade. A bíblia deve ser o apoio do movimento de despertamento e renovação espiritual e Jesus é o centro, o eixo em torno do qual gravitam todos os fatos maravilhosos registrados na Bíblia Sagrada; e o Santo Espírito de Deus que inspirou as Sagradas Escrituras, iluminará os servos do Altíssimo na apresentação da mensagem redentora aos pecadores perdidos.

Se quisermos viver na plenitude do Espírito, precisamos acertar as nossas relações com Deus, pois Ele não mudou, é o mesmo dos dias apostólicos, não mudou e nem mudará, da mesma maneira que temos nos dias de hoje as mesmas responsabilidades dos discípulos daqueles dias, temos de testificar de Cristo, mas para nos desincumbirmos dessa responsabilidade, precisamos do PODER, mas este só virá sobre nós, ao DESCER O ESPÍRITO SANTO, mas para buscar esta FONTE, o primeiro passo na sua direção é: CRUCIFICAR O EU. Cada um de nós tem no seu coração um trono e uma cruz. Quando o EU ou o homem velho está no trono, Cristo está na cruz; e quando Cristo está no trono, o EU está na cruz.
Este é o único meio de se alcançar esta FONTE: crucificação com Cristo, de modo a Cristo VIVER em nós e nós PERMANECEREMOS na CRUZ.

Devemos crucificar a nossa vontade que é carnal e pecadora, é um processo doloroso e humilhante, mas é o único caminho para que Jesus possa viver plenamente em nós (como é seu ardente desejo), enquanto o orgulhoso e endurecido EU não for esmagado e posto na cruz.

A primeira condição para crucificarmos o terrível EU é queremos crucificá-lo, pois se não quisermos Deus nada poderá fazer, temos de permitir que o Espírito Santo do Senhor que já habita em nós MOSTRE O RETRATO DA NOSSA REALIDADE INTERIOR, mas não basta crucificar o EU apenas uma só vez, para que Cristo viva plenamente em nós, precisamos conduzir diariamente, a cada momento, o nosso EU à cruz. Isso significa nos conformarmos com a vontade soberana do Senhor, nos dobrarmos diante da sua cruz, permitirmos que Ele nos domine; mas para isso, precisamos permitir que Deus nos conduza À MORTE a todo momento.

O mundo não se anima a aceitar a Cristo como Salvador, inspirado na vida de muitos membros de nossas igrejas. Dizem mesmo: "Se ser crente é isso que eu vejo na vida de fulano e beltrano, prefiro ficar como estou". Mas ficar como está significa caminhar na direção do inferno, da perdição eterna. Precisamos parar um pouco no caminho em que andamos, e reexaminar a nossa vida, a nossa posição em Cristo em relação ao mundo, à carne e ao pecado. Não adianta gritar, orar, apresentar piedade, praticar caridade, ir á igreja, esforçar-se por levar visitantes, contribuir, cantar no coro e tantas coisas mais, devemos retirar de nosso coração o impedimento a Deus e comunicar-nos com sua graça.

RENOVAÇÃO ESPIRITUAL, é vida nova com o Senhor. Para que Deus viva em nós plenamente, precisamos ESVASIAR o nosso coração de todos os ídolos perturbadores, que é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus em nosso coração, pois estes ídolos nos sufocam a espiritualidade e nos levam a derrota.

Devemos examinar o nosso coração, existem algumas perguntas que podemos nos fazer se quisermos nos examinar:

1 - Já perdoamos a todos? Há qualquer malícia, despeito ódio ou inimizade em nosso coração? Será que alimentamos rixas contra alguém e que nos recusamos a fazer reconciliação?

2 - Será que nos zangamos? Há alguma revolta dentro de nós? Será verdade que costumamos perder a calma? Será que o ódio nos domina com sua guarras, uma vez ou outra?

3 - Estará havendo algum sentimento de ciúme? Quando outro recebe preferência, isso porventura nos aborrece e nos provoca inveja? Teremos ciúme daqueles que oram, falam e fazem as coisas melhor que nós?

4 - Será que nos impacientamos ou nos irritamos? As coisas sem importância nos incomodam e amolam? Ou será que nos mantemos calmos, dóceis e corteses sob quaisquer circunstâncias?

5 - Ficamos ofendidos com facilidade? Quando alguém deixa de notar nossa presença e passa por nós sem falar, isso nos magoa? Se os outros são tão considerados e nós negligenciados, como é que nos sentimos nessa situação?

6 - Existe algum orgulho em nosso coração? Fazemos juízo muito favorável a nosso respeito? Será que pensamos muito em nossa posição e em nossos feitos?

7 - Será que somos desonestos? Nossas transações estão acima de qualquer crítica? Será que nosso metro tem cem centímetros e nosso quilo mil gramas?

8 - Teremos falado mal dos outros? Caluniado o caráter alheio? Será que somos intrigantes e faladores?

9 - Criticamos sem consideração, com grosseria e severidade? Estamos procurando falhas e olhando os defeitos alheios?

10 - Estamos roubando a Deus? Estamos usando para outros fins o tempo que pertence a Ele? Estamos com o dinheiro que lhe pertence?

11 - Somos mundanos? Gostamos do brilho da pompa e da exibição?

12 - Temos furtado? Apossamo-nos de pequenos objetos que não nos pertencem?

13 - Abrigamos o espírito de amargura contra alguém? Existe ódio em nosso coração?

14 - Estaremos vivendo com leviandade e frivolidade? Nossa conduta estará sendo equívoca? Será que pelos nossos atos o mundo nos considera sendo dele?

15 - Será que nos apropriamos de alguma coisa e não fizemos restituição? Ou será que o espírito de Zaqueu se apossou de nós? Já pusemos em ordem uma série de coisas erradas que Deus nos revelou?

16 - Estamos contrariados ou ansiosos? Não conseguimos confiar em Deus quanto às nossas necessidades temporais e espirituais? Será que estamos antecipando dificuldades antes que elas surjam?

17 - Estaremos tendo pensamentos lascivos? Permitimos que nossa mente imagine coisas impuras e condenáveis?

18 - Costumamos falar sempre a verdade em nossas afirmações ou temos o hábito de exagerar, dando impressões falsas? Mentimos?

19 - Somos culpados do pecado da incredulidade? A despeito de tudo que Deus fez por nós, ainda persistimos em não crer nas promessas de sua Palavra?

20 - Temos cometido o pecado de não orar como devíamos? Somos intercessores? Oramos? Quanto tempo gastamos de joelhos? Será que eliminamos a oração de nossa vida?

21 - Estamos negligenciando a Palavra de Deus? Quanto capítulos lemos diariamente? Estamos estudando a Bíblia? Recorremos às Escrituras quando carecemos de poder?

22 - Temos deixado de confessar a Cristo abertamente? Ficamos calados quando nos cercam pessoas mundanas? Estamos dando testemunho todos os dias?

23 - Estamos preocupados e ansiosos com a salvação das almas? Temos amor pelos perdidos? Há em nosso coração compaixão por aqueles que estão perecendo?

Santidade não é coisa do passado, é do presente. É exigida pelo Senhor. Não é mandamento de homem.

Se fizéssemos uma estatística em nossas igrejas, ficaríamos decepcionados ao vermos o número de crentes, pessoas que aceitaram Jesus Cristo como salvador, têm seu nome no rol de membros, e, no entanto, vivem mancomunados com o mundo e com o pecado. Crentes que não são pontuais; não têm palavra; assumem compromissos mas não os cumprem; nas escolas vivem a colar, como os demais que não são crentes; alguns bebem bebidas alcoólicas, muitos fumam; alguns não são casados no civil, outros têm amantes; não pagam fogão, geladeira, etc., etc. Bom número de moças e senhoras usam modas escandalosas e em tudo seguem a onda do mundo.

O crente não deve viver na imundícia da carne, mas na santificação do Senhor. Não precisa e não deve carregar fardos de pecados. Jesus Cristo já pagou esses pecados. Isso não quer dizer que o crente não vai mais pecar. Não deseja pecar, mas peca. Quando, porém, caiu no pecado, deve tomar a direção do CALVÁRIO, para onde foi a primeira vez, ao se converter. Aquele mesmo sangue que o redimiu, agora o purifica. Sempre que o pecado o ferir, como as serpentes feriam os israelitas no deserto, o crente, voltar-se-á para o Calvário. Ali, o sangue de Jesus o purificará, o poder o revestirá e Jesus o usará na sua obra.

O crente vive entre o Calvário e o Pentecostes: Calvário é sangue que purifica, e Pentecostes é poder que reveste.
Para termos a plenitude do Santo Espírito do Senhor na nossa vida temos que ouvir a voz do Senhor e SUBMETER-SE inteiramente à vontade soberana de Deus, tem que haver no coração disposição, prontidão para ouvir a voz do Senhor, pois não pertencemos a nós mesmos. Cristo nos comprou pelo seu precioso sangue, precisamos nos ESVAZIAR de tudo o que se opõe á vontade expressa de Jesus Cristo para a nossa vida, devemos RENUNCIAR a tudo o que nos impede de vivermos mais perto de Deus numa vida de santidade e amor.

Se a nossa vida pertencer, como realmente pertence ao Senhor Jesus, devemos dar-lhe inteira LIBERDADE em nossos corações Ele deve domínio completo. Deve possuir todas as chaves de nossas vidas.

A espiritualidade é coisa essencialmente individual. Cada um de nós tem que encarar a Deus por si mesmo. Cada um de nós tem que se arrepender de seus pecados, abrir as portas de sua alma, ORANDO E PEDINDO a PLENITUDE DO ESPIRITO SANTO. Não é preciso gastar tempo lamentando a falta de poder espiritual ou tentando apontar o caminho para a espiritualidade. O que é preciso é isto: obedecer os mandamentos de Cristo.

Não nos é possível ser espirituais sem o Espírito de Jesus. Precisamos passar por Jesus. Planos e programas de qualquer sorte alcançarão resultados medíocre enquanto não estivermos cheios do Espírito Santo, ligados fortemente pelo amor cristão, e motivados pela alta tensão da paixão espiritual pela evangelização de nossa terra e doutras nações. Mas, tudo isso será gloriosa realidade quando reconhecermos que o Espírito Santo é o nosso Ajudador celestial e quando nos pusermos à sua disposição.

E na sua graça, no caminho da fidelidade ao Senhor, viveremos a vida abundante do seus Espírito santo, CRENDO firmemente que nos demos ao Senhor, que com Ele estamos crucificados, com Ele morremos e com Ele viveremos, para glória dos Reis dos reis, Jesus Cristo, Senhor nosso, a quem seja o louvor, a honra, a majestade, pelos séculos dos séculos, amém!

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Que Deus multiplique as suas bençãos; e de sua família!

DEBATE: DEUS EXISTE?

DEBATE: DEUS EXISTE?


Em entrevista publicada pela revista Superinteressante o cardeal arcebispo da cidade de São Paulo,  Dom Odilo Scherer, e o filósofo americano, Daniel Dannett, ateu e evolucionista radical, debatem sobre a existência de Deus.


PERFIS:

DOM ODILO SCHERER

Tem 59 anos. Nasceu em Cerro Largo, no Rio Grande do Sul.
Mestre em filosofia e doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Ordenou-se padre em 1976, no Paraná.
Foi oficial da Congregação para os Bispos (1994 a 2001), bispo auxiliar de São Paulo ( 2002 a 2007) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (2003 a 2007).
Nomeado cardeal arcebispo de São Paulo, pelo papa Bento XVI em 16 de março de 2007.



DANIEL DENNETT

Tem 67 anos. Nasceu em Boston, nos EUA, mas passou boa parte da infância em Beirute, no Líbano - onde o pai trabalhou como espião, durante a 2ª Guerra Mundial.
Formado em Harvard e doutorado em Oxford, é codiretor do centro de Estudos Cognitivos da Universidade Tufts, nos EUA.
É especialista em dois ramos complicados do conhecimento filosófico: a filosofia da mente (relacionada às ciências cognitivas) e a biofilosofia (ligada à biologia evolutiva).
Membro da Academia Americana de Artes e Ciências desde 1987, encabeça o "ranking" dos críticos ferozes à crença em Deus - ao lado de Richard Dawkins e Steven Pinker.

Deus existe? Qual é a prova mais contundente de que Ele existe ou não?

DOM ODILO SCHERER
Sim, Deus existe. Mas é muito difícil falar em provas, no sentido científico. A afirmação ou a negação de Deus não está sujeita a isso, pois Ele não é objeto de ciência experimental, mas de outro tipo de conhecimento. Nossa razão e a razoabilidade das coisas requerem a existência de Deus. Dessa forma, podemos dizer que ela é evidente e se impõe por si mesma sobre a nossa razão.

DANIEL DENNETT
Deus significa tantas coisas que essa pergunta é impossível de ser respondida. Para alguns, Ele é apenas um nome para a beleza do Universo, e não tem nada a ver com forças sobrenaturais. Esse Deus, obviamente existe. O que não existe é um agente sobrenatural que responde às nossas preces ou supervisiona e guia a evolução das coisas. A humanidade acredita em Deus há milhares de anos. Só que, agora, já sabemos por quê. Até aqui, foi natural para o homem acreditar em algo divino, uma espécie de infância da evolução humana. Mas nós nos tornamos maiores do que Deus.

A Teoria da Evolução não é uma prova da inexistência de Deus?

DOM ODILO SCHERER
Não, absolutamente. Nem Darwim quis afirmar isso. A evolução das espécies não se opõe à existência de Deus.

DANIEL DENNETT
Antes da Teoria da Evolução, era compreensível atribuir a Deus a existência de um desing inteligente na natureza. Depois dela, tudo mudou. Hoje, podemos provar como surgiram formas de vida tão variadas e complexas. A teoria de Darwin é uma explicação muito melhor para isso do que Deus. Não precisamos mais nos render à tentação de acreditar em um ser superior que criou tudo. Agora essa ideia parece incoerente.

Apesar da ciência, ainda é possível acreditar no sopro divino - o momento em que o Criador deu vida até ao mais insignificante dos micro-organismos?

DOM ODILO SCHERER
Claro que sim. Estaremos falando sempre que, em algum momento, começou a existir algo, para poder evoluir em seguida. O ato criador precede a possibilidade da evolução: só evolui algo que existe. Do nada, nada surge nem evolui. Uma vez existindo algo, a evolução é possível. Ela não explica a existência, mas pode explicar os modos de existência.

DANIEL DENNETT
É claro que é possível, assim como se pode acreditar que um super-homem veio para a Terra há cerca de 530 milhões de anos e ajustou o DNA da fauna cambriana, provocando a famosa explosão de vida daquele período. Mas não há razão para crer em fantasias desse tipo.

Deus é a explicação mais fácil para o que o homem não consegue compreender?

DOM ODILO SCHERER
Deus é certamente a mais convincente. A ciência pode explicar o modo de existir das coisas, mas a existência é objeto apenas de hipóteses. Eu não afirmaria que Deus é uma hipótese fácil ou cômoda para explicar tudo. A inteligência humana não fica impedida nem desestimulada de buscar outras explicações. Mas, ao lado de muitas hipóteses para explicar o mundo, a existência de Deus é, no mínimo, uma possibilidade convincente.

DANIEL DENNETT
É a explicação mais fácil até que se conheçam as respostas da ciência. Depois que você se informa, a hipótese de Deus torna-se incrivelmente improvável.

Acreditar em Deus é bom ou ruim para a humanidade? Por que tanta gente acredita? E qual é o futuro da crença?

DOM ODILO SCHERER
Já houve quem colocasse a seguinte alternativa: "Ou Deus, ou o homem" - como se Deus rivalizasse com a humanidade. Entendo que essa alternativa decorre de uma compreensão insuficiente de Deus e também de formas inadequadas de manifestar a fé em Deus. A fé verdadeira é boa para a humanidade. Muita gente continua a crer em Deus porque compreende, de maneira acertada, que não se pode atribuir a Ele a origem dos males que afligem a humanidade. Cometer atos de violência em nome da fé é uma aberração - um ato do homem, não de Deus. E o conhecimento científico não precisa ser visto como ameaça. Pelo contrário: a ciência vai mostrando a sabedoria de Deus e a beleza daquilo que lhe deve a existência. É um mito a ideia de que a ciência vai acabar com a fé.

DANIEL DENNETT
Se tivermos sorte, a crença em Deus vai desaparecer aos poucos, mas provavelmente nunca vai acabar. Muitas pessoas que dizem acreditar não têm qualquer compromisso com este ou aquele Deus, elas apenas acham que acreditar é bom. Trata-se daquilo que chamo de "crença na crença". Mas acreditar é ruim, porque atravanca a evolução humana. Quando a maioria entender isso, a ideia de Deus tenderá a se extinguir.

Como seria a humanidade se a crença em Deus simplesmente não existisse?

DOM ODILO SCHERER
Se não houvesse Deus, nem estaríamos fazendo esta entrevista. Nada existiria. Encontrar a fé em Deus não é sempre fácil e pode demandar muita busca, até angústia. Mas é certo que ela traz paz e conforto quer à inteligência, quer ao espírito humano. A fé faz a gente encontrar o próprio lugar diante do grande Tu, que dá sentido e valor à existência.

DANIEL DENNETT
Mais feliz, menos torturada pela culpa.

O senhor admite a hipótese de estar errado em suas convicções?

DOM ODILO SCHERER
Tudo seria um absurdo sem Deus... Teríamos de colocar algo no lugar Dele, algo que fosse exatamente como Ele.

DANIEL DENNETT
Já admiti essa possibilidade, é claro, como todo mundo. Passei anos e anos analisando cuidadosamente essa questão da fé. Mas acabava chegando sempre à mesma conclusão: Deus não existe.

As religiões mudaram bastante nos últimos 100 ou 200 anos. Por quê?

DOM ODILO SCHERER
Porque elas são fenômenos culturais e manifestam sua convicções de fundo com expressões culturais. A cultura muda e as religiões também. Mas a verdade que dá origem às religiões permanece inalterada: a busca pelo Tu misterioso que interpela o coração humano.

DANIEL DENNETT
Como a humanidade aprendeu muito sobre tudo, e superou a xenofobia em certo grau, nos tornamos capazes de refletir sobre nossas tradições e de identificar nelas os "defeitos" que precisam ser reparados. Assim, universalmente, a humanidade foi mudando os seus conceitos. O Velho Testamento, por exemplo, aceita o trabalho escravo, o infanticídio, o marido que bate na esposa, a punição com a pena de morte. Hoje, sabemos mais sobre o mundo e sobre nós mesmos.

Por que as pessoas recorrem a Deus nos momentos de dificuldade, mesmo aquelas que não demonstram qualquer religiosidade no dia-a-dia?

DOM ODILO SCHERER
A descrença em Deus também pode ser um fenômeno cultural. Numa cultura que faz pouco caso da religião, é fácil que as pessoas não liguem muito para a ela e, talvez, nem sintam falta. Mas, na angústia, quando a pessoa experimenta seu limite, ela vai em busca de sentido, de superação. Poderíamos dizer que o homem não é descrente por natureza. Ao contrário, ele tende para Deus.

DANIEL DENNETT
Por que elas simplesmente perdem a razão. Quando sofrem, as pessoas acabam se apegando a fantasias. Não defendo perturbar a paz de quem acredita ou roubar desse indivíduo o alívio que a crença em Deus possa representar para seus sofrimentos. A não ser que essa crença conduza a algum tipo de ação imoral. Levar pessoas de bem a fazer coisas ruins é uma especialidade das religiões.

Referência Bibliográfica:

Revista Superinteressante: Deus: O que existe acima de nós? As respostas das religiões (e as da ciência) para a pergunta mais inquietante de todos os tempos. Edição 263 -A - Março de 2009; Editora Abril, São Paulo; SP.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

DA LINGUAGEM NATURAL À LINGUAGEM ESPIRITUAL...

DA LINGUAGEM NATURAL À LINGUAGEM ESPIRITUAL


O ser humano é um ser social, ou seja ele tem a necessidade de se relacionar com o seu semelhante, e este relacionamento envolve a comunicação seja ela por sinais, no caso daqueles que têm algum tipo de necessidade especial, seja por imagem que é o meio mais rápido de se fazer entender e que atinge um número maior de pessoas em menor tempo pois como diz o ditado “uma imagem vale mais do que mil palavras”, mas é com palavras, através da fala, que o ser humano se comunica e se relaciona mais frequentemente no dia a dia. Mas da mesma maneira que a fala pode ser um meio de relacionamento deste ser que necessita tanto se relacionar, pode também ser usada como uma arma para a demonstração de poder e de dominação.

Diariamente ao se relacionar o ser humano usa a linguagem, mas por ter o conhecimento do bem e do mal, a linguagem também pode ser uma fonte de benção e de maldição. Esta é a linguagem natural, usada pelo homem natural, que apesar de possuir um senso ético, por estar caído e afastado de Deus, o Supremo Criador, não consegue ter uma linguagem definida.
Mas é possível ao homem purificar sua linguagem e ter uma linguagem espiritual, ou seja, uma linguagem ensinada e aprovada pela Bíblia que é a Palavra de Deus, somente quando o homem leva “cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5) é que ele passa a ter domínio próprio (Gl 5.22) e ter uma linguagem natural. 
Sem o Senhorio de Jesus Cristo é impossível ao homem natural deixar de ter uma linguagem natural, somente o homem espiritual, ou seja nascido de novo, pode ter uma linguagem espiritual.

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