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sexta-feira, 24 de maio de 2013

SATANÁS, AUTOR DAS HERESIAS

Para entendermos o caminho das seitas e heresias, é de suma importância conhecer o autor de todas as confusões religiosas que atuam no mundo espiritual. No caminho das seitas, está o espírito de Satanás, que sutilmente engana os homens com sua astúcia e estratégica, desviando-os da verdade. Somente a Bíblia como Palavra do Deus Altíssimo, pode mostrar-nos o Caminho da Verdade.


I. OS ANJOS SÃO CRIATURAS

No princípio de todas as coisas, antes da criação do mundo físico, Deus criou os anjos. A expressão “exércitos do céu”, dependendo do contexto, pode ter duas interpretações. Em Gênesis 2.1; Salmos 33.6 e Neemias 9.6, refere-se aos astros físicos do espaço sideral; porém em outros textos (Sl 148.2, 5; Cl 1.16; 2º RS 22.19; Sl 103.20-21) refere-se aos anjos. É impossível fixar o tempo em que foram criados os anjos, mas a resposta de Deus ao patriarca Jó declara que eles foram criados antes de todas as coisas (Jó 38.4,7).

A Bíblia diz que os anjos são seres espirituais, por isso não possuem limitações físicas. São seres poderosos que executam as ordens de Deus e lhe obedecem (Sl 103.20). Os anjos são seres imortais. Os homens podem morrer fisicamente, mas os anjos são espíritos imortais (Lc 20.34-36). Os anjos são espíritos ministradores em favor dos homens sob a ordem de Deus (Hb 1.14). Eles exercem serviços especiais aos interesses do Reino de Deus. Na experiência com os homens, os anjos falam, orientam, ouvem e determinam. A Bíblia dá a entender que os anjos possuem uma inteligência superior à dos homens, mas não igual a Deus (2º Sl 14.20); 1ª Pe 1.12).

Todos os seres humanos reconhecem o fato real e lamentável do mal no Universo. Verdadeiramente, a presença do mal no mundo é um dos problemas mais desorientantes para a filosofia e para a teologia. Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado. Quando a Bíblia faz o relato da criação em Gênesis 1.1: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. E tudo que Deus havia feito era bom. Isso certamente inclui a perfeição dos anjos em santidade quando originalmente foram criados. É bom lembrar que a criatura era dotada de capacidade de pecar e a capacidade de não pecar. A criatura foi colocada na posição de poder fazer obedecer ou desobedecer. Em outras palavras, sua vontade era autônoma, isto é, vontade independente, livre-arbítrio.

II. SATANÁS, SUA ORIGEM E QUEDA

Existem pessoas que tem em si, uma pergunta, e buscam a resposta. Essa pergunta é: Como surgiu Satanás e os demônios? A Bíblia nos ensina que Deus é o Criador de todas as coisas, visível e invisível (Gn 1.1). Deus criou os anjos para louvor de sua glória. Porém, Ele não criou Satanás, mas sim o querubim Lúcifer.

Há indícios da obra de Satanás nos vários nomes dado a ele, pois cada nome expressa uma qualidade de caráter ou um método de operação, ou ambos.

O texto do profeta Ezequiel é uma profecia com sentido duplo. Inicialmente, os primeiros dez versículos falam do “príncipe de Tiro” para referir-se ao seu orgulho que o levou a exaltar-se qual divindade. Por isso, o seu julgamento foi inevitável. Em segundo plano, a profecia tem uma referência a Lúcifer.

1. Algumas características originais da queda.
O texto de Ezequiel 28.12 1 16, indica que Lúcifer era possuidor de elevada distinção e detentor de honrosos títulos e posições, conforme destacaremos a seguir:

O aferidor de medidas (v.12). A palavra “selo” (aferidor) é uma tradução fiel do original hebraico, porque significa que ele era a imagem perfeita da criação divina e uma imagem refletida em si mesmo que lhe conferia o privilégio de ser a masi bela e inteligente criatura de Deus (12). Nele se encontrava a medida perfeita da criação daquilo que Deus queria.


A Bíblia diz que Lúcifer era um querubim ungido (“querubim” do hb. kerub, que significa protetor, guardião e zelador), “Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci” (Ez 28.14).


Deus criou-o perfeito, cheio de sabedoria e em formosura (Ez 28.12, 15). Habitava no Éden jardim de Deus: “... ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras” (Ex 28.16b0. A Bíblia mostra a glória que o querubim Lúcifer usufruía antes de sua queda; guardava a presença de Deus, vivendo no brilho das pedras, ou seja, no meio do fulgor de relâmpagos que para Deus serve como pavimento. Habitou no paraíso até o dia de sua queda.

Se perguntarmos que motivo em particular pode ter estado por trás dessa rebelião, obtemos diversas respostas da Bíblia: Grande prosperidade, beleza, sabedoria e grandeza foram as causas apontadas para elevar seu coração (Ez 28.2 e 28.17). O poder, a riqueza e a sabedoria perdem seu valor quando se misturam com a soberba; é como tomada elétrica desligada da força. Até mesmo um arcanjo que se desliga do contado amoroso de Deus nada mais faz com seus poderes sobrenaturais senão arruinar os homens e decretar sua própria e eterna destruição.

Cobiçou o que não lhe pertencia (Is 14.13-14). O orgulho e a cobiça entraram no coração de Lúcifer, a ponto de igualar a um deus. Qualquer criatura quer seja visível ou invisível que se coloca no lugar de Deus, perde a comunhão com Ele e por fim recebe a condenação eterna.

A soberba de Lúcifer fez com que Deus expulsasse do Éden. Lúcifer querendo elevar-se acima do seu nível, foi precipitado à destruição: (Is 14.12, 15). Não se deixará de perceber aqui uma aplicação a Satanás que, ao se exaltar contra Deus, foi rebaixado até o inferno. Estrela da manhã, no hb. hêlel, “glorioso”, “luzente”, que alguns interpretam como nome próprio. “Lúcifer”, o assim considerado nome original do diabo.

Não só Lúcifer, mas muitos homens têm caído pelo orgulho e a cobiça; Deus abomina o pretensioso, mas exalta o humilde.

A queda de Lúcifer foi inevitável e conseqüente. Sua avidez irrefreada de quere ser igual a Deus, aguçou o interesse de grande número se anjos que resolveu acompanhá-lo. Levou consigo a terça parte dos anjos: “Com a cauda ele arrastou do céu a terça parte das estrelas e a jogou sobre a terra. E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão e os seus anjos. Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, que engana a todo mundo. Ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12.4, 7-9).

Por esse ato pecaminoso contra o seu Criador, Lúcifer foi destituído de suas funções celestiais e condenado a execração eterna.

Lúcifer, ao exaltar seu trono nas mais altas nuvens, foi precipitado “na terra”, ou seja, foi lançado para baixo, perdendo o seu estado original de anjo de luz.

Satanás perdeu a glória e o paraíso que habitava. Agora Satanás ficou sem moradia e passou a viver no ar. (Ef 2.2), tornou-se o príncipe das trevas deste século nos lugares espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 6.12).

Nestas passagens bíblicas, foram mostrados que os motivos da queda foi: a ambição, a vaidade, o egoísmo, o descontentamento com aquilo que tinha e o desejo de ter tudo o que os outros tinham. Sem nenhuma dúvida, a causa da queda de Satanás foi também à causa da queda dos outros anjos maus.

O pecado não foi uma criação, mas uma originação. Veio à existência pela ajuda daquilo que já existia, a saber, personalidade e poder de livre arbítrio. Deus criou esse ser, não como diabo, mas como um anjo santo; este, porém originou o pecado por meio da desobediência, transformando-se assim no perverso diabo de hoje.

Devemos, portanto, concluir que a causa da queda de Lúcifer e seus os anjos, foi a sua revolta deliberada e auto-determinada contra Deus. Foi a escolha de seus próprios interesses em vez de escolherem os interesses e a vontade de Deus.


2. A época da queda dos anjos.
A Bíblia faz silêncio quanto há este tempo, mas deixa claro que a queda dos anjos se deu antes da queda do homem, já que Satanás entrou no jardim do Éden sob a forma de serpente e persuadiu Eva a pecar. Ninguém sabe dizer acertadamente quanto tempo antes do acontecimento do Éden os anjos caíram. Por certo, a queda dos anjos, se deu em algum tempo entre os versículos 1 e 2 de Gênesis 1; após a criação dos céus e da terra. Talvez seja a causa principal da condição caótica da terra descrita em Gn 1.2.


3. O resultado da queda dos anjos.
Encontramos na Bíblia vários resultados da queda dos anjos. Vejamos alguns: todos os anjos decaídos perderam sua santidade original e se tornaram corruptos em natureza e conduta (Mt 10.1; Ef 6.11-12; Ap 12.9). Muitos deles foram lançados no inferno e estão acorrentados até o dia do Juízo Final (2ª Pe 2.4). Alguns deles permaneceram em liberdade e trabalham em resoluta oposição à obra dos anjos bons (Dn 10.12-13, 20-21; Jd 9; Ap 12.7-9). Podem também ter havido um efeito sobre a criação original. Lemos na Bíblia que a terra foi amaldiçoada por causa do pecado de Adão (Gn 3.17-19) e que a criação está gemendo por causa da queda (Rm 8.19-22). Presume-se que a queda dos anjos tenha tido algo a ver com a ruína da criação original em Gn 1. Eles serão, em um tempo futuro, atirados para a terra (Ap 12.8,9) e, após seu julgamento (1ª Co 6.3), serão lançados no lago de fogo (Mt 25.41; Jd 6; Ap 20.10-15).

Para se conhecer a origem do pecado, devemos retomar a queda do homem descrita em Gn 3; e olhar atentamente algo que aconteceu no mundo dos anjos. O Senhor Deus criou um número enorme de anjos e todos estes eram bons (Gn 1.31). Porém, Lúcifer e legiões deles rebelaram contra Deus, pelo que caíram em condenação. A época exata dessa queda não é indicada na Bíblia, mas em Jo 8.44, o Senhor Jesus fala do diabo como assassino desde o princípio. O apóstolo João, na sua primeira epístola diz que “o diabo peca desde o princípio” (1ª Jo 3.8). Muito pouco se diz sobre o pecado que ocasionou a queda dos anjos. Mas, quando da exortação de Paulo a Timóteo, a que nenhum neófito fosse designado bispo, “para que não se ensoberbeça e caia na condenação do diabo” (1ª Tm 3.6-AEC).

Atualmente há milhões de pessoas que ousam negar a existência do diabo. A Bíblia, porém, ensina que ele é real; é um ser pessoal e maligno (Ap 12.10; 1ª Pe 5.8; Is 27.1; Ap 20.2; 2ª Co 4.4).

Podemos concluir com toda convicção, que foi o pecado do orgulho (soberba), de desejar ser como Deus em poder e autoridade (Is 14.12-15).


III. A CRIAÇÃO DO HOMEM

Após Deus ter criado os céus e a Terra, Ele criou o homem do pó da terra, com sua imagem e semelhança, fazendo um boneco de barro e soprando em suas narinas o fôlego de vida.

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1.27). “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7).

“Imagem de Deus” significa ser dotado das faculdades de raciocinar, de expressar emoções e de agir voluntariamente. Particularmente, indica a capacidade que o homem tem de manter íntima comunhão com Seu Criador.

Deus criou o homem “reto” (Yaschar), que quer dizer: moralmente bom, e possuindo a capacidade de escolher e seguir o que é justo e reto.

Adão era um ser reto e possui vida espiritual reta, isto é, era nascido do alto. Deus soprou o fôlego de vida nele que envolveu com vida espiritual. A Bíblia diz que no dia em que ele pecou morreu espiritualmente (Gn 2.15-17). Ao desobedecer a Deus deixou de desfrutar de união espiritual com Deus. E para que ele morresse espiritualmente, era necessário que possuísse vida espiritual, que seu espírito fosse ligado a Deus.

Durante o período indeterminado no qual Adão viveu antes da queda, ele cumpriu a vontade de Deus. Por isso ele estava envolvido espiritualmente com Deus (Gn 2.15). Adão recebia conselho e direção de Deus (Gn 3.8). Mas uma proibição foi imposta a ele: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Na realidade isto foi numa proporção extremamente inferior a todas as graciosas instruções que vieram de Deus.

Os resultados seriam: ou o favor continuo de Deus, por motivo da sua obediência; ou a imposição da penalidade da morte por motivo de sua desobediência.

Adão estava no começo do caminho, e não possuía os privilégios mais altos que Deus tinha para ele. Eles nunca haviam confrontado uma situação ética onde estava clara a necessidade de escolher entre o bem e o mal. Ele ainda não estava acima da possibilidade de escolher entre o bem e o mal. Foi lhe dado um teste exterior e visível que podia determinar se estava disposto a obedecer a Deus em tudo. Ele podia crescer em santidade, maturidade e ter o gozo dessa vida.

A penalidade infligida a ele se transgredisse o mandamento positivo de Deus mostra que ele podia experimentar a morte física, espiritual e eterna – separação da sua fonte de vida, Deus, e a resultante miséria e tristeza. Mas por outro lado, Adão só podia desfrutar da vida espiritual com Deus, se continuasse na obediência a Sua palavra.

1. A causa da queda de Adão.
Satanás viu Deus criar o homem e colocar em um jardim também chamado Éden sua antiga moradia: “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do oriente, e pôs ali o homem que tinha formado” (Gn 2.8). Satanás não se conformou em ficar sem a sua antiga moradia, procurou tirar de lá os seus moradores (o homem), através da astúcia. O livro de Gênesis relata está história:

“Ora, a serpente era o mais astuto de todo os animais do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? Respondeu a mulher à serpente: do fruto da árvore do jardim podemos comer Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes deste fruto, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal. Vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, que estava com ela, ele comeu. E disse o senhor Deus à mulher: porque fizeste isso? E disse a mulher: a serpente me enganou, e eu comi. Disse, pois, o Senhor Deus a serpente: Porque fizeste isto, maldita és entre todos os animais domésticos, e entre todos os animais do campo; sobre teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida” (Gênesis 3.1-6, 13 e 14).

Satanás é quem seduz o homem ao pecado. Ele é o agente da tentação. Ele usou uma serpente para enganar Eva, levando a desobediência. A sua intenção é tirar a felicidade do homem. Deus criou o homem para viver eternamente, mas pela desobediência ele perdeu esse direito, e passou a ser um mortal. Mesmo assim Deus não desamparou o homem. E embora o homem tenha pecado, Deus não os abandou, porém proveu um meio de salvação através de Seu Filho Jesus Cristo: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Deus enviou o Seu Filho Jesus para salvar, abençoar aqueles que se voltam para Ele.

Após a queda de Satanás, Deus já lhe deu a sentença; ele já está julgado, não resta outra saída se não o inferno, é o que a Bíblia diz: “... porque o príncipe deste mundo já está julgado” (Jo 16.11). Todavia, homem que seguir caminho do pecado, também receberá a condenação eterna. “Então, dirá também aos que estiverem a sua esquerda; apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).

Jesus O justo juiz, que venceu todas as coisas, já tem julgado o inimigo do homem e de Deus. Não há nenhuma oportunidade de salvação para o diabo, pois ele não foi induzido a pecar, mas deliberadamente se rebelou contra Seu Criador. Porém, o homem não pecou deliberadamente, mas foi induzido pelo diabo a pecar. Por esta razão Deus preparou um meio de Salvação enviando o Seu Filho Jesus Cristo, para salvar a humanidade que se encontrava perdido. Para aqueles que se arrependem dos seus maus caminhos e recebem Jesus como seu único salvador, Deus promete vida eterna com Deus. Porém, o diabo não tem este privilegio e é por isso que ele engana a humanidade com sua astúcia principalmente criando as seitas e heresias para enganar os homens.


IV. QUE SATANÁS FAZ NO PRESENTE

Satanás no Hebraico “satan”, que significa adversário, alguém que se opõe. Satanás tornou-se um inimigo de Deus e do homem. Como adversário ele se opõe a Deus e engana os homens pela mentira através das seitas e heresias, desviando o homem da verdade e levando-os a desobedecer ao seu Criador.

Satanás trabalha para fazer o mal e destruir o ser humano. Foi isso que ele fez com Jó e ainda faz ainda com muitos. A Bíblia relata uma conversa entre Deus e Lúcifer:

“Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, e disse: de rodear a terra, e passear por ela” (Jó 1.7).

O trabalho de Satanás é rodear a terra, e passear por ela, ou seja, o seu trabalho é levar o homem ao sofrimento como fez com o patriarca Jó.

1. Satanás trabalha através do engano, a falsidade e a atúcia.
A Bíblia diz que o trabalho de Satanás é matar roubar e destruir (Jo 10.10). Ele incita o homem a pecar nem o Filho de Deus ficou imune da tentação do diabo.


“Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado 40 dias e 40 noites, depois teve fome. E, chegando-se a Ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, mande que estas pedras se tornem em pães. Ele porém respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.1-4).

Todos os seres humanos também são tentados pelo diabo; Talvez você pergunte, por quê? Para prova da nossa fé.

Jesus foi tentado, venceu o diabo citando a Palavra (Mt 4.1-11). Venceu a morte e está a destra de Deus para socorrer os que são tentados (Rm 8.34).

Satanás trabalha para levar os homens ao engano através das falsas religiões, que ele mesmo cria nos corações dos homens que se desviam da verdade. Por isso, é importante conhecermos este inimigo que tão de perto nos rodeia, pois ele conduz o homem a desobediência da Santa Escritura, com isso ele põe o homem contra Deus para que ambos sejam condenados ao inferno.

Satanás arma laços para o homem: (2ª Tm 2.26), cega o entendimento dos incrédulos (2ª Co 4.4), coloca maus pensamentos nos homem (Jo 13.2), se apossa dos homens (Mateus 17.14, 15, 18). Foi ele que induziu Judas para trair Jesus (João 3.21-27).

Satanás trabalha de uma maneira sutil para roubar a Palavra de Deus dos corações daqueles que é plantada (Mc 4.15). Ele se transforma em anjo de luz para enganar (2ª Co 11.14). Assim como Satanás se transforma em um anjo de luz para desviar o homem, assim fazem seus “ministros” através das seitas e heresias. (2ª Co 11.11-15).

Satanás, molesta aos servos de Deus (2ª Co 12.7). Difícil imaginar que espinho seria este que Satanás colocou na vida de Paulo. Talvez uma enfermidade, ou perseguições? “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2ª Co 12.9-10).

O espinho que Satanás havia colocado no corpo de Paulo, não fez com que ele desistir de sua missão. Quando o espinho é posto, a graça se manifesta, o poder se aperfeiçoa, a fraqueza é substituído pelo poder de Cristo e o orgulho é substituído pela humildade.

Ele põe obstáculos aos servos de Deus (1ª Ts 2.18). Atrás dos obstáculos no caminho da divulgação do evangelho encontra-se Satanás (Rm 16.20). É necessário avançar no poder de Cristo que pode vencer “o valente”, tirar a sua “armadura e dividir seus despojos” (Lc 11.21-22 cf. 1ª Ts 3.11).


Ele domina o mundo (1ª Jo 5.19). “...mundo inteiro jaz no maligno”, no sentido que a humanidade sem Deus é controlada pelo diabo e seus anjos (Ef 2.2; 6.12).


Ele é o deus deste século (mundo, época, era) – (2ª Co 4.4). Como tal ele tem seus “minsitros” 2ª Co 11.15); “doutrinas” (1ª Tm 4.1); “sacrifícios” (1ª Co 10.20) e “sinagogas” (Ap 2.9).


2. A natureza perversa de Satanás é evidenciada pelos seus nomes.
Satanás é o pai da mentira um enganador (Jo 8.44b). Ele não é amigo do homem, mas um inimigo sagas (Mt 13.25). A parábola do joio demonstra que um dos aspectos do Reino é o juízo, e que este juízo está reservado à autoridade divina, e não ao critério humano. O joio é uma planta que confunde com o trigo, crescendo juntamente com ele, somente pode se distinguir quando vem a época da ceifa; quando então o trigo revela seu verdadeiro valor, produzindo cereal comestível. Até então, o joio é poupado por causa do trigo.

“Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (Mt 13.20).

O trigo representa aqueles que seguem em conformidade a verdade da Palavra de Deus. O joio é uma erva daninha plantada pelo diabo, que representa aqueles que seguem o caminho das seitas e as heresias. Mas na colheita serão separados, e o trigo irá para o seleiro, mas o joio para o fogo eterno.

Satanás é o pai da mentira (Jo 8.44). Serpente (Gn 3.1; 4.14; 2ª Co 11.3; Is 27.1). Por esse termo sua perversidade e falsidade (2ª Co 11.3), são indicadas. Implica em astúcia (cp. Ap 12.9; 20.8-10).

A Bíblia também o chama de: Antiga serpente (Ap 12.9), tentador (Mt 4.3; 1ª Ts 3.5), ladrão (Jo 10.10), acusador e sedutor (Ap 12.10). Indica seu propósito e esforço constante de incitar o homem a pecar. Ele apresenta as escusas mais aplausíveis e sugere as vantagens mais impressionantes para o homem pecar.

Ao conhecermos a história da origem e queda de Satanás, resta-nos como criaturas de Deus, tratar desse assunto com mais seriedade. Nos dias atuais, a Igreja tem cometido alguns erros no que tange a essa doutrina. Os que mistificam a crença em Satanás, o tratam como se o mesmo fosse “uma energia, uma mera figura espiritual, um bicho peludo”. Os que racionalizam, não desacreditam da Bíblia, mas preferem interpretar a realidade pessoal e espiritual de Satanás, como se fosse “uma força negativa da mente” ou coisa semelhante. Mas na verdade, Satanás está vivo, é real, é pessoal e procura influenciar o mundo contra Deus e contra todos os que servem a Deus.


V. DOIS REINOS OPOSTOS


No princípio de toda a criação divina, tudo era comum e perfeitamente harmoniosa até que Lúcifer rebelou-se contra o Criador e contra o seu governo (Is 14.13-14). Em sua rebelião contra Deus as estruturas criadas e estabelecidas foram afetadas. A Bíblia declara que Deus havia ficado satisfeito com tudo quanto havia criado (Gn 1.31), mas Lúcifer resolveu interferir na criação corrompendo-a. Por esse ato, ficou definido quem é quem: o Reino de Deus e o reino de Satanás.


1. Reinos opostos, mas não iguais.
Os dois reinos são opostos, mas não são iguais. É falsa a teoria que defende a idéia que coloca o diabo como igual a Deus. Essa teoria tem sido demonstrada ignorantemente por muitos. São dois poderes, um maior, outro menor. Deus é onipotente, mas o Diabo não tem todo o poder. Ele é limitado, por isso não pode ser comparado com o Senhor.


2. Dois reinos se opõem em batalha.
Na primeira batalha cósmica Lúcifer levou atrás de si uma multidão de anjos. A partir daí, ele formou seu próprio reino constituído de demônios e homens sem Cristo. Aos que servem ao Reino de Deus se identificam com as coisas desse reino. Entretanto, a diferença entre os dois reinos se nota em suas manifestações. Os que estão no da luz fazem suas obras distintamente das obras das trevas. A Bíblia declara que “o Senhor conhece os que são seus” (2ª Tm 2.19). A soberania de Deus é incomparável. Por isso, nenhum outro poder pode ser-lhe igualado. Ele está acima de Satanás, e não corre o risco de perder essa posição, porque se trata de uma posição e estado eternos. Sua Soberania é única, singular e inigualável. Não se pode imaginar um dualismo de forças entre o bem e o mal. O bem sempre vence o mal. Quando Lúcifer fez sua declaração unilateral de independência, Deus poderia tê-lo destruído completamente, mas não o fez para preservar o restante da criação. Por outro lado, a Bíblia nos faz entender que a oposição de Satanás está sob o controle todas do Criado, nada faz sem a sua vontade permissiva. Ao se oporem a Deus, Satanás e seus demônios, inevitavelmente, cumprem alguns propósitos divinos, incompreensíveis a limitada inteligência humana, porém, maravilhosamente possíveis à mente divina. Toda essa batalha se processará até o tempo em que Deusderrotará para sempre os seus inimigos, ou seja, até o juízo final (Ap 20.11-15).


VI. Cuidado com a Bíblia na boca do diabo

O salmista nos ensina a reter as sagradas letras em nossos corações para não pecarmos contra o Senhor (Sl 119.11). Um conselho simples de entender e, talvez, não tão simples de praticar, mas que, reconhecidamente, pode nos assegurar uma vida cristã aprazível diante de Deus. É por isso que todo cristão tributa reverência à Palavra de Deus, pois identifica sua divina inspiração e sabe que ela é “lâmpada para os seus pés” (Sl 119.105). Que outra “isca” poderia desfrutar de tamanha atratividade e autoridade entre os crentes? O diabo, conhecedor dessa primazia, utiliza-se com eficácia da Bíblia para ludibriar as pessoas. Ele se vale da “lâmpada” que deveria iluminar os caminhos da humanidade para escurecê-los, conduzindo a todos quanto pode às trevas do abismo (1ª Pe 5.8).


Na verdade, esta é uma estratégia tão lógica quanto antiga e foi pretensiosamente empregada pelo diabo ao próprio Filho de Deus: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo [...] Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra [citação do Sl 91.10-12]. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus” [citação de Dt 6.16] (Mt 4.1,2,5-7).

“Está escrito”. Estas são palavras que abrem caminhos para o diálogo inter-religioso. Porventura não é isso que dizem aqueles que vêm às nossas portas todos os domingos matinais? Não é isso que prega a grande maioria das seitas? Aliás, não é isso que nós mesmos afirmamos ao apresentarmos o evangelho a alguém? Está escrito! Acertadamente ou erroneamente, o fato é que muitos utilizam a mesma moeda.

Perceba a forma sorrateira como as coisas ocorrem. Até mesmo os grupos que defendem crenças esotéricas orientais não resistem ao apelo dessa tática, pois, por mais rudimentar e óbvia que pareça, ela é funcional. É funcional porque muitos não conhecem a Palavra de Deus de forma satisfatória. É funcional porque muitas escolas bíblicas dominicais estão vazias. É funcional porque poucos líderes incentivam os membros de sua igreja ao desenvolvimento de um curso teológico. É funcional porque culto de ensino não dá quórum. Enquanto outros elementos (também importantes) do culto são supervalorizados, o ensino é menosprezado. Perseguimos a graça, abandonamos o conhecimento (2ª Pe 3.18), e, como conseqüência, nos tornamos crentes sem equilíbrio entre estes “pólos”. Mas nesse ínterim alguém poderia objetar entendendo que esta é uma colocação imprópria, pois, na verdade, não se trata de pólos, mas de elementos que se complementam. Mas, lamentavelmente, é assim que eles são verificados na prática, como pólos, como se fossem um a oposição do outro. Qual é a implicação dessa conduta?


Vulnerabilidade. Esta palavra resume a situação do crente que não conhece e não se importa em aprender as doutrinas bíblicas. É vulnerável. Está suscetível à persuasão por meio dos argumentos mais banais. Mas, considere, na maioria dos casos não o são, pois há muitos peritos na invenção de estranhas interpretações bíblicas capazes de fazer hesitar até mesmo os mais preparados. O caminho desses crentes é vacilante porque não possuem alicerces. E, por conta disso, crente assim é alguém que corre risco de morte, e morte eterna. Basta um prosélito dizer “está escrito” e suas convicções estremecem, a apostasia dá início ao seu processo e sua concepção torna-se uma questão de tempo, pouco tempo. Lembre-se, a distorção do texto bíblico por meio de acréscimos ou decréscimos sempre será evidente entre as seitas, embora alguns não enxerguem isso tão claramente.

Discernindo as coisas desta forma, podemos classificar a ignorância das doutrinas bíblicas como uma enfermidade, forte indício de imaturidade da fé. O escritor aos hebreus censura os crentes que deveriam possuir grande cabedal de conhecimentos, mas ainda permaneciam na condição de principiantes: “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino” (Hb 5.12,13).

Como Jesus se comportou diante das palavras do diabo? Ele empregou a interpretação da Bíblia pela Bíblia: Scriture sacre sui ipsius interpres, ou seja, “a Sagrada Escritura se interpreta a si própria”. Respondeu “está escrito” do diabo com um “também está escrito”, igualmente contido nas Escrituras Sagradas. Será que temos tal habilidade? Talvez a resposta seja “não”. Mas o que estamos fazendo para mudar este estado? Se a resposta permanecer negativa, então a situação é grave e precisa ser remediada com emergência. O que faríamos se nos deparássemos com “a Bíblia na boca do diabo?” Uma citação bíblica distorcida só pode ser respondida com conhecimento integral das Escrituras. Até quando trocaremos “o sólido mantimento” pelo “leite da infância”? Cuidado, esta não é uma situação que pode ser sustentada por longo tempo!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O LADO OCULTO DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ


Segredos de pedofilia numa religião americana – Testemunhas de Jeová em crise é o título de um polêmico CD lançado nos Estados Unidos que mostra casos de abuso sexual praticado contra crianças por adeptos e dirigentes da Sociedade Torre de Vigia. O álbum, organizado por Barbara Anderson, reúne cerca de 5 mil páginas de denúncias contra integrantes do movimento Testemunhas de Jeová (TJ).

O CD mostra como os crimes são acobertadas pelo Corpo Dirigente da Sociedade Torre de Vigia a fim de evitar que os pedófilos sejam punidos pela lei. Em muitos casos, os autores dos abusos continuam nos seus cargos de liderança, como anciãos ou servos ministeriais, ou no máximo recebem uma punição interna, como a perda do posto durante algum tempo.

Barbara Anderson apresenta 12 casos que tramitaram na Justiça americana desde 1999, mas revela que muitos acordos extrajudiciais foram feitos em décadas anteriores. De acordo com o conteúdo do CD, os acordos entre as vítimas e a Sociedade Torre de Vigia são propostos pelos advogados dos TJ como forma de abafar os casos e impedir a exposição negativa da organização religiosa perante a sociedade.

O trabalho relata minuciosamente nove casos em que foram feitos acordos no início de 2007, envolvendo 16 vítimas e oito molestadores. Esses processos foram abertos entre 2003 e 2006 por um escritório de advocacia em Fort Worth, Texas. Os réus principais são uma congregação TJ do Oregon, outra do Texas, sete da Califórnia e a própria Sociedade Torre de Vigia de Nova Iorque, a sede mundial da denominação.

Os casos fazem lembrar o escândalo dos padres americanos pedófilos, que veio à tona em 2002. A diferença é que, ao contrário dos clérigos católicos, os dirigentes TJ envolvidos em crimes sexuais preferiram fazer secretamente acordos individuais. Todos os casos foram encerrados sem direito a apelação. “Usualmente, esse tipo de acordo indica aporte financeiro por parte dos réus”, avalia Barbara Anderson. Segundo o CD, as crianças molestadas haviam sido abrigadas ou recebiam ajuda material dos TJ, o que facilitou o contato com os abusadores. [Fonte: Cristianismo Hoje - Via: Folha Gospel].

FONTE DE ESTUDOS E PESQUISA


CLOVIS SANTOS, o Lado oculto das Testemunhas de Jeová, http://blog-palavradevida.blogspot.com/2009/01/o-lado-oculto-das-testemunhas-de-jeova.html acesso dia 03/04/2009.

ORDEM ROSA-CRUZ

ORDEM ROSA-CRUZ





I.     INTRODUÇÃO

Origem remota, rituais ocultos e superdesenvolvimento mental. Esses são alguns dos assuntos que fascinam os iniciados nessa sociedade.
Segundo a própria Ordem, sua finalidade é estudar, testar e ensinar as leis de Deus e da natureza capazes de tornar nossos membros mestres do sagrado templo (o corpo físico) e obreiros do divino laboratório (os reinos da natureza). Isto nos permite prestar auxílio mais eficaz aos que ainda não conhecem aquelas leis e que precisam de assistência. Todo iniciado tem dever de servir, considerando imperativo estudar e praticar as leis ensinadas em nossa Ordem, aplicando-as sempre que oportuno [Manual rosa-cruz, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 201].
O objetivo maior dos rosas-cruzes, sempre foi ajudar toda a humanidade a evoluir ao mais alto grau de perfeição terrena, e prestar auxílio a toda criatura, para a glória de Deus e o bem-estar da humanidade [Manual rosa-cruz, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 67].
Mas será que realmente seus ensinos estão em conformidade com a Palavra de Deus? O cristão deve fazer parte dessa sociedade secreta?

II.   HISTÓRICO

Fundado por Christian Rosenkreuz, nascido em 1375, segundo a tradição oculta de sua Ordem, foi enviado, muito jovem ainda, para um mosteiro, situado nas fronteiras da Alemanha com a Áustria, onde se educou e desenvolveu. Depois, Rosenkreuz começou a viajar e, após percorre a Alemanha, Áustria e Itália, foi para o Egito, onde foi bem-aceito e acolhido pelos irmãos da Loja Egípcia. Ali, foi admitido em todas os graus dos mistérios egípcios, então conservados por sucessão direta desde os hierofantes da antiguidade.
A Ordem Rosa-Cruz veio para a América em 1694, por intermédio dos ensinos de Johann Kelpius (1673-1708), estudioso do hermetismo tradicional. Segundo os ciclos, a ordem emudeceu em 1801. Silêncio provavelmente causado pela intolerância religiosa. De qualquer foram, 108 anos depois, 1909, seus descendentes voltaram a colocar a Ordem na ativaem São José, Califórnia, hoje sede central dos rosas-cruzes.
A primeira loja organizada em solo brasileiro foi em 1956 e, prevalecendo o ciclo de 108 anos, deverá permanecer em atividade até 2064. Hoje, os rosas-cruzes brasileiros somam 180 mil membros, dos quais 60 mil são paulistas.
No Brasil existe, na cidade de Guarapari, no Espírito Santo, a Igreja Expectante, em atividade desde 1919, fundada por A. R. Costet de Mascheville, esta igreja segue todos os ritos do movimento Rosa-Cruz.
A Sociedade Secreta Rosa-Cruz, que nada mais é do que uma confraternidade mística que promete aos seus membros a condição de alcançar conhecimentos secretos, que resultem em grande vitória e conquistas sociais e materiais. Os rosas-cruzes apresentam certos “benefícios para todos aqueles que fazem parte da Ordem como, por exemplo”:
Eles dividem o universo em Sete Mundos. Ensinam que existem três corpos para o homem e três céus, os quais passam por várias fases de evolução. Que a verdade somente pode ser revelada aos intelectuais e aos místicos (espiritualmente alegórico, de sentido oculto, devoção contemplatica).
O rosacrucianismo é uma forma de espiritismo, elevada a categoria de religião-filosófica, cheia de símbolos e sinais significando uma cruz. Explica o fundador Rosenkreuz, que a cruz tem a planta na terra e a cabeça para o céu. Simboliza a esperança, a pureza e fragrância.
Usam a seguinte saudação: “que as rosas floresçam sobre a sua cruz”. É um voto para melhoramento e maior perfeição mística. Seguem os mesmos princípios do horóscopo e da astrologia.
Toleram outras religiões e abrem as portas a tantos quantos buscam a verdade, afim de que achem, através deles, a suposta regeneração da vida. Prometem aos seus seguidores, felicidade e paz profunda, nesta vida e na futura, denominada “consciência universal”. Ensinem que o homem tem domínio sobre si mesmo para não pecar.
A semelhança das outras seitas, a Ordem Rosa-Cruz também faz sua própria interpretação das Escrituras, estabelecendo comentários que divergem da própria Bíblia.

III.  CERIMÔNIAS E PRÁTICAS

São as seguintes cerimônias e práticas celebradas regularmente que identificam os rosa-cruzes como seita:
1. RITUAL DE APOSIÇÃO DE NOME – deve ser realizado até os 18 meses da data do nascimento, em uma cerimônia semelhante com o batismo de crianças realizado na igreja católica.
2. RITUAL DE MATRIMÔNIO -   um tipo de cerimônia religiosa de casamento, pode ser realizado até uma semana após o casamento civil.
3. RITUAL FÚNEBRE – cerimônia realizada só quando o morto tiver pertencido à Ordem.
4. ORDEM JUVENIL DOS PORTADORES DE ARCHOTE – cerimônia realizada com crianças e adolescentes entre os 5 e 17 anos, com três classes por idade.
5. RITOS ANUAIS – Festa Sagrada do Ano Novo, com refeição simbólica (março); Festa da Pirâmide (setembro) em comemoração à construção da grande Pirâmide de Quéops.

IV.  BENÉFICOS PARA QUEM PERTENCE Á ORDEM

Melhora da saúde; cura a distância; cura por contado; melhora em compreensão espiritual e maior felicidade. Melhora dos afazeres domésticos: no cuidado de crianças, no companheirismo com o conjugue e em outros assuntos íntimos.
Tais “benefícios”, porém, são alcançados por intermédio de poderes ligados ao ocultismo, que é visto como resultado do desenvolvimento mental.
A Bíblia ensina que existem duas manifestações de curas de milagres: os realizados pelo poder de Deus (At 14.3) e os realizados pelo poder do diabo (Êx 7.10-22; 8.7).
Jesus ensinou que nos últimos dias surgiriam falsos profetas e falsos cristos, e que os tais fariam grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os próprios escolhidos (Mt 24.24; ver Ap 19.20).
Esses milagres não devem ser aceitos (Dt 19.20; 2ª Ts 2.10-11), pois não procedem de Deus. Os milagres realizados sob o poder de Deus servem para glorificá-lo e para a conversão de pecadores (Hb 2.4; At 19.11-12).
O homem não tem poderes latentes que possam ser desenvolvidos por exercícios mentais, como procura ensinar a Ordem Rosa-Cruz (Sl 39.5; Jr 17.5; Is 2.22; Sl 103.14-16).

V.   JURAMENTO


Assim como na maçonaria, existe também na Ordem Rosa-Cruz um juramento, o que lhe confere o caráter de sociedade secreta.
Tal juramento representa o compromisso assumido pelos iniciados, quando da Iniciação ao Primeiro Grau, e também em outras ocasiões. Durante o juramento, ocorrem cerimônias e convocações.
As palavras de juramento são procedidas do sinal-da-cruz (não se trata do sinal-da-cruz dos católicos), que deve ser feito lentamente, com dignidade e sincera reverência.
“Diante do sinal-da-cruz, prometo por minha honra não revelar a ninguém que não seja conhecido Frater ou Sóror desta Ordem, os sinais secretos ou palavras que aprender antes, durante ou depois de ter passado pelo Primeiro Grau” [Monografia de iniciação].
A Ordem Rosa-Cruz, procura negar a proibição bíblica contra os juramentos e a filiação com sociedades secretas:
“Não há injunção alguma, em qualquer parte da Bíblia, contra a associação com sociedades de estudos privados. Na verdade, podemos verificar, por uma leitura atenciosa da Bíblia cristã, que existiam sociedades de estudo privado nos tempos bíblicos ou nos primórdios do cristianismo, e que elas não eram condenadas” [Pergunta e resposta rosa-cruzes, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 195].

Refutação.
A Bíblia ensina que o juramento é proibido: “Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt 5.34-37).
No livro de Levítico 5.4, o Senhor adverte que aquele que jurar sem saber o que está jurando, será considerado culpado. O NT, na carta do apóstolo São Tiago 5.12, também proíbe o juramento.
O segredo, organizado ou sistemático, é condenado pela Bíblia (Mt 10.26-27; Jo 18.20). Satanás é o príncipe das trevas, e as trevas são o refúgio do pecado (Jo 3.20-21; Ef 5.8-11).

VI.  SÍMBOLOS E MISTICISMO


Utilizam-se de objetos em sua práticas ocultistas, tais como: incenso, velas, estátuas, toalhas, aventais, bandeiras, decalques, discos, fitas K-7; publicações como monografias de vários graus enviadas pelo Correio para os membros do Sanctum da Grande Loja – lugar de encontros e atividades para o rol de membros. O símbolo da Ordem é uma cruz negra com uma rosa vermelha no centro. Essa rosa, parcialmente desabrochada, simboliza a consciência em evolução à medida que recebe a Luz Maior [Manual rosa-cruz, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 235].


Refutação.
Em nossos dias, o interesse das pessoas por magias, ocultismo, psicologia e desenvolvimento mental tem sido grande. Por isso o fascínio que a Ordem Rosa-Cruz exerce sobre seus iniciados. O ambiente de mistérios que envolve seus rituais e práticas tem seduzido seus adeptos que, dificilmente, deixam a Ordem por quaisquer razões que sejam.
No entanto, a Bíblia nos adverte que a pratica de ocultismo, é contrário aos desígnios de Deus e é por Ele condenado (Dt 18.9-12).

VII.     OBJETOS UTILIZADOS NOS RITUAIS

Ritual praticado pela ordem:
“Selecione qualquer ocasião ou dia da noite, a qualquer período da semana que seja conveniente para realizar este ritual. Requererá o isolamento de uma convocação de Sanctum.
Velas: Ascenda duas velas (archote) no altar de seu Sanctum, colocando-as cerca de 20 cm de distância uma da outra, no mesmo plano. Se tiver a Cruz do Sanctum, coloque-a ligeiramente por trás das duas velas e no centro entre as mesmas.
Incenso: Na ocasião em que preparar as velas, acenda também o incenso no incensório. O incensório deve ser colocado cerca de 10 cm em frente à Cruz do Sanctum.
Avental: Se tiver o seu avental ritualístico, deverá usa-lo, atando-o da maneira usual.
Luzes: Todas as luzes devem ser apagadas, em seu Sanctum, com exceção das velas e a lâmpada próxima à cadeira em que estiver sentado, para a leitura. Evite, se possível, ter luzes brilhantes acesas no teto” [Adito número Um, p. 6].
Ritual: Durante o ritual o estudante será referido como postulante. Esta palavra significa alguém que o solicitou ou aquele que busca sabedoria ou verdade espiritual de uma fonte exaltada ou superior.
Postulante: Levante e se aproxima de seu altar com este manuscrito. Diante do altar faz o sinal-da-cruz como foi anteriormente instruído. Em seguida, lê o que se segue suavemente:
Contemplo a luz do archote à minha frente. Ela revela a mim o que as trevas ocultam. Mas a glória da luz não é autocontida. Ela se alimenta dos elementos materiais do archote e dos elementos químicos do ar no qual eles existem. Embora o archote não tenha criado a chama e sua luz, não obstante esta é dependente do archote. O archote é o corpo necessário, e a chama e a luz são a coroação de sua realização.
Possa eu, humilde Postulente, aprender bem esta lição e respeitar a santidade e necessidade de meu físico! Assim seja! [Adito número Um, p. 6].

Refutação.
A Bíblia declara que Jesus é o caminho, a verdade e a vida; e ninguém vai ao Pai senão por Ele. (Jo 14.6). Jesus mesmo declara: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).
Vimos que Jesus chama a si mesmo de a Verdade. Assim, somente Ele é a Verdade que liberta o homem. Jesus é a luz do mundo: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8.12).
Os rosa-cruzes precisam conhecer Jesus. Somente assim poderão conhecer, de fato, a Verdade. E, uma vez que conhecerem a Verdade, conhecerão também a sabedoria, pois Tiago afirma: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (Tg 1.5).

VIII.   ASTROLOGIA


A Ordem Rosa-Cruz admite a prática da astrologia. Alegam, sem base, que a ciência da astrologia era aceita e que o Antigo Testamento admite a influência dos astros sobre as pessoas.
A astrologia é praticada pelos chamados horóscopos (hora + exame) e se constitui em um dos princípios elementos com os quais se envolve a Ordem Rosa-Cruz:
“Há uma parte da astrologia que é de fato interessante: É a parte inicial simples que possibilita ao indivíduo ler ou as tendências e capacidades de outro indivíduo. A pessoa não precisa ser grande conhecedor, nem ter longa prática para que possa ler o caráter de outro indivíduo através de um horóscopo cuidadosamemente elaborado, mas quando se trata de interpretar o futuro, ou a tentativa de prever acontecimentos futuros, mesmo superficialmente, quando mais detalhadamente, então se incorre em sérias dificuldades, e é este aspecto da astrologia que veementemente condenados, a menos que seja praticado pelos muito poucos ‘experts’ da América ou Europa. Espero que nenhum de nossos membros chegue a nos pedir que lhe revelemos quem são eles” [Fórum Rosa-cruz, vol XIV, abr/1983, nº 2, p.3].

Refutação.
A Bíblia afirma que o Universo foi criado para manifestar a existência e a glória de Deus: “O céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; Jó 9.7-9; 38.4-7].
As constelações receberam nomes dos deuses antigos, o que envolve idolatria (2ª Rs 23.5; Is 47.13; Jr 10.2-3). A idolatria é uma prática condenada por Deus, e foi destruída pelos reis fiéis entre o povo de Israel.
O raciocínio de que os astros exercem influencia sobre a vida das pessoas é completamente estranho à própria Bíblia, pois o que encontramos, tanto no Antigo quanto no Testamento, são condenações a essa prática (Dt 4.19; At 13.6-8; 19.19; 14.8-15).

IX.  PALAVRAS MÁGICAS

Ordem Rosa-Cruz, afirmam que existem determinadas palavras mágicas que ao serem pronunciadas trazem proteção contra as adversidades da vida.
Ensinam que os membros quando se confrontam com situações graves e ameaçadoras, ao repetirem a palavra Mathrem, ou a palavra Mathra, recebem proteção imediata para o corpo e paz para a mente.
O uso da palavra Mathrem constitui um apelo às hostes cósmicas e ao poder cósmico protetor, enquanto que a palavra Ambetta cria imediatamente uma influencia protetora à sua volta.
Para justificar toda essa onda de ocultismo com palavras mágicas, os rosas-Cruzes afirmam que Jesus proferiu, como suas últimas palavras na cruz, a palavra RA-MA, que é uma combinação de essência positiva masculina (RA) e da essência feminina, negativa (MA); TH representa o poder emanado da combinação de RA e MA.

Refutação.
A Bíblia ensina que podemos até ser tolerante com certas pessoas que andam na prática do ocultismo. Todavia, não podemos negar que tais práticas são demoníacas (Is 2.6; At 8.9, 10).
As últimas palavras de Jesus na cruz foram: “Está consumado” (Jo 19.30). De onde os rosas-cruzes tiram essas idéias.
1ª Timóteo 6.3-4: “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas”.

X.   O SIGNIFICADO DA CRUZ

“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1ª Co 1.18).
Os rosas-cruzes removeram a loucura da cruz e criaram, para si mesmo, outro sentido para a palavra cruz. Afirmam:
“Rosa-Cruz: símbolo abstrato ou artificial, composto de dois elementos. Representa o corpo físico do homem, com os braços abertos, voltado para a luz. No centro, no ponto em que braço horizontal da cruz se une ao madeiro vertical, está sobreposta a rosa, representando a personalidade-alma. Essa rosa, parcialmente desabrochada, simboliza a consciência em evolução à medida que recebe a Luz Maior” [Manual rosa-cruz, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 235].
Para os membros do rosacrucionismo, o verdadeiro sentido da cruz é:
“Não obstante, desejamos assegurar, tanto a judeus como a gentios, a católicos romanos como a protestantes, que os orientais (que não pertencem a qualquer dessas quatro categorias) consideram sagrado o símbolo da rosa-cruz, não como símbolo religioso, mas com símbolo divino, porque representa a verdadeira divindade do homem e de toda a natureza [Manual rosa-cruz, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 89].
Em uma de suas monografias, a ordem dos rosas-cruzes, ensina a seus seguidores a repetir o seguinte ritual:
“Eu sou puro! Eu sou puro! Eu sou puro!
“Minha pureza é a pureza da Divindade do Templo Sagrado. Portanto, não me acontecerá mal neste mundo porque eu, mesmo eu, conheço as leis de Deus, que são o próprio Deus [Monografia de neófito, 2º grau, nº

Segundo a Bíblia, a cruz foi o instrumento de tortura usado pelos romanos para executar a sentença da morte do Senhor Jesus.
Quando o apóstolo Paulo se refere à palavra cruz, na sua carta aos coríntios, ele está dizendo que a morte de Cristo e o evangelho é loucura perante a sabedoria humana e que a mensagem da cruz não somente abrange a sabedoria e a verdade, mas também o poder ativo de Deus, para salvar, curar, libertar, e redimir a alma do poder do pecado.
No manual dos rosas-cruzes, diz: “....porque representa a verdadeira divindade do homem e de toda a natureza”.
Segundo a Bíblia o homem não é um ser divino, pois, embora criado à imagem e semelhança de Deus, é apenas criatura (Gn 1.26-270). Deus é supremo Criador (Gn 1.1). O desejo de ser divino, à semelhança de Deus, foi o pecado de Satanás, que o lançou fora da presença de Deus (Is 14.12-17).
O homem não é Deus. Logo, os dois não podem ser confundidos (Is 31.3; Ez 28.2, 9).

XI.  ENSINOS SOBRE JESUS

A ordem rosa cruz, confronta os ensinos bíblicos sobre Jesus:
a) “Jesus foi, inquestionavelmente, a culminação da evolução de centenas dos grandes místicos e seres inspirados dos séculos anteriores” [Fórum rosa-cruz, jul/1980, p.55].

Resposta apologética.

Jesus não pode ser comparado a nenhum líder religioso, pois a Bíblia diz que Ele é o próprio Deus (Jo 1.1; 10.30), o único caminho para a salvação (Mt 16.13), o único caminho para Deus (Jo 14.6). Jesus, de fato, é o único meio de salvação providenciado por Deus
Jesus comprovou sua autoridade fazendo milagres por onde passava. Quando contestado, operava milagres para confirmar sua autoridade divina (Mc 2.5-7).

b) “A mãe e o pai de Jesus tinham vivido na comunidade essênica. José era membro dos graus elevados da Irmandade, enquanto que Maria era virgem vestal, em um dos templos da Irmandade. Assim, Jesus nasceu na Irmandade Essênia; mas Irmandade Essênia não constituía uma religião ou igreja, ou realmente uma seita” [Monografia do templo, 12º grau].

Resposta apologética.
Jesus nasceu em Belém da Judéia (Mt 2.1; Lc 2.11), e “ficou morando numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que os profetas tinham dito: “O Messias será chamado de Nazareno” (Mt 2.23 NLH).
Os ensinos e atitudes contrários de viver dos essênios:
Quanto ao legalismo:
1. Os essênios eram ferrenhos no seu legalismo de guardar o sábado.
Jesus se mostrou tolerante quanto à guarda do sábado (Mt 12.10-12).
1.        Quanto ao ascetismo:
Os essênios viviam asceticamente e tinham certas restrições quanto à alimentação.
Jesus não se afastava do povo nem fazia restrições quanto a comida (Mt 11.19; 15.17-20).

c) A doutrina da expiação, ensinada pela Igreja, consiste em que Cristo expiou todos os pecados da humanidade, morrendo na cruz. Como homem havia caído em tão forte condição de pecado, e o abismo ente ele e Deus tinha tornado tão grande que era impossível o próprio homem fazer alguma coisa para expiar o seu pecado, foi necessário o próprio Deus, na Pessoa do Cristo, fizesse essa expiação pelo homem. Sabemos que a doutrina da expiação é misticamente verdadeira, mas somente no sentido de que o próprio homem, alcançando o estado de Consciência Cósmica, pode expiar seu estado pecaminoso. [Discurso suplementar, série III, p. 4].

Resposta apologética.
A Bíblia diz que a salvação é dom de Deus. Não pode ser alcançada por intermediário de méritos próprios pessoas (Rm 3.24; Ef 2.8-9; Tt 3.4-7).
Jesus expiou nossos pecados na cruz do Calvário e nos declarou justificados diante de Deus (Rm 3.25-26; 1ª Jo 1.7-9).
Negar a expiação pela morte de Cristo é estar compactuando com o diabo (Mt 16.21-23).

d) É interessante chamarmos a atenção para o fato de que, em nenhuma passagem dos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João existem a declaração positiva, feita com base na observação pessoal desses discípulos, de que Jesus morreu na cruz, ou que estava morto quando o removeram e colocaram no sepulcro. Em João 19.33 encontra-se a declaração de que os soldados acreditaram que Jesus estava morto, mas São João não faz uma declaração positiva e, quando menciona o golpe de lança, não nos da motivo para crer que isto teria causado mais do que um ferimento superficial; por outro lado, o fato de que teriam fluido sangue e água indicaria que Jesus ainda estava vivo [Vida mística de Jesus, 1ª ed., 1985, p. 249).

Resposta apologética.
De todas as religiões existentes no mundo, o cristianismo é a única que teve seu fundador ressurreto. De fato, os primeiros apóstolos demonstravam a autenticidade do cristianismo baseado no fato da ressurreição do Senhor Jesus Cristo. É interessante notar que a maioria das mensagens apresentadas no livro de Atos enfatiza a morte, sepultamento e ressurreição (At 1.22; 4.33; 17.18-31). Cristo fala da sua ressurreição (Jo 2.19),
Paulo mostra que o fato histórico da ressurreição de Cristo é fundamental ao Evangelho. “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé” (1ª Co 15.14).
Sem um Cristo ressurreto, não teríamos Evangelho nenhum para anunciar! “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a nossa fé. Se mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo perecem”.
Paulo confessou abertamente que a ressurreição de Cristo era um fato absolutamente fundamental à sua pregação, pois sem essa ressurreição, não havia mensagem alguma de salvação e nem esperança para se pregar.
A recusa de muitos em admitir e confessar o fato da ressurreição não é novidade do século XX, pois tal atitude se manifestou logo após a ressurreição do Mestre! (Mt 28.12-15).
Outros indivíduos, não querendo admitir o fato da ressurreição, preferem acreditar que Jesus apenas desmaiou, mas não morreu. Tal teoria não convence as pessoas de mente sadia e bem intencionadas, o mesmo Cristo reapareceu em pleno vigor físico e mental; não estado de fraqueza ou semi-inconsciência. Além disso, os mesmos soldados que crucificaram Jesus cravaram uma lança no Seu lado esquerdo, e observaram que das Suas feridas saíram sangue e água, do qual João foi também testemunha ocular (Jo 19.34-35).
Os fisiologistas dos nossos dias são unânimes em declarar que tal efusão de água e sangue dos órgãos vitais do corpo resulta da morte do organismo previamente ocorrida.
Outros críticos incrédulos preferem dizer que Jesus apareceu apenas em espírito. Porém Jesus fez questão de comer na presença de muitas testemunhas após Sua ressurreição, comprovando assim a qualidade física do seu corpo ressurreto. (Lc 24.39).
É mais correto concluir que aqueles que não crêem, nem aceitam a ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo, adotam tal atitude para por meio dela tentarem acalmar sua consciência e daí evitarem a responsabilidade de responder à chamada pessoal e insistente de Jesus Cristo em seus corações, para que creiam no Evangelho, se arrependam, abandonem as vãs imaginações humanas, as heresias e recebam a salvação que Jesus lhes oferece graciosamente.
Havendo examinado vários argumentos contrários à ressurreição, vamos ver as evidências que comprovam a veracidade desse fato histórico.
Túmulo vazio (Mc 16.4-6), os lençóis deixados em ordem (Jo 20.4-6), o testemunho dos soldados (Mt 28.2-4), os testemunhos dos discípulos: em quarto lugar veremos as palavras do apóstolo Paulo (1ª Co 15.3-7).
Essas são as testemunhas vivas naqueles dias e que atestavam terem visto a Jesus ressurreto durante o período de quarenta dias antes da sua ascensão. Todos os onze apóstolos viram-no e com Ele falaram. Depois um grupo de quinhentas pessoas também viram-no pouco antes da sua ascensão. João afirma claramente (Jo 7.5) que, no início do ministério de Jesus, seus próprios irmãos não criam n’Ele. Sabemos que eles passaram a crer e permaneceram fiéis a Jesus após Sua ressurreição, pois At 1.14 menciona como estando no cenáculo com os demais discípulos por ocasião do Pentecostes.
Durante os quarenta dias que permaneceu na terra após a Sua ressurreição, Jesus apareceu às seguintes pessoas:

1                    A Maria Madalena                                                   Jo 20.11-18
2                    Aos dez sob portas fechadas                                   Jo 20.19-23
3                    Aos onze, inclusive Tomé                                        Jo 20.26-29
4                    Aos sete, à beira do Mar da Galiléia                        Jo 21.1-14
5                    A Pedro                                                                   Lc 24.34; 1ª Co 15.5
6                    A Maria Madalena e a outra Maria                          Mt 28.1-10
7                    A Joana, Maria e as demais mulheres                      Lc 24.1-10
8                    Aos onze num monte da Galiléia                             Mt 28.16-17
9                    Aos dois, no caminho de Emaús                             Lc 24.13-35
10                Aos quinhentos galileus                                           1ª Co 15.6
11                A Tiago                                                                    1ª Co 15.7
12                A todos os apóstolos                                               1ª Co 15.7
13                A Paulo                                                                    1ª Co 15.8; At 9.3-7
14                A Estevão                                                                At 7.35-60

e) “É certo que, se todos os cristãos estivessem completamente, treinados os familiarizados com os puros ensinamentos de Cristo, tanto no seu sentido místico como religioso, não existiriam as várias denominações cristãs que temos hoje, nem a rivalidade e a oposição que podem ser encontradas nessas várias denominações da mesma escola de pensamento” [Monografia do templo, 10º grau].

Resposta apologética.
Nenhum cristão ortodoxo deve filiar-se à Ordem Rosa Cruz (2ª Co 6.11-17; Cl 2.8-9).

XII.     O HOMEM

Os rosacruzes afirmam que o homem passa por sete períodos de renascimentos. Em cada período desses, ele evolui um pouco mais.  Ao chegar ao último período o homem será divino. Noutras palavras, isso é reencarnacionismo espírita. Foi com esta mentira que a serpente tentou a Eva no Éden: “Sereis como Deus” (Gn 3.5).

XIII.   REENCARNAÇÃO


A Ordem Rosa-Cruz orgulha do seu ensino sobre a reencarnação  e declara:
“Existem no mundo poucas escolas de ocultismo que têm ensinado esta lei muito sagrada e secreta.
A Ordem Rosa Cruz é a única das escolas metafísica ou ocultistas, em todos os tempos, que ensinaram ao mundo ocidental, esta lei em versão original, correta e completa”.
E explica a forma reecarnacionista que adota:
“De acordo com a lei da reencarnação, cada ser humano renasce no plano terrestre a Cada 144 anos, em média. Em outras palavras, se pudéssemos acompanhar as reencarnações de uma pessoa em um período de mil anos atrás, verificamos a ocorrência de um renascimento em um corpo a cada 144 anos, em média”[Monografia de neófito, 2º grau, nº 12, p.4].
Resposta apologética.
Nenhum cristão que analisa os ensinamentos do Novo Testamento pode acreditar na reencarnação. Jesus ensinou a unididade da vida terrestre ao declarar que o homem rico morreu e foi para o inferno, ao passo que Lázaro, ao morrer, foi para o seio de Abraão (Lc 16.22-26).
O Senhor falou da existência de um lugar definido para o perdido (Mt 25.41 e de um lugar definido para o salvo (Mt 25.34-36). Ensinou que a redenção só é possível por sua morte na cruz, e não por esforço humano (Mt 20.28; 26.26-28; Lc 19.1-10; Jo 3.16-17). Falou da ressurreição do corpo (Jo 5.28-29).
Além dos ensinos do próprio Jesus, a Bíblia declara que o homem morre uma só vez, vindo depois disso o juízo (Hb 9.27).
Paulo afirmou que o cristão, ao morrer fisicamente, vai estar com Cristo no céu (2ª Co 5.6-8; Fl 1.21-23). O corpo aguarda a ressurreição.
João viu o cavaleiro chamado morte e o Hades seguia-o (Ap 6.8). Todos os que creem em Jesus se tornam filhos de Deus, e não se perdem (Jo 1.12), mas vão para o céu (Jo 14.2-3).
Reencarnação se opõe ao ensino bíblico da salvação, pois afirma que a salvação se alcança pelas obras (Rm 4.4-5; Ef 2.8-9).
Jesus deixou claro que a teoria do carma não é verdadeira (Jo 9.1-3).

XIV. A EXISTÊNCIA DE SATANÁS


A ordem Rosa-cruz nega a realidade de um diabo pessoal e da possessão demoníaca, e afirma:
“O homem primitivo tinha a tendência de personalizar todos os poderes e princípios, a ponto de personalizar deuses para os ventos e tempestades, calor, frio, e outras condições do Universo e da vida humana. É natural, então, encontrarmos sua tendência de personificar este poder do mal que parecia penetrar no corpo de algum ser humano causando-lhe toda sorte de problema” [Ibid., 11º, nº 46, p.3].
“Os mestres da Grande Fraternidade Branca iniciaram seus primeiros ataques quando à existência de Satã, mostrando que não ere necessário a existência de um deus mau para justificar todo o mal que existia no mundo” [Ibid., 10º, nº 46, p.3].

Resposta apologética.
A Bíblia é clara quanto ao diabo. Ensina que um dos anjos da mais alta ordem chamava-se Lácifer  que decidiu ser igual a Deus e, por isso, foi desalojado de sua posição (Is 14.12-14).
O diabo passou a lutar contra Deus e tentou, no Édem, nossos primeiros pais, que cederam á tentação (Gn 3.1-5, 9-19). Assim, por meio de Adão, o pecado entrou no homem, causando os males que hoje são vistos no mundo inteiro (Rm 5.12; Jo 8.44).
O diabo vive ao nosso derredor, buscando a quem possa tragar (1ª Pe 5.8), e os demônios possuem o corpo das pessoas para se manifestar (Mc 1.23-27; 5.1-16).
Jesus deu poder aos seus seguidores para que expulsassem os demônios (Mc 16.17; At 19.12-13).
Paulo afirmou que, nos últimos dias, surgiriam doutrina de demônios. Negar a existência de Satanás e dos demônios faz que as pessoas fiquem vulnerável ás insídias do diabo (1ª Tm 4.1; 1ª Jo 4.1-3; 2ª Co 11.13-15).

XV. A ERA DE AQUÁRIOS


A Ordem Rosa-Cruz admite a praticada astrologia, por isso aceita a passagem para a Era de Aquários. Em verdade, é uma organização que a integra o Movimento Nova Era:
“A Nova Era, a Era de Aquários, verá reencarnado um número cada vez maior de personalidades de maior compreensão  [Forum Rosa Cruz, jan/1983, p.15].

Resposta apologética.

A Bíblia ensina que realmente haverá uma nova era, a era do reinado de Cristo, e que essa era será precedida pelo anticristo (1ª Jo 2.18; Lc 1.31-33).
O cavaleiro do cavalo branco (Ap 6.1), traz consigo uma comitiva macabra. O cavalo branco será seguido pelo segundo cavalo (vermelho), que tira a paz da terra ao trazer a guerra. O terceiro cavalo (preto) trará fome. E o quarto cavalo (amarelo) trará a morte (Ap 6.1-8).
Jesus, no entanto, aparece para desfazer as obras do anticristo e do falso profeta, vencendo-os e trazendo paz permanente por mil anos (Ap 19.11-21; 20.1-6).
As pessoas que confiam na astrologia serão decepcionadas e ficarão frustadas quando tais coisas acontecerem (Is 47.12-15).

Pr. Elias Ribas

FONTE DE PESQUISA


1.    BÍBLIA EXPLICADA, S.E.McNair, 4ª Edição, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
2.  BÍBLIA PENTECOSTAL, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, Edição 1995, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
3.    BÍBLIA SHEDD, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil – 2ª Edição, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
4.  BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, 1995, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
5. CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Dicionário Teológico, p. 286, 8ª Edição, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
6. CLEMAR GONÇALVES, maçonaria: Duas organizações  uma visível, outra invisível, http://www.espada.eti.br/free001a.asp - acesso dia 25/02/2009.
7.      DELVACYR BASTOS, seitas e heresias, Escola Teológica Filadélfia, Cascavel PR, Email - prdelvacyr@hotmail.com.
8.  FRANCISCO DA SILVEIRA BUENO, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11 ª Edição, FAE, Rio de Janeiro RJ.
9.  GILMAR SANTOS. Teologia Sistemática. Faculdade de Teologia de Goiânia.
10.  JOSÉ ELIAS CROCE, Lições bíblicas, 1º trimestre 2000, Ed. Betel.
11.  JOSÉ FERRAZ, Apostila sobre a Nova Era, apostila extraída da internet.
12.  JOHN LANDERS, Religiões mundiais, Juerp, Rio de Janeiro, 3ª Edição, 1994.
13.  PAULO CÉSAR SEMBLANO DA COSTA, Pelo Lado de Fora É uma Igreja Evangélica — Por Dentro Está Adornada com Chocantes Símbolos Ocultistas,http://www.espada.eti.br/n2174.asp - acesso dia 11/03/2009.
14.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São Paulo SP.
15.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Lições Bíblicas, 1º Trimestre de 1986, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
16.  RAPHAEL S LINHARES, Maçonaria, “A Nova Ordem das Épocas” - A Nova Ordem Mundial:http://www.espada.eti.br/n2001.asp - acesso dia 26/02/2009.
17.  RELIGIÕES E SEITAS. IBADEP. 1ª Edição, 2003, Site,www.ibadep.com
18.  RELIGIÕES MUNDIAIS, Seminário Teológico AMID, Cascavel, PR - e-mail: se.amid@hotmail.com
19.  RON RIFFE, maçonaria, a Espada do Espírito,http://www.espada.eti.br/n2001.asp, acesso 09/12/2008.
20.  SEITAS E HERESIAS, Escola de educação teológica Elohim, São Paulo, SP.
32.  SÉRIE APOLOGÉTICA, ICP, Volomes I ao VI, Instituto Cristã de Pesquisa, Site, www.icp.com.br
33.  SEITAS E HERESIAS, SEAMID, Cascavel – PR, se.amid@hotmail.com
34.  SMEETON, DONAL D., História da Igreja, Ed. Global University, 1ª Edição no Brasil 2003. FAETAD, Campinas SP.
35.  HISTÓRIA DA TORRE DE BABEL,www.historiadomundo.com.br/babilonia/torre-babel/ - acesso dia 19/05/2009.

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