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quinta-feira, 31 de maio de 2012

As Obras da Carne - O Inimigo Interior!


-         O tempo parece ser propício para o bom sentimento religioso. Há um espírito de alegria, a mensagem é animadora. E contra isso em si não temos queixa. O evangelho é uma mensagem bem positiva, é uma mensagem de salvação e de redenção - uma palavra de graça e de alegria. Mas não é uma graça barata, nem uma alegria fácil. E é exatamente aqui que me encontro ansioso com o espírito religioso de nossos dias - um espírito que embrulha e vende o "evangelho" como se faz com óleo de cobra, um remédio de charlatão de rápida ação, que cura tudo e nada exige. O evangelho no final das contas é bastante confortador, mas não se inicia assim, a palavra de Cristo no começo nos desfaz em pedaços num desmascarar doloroso de nossos pecados (Romanos 13), depois com amor e cuidado nos torna inteiros de novo (Salmos 51:8). O evangelho é livre, mas não é fácil. Não há nascimento sem dores de parto, não há liberdade sem disciplina, não há vida sem morte, não há "sim" sem "não". É nesse espírito que escolhi o tema deste estudo, não para levantar um eterno "Não", mas para reconhecer que a vida em Cristo tem inimigos mortais que têm que ser resistidos sem compromisso. O que Paulo quer dizer com a "carne"? Será que os homens receberam duas naturezas na criação - uma má e outra boa? Ou será que pelo pecado de Adão entrou no homem alguma perversidade profundamente arraigada? A resposta a essas duas perguntas é um inequívoco "não". Quando Deus criou o homem, este foi declarado completamente "bom" (Gênesis 1:31). Todo homem que pecou desde Adão até os nossos dias não o fez por necessidade, mas por livre escolha. Os homens pecam porque querem (Eclesiastes 7:29). Não somos espirituais nem carnais por natureza, mas somos capazes das duas coisas, e, como seres humanos, temos de escolher entre esses dois caminhos e nos responsabilizar por nossa escolha.

-         Embora o apóstolo Paulo às vezes use "carne" (sarx) em referência ao corpo físico (Romanos 2:28) ou ao aspecto humano (Romanos 3:20), a palavra significa muito mais do que isso em Gálatas 5:16-24. O corpo pode tornar-se um instrumento da glória de Deus (Romanos 12:1; 1 Coríntios 6:20), mas a "carne" não (Romanos 8:5-8). O corpo pode ser redimido e transformado (Romanos 8:23; Filipenses 3:21), mas a "carne" deve morrer (Gálatas 5:24). A "carne" que milita contra o Espírito não é a mente ou o intelecto, pois a mente, como o corpo, pode ser transformada e renovada, treinada para servir aos propósitos divinos (Romanos 12:2). Essa "carne" não é nem a mente nem o corpo em si mesmos, mas uma atitude pela qual o homem opta e que o põe contra Deus. Na "mente carnal", a vontade do homem torna-se suprema. Seus desejos têm que ser atendidos acima de todas as coisas. Estes podem ser as concupiscências da carne ou os desejos da mente (Efésios 2:3), mas serão satisfeitos a qualquer custo. É por isso que "as obras da carne", contra as quais o apóstolo Paulo adverte, abrangem mais que os apetites do corpo. Na realidade, se possível, estes são as menores das enfermidades espirituais. É na mente que escolhemos servir a nós mesmos, é na mente que nos tornamos arrogantes e egoístas e tomamos decisões que desonram o corpo (Romanos 1:24) e escurecem o raciocínio (Romanos 1:21). Viver em toda obra da carne significa fazer o que eu quero - não simplesmente satisfazer os meus desejos carnais mais baixos, mas atender os desejos do meu ego. O orgulho e a paixão vivem na "carne" em perfeita harmonia.
-         Precisamos conhecer os nossos inimigos. Os versículos a seguir nos ajudarão a identificá-los melhor, não são as pessoas, mas os desejos perversos que procuram roubar o nosso coração de Deus. Existe uma forma racional de enfrentarmos esses adversários - crucificá-los impiedosamente e sem olhar para trás (Gálatas 5:24).  Será penoso (1 Pedro 4:1), mas não tanto quanto a perda da eternidade.

= Que Deus lhe abençoe, em nome de Jesus Cristo! Amém! =

O que a Bíblia ensina sobre a Organização da Igreja?


- A divisão e a confusão que existem no mundo religioso em nossos dias são contrárias à oração de Jesus Cristo na noite anterior a sua morte (João 17:20-21). Há centenas de denominações ensinando e praticando coisas diferentes. Sabemos que Deus não criou essa confusão. O modelo que ele dá na Bíblia não é difícil de entender, nem impossível de praticar. O problema é que séculos de "modificações", "tradições" e "melhoramentos" humanos anuviaram nossa visão da simplicidade do plano original revelado pelo Espírito Santo no Novo Testamento. Em lugar nenhum isto é mais evidente do que na diversidade dos planos de organização de igrejas. Neste estudo, quero desafiar cada ouvinte a tentar deixar de lado tradições humanas e idéias pré-concebidas para ver claramente a simplicidade do padrão do Novo Testamento de organização de uma igreja. Tão certamente quanto os primitivos cristãos foram capazes de organizar-se em agrupamentos que funcionam, conhecidos como igrejas locais, sinceros seguidores de Jesus Cristo podem fazer o mesmo hoje em dia. Mas como? Como em todas as outras facetas da vida, precisamos por de lado nossas preferências, opiniões e políticas, para humildemente estudar e aplicar o ensinamento das Escrituras (Tiago 1:21-25).

O Modelo de Organização de Igrejas Locais no Novo Testamento

- Precisamos começar por um entendimento básico da idéia bíblica de uma igreja. No Novo Testamento, uma igreja é simplesmente um grupo de cristãos que seguem Cristo. A palavra pode ser usada para falar de todos aqueles que servem ao Senhor, não importa onde estejam (Hebreus 12:22-23). É freqüentemente usada para descrever grupos locais de discípulos que se encontram para adorar, para edificarem uns aos outros e para proclamar o evangelho de Jesus Cristo. É neste sentido que lemos sobre a igreja em Antioquia da Síria (Atos 13:1), sobre as igrejas em Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia (Atos 14:21-23), sobre a igreja em Éfeso (Atos 20:17), a igreja em Corinto (1 Coríntios 1:1; 2 Coríntios 1:1), as igrejas na região da Galácia (Gálatas 1:2) e a igreja dos tessalonicenses (1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1). É neste ambiente de igrejas locais que encontramos homens escolhidos para supervisionar e guiar. Os sistemas comuns de superestruturas de denominações, de ligas internacionais de igrejas e de hierarquias que ligam e até governam milhares de igrejas locais, são invenções do homem. Não há modelo bíblico de tais arranjos. No Novo Testamento, os cristãos serviam juntos em congregações locais. Eles eram gratos pelos seus irmãos em outros lugares, mas não tentavam criar algum laço de organização onde os cristãos de um lugar pudessem dirigir ou governar o trabalho de discípulos de outro lugar. Veremos este modelo mais claramente quando considerarmos o ensinamento específico sobre a organização de uma igreja local.

A Formação de Igrejas Locais

- Conforme se espalharam pelo mundo, partindo de Jerusalém, cada cristão levou o evangelho a outras pessoas. A semente (a palavra - Lucas 8:11) foi plantada e produziu fruto (cristãos - Lucas 8:15; 1 Coríntios 3:7). Estes novos discípulos começaram a adorar e a trabalhar juntos no serviço de Deus (Atos 2:44; 16:40). Em cada cidade onde homens e mulheres obedeciam ao evangelho, as igrejas eram formadas (Atos 14:21-23). As igrejas se reuniam regularmente para participar da Ceia do Senhor (Atos 20:7; 1 Coríntios 11:20-34), para servir a Deus e edificarem-se uns aos outros (1 Coríntios 14:26; Hebreus 10:23-25). Os membros destas igrejas locais contribuíam voluntariamente para a obra que Deus incumbiu à congregação (1 Coríntios 16:1-2; 2 Coríntios 9:7).

A Supervisão da Igreja Local

- Quando estas congregações se formaram, eram grupos de recém-convertidos que tinham que crescer (1 Coríntios 3:1-2). Quando amadureciam, desenvolviam-se homens que satisfaziam às qualificações de Deus para prover supervisão a essas congregações. Esses homens eram selecionados para servirem como presbíteros (Atos 14:23). A Bíblia também usa a palavra bispo para descrever os mesmos homens, e diz que o seu papel é pastorear (Atos 20:17, 28; 1 Pedro 5:1-2). A distinção que muitos grupos religiosos fazem entre pastores, bispos e presbíteros não é baseada na Bíblia. Estes presbíteros serviam na igreja local para pastorear "o rebanho de Deus", no meio dos quais estavam (1 Pedro 5:1-2). Sua responsabilidade e autoridade para supervisionar não ia além do rebanho local. Não há nenhuma base bíblica para presbíteros de um local supervisionarem uma igreja em outro local. É também interessante e importante observar que as passagens que falam de bispos, presbíteros ou pastores nunca falam de apenas um servindo numa congregação. O modelo do Novo Testamento é ter uma pluralidade de bispos numa igreja local (Filipenses 1:1). Deus não autorizou nenhum homem a supervisionar sozinho uma igreja local.

Qualificações de Presbíteros/Pastores/Bispos

- Duas passagens indicam claramente as qualificações que um homem tem que possuir para servir como bispo (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). Nenhum homem que não possua todas estas qualificações deverá ser selecionado para servir como presbítero/pastor/bispo. Antes de selecionar seus pastores, os membros da igreja local deverão estudar cuidadosamente estas listas para estarem certos de que tenham dois ou mais homens verdadeiramente qualificados. O apóstolo Paulo falou de qualificações familiares: esposo de uma só mulher, governa bem a própria casa, tem filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados. Ele deu uma extensa lista de exigências espirituais e morais: irrepreensível, temperante, domínio de si, sóbrio, modesto, hospitaleiro, tem bom testemunho dos de fora, não dado ao vinho, não violento, cordato, inimigo de contendas, não avarento, não arrogante, não irascível, amigo do bem, justo, piedoso. Um bispo precisa também ter experiência e capacidade para ensinar: apto para ensinar, não neófito, apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem. É claro que Deus quer homens espiritualmente maduros que se dedicarão aos seus irmãos para servir como presbíteros. Este não é o trabalho dos jovens, dos novos convertidos, ou homens que ainda não aprenderam a guiar suas próprias famílias, nem é papel atribuído a mulheres. Estas qualificações não se adquirem recebendo diplomas de cursos de seminários, mas dedicando-se ao serviço do Senhor.

Outros Servidores

- Diáconos são homens especialmente qualificados e escolhidos para servir sob a supervisão dos presbíteros. Suas qualificações são encontradas em 1 Timóteo 3:8-12: "Quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância, conservando o mistério da fé com a consciência limpa. Também sejam estes primeiramente experimentados; e se se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato . . . O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa."
Evangelistas ou pregadores são homens que proclamam a boa nova de Jesus Cristo. Eles não têm papéis de autoridade ou supervisão na igreja. Eles servem o Senhor como seus ministros e têm que ser completamente fiéis a sua palavra (2 Timóteo 4:1-5). A prática comum de chamar um pregador de “o pastor” e de lhe dar autoridade para governar uma igreja não tem base nas Escrituras.

A Simplicidade do Plano de Deus

- Numa era quando muitas igrejas se assemelham a corporações multinacionais, o plano simples de Deus de organização de igreja parece muito simples. Seguindo este plano, qualquer grupo de crentes biblicamente batizados pode começar a adorar a Deus e a trabalhar unido como uma igreja local. Não precisam de treinamento em algum seminário. Não precisam de permissão de nenhuma diocese ou convenção. Não precisam filiar-se a nenhuma denominação ou liga de igrejas. Não precisam esperar que algum corpo eclesiástico lhes envie um padre ou pastor. Eles precisam é de um inabalável respeito à Palavra de Deus, e uma determinação a fazer tudo o que ele exige, e nada do que ele não autorizou. Que possamos amar bastante a Deus para retornarmos ao seu modelo!
  
= Que Deus lhe abençoe, em nome de Jesus Cristo! Amém! =

terça-feira, 29 de maio de 2012

Filhos que dão prazer ao Senhor!

Filhos que dão prazer ao Senhor!
- Um grande navio está partindo do porto. Adiante deste navio vai um navio pequenino abrindo caminho. Tendo navegado nesse porto muitas vezes, o Capitão do navio menor conhece cada perigo do porto e assim é capaz de ajudar o Capitão do navio maior a evitar sério contratempo. De modo muito semelhante, os pais estão preparando os filhos para levarem vidas independentes num mundo perigoso. A Bíblia observa que "o ornato dos jovens é a sua força, e a beleza dos velhos, as suas cãs” (Provérbios 20:29). Cabelos grisalhos, por serem de costume associados com idade avançada, representam freqüentemente sabedoria e experiência. Os pais já aprenderam sobre alguns dos perigos da vida e experimentaram outros, e estão assim capacitados a ajudar seus filhos a evitar muitos erros sérios se os filhos aceitarem ser guiados por seus pais!
Filhos, obedecei a vossos pais!
- O apóstolo Paulo afirmou que os filhos têm responsabilidade em obedecer a seus pais. Ele escreveu aos efésios, "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo" (Efésios 6:1). É interessante que Paulo não escreveu, "Pais, façam com que vossos filhos vos obedeçam". Naturalmente os pais são responsáveis por ensinar e corrigir seus filhos, mas Paulo dirigiu-se aos filhos e colocou sobre eles a responsabilidade por obedecer a seus pais. É certamente verdade que esses pais têm que instruir seu filhos a seguir a trilha da justiça, mas os filhos não são robôs. Eles também têm uma vontade e podem resolver não aceitar a disciplina de seus pais. Assim, o apóstolo Paulo mandou que os filhos se submetam à vontade de seus pais.
- Os filhos têm que obedecer a ambos os pais. Freqüentemente os filhos obedecem ao pai que é mais provável que os castiguem e desatendem as instruções do outro! A palavra que é traduzida "pais" em Efésios 6:1 é uma palavra geral que inclui ambos, mãe e pai. Os primeiros nove capítulos do livro de Provérbios foram escritos como se um pai estivesse escrevendo ao seu filho. O autor começa seu conselho a seu filho com o seguinte: "Filho meu, ouve o ensino do teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e colares, para o teu pescoço" (Provérbios 1:8-9). Observe que o filho precisa seguir a instrução de ambos, pai e mãe.
- Aos colossenses, o apóstolo Paulo escreveu a respeito do alcance desta obediência dos filhos: "Filhos, em tudo obedecei a vossos pais, pois fazê-lo é grato diante do Senhor" (Colossenses 3:20). Os filhos deverão obedecer a seus pais quer entendam ou não a razão da ordem dos pais, quer concordem e gostem ou não da ordem dos pais. A verdadeira prova de obediência é quando nos é mandado fazer alguma coisa contra nossas inclinações ou vontade.
- Observamos que Paulo escreveu aos efésios que os filhos deveriam obedecer a seus pais "no Senhor". A frase "no Senhor" deveria estar ligada com "obedecer" antes que com a palavra "pais". Paulo não estava sugerindo que os filhos deveriam obedecer a seus progenitores somente se seus pais e mães fossem cristãos (“no Senhor") mas, que os filhos devem obedecer a seus pais enquanto tal obediência não conflite com seus deveres para com Cristo. Pedro exprimiu o mesmo princípio quando reprovado pelo Sinédrio judeu por pregar Jesus Cristo; "antes, importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:29). "No Senhor" constitui a única limitação imposta à obediência de um filho.
- Paulo escreveu que os filhos obedecerem "é justo" (Efésios 6:1). Aos colossenses ele escreveu que obedecer assim "é grato diante do Senhor" (3:20). Muitas pessoas, incluindo alguns pais, acreditam que a desobediência é uma coisa natural com os filhos e precisa ser tolerada pelos pais. Contudo, a Bíblia revela que Deus considera ser a desobediência pelos filhos uma coisa séria. O escritor de Provérbios oferece a seguinte dura advertência a quem desobedecer qualquer dos pais: "os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos" (Provérbios 30:17). O ponto do autor é claro: aqueles que desobedecem a seus pais sofrerão! Ainda que ninguém vivendo hoje em dia seja responsável por guardar a Lei de Moisés, suas instruções a respeito da desobediência e desrespeitos filiais demonstram bem vivamente a atitude do Senhor. A penalidade aplicada a um filho desobediente e rebelde era a morte (Deuteronômio 21:18-21)! O filho que amaldiçoasse ou batesse em seu pai ou em sua mãe era morto por apedrejamento (Êxodo 21:15, 17; Levítico 20:9). Quando o apóstolo Paulo relacionou os vários pecados comuns entre os gentios, ele incluiu "desobedientes aos pais" (Romanos 1:30; veja também 2 Timóteo 3:2).
Filhos, honrai vossos pais!
- Muitos países têm certas medalhas de honra para conferir àqueles cidadãos ou Soldados que tenham desempenhado algum serviço meritório em favor de seu país. Os pais são pessoas que oferecem serviço especial dia após dia, tomando decisões e fazendo sacrifícios no melhor interesse de seus filhos. Muitos pais prefeririam a honra e o respeito de seus filhos a qualquer medalha de honra. As Escrituras, de fato, ordenam aos filhos que honrem seus pais. O apóstolo Paulo escreveu: "Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra" (Efésios 6:2-3).
- Qual é a diferença entre obedecer e honrar nossos pais? O que está envolvido com honrar pai e mãe? Honrar, como a palavra grega sugere, significa valorizar ou considerar altamente, ter em grande estima. Um filho pode submeter-se à vontade de seus pais sem tê-los em alta consideração. Seu motivo para submissão pode ser egoísta por natureza, as Escrituras revelam-nos que a obediência do filho deverá originar-se da alta estima que ele tem por seus pais. Pais nem sempre agem de tal modo que encorajem o respeito de seus filhos, mas os filhos deverão estimar seus pais altamente por causa dos mandamentos de Deus a este respeito.
- Certamente honrar pai e mãe incluirá obediência, mas esta responsabilidade acarreta muito mais. Os filhos deverão dirigir-se a seus pais com respeito, sem grosseria, sarcasmo ou ridículo. Os filhos demonstram respeito por seus pais ouvindo o que eles têm a dizer. O escritor de Provérbios aconselhou: "Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe quando vier a envelhecer" (23:22). Os filhos também honram a seus pais ajudando-os naquelas tarefas do lar que têm que ser feitas diariamente. Jesus Cristo ensinou que honrar os pais envolvia apoio financeiro em casos de necessidade. Os fariseus criticaram os discípulos de Jesus porque eles não lavavam as suas mãos antes de comer, como exigia a tradição dos antigos. Jesus respondeu observando que os fariseus, eles próprios, invalidavam os mandamentos de Deus de modo a manter suas próprias tradições (Marcos 7:1-8). Com exemplo de sua prática, Jesus citou da Lei de Moisés o mandamento para honrar pai e mãe. Ele observou que os fariseus tinham concebido a tradição pela qual invalidavam este mandamento. Os fariseus ensinavam que um homem poderia declarar como "Corbã" parte dos seus bens com os quais deveriam ajudar seus pais. "Corbã" significava que aqueles bens estavam dedicados ao Senhor e, assim, "santificados", não podiam ser usados para sustentar seus pais. A pior parte desta tradição era que o homem que assim declarasse seus bens como "Corbã" poderia ficar com estes bens e usá-los para si! É fácil de ver que o ponto desta tradição era simplesmente evitar a responsabilidade de uma pessoa para com pai e mãe. A reprovação de Jesus Cristo ilustra claramente que a responsabilidade por honrar pai e mãe também incluía assistência financeira quando necessitada.
- Escrevendo a Timóteo, Paulo também ressaltou a responsabilidade dos filhos em cuidar de seus pais idosos. Falando da igreja ajudar as viúvas, ele instruiu: "Honra as viúvas verdadeiramente viúvas. Mas se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores, pois isto é aceitável diante de Deus ... ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente" (1 Timóteo 5:3-4, 8). Nesta passagem, Paulo usou a palavra "honrar" no sentido de auxílio financeiro (leia o versículo 16). Ao mesmo tempo, ele asseverou claramente o dever dos filhos de ajudar ("honrar") seus pais. Tal auxílio é também uma forma de compensação pelo que os pais fizeram por seus filhos. A importância desta responsabilidade é vista na afirmação de Paulo que o crente que não cuida dos membros de sua própria família negou a fé. É evidente que as responsabilidades de um jovem para com pai e mãe não termina quando ele sai de casa. Em conclusão, é impossível servir a Deus aceitavelmente enquanto se negligencia os próprios pais! Não se pode honrar a Deus enquanto se recusa a obedecer Seus mandamentos, incluindo o dever de honrar seus pais.
O Plano de Deus é Melhor
- Jesus Cristo, nosso grande exemplo, foi submisso a seus pais. Ainda que Ele fosse a Divindade em carne, ele seguia o plano de Deus para a famíliaDeus estabeleceu seu plano para nossas famílias porque ele deseja nossa felicidade e sabe que tipo de relações são mais satisfatórias e mais recompensadoras para nós. Quando a vontade de Deus é negligenciada, resultam a aflição e a miséria. É verdade geral que os filhos que obedecem e honram seus pais vivem mais, têm vidas mais felizes e, mais importante, estão agradando a Deus!

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“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. (Provérbios 22:6)”

= Que Deus lhe abençoe, em nome de Jesus Cristo! = 

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