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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A Alma que Pecar, Essa Morrerá!


Mensagens do livro de Ezequiel sobre a Responsabilidade pelo Pecado


Ezequiel, um profeta de Deus do 6º século a.C., entendeu bem o problema do pecado. A missão dele foi ajudar o povo a entender a gravidade dos seus erros e as consequências de suas iniquidades. Para este propósito, Deus escolheu alguém que já estava sofrendo com os exilados que foram levados ao cativeiro na Babilônia por causa do pecado de Judá. E Deus deixou que Ezequiel sofresse ainda mais para compreender e poder comunicar melhor sobre o problema do pecado. A mensagem dele faz parte do “aio” ou tutor que nos ajuda a compreendermos o problema do pecado e a necessidade do Salvador (cf. Gálatas 3:22-26). Vamos observar algumas destas lições do livro de Ezequiel.

A Responsabilidade Individual:

A Alma Que Pecar, Essa Morrerá (Ezequiel 18)

Num período de castigo nacional, teria sido fácil para os exilados tratar o pecado como um problema da sociedade ou da nação, sem reconhecer a responsabilidade individual. Sabendo que os pecados que levaram ao cativeiro foram cometidos ao longo de séculos pelos antepassados deles, seria ainda mais fácil transferir a responsabilidade da culpa aos outros. Assim, os pecadores ao redor de Ezequiel se sentiriam vítimas, e estariam sofrendo pelos pecados dos outros. Capítulo 18 do livro responde bem a este raciocínio.
Deus pergunta: “Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram?” (18:2). Ele continua dizendo que ia acabar com este pensamento, deixando bem clara a responsabilidade individual: “Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá” (18:3-4).
No resto do capítulo, as ilustrações usadas pelo Senhor esclarecem este ensinamento importante. Ele apresenta vários casos para mostrar que a responsabilidade é individual, que ninguém herda o pecado ou a depravidade dos antepassados. Considere as ilustrações, acompanhando as leituras do próprio capítulo 18 sobre uma família de três gerações:

Primeira geração: Um homem justo cumpre a vontade de Deus e, por isso, vive (18:5-9).

Segunda geração: O filho do justo desobedece aos princípios de Deus e, devido ao seu pecado, morre (18:10-13).

Terceira geração: O neto do justo, filho do ímpio, decide não imitar os pecados do pai e vive conforme a palavra do Senhor. Ele não sofre as consequências do pai dele. Ele vive por ser justo diante de Deus (18:14-20).
Deus continua com mais alguns casos para mostrar a possibilidade da própria pessoa decidir mudar, assim mostrando a sua graça e justiça e o livre arbítrio do homem. Considere:

O pecador que se arrepende: Se um perverso (esta palavra significa pecador) se converter ao Senhor, deixando de viver no pecado, Deus perdoa seus pecados e ele vive (18:21-22,27-28). É exatamente isso que Deus quer, porque ele não quer a morte de ninguém (18:23,32; 2 Pedro 3:9). Aqui observamos um dos grandes erros daqueles que ensinam que Deus, na sua soberania e poder irresistível, predestina especificamente a salvação ou condenação de cada pessoa. Se ele fizesse isso, estaria mentindo ao dizer que ele não quer a morte de ninguém. Deus é justo e misericordioso, e deixa a escolha entre a vida e a morte com cada pessoa (18:30-31; cf. Deuteronômio 30:15; Mateus 7:13-14).

O justo que se desvia: Se um homem justo abandonar o caminho do Senhor para se tornar um pecador, ele não será salvo pelas coisas boas que fez no passado, será condenado pelo caminho errado que escolheu (18:24-26).

A Responsabilidade para com o Próximo:

O Papel do Vigia (Ezequiel 3)

O pecado é individual e traz consequências sobre o próprio pecador. Mas, o livro de Ezequiel ensina, também, a importância de nos preocupar com os outros, tentando resgatar os pecadores. Quando Deus chamou Ezequiel para pregar ao povo de Judá, ele usou a figura de um atalaia ou vigia que avisa as pessoas da chegada de um inimigo (3:16-17). De certa forma, o trabalho dos cristãos hoje pode ser comparado ao dever da sentinela. Considere o ensinamento do capítulo 3 (pode ver um trecho parecido no capítulo 33, também).
Deus falou do trabalho de Ezequiel em algumas situações:

Se não avisar o pecador: Se o vigia não avisar o perverso da necessidade de se converter, acontecem duas coisas: (a) o pecador morre no pecado, e (b) o atalaia se torna culpado por não ter avisado (3:18).

Se avisar o pecador: Se o atalaia alertar o perverso sobre seu pecado, acontecem duas coisas: (a) se o pecador persistir no pecado, ele ainda morre, mas (b) o vigia fica sem culpa, porque cumpriu a sua responsabilidade (3:19).

Se não avisar o justo desviado: Se um justo desviar do caminho de Deus e o vigia não alertá-lo, acontece o seguinte: (a) o desviado morre no seu pecado, e (b) o vigia se torna culpado por não ter avisado (3:20).

Se avisar o justo: Se o atalaia avisar o justo para não desviar, os resultados são positivos para os dois: (a) o justo recebe a instrução, continua sendo fiel, e vive, e (b) o vigia é salvo por cumprir o seu dever (3:21).
Destes exemplos, aprendemos algumas coisas importantes: (1) A palavra de Deus tem poder para atingir o coração do homem, se este permitir que ela penetre (cf. Lucas 8:11-15). (2) Cada pessoa decide como agir, assumindo a responsabilidade e sofrendo o castigo pelos seus próprios pecados. (3) Aqueles que recebem a palavra de Deus têm obrigação de avisar os outros sobre o perigo iminente. No Novo Testamento, os cristãos recebem esta responsabilidade (cf. Gálatas 6:1-2; Tiago 5:19-20; Judas 22-23).

A Responsabilidade Coletiva:

A Casa de Israel é Castigada (Ezequiel 22)

O livro de Ezequiel inclui, também, uma mensagem forte sobre as consequências coletivas do pecado. Deus rejeitou a nação, a casa de Israel, por causa dos pecados persistentes do povo. Ele disse: “a casa de Israel se tornou para mim em escória....Congregar-vos-ei e assoprarei sobre vós o fogo do meu furor.... e sabereis que eu, o Senhor, derramei o meu furor sobre vós” (22:18-22). Neste capítulo, ele mostra como a culpa caiu sobre a nação inteira. Ele enfatiza a culpa dos líderes maus e negligentes: os profetas devoravam as almas e pregavam mensagens falsas ao invés de condenar o pecado (22:25,28-29); os sacerdotes profanavam as coisas santas (22:26); os príncipes destruíam almas (22:27). Com tudo isso, ninguém teve coragem de ficar em pé e tentar reverter a corrupção e maldade de Israel. Ninguém tapou o buraco para fechar a brecha (22:30).
Quando um povo se torna cúmplice do pecado e deixa a maldade dominar, traz sobre si a consequência. O povo de Israel, no Antigo Testamento, foi levado ao cativeiro. E hoje, uma igreja que tolera o pecado se torna cúmplice e é corrompida pelo fermento da maldade (1 Coríntios 5:6-7). Uma igreja que não rejeita falsos mestres e não corrige o pecado no seu meio traz sobre si a ira do Senhor (Apocalipse 2:5,14-16).

A Misericórdia Divina:

A Resposta para o Problema do Pecado

A justiça do homem, mesmo se juntasse os homens mais fiéis da história, não seria suficiente para resgatar os outros do seu pecado (14:12-20). Mas a mensagem final do livro de Ezequiel não é uma de morte e derrota. Depois de avisar e explicar os castigos por causa do pecado, Deus apresenta uma mensagem de esperança e redenção. Entre as palavras do livro, especialmente dos últimos capítulos, são estas mensagens animadoras: “Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu mesmo procurarei as minhas ovelhas e as buscarei” (34:11). “Eu, o Senhor, lhes serei por Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas” (34:24). “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo” (36:26). “Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua” (37:26). “...e o nome da cidade desde aquele dia será: O Senhor Está Ali” (48:35). Todas essas promessas olham para a vinda de Jesus Cristo como a solução definitiva para o problema do pecado do homem. É nele que Deus ressuscita, apascenta e mantém comunhão com seu rebanho resgatado.

Conclusão:

Muitas pessoas, até muitos líderes religiosos, tentam minimizar a gravidade do pecado e facilitar a iniquidade. Mas devemos entender que o pecado é fatalmente perigoso. Devemos lutar com tudo que somos para tirar o pecado da nossa própria vida, avisar os outros sobre o perigo do pecado, e manter a pureza da igreja do Senhor. Ezequiel entendeu estas lições. Nós, hoje em dia, precisamos muito da mesma convicção e determinação de expulsar o pecado do nosso meio. Que Deus nos ajude a amar o bem e odiar o mal. Lembremos: Deus não tem prazer na morte de ninguém. Ele quer que todos se convertam a ele (18:23,32).


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Vaticano "condena" padre pedófilo a vida de oração


SEXTA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2012


A notícia é da Folha

Vaticano condena padre acusado de pedofilia "a uma vida de oração"

Um padre católico de Nova York acusado de ter abusado de uma dezena de adolescentes nos anos 1980 em uma escola no bairro do Harlem foi condenado pelo Vaticano "a uma vida de oração e penitência", confirmou nesta quinta-feira à Agência Efe um porta-voz da arquidiocese da cidade.

Wallace Harris, antigo pároco da Igreja de St. Charles Borromeo, no Harlem, está sob supervisão religiosa em uma residência do templo.

Antes de as denúncias terem vindo à tona, Harris era um dos padres mais conhecidos do Harlem e foi um dos principais organizadores da grande missa que o papa Bento 16 celebrou no estádio dos Yankees em 2008.

Meses depois da visita do papa a Nova York, o sacerdote foi afastado das funções depois que dois homens o acusaram de ter abusado deles em uma escola católica do Harlem na década de 1980.

Posteriormente, outras oito pessoas, inclusive um agente do Departamento de Polícia de Nova York, denunciaram Harris por abusos, mas a promotoria de Manhattan não chegou a apresentar acusações criminais contra ele porque os crimes já haveriam prescrito.

"Monsenhor Wallace Harris deveria ser afastado do sacerdócio pelo Vaticano", afirmou o sacerdote Robert Hoatson, conhecido por suas críticas à maneira como o Vaticano lidou com os casos de pedofilia.

Hoatson disse que as vítimas que tiveram a coragem de denunciar Harris "merecem algo mais" e, por isso, lamentou que o Vaticano envie à sociedade a mensagem de que nunca se responsabilizará por esses "desprezíveis" abusos, informa o jornal "Daily News".

Vaticano marca data e local para perdoar quem fez aborto


É sábado que vem, mas só em Madri. A notícia é doEstadão

No próximo sábado, Vaticano concederá perdão a quem abortou 

Igreja deu permissão especial aos padres que ouvirão confissões no Dia Internacional da Juventude 

MADRI - O Vaticano permitirá que padres concedam o perdão a quem já cometeu o pecado do aborto no próximo sábado, informa um comunicado da Arquidiocese de Madri publicado nesta quarta-feira, 17. A permissão especial foi dada por ocasião do Dia Mundial da Juventude, quando milhares de peregrinos comparecem à confissão em massa promovida pelo papa Bento XVI. 

O pecado do aborto geralmente é punido na Igreja Católica com a excomunhão. A peregrinação, porém, será uma oportunidade para que os jovens que forem a Madri tenham uma nova chance na religião, segundo o comunicado. "A concessão serve para facilitar aos fiéis que forem ao Dia Mundial da Juventude a obtenção dos frutos da graça divina", afirma a nota. 

No Parque do Retiro, no centro da capital espanhola, foram instaladas 200 cabines de confissão, onde os padres ouvirão as centenas de milhares de fiéis que devem peregrinar. O próprio papa Bento XVI ouvirá os pecados de três jovens e celebrará uma missa ante 6 mil seminaristas. 

A visita do pontífice à Espanha começa na quinta-feira e termina no domingo com uma missa no Aeroporto Cuatro Vientos, onde são esperadas mais de 2 milhões de pessoas. Os custos da viagem papal, porém, irritaram alguns grupos, já que ocorrem em um momento no qual o país atravessa dificuldades econômicas, e protestos ocorreram já nesta quarta em Madri. 

O primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, já entrou em conflito com a Igreja espanhola sobre o aborto. Durante seu mandato, ele alterou as leis e atenuou as restrições para a prática com o objetivo de facilitar a situação de mulheres que lidavam com uma gravidez indesejada.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A Família Diante dos Problemas Sociais!



O escritor paulistano, Fernando Bonassi, testemunhou: "Eu vivo num bairro que tem ruído de helicóptero. Deve ter gente que sobe no prédio, pega o helicóptero, desce na empresa e não pisa no chão. Gente, que não vê a miséria porque está sempre voando" (Ultimato, nº 281, pág. 18). Aproveitando a rica imagem do texto, talvez não haja muitos que estejam voando literalmente, mas muitos há que não estão nem aí para a situação deplorável de milhares de brasileiros que vivem sub-condições de vida.
            Mas não é só do ponto de vista sócio-econômico que sofremos no Brasil de hoje. Precisamos encarar a dura realidade de situações sociais aflitivas presentes no país. Se a razão dessas circunstâncias difíceis se encontra no baixo nível educacional, com grande evasão das escolas; se advém da problemática econômica, com recessão, alto índice de desemprego, baixa circulação de moeda; se é própria do pouco incentivo dado à agricultura brasileira ou mesmo da necessidade urgente de reforma agrária, com assentamento de famílias em terras improdutivas que estão nas mãos de grandes latifundiários; se é decorrente da má distribuição de renda ou qualquer outro fator, tudo deve ser analisado sob a ótica de uma realidade que afeta em cheio as condições de vida nacional, comprometem sua qualidade e obscurecem o futuro do país.
            É claro que os problemas urbanos gritam por solução rápida, pois é nos grandes centros que as aglomerações humanas vivem, à mercê de situações aflitivas, engarrafamentos, violências, greves, tiroteios, mendicância, meninos de rua, e outras situações que atestam a necessidade premente de investimentos sociais no Brasil.
            Além disso, sabemos que o fator mais crasso de todos os que compõem o quadro difícil da realidade brasileira é o fator espiritual. Vivemos num país onde reina a idolatria, é forte a presença da macumbaria e há um crescimento explosivo das seitas e religiões de magia, esoterismo e apelo ao emocional. Muitas delas, se apresentam como evangélicas, o que se constitui em algo que deve preocupar os cristãos sinceros que pretendem viver em conformidade com a vontade do Pai.
            Vamos procurar analisar neste estudo algumas destas questões sociais incômodas e deixaremos outras para os estudos seguintes, onde teremos mais espaço para nos aprofundar.

A questão das doenças sexualmente transmissíveis
            Um dos problemas sociais de nossos dias é a presença macabra das doenças sexualmente transmissíveis em grande quantidade, como se epidemia fosse, a assustar a nossa população. Penso que a questão deve ocupar nossas mentes num sentido solidário para com a sociedade e até mesmo porque somos indiretamente atingidos por ela. Entretanto, ainda prego, vivo e acredito que os cristãos sinceros estão à salvo deste mal, em função de sua fidelidade a Deus, ao cônjuge, à família e à Igreja.
            Se a medicina conseguiu controlar e curar as populações de risco (prostitutas, homossexuais e usuários de drogas) de doenças mais antigas, conhecidas no passado como doenças venéreas: cancro, sífilis, blenorragia, dentre outras, a AIDS (Síndrome da Imuno-Deficiência Adquirida) é o fantasma que persegue o mundo contemporâneo. São milhões de indivíduos infectados e o Brasil está na dianteira dos contaminados.
            A Igreja precisa alertar os seus jovens e adolescentes quanto ao problema; condenar a apologia da camisinha como alternativa para sexo seguro; e, sim, proclamar o casamento como visão de Deus para o exercício de uma sexualidade sadia e responsável (Lv 18.22-30; Hb 13.4; Ap 21.8; 1Tm 3.2; 5.22).

A questão do abuso sexual infantil
            Filho caçula da libertinagem que se vive em nossos dias, o abuso sexual infantil é outro grave problema de nossa sociedade. Mais presente do que se supunha, e mais cruel do que se imagina, o abuso sexual infantil é monstruoso à partir do momento em que se tem nas vítimas, indefesas crianças que ainda não aprenderam a dizer não para os adultos. E o pior, está comprovado que o abuso sexual infantil, de meninas e meninos, parte, em sua maioria, de familiares das vítimas ou de pessoas com quem elas convivem (amigos, vizinhos).
            A situação se torna cruel, porque estes mesmos adultos que têm a confiança destas crianças para o seu cuidado, sua educação, sua higiene, são aqueles que as violentam, roubando sua inocência e o seu sonho de futuro. Esta intervenção brutal nos rumos naturais do amadurecimento do ser humano torna-se a mais drástica covardia que se possa imaginar na vida de um ser.
            E, infelizmente, para gáudio de Satanás, o tema já é recorrente no meio evangélico, demandando até estudos por parte do CPPC (Corpo de Psiquiatras e Psicólogos Cristãos). Precisamos estar alertas quanto ao tema, os pais preservando seus filhos de tais monstruosidades e a igreja contribuindo de alguma forma para a conscientização populacional do problema e o amparo de crianças atingidas pela questão (Lv 18.6-21; Mt 19.14).

A questão da gravidez na adolescência
            Sobrinha rebelde da licenciosidade social, a gravidez na adolescência atingiu índices alarmantes no país. Cada vez em maior quantidade e, cada vez mais cedo, os adolescentes iniciam a sua vida sexual. Tudo isto é fruto de uma sociedade permissiva, mas também da ampla divulgação que a mídia faz da sensualidade, da lascívia, com exposição freqüente de corpos desnudos em horários comerciais na tevê e apelos sutis a sensualidade através das músicas, danças, programas de auditório, novelas e até mesmo nos horários diurnos, ditos infantis. É mais ou menos assim que funciona a moral secular: Deixe sua filha e seu filho à vontade na escolha de sua sexualidade e, depois, qualquer problema, ligue para o Disque Denúncia.
            Verdadeiras meninas - que eram para ainda estarem brincando de boneca - são aprisionadas pela maternidade precoce, muitas vezes, abandonadas pelos pais dos bebes, em idades que variam entre os 11 e os 17 anos. Não se trata de casos isolados, não. O índice da população feminina, nesta situação, é gritante.
            A Igreja deve precaver-se do problema, mesmo porque nossos juniores e adolescentes são seres sexuados, vivem neste tempo e são bombardeados diuturnamente com as mesmas mensagens que provocam no não-crente a curiosidade e o interesse pela iniciação sexual. A pregação da castidade, da preservação para o casamento, deve continuar sendo de forte apelo em nossas igrejas. Além disso, precisamos nos voltar para amparar estas meninas desprotegidas e, através de um bom Ministério de Ação Social e Comunitária, oferecer proteção, carinho e todo apoio que se fizer necessário para meninas que estejam enfrentando o problema.

A questão do desemprego
            O desemprego é outra questão que assola o país. Desde as novas idéias da globalização, com a pregação do neo-liberalismo, a terceirização nas indústrias como recurso para contenção de despesas - e o Brasil experimentou isto à partir de meados da década de 80 - que o índice de desemprego no país só fez crescer. Muitos funcionários de estatais foram estimulados a ingressar no PDV (Programa de Dispensa Voluntário) e, em assim fazendo, reuniram suas economias de anos para aplicá-las num negócio próprio. Houve um crescimento do comércio, mas muitas destas micro-empresas, como o Sebrae mesmo atesta, não tiveram vida útil de mais de um ano, mergulhando muita gente no desespero.
            É certo que houve um crescimento astronômico do trabalho informal. Gente que começou a fabricar alguma coisa por conta própria - nas chamadas indústrias de fundo-de-quintal - ou mesmo a prestar algum tipo de serviço. Mas isto não lhes garantia nada, a não ser o parco sustento do mês, quando houvesse serviço ou venda. Ou seja, instalou-se a instabilidade econômica na vida de muitas famílias que antes estavam acostumadas a viver com sobras.
            O desemprego tem sido apontado como uma das causas do crescimento da marginalidade nos grandes centros brasileiros. Não tendo de onde extrair sua fonte de sustento, muitos pais desesperados afundam-se na marginalidade para sobreviver. O desemprego é cruel, pois leva ao endividamento e atiça o desespero.
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A questão da falta de perspectiva de vida
            Como decorrência do desemprego, que nada mais é do que um sinal exterior de que a economia do país vai mal, o moral coletivo é reduzido e o estado de ânimo despenca para índices baixíssimos. Como acreditar no futuro do país se não emprego? Se as indústrias estão funcionando com carga reduzida? Se o comércio não absorve o que se fabrica? Se não há moeda circulante o suficiente para fazer girar a economia?
            Quem mais sofre com esta situação debilitada é a juventude, aqueles que já iniciam sua caminhada profissional sem qualquer perspectiva de empregabilidade. Cursar uma faculdade, então, passa a ser uma loteria, na vida de muita gente que investirá o que não tem para se formar e depois amargará a fila de inscrição da Comlurb para uma hipotética vaga de gari no Rio de Janeiro (Aconteceu em julho de 2003. Vários dos que enfrentaram as quilométricas filas para inscrição, possuíam terceiro grau.).
            Então, passamos a colecionar milhões de jovens de uma geração que não tem perspectiva futura. Seus ideais e seus sonhos se desmoronam diante da realidade. É por isso que o aumento do consumo de drogas atinge níveis exorbitantes e que a criminalidade passou a ser opção para meninos e meninas de favela que garantem sua sobrevivência e da família, tornando-se cúmplices de traficantes que lhes sustentam semanalmente.
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A questão da fome e da miséria
            A presença da fome e da miséria no Brasil também é de assustar. Principalmente nas áreas faveladas das grandes cidades e nos bolsões de pobreza do Norte e Nordeste. É preciso, porém, definir a questão. Como disse César G. Victora, consultor da Organização Mundial de Saúde: "Não se pode confundir pobreza com desnutrição e com fome. Fome é rara, desnutrição é intermediária e pobreza é comum" (Ultimato, nº 282, pág. 14).
            O Brasil possui os três níveis de situação. Não vivemos no país uma fome alarmante como em certos países da África, mas não podemos negar que ela está presente em certos nichos localizados. Já a desnutrição é mais perceptível e a pobreza nem se fala.
            A pobreza no Brasil é algo estarrecedor. Ela é decorrente da má distribuição de renda nacional. De que adianta ter um PIB considerado dos maiores do mundo se esta riqueza não é compartilhada pelos que estão na base da pirâmide social? A Igreja precisa se voltar para esta realidade social difícil e procurar assistir os desvalidos deste mundo.
            Até poucos anos atrás, as igrejas tinham receio em agir socialmente em benefício dos menos favorecidos socialmente, pois poderiam ser identificadas com o fantasma do comunismo. Até hoje há quem não apoie a ação social na Igreja. A ONG internacional cristã, Visão Mundial, ajudou muito na mudança desta mentalidade. Mas a ação social não pode ser feita como uma desculpa para a evangelização. Ela pode até caminhar junto com a evangelização, mas deve ter um propósito em si mesma, caso contrário quebrará a recomendação de Jesus de que "o que a mão direita faz, não saiba a esquerda" (Mt 6.3). Além disso, é bom observar o que Jesus diz sobre como se deve viver a vida cristã, aquela que nos leva para a eternidade, ou seja, na vivência prática da fé, assistindo os esfomeados, os sedentos, os peregrinos, os enfermos, os desnudos, os encarcerados de qualquer espécie (Mt 25.31-46).

A questão da violência urbana
            Situação social aflitiva é a vivida nos grandes centros urbanos, onde já não se pode mais ter as janelas da casa abertas, circular com tranqüilidade pelas ruas e estar-se de maneira descontraída com os vizinhos. A vida se tornou árida para muita gente, desde que se instaurou um clima de banditismo nas cidades brasileiras. Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Belo Horizonte são as cidades onde esta realidade se instalou de forma abusiva. A qualquer momento pode-se ser alvo de uma bala perdida e ter a vida ceifada.
            Mas balas perdidas são só a evidência do caos que impera nestas cidades. Elas são fruto de investidas policiais mal dirigidas ou de guerras entre quadrilhas rivais de traficantes de drogas. A violência, porém, possui suas subespécies. Os assaltos, roubos, pequenos furtos, invasão de residências, seqüestros, brigas de trânsito, propinas obrigatórias, extorsões nos sinais de trânsito ("flanelinhas", "trombadinhas", mendigos e derivados), achaques nas repartições públicas, dentre outras formas de violência que se vive hoje. E as cidades do interior e a zona rural não está isenta destes males. Eles assumem outros formatos, mas se fazem também sentir.
            Como cristãos somos pregoeiros da paz. Não podemos de forma alguma ser coniventes com esta onda de criminalidade e, muito menos, de alguma forma, contribuir para o seu incremento. Sigamos a recomendação bíblica de, no que depender de nós, estarmos em paz com todos os homens (Rm 12.18; Rm 8.6; Rm 14.19; 1Co 7.15; 2Co 13.11).
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Aplicações para a vida
            Poderíamos ainda falar sobre a "questão da baixa escolaridade" que tem afastado muitos jovens de uma vida organizada e lançado até mesmo crianças precocemente no mercado de trabalho em luta pela sobrevivência. Também, sobre a "questão da presença aterradora das drogas", invadindo até mesmo as igrejas e solapando com a juventude. Mas, vamos concluir nosso estudo, mostrando de que maneira podemos contribuir como Igreja para amenizar os problemas sociais de nosso país.
           
1ª) A família precisa crer no poder do Evangelho - Muitos crentes estão vivendo vida tímida, apequenada, como que entregues à crise que assola o país. O problema humano e social é essencialmente moral e espiritual. Nós temos a receita certa. Vamos vivê-la e compartilhá-la com os outros. Paulo cria no poder do Evangelho: "Não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego" (Romanos 1:16).
        
2ª) A família precisa estar precavida contra os males deste mundo - Não podemos ser ingênuos ou irresponsáveis ao ponto de acharmos que nada disso tem a ver conosco. Somos responsáveis por nossos familiares e precisamos alertá-los e protegê-los das investidas satânicas. A melhor forma de filtrar a influência negativa do mundo é exercer a influência positiva do Evangelho dentro de casa. Um boa convivência, com diálogo, respeito, consideração e amor em muito contribui para o enfrentamento deste mundo perverso (Não deve ser confundido a liberdade que atualmente os pais cedem aos filhos por acreditar serem responsáveis, com o poder descumprir quando criticados) .
        
3ª) A família precisa saber lidar com o instinto de preservação da espécie - Muitos pais pecam por não disciplinarem corretamente seus filhos, passarem panos quentes sobre seus erros e até mesmo darem mal exemplo dentro de casa. Quando acobertam os erros dos filhos estão estragando suas vidas. O ridículo da defesa dos próprios interesses em oposição ao que seria o ideal divino (1Corintios 13:5 - não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;), é que na ânsia de proteger, tornam vulnerável; ajudar, atrapalham; consertar, estragam. Pais estragam seus filhos quando encobrem seus erros e os super-protegem como se fossem bibelôs delicados que podem quebrar-se a qualquer momento. Quando agem assim, por paradoxal que possa parecer, é evidencia de falta de amor.
        
4ª) A família cristã é chamada para ser sal e luz - Num mundo de realidades sociais tão díspares, somos chamados a ser sal e luz (Mateus 5:13-16 - 13 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. 14   Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; 15 nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. 16   Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.). Precisamos agir positivamente em benefício de nossa sociedade. Não nos esquivemos de nossa missão.

 “1 Disse o SENHOR a Moisés: 2 Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo. 3 Cada um respeitará a sua mãe e o seu pai e guardará os meus sábados. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. (Levítico 19:1-3)”

“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SENHOR. (Levítico 19:28)” O nosso corpo é nossa igreja e é consagrado a Deus, portanto não devemos fazer tatuagens, colocar pircens e algo que venha a causar flagelo ao nosso corpo sob pena de estarmos cometendo pecado contra o próprio Deus.
“12 e digas: Como aborreci o ensino! E desprezou o meu coração a disciplina! 13 E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem a meus mestres inclinei os ouvidos!” (Provérbios 5:12-13)”

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