Visite nossa Página no JUSBRASIL

Site Jurídico

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O alcoolismo a Luz da Palavra de Deus


Introdução:

Antes de entrarmos no assunto, gostaria de fazer um esclarecimento: O estudo que elaborei, sobre o alcoolismo, está fundamentado na Palavra de Deus, não num rol de conceitos e preconceitos puramente humanos de uma determinada instituição religiosa. A Bíblia é universal, portanto tem uma doutrina universal em qualquer assunto de ordem moral que diz respeito aos seres humanos em qualquer cultura. Tampouco pretendo esgotar todo o assunto concernente ao alcoolismo na Bíblia, pois o mesmo é largamente discorrido e apresentado de vários pontos de vista tanto no Antigo como no Novo testamento.

1) ? O alcoolismo segundo o texto de Gálatas 5: 19 20 e 21.

O alcoolismo está englobado na lista das obras da carne segundo escreveu o apóstolo Paulo em Gálatas 5.19-21. Leiamos o texto: ?Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas a cerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus?.
   
A palavra grega empregada neste texto para ?bebedices? é ?methai?, que significa literalmente ?bebida alcoólica e alcoolismo?. O uso excessivo de bebida alcoólica causa prejuízos no corpo e na mente de quem o pratica, daí a palavra ?bebedices? está inserida na lista das ?obras da carne?.

Observemos, ainda, que pelo menos treze das dezesseis características listadas em Gálatas 5: 19-21, são encorajadas pelo uso excessivo do álcool. São elas: prostituição, impureza, lascívia, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, invejas, homicídios, e glutonarias. Essas características quase sempre são manifestas nos ambientes onde há o consumo excessivo de bebidas fortes, sendo às vezes em parte ou em sua totalidade. O alcoolismo também leva a diversos outros vícios, porquanto remove as inibições naturais, deixando tais indivíduos livres para praticarem coisas degradantes.
Como conseqüência o alcoolismo gera, em sua escala mais terrível, a morte espiritual conforme declara o apóstolo no final do texto: ?cerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus?.

2) ? Advertências acerca do alcoolismo.

2.1 - Pv. 23.20a ?Não estejais entre os beberrões de vinho...? Esta passagem nos adverte a não estarmos entre os que praticam o alcoolismo.

2.2 - Is 5.11 ? ?Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e se demoram até à noite, até que o vinho os esquente?. A advertência neste texto é mais severa. Observe a interjeição ?Ai? no início do versículo, ela denota uma reprimenda divina contra os bêbados. Essa interjeição não é usada na Bíblia dando idéia de condenação como sentença final, mas para descrever a miserável condição daqueles que estão sendo descritos, em especial nesta passagem os bêbados.

1.3 ? Lc 21.34 ? Acautelai-vos por vós mesmos, para que não aconteça que os vossos corações se sobrecarreguem de glutonarias, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e aquele dia vos pegue de surpresa, como uma armadilha.
Neste ponto temos a maior das preocupações ? o ser pego de surpresa na volta repentina de Cristo. A expressão ?aquele dia? no presente texto, fala-nos do arrebatamento da igreja, data tão esperada por todos os fiéis discípulos do Senhor Jesus.

3) ? O que o alcoolismo produz:

Analisemos o texto de Provérbios 23. 29,30: Seis perguntas, seis questionamentos que nos leva a uma profunda reflexão sobre este assunto.

3.1 ? Para quem são os ais? (reprimenda, censura, etc). os problemas causados pelo alcoolismo são de ordem pessoal, familiar, moral, e social.


3.2 ? Para quem os pesares? ? (aborrecimentos, aflições, dissabores, etc). São os constrangimentos pelo emprego perdido, endividamento, lar destruído, filhos desamparados e outras mazelas.

3.3 ? Para quem as pelejas? ? (contendas, intrigas, discussões intermináveis, etc). Geralmente as pelejas envolvem todos que estão ao redor do indivíduo. Mas o prejuízo maior é desse indivíduo. Quantos não perderam a própria vida ou tiraram a vida de outrem num momento de embriagues?

3.4 ? Para quem as queixas? ? Depois de toda farra vem o arrependimento. Pra não falar dos que foram prejudicados pela falta de responsabilidade do beberrão, como é o caso da esposa, ou do esposo, dos filhos, dos patrões etc.

3.5 ? Para quem as feridas sem causa? ? Essas feridas são de ordem moral, espiritual e física. Às vezes são profundas, tanto para o embriagado como para os que o cercam. Quantos prejuízos irreparáveis, quantos lares abandonados, filhos desamparados, homicídios, suicídios enfermidades incuráveis, e outras mazelas provocadas pelo álcool?

3.6 ? Para quem os olhos vermelhos? ? (olhar vago, face avermelhada, aparência de bêbado). O alcoolismo é uma coisa má que traz prejuízos irreparáveis, torturas pessoais, desprezo por parte da sociedade. Produz pobreza e desgraças.

4) ? O castigo pelo alcoolismo.

    Nos tempos da Lei de Moisés, os filhos rebeldes, obstinados e beberrões, eram por seus pais lavados na presença dos anciãos, que eram uma espécie de magistrado, os quais eram julgados e condenados a serem mortos apedrejados.

    O tempo da Lei mosaica passou, Jesus cumpriu toda a lei e inaugurou a era da graça a qual vivemos nos dias atuais, mas o castigo àqueles que se desviam pelos caminhos do alcoolismo é ainda mais severo, não só o corpo está sujeito a destruição, mas principalmente a alma.

?Não erreis, nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus(1Co 6:9)?.

Que Deus em Cristo Jesus nos conceda mais e mais da sua Graça.



Aproveite a oportunidade para deixar seu comentário que é muito importante para a manutenção e continuidade deste blog...
Acesse também: http://institutogamaliel.com/revista/?p=3145

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Natal dos cristãos!



Chega o final do ano e com ele mais uma vez o velho comportamento das pessoas, que ficam tomadas de uma estranha compulsão de comprar presentes e preparar festas de confraternização, eventos que em grande parte das vezes, não oferece clima propício para o objetivo a que se propõe. O certo é que não se sabe definir muito bem se a euforia que toma conta do povo nesse período é pelo Natal ou pela ilusão que se tem de que termina um período de vida e começa outro, pelo simples fato de que a contagem do ano muda. 

O brasileiro é um povo de comportamento bem peculiar. Tido como um dos países de maior população católica do mundo, na verdade é terreno no qual se vê as mais variadas manifestações de crenças, e sempre foi um solo fértil para o aparecimento de "mestres", com suas verdades incontestáveis. A característica mística do povo e a liberdade de expressão facilitam essa realidade.
Em recente matéria publicada em revista de circulação nacional, o perfil do brasileiro, do ponto de vista religioso, é bem interessante. Mais de 95% acreditam em Deus, em torno de 80% acreditam na vida eterna no paraíso, 70% crêem na doutrina das penas e recompensas e mais da metade acredita no inferno e no Diabo com suas artimanhas. Vê-se que, apesar do homem ter avançado na intelectualidade e viver a era da velocidade da informação, suas convicções filosóficas e religiosas em torno da vida não mudaram muito desde a Idade Média.
O perfil mostrado pela pesquisa abrangeu, em maioria, os professos das religiões ditas cristãs. Há que se dizer, porém, que o Cristianismo bem compreendido têm valores e conceitos bem distintos desses que aí estão expressos no comportamento das pessoas. Os ensinos revolucionários de um homem chamado Jesus, o Cristo, que foi aviltado pelos valores do mundo de então, falava de uma nova ordem de coisas, de um novo cidadão, de um novo padrão de conduta. Acusado de ter parte com o Diabo foi, por isso, morto pela ignorância dos que o julgaram como uma ameaça aos seus mesquinhos interesses.
É imperioso perguntar se a vinda do Mestre Jesus trouxe a mudança que Ele pretendia para a vida dos homens. Analisando a situação dos que se dizem cristãos, a resposta não é animadora. Certamente que não queria Ele que o homem se dividisse em castas religiosas, disputando palmo a palmo quem detém maior conhecimento da Verdade. Certamente que não pretendia rotular o homem como eleito de Deus, unicamente por professar essa ou aquela religião. Sem dúvida nenhuma, o sacrifício que fez, habitando um mundo de tanto atraso moral, não seria para fundar religião, ou religiões, atendendo a vontades menores. O Verbo de Deus, como o chamava o apóstolo João, veio trazer algo muito maior para a humanidade. Pretendia que o homem se libertasse do jugo da ignorância e deixasse de ser escravo dos interesses materiais e de suas imperfeições. Até hoje, porém, Sua mensagem permanece engessada, sendo estudada na superficialidade, apenas nos redutos religiosos, não produzindo os frutos que poderia produzir no campo do Bem.
Em uma de suas conversas com os fariseus, Jesus foi questionado sobre qual seria o maior mandamento da Lei. Querendo colocá-lo em dificuldades diante da Lei de Moisés para prendê-lo, não contavam os doutores da lei com sua superioridade espiritual, que respondeu incontinenti: "O primeiro e maior mandamento da Lei é amar a Deus sobre todas as coisas, de toda a tua alma, de todo o teu coração e de todo o teu entendimento. O segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos contém toda a Lei e os Profetas". (Mateus 22:37-39)
Colocando-se dessa forma, resume Jesus toda a essência da doutrina cristã, colocando o amor a Deus no mesmo patamar do amor ao próximo.
Significa dizer que não se pode amar a Deus sem amar ao próximo e vice-versa. Traz aos homens de boa vontade, ou seja, àqueles que desejam mudar o rumo de suas vidas, o caminho da paz e da felicidade verdadeiras, alicerçado no amor ao próximo, mudando radicalmente o ponto de vista em relação à importância que o homem dá a si mesmo. Até hoje, porém, o homem não sabe bem quem é o seu próximo, confunde beneficência com caridade, acha que orgulho é uma virtude e entende a vida como uma experiência limitada entre o nascer e o morrer.
Com esse entendimento sobre a vida compreende-se bem a razão pela qual as festas de Natal se resumem em dar e receber presentes e nas costumeiras comilanças. À semelhança das festas pagãs, da época de Jesus, o povo não sabendo direito qual seria a razão de sua existência e sem qualquer intimidade e conhecimento das coisas eternas, tratava de "viver bem a vida", entregando-se aos seus prazeres transitórios.
Entretanto, o homem de hoje já detém condições para ter um procedimento diferenciado. Afirmar que crê em Deus não basta. É necessário compreender Deus e sua proposta. E compreender o Pai, significa estudar e vivenciar a Lei que foi resumida por Jesus aos fariseus.
O Natal dos cristãos deveria ser bem diferente. Apesar da data em si nada significar, pois foi criada muito tempo depois do nascimento de Jesus pelo império romano, na tentativa de trazer o povo pagão para os festejos cristãos, ela pode ser aproveitada para a reflexão sobre a Lei de Amor, trazida pelo maior de todos os Espíritos que esteve entre os homens. O verdadeiro cristão não deveria dar alimento ao materialismo, no consumismo desenfreado e sem sentido dos festejos de final de ano, sem refletir sobre os resultados de sua vida. Deveria sim, avaliar-se com sinceridade sobre o que construiu de bom e sobre o que fez de ruim, colocando-se com humildade diante de si mesmo e diante de Deus, comprometendo-se com sua consciência em trabalhar não só pelo sucesso da vida material, mas, e principalmente, pelo aprimoramento espiritual, pois nada se leva desta vida a não ser os tesouros imperecíveis do Espírito. Este é o melhor presente que se pode dar a Jesus Cristo, pastor de todas as almas e, supostamente, o dono do aniversário.


sábado, 10 de dezembro de 2011

A Santa Ceia do Senhor!


Estudo Sobre A Ceia do Senhor

Comunhão com Deus e com nossos Irmãos. Quase todas as igrejas que proclamam seguir a Cristo observam a Ceia do Senhor. O pão e o fruto da videira são elementos comuns nas assembléias de adoração de vários grupos religiosos. Mas há diferenças no entendimento a respeito desta comemoração. Neste artigo, examinaremos o que a Bíblia Sagrada ensina sobre a Ceia do Senhor para aprender como devemos participar dela hoje em dia.

A Primeira Ceia: O Exemplo de Jesus

Quatro textos registram os pormenores da primeira "Ceia do Senhor". Três destes relatos estão nos evangelhos (Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25 e Lucas 22:19-20) e o outro está em 1 Coríntios 11:23-26. Podemos aprender como Jesus e os apóstolos celebraram a ceia comparando estes relatos. Por favor, pare uns poucos minutos para ler cada uma destas quatro passagens, antes de continuar este estudo. Observe as minúcias:

O propósito: "Fazei isto em memória de mim" (Lucas 22:19). A Ceia do Senhor é nossa oportunidade para lembrar o sacrifício que Jesus fez na cruz, pelo qual ele nos oferece a esperança da vida eterna: "Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha" (1 Coríntios 11:26). A Ceia do Senhor não pretende ser um memorial do nascimento, da vida ou da ressurreição de Cristo. É um momento especial no qual os cristãos refletem sobre o Salvador sofredor para serem lembrados do alto preço que ele pagou por nossos pecados. Precisamos manter este tema central do evangelho (1 Coríntios 2:1-2) em nossas mentes.

Os símbolos: Jesus usou dois símbolos para representar seu corpo e seu sangue. É claro que ele não ofereceu literalmente seu corpo (que ainda estava inteiro) nem seu sangue (que ainda estava correndo através de suas veias). Ele deu aos discípulos pão sem fermento para representar seu corpo e o fruto da videira (suco de uva) para representar o sangue que estava para ser derramado na cruz. Ele não deixou dúvida sobre a relação deste sacrifício com nossa salvação: "Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados" (Mateus 26:28).

A ordem: Quando comparamos estes quatro relatos, podemos também ver a ordem na qual a ceia foi observada. Jesus primeiro orou para agradecer a Deus pelo pão e então todos o partilharam. Ele orou de novo para agradecer ao Senhor pelo cálice, e todos beberam dele. Deste modo, ele chamou especial atenção para cada elemento da ceia.

A Ceia do Senhor na Igreja Primitiva

O livro de Atos e as cartas escritas às igrejas nos ajudam a aprender um pouco mais sobre a Ceia do Senhor. Os discípulos se reuniam no primeiro dia da semana para participarem da ceia (Atos 20:7). Esta ceia era entendida como um ato de comunhão com o Senhor (1 Coríntios 10:14-22). Era tomada quando toda a congregação se reunia, como um ato de fraternidade entre os irmãos (). Cada cristão era obrigado a examinar-se para ter certeza de que estava participando da ceia de um modo digno (1 Coríntios 11:27-29).

Observações sobre a Ceia do Senhor
1 Coríntios 11:17-20
Ainda que o ensinamento da Bíblia sobre a Ceia do Senhor não seja complicado, muitas diferenças de entendimento apareceram depois do tempo do Novo Testamento. O único modo de sabermos que estamos seguindo o Senhor é estudar as instruções e imitar os exemplos que encontramos no Novo Testamento. Nunca estamos livres para ir além do que o Senhor revelou na Bíblia Sagrada (veja Colossenses 3:17; 1 Coríntios 4:6 e 2 João 9). Consideremos o que a Bíblia Sagrada diz em resposta a algumas questões sobre a Ceia do Senhor.


Porque pão sem fermento? Jesus instituiu a ceia do Senhor durante os dias judaicos dos pães asmos, uma festa anual na qual somente pão sem fermento era permitido entre os judeus (veja Lucas 22:15; Êxodo 12:18-21). Podemos apreciar mais claramente o significado do pão sem fermento quando consideramos o significado simbólico do fermento na Bíblia. Não era permitido fermento nos sacrifícios oferecidos a Deus, no Velho Testamento (Levítico 2:11). A idéia de impureza ou pecado é claramente associada com fermento em vários textos. Por exemplo, Jesus usou fermento para falar simbolicamente de falsas doutrinas (Mateus 16:11-12). O apóstolo Paulo usou fermento para representar falsa doutrina e corrupção moral (Gálatas 5:7-9,13,16; 1 Coríntios 5:6-9). É plenamente adequado, então, que o sacrifico perfeito e sem pecado do próprio Filho de Deus seja representado por pão sem fermento: "Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebramos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade" (1 Coríntios 5:7-8).

Quando devemos observar a Ceia do Senhor? Jesus mostrou aos seus discípulos como participar deste memorial, mas não especificou quando. Aprendemos quando os primeiros cristãos observaram a ceia pelo exemplo dos discípulos em Trôade: "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão. . ." (Atos 20:7). Quando seguimos este exemplo e participamos da Ceia do Senhor todos os domingos, relembramos freqüentemente o sacrifício que Jesus fez por causa de nossos pecados. Quando meditamos sobre o Salvador sofredor no domingo, é mais fácil resistir a tentações durante o resto da semana. Quando entendemos o alto preço que Jesus pagou por nossos pecados, esforçamo-nos para evitar qualquer coisa que possa magoá-lo e tornar vão seu sacrifício (veja Hebreus 10:24-31).

Onde devemos participar da Ceia? A Ceia do Senhor é um ato de comunhão entre cada cristão e o Senhor, e é também um ato de comunhão entre cristãos. Em Atos 20:7, os discípulos se reuniam para partir o pão. 1 Coríntios 11:20-22 distingue entre a Ceia do Senhor, que era o propósito de sua reunião como uma congregação, e as refeições comuns, que eram tomadas nas casas de cristãos. Não encontramos nenhuma autoridade na Bíblia Sagrada para participar da Ceia do Senhor a sós ou fora da assembléia da igreja.

Quem tem o direito de tomar a Ceia do Senhor? A Ceia do Senhor é um ato espiritual partilhado pelo Senhor com aqueles que estão em fraternidade com ele. Jesus não ofereceu o pão e o cálice a todos, mas aos seus discípulos (Mateus 26:26). Aqueles que estão servindo ao Diabo não têm o direito de partilhar desta refeição com o Senhor (1 Coríntios 10:16-22). João conta-nos que somos aptos a participar com Deus na comunhão espiritual somente se andarmos na luz do seu caminho: "Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:5-7). Somente aqueles que já foram batizados para a remissão dos pecados para entrar no corpo de Cristo devem participar da Ceia do Senhor (Atos 2:38; Gálatas 3:26-28).

O que significa participar "indignamente"? Cada um que participa da Ceia do Senhor deverá examinar-se para estar certo de que está participando de maneira correta, discernindo o verdadeiro significado do memorial. "Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim, coma do pão e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si" (1 Coríntios 11:27-29). A palavra "indignamente" é freqüentemente mal entendida. Ela não descreve a dignidade da pessoa (ninguém é verdadeiramente digno de comunhão com Cristo). Esta palavra descreve o modo de participar. A pessoa que não leva a sério esta comemoração está brincando com o sacrifício de Cristo e está se condenando por não discernir o corpo de Cristo. Por esta razão, devemos ser muito cuidadosos cada vez que participarmos da Ceia do Senhor. É imperativo que esqueçamos as preocupações mundanas e prestemos atenção exclusivamente à morte de Cristo. Se tratarmos a Ceia do Senhor como um mero ritual, ou se a tomarmos levianamente e deixarmos de meditar no seu significado, condenamo-nos diante de Deus.

A Ceia do Senhor: Passado, Presente e Futuro

Os discípulos de Cristo são privilegiados ao participarem com ele todas as semanas da Ceia do Senhor. Deste modo, ligamos o passado, o presente e o futuro.

Passado: Olhamos para trás, para o sacrifício que Jesus fez na cruz. Entendemos isto como sendo o fundamento e o centro de nossa salvação.

Presente: Quando meditamos no terrível preço que Jesus pagou para nos redimir de nosso pecado, nossa decisão de resistir à tentação é fortalecida.

Futuro: Entendemos que a morte de Jesus é a base de nossa esperança, e assim proclamamos nossa fé nele quando olhamos em frente para a volta do Senhor e para nossa salvação eterna.

Não podemos esquecer nunca o dia negro no Calvário em que Jesus deu sua vida para salvar a nossa.

No entanto muitas igrejas destinam um dia para celebrar a ceia do Senhor em culto especial “mesmo havendo outros cultos neste dia”, mas neste dia somente neste culto especial; há aquele devido respeito na distribuição e celebração da ceia do Senhor, sendo que naquele dia destinado a Santa Ceia todos os cultos devem ser especiais e manter o mesmo respeito e desenvolvimento não importando o número de membros presentes e a quantidade de cultos previstos no dia, que haja mais respeito as coisas de Deus e principalmente a ceia do Senhor momento em que temos a oportunidade de estarmos vivos e juntos a Jesus Cristo no espírito de comunhão. Que Deus tenha misericórdia de todos nós!


­por Julio Cesar Martins



Visite Nossa Loja Parceira do Magazine Luiza - Click na Imagem

Mensagens de Bom Dia com Deus - Good morning messages with God - ¡Mensajes de buenos días con Dios

Bom Dia com Deus

Canal Luisa Criativa

Aprenda a Fazer Crochê

Semeando Jesus