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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Reencarnação a luz da Bíblia Sagrada - Artigo 1

Allan Kardec, pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail. Conhecido mundialmente como o codificador do Espiritismo, sintetizou a doutrina da reencarnação na seguinte frase colocada em seu túmulo, no cemitério de Pére Lachaise, em Paris: "Nascer, morrer, renascer e progredir sempre. Essa é a lei"

Julgava ele ser a reencarnação de um poeta druida, segundo comunicação que recebera do "Espírito de Verdade", em 25 de março de 1855. Hoje é mais conhecido pelo seu pseudônimo do que por seu próprio nome. A palavra reencarnação, composta do prefixo "re" (repetição) e do verbo "encarnar" (tornar a tomar corpo) é entendida pelos espíritas como meio de purificação do espírito. Explicando a necessidade da reencarnação para se tornar um espírito puro, Allan Kardec (AK daqui para frente) declara que, quando o espírito não atinge a perfeição durante a vida corpórea, é submetido a nova existência, que se repete quantas vezes quantas forem necessárias para, por fim, tornar?se um espírito puro.

0 uso da Bíblia para apoio

Querendo justificar a teoria da reencarnação como meio de purificação, AK alega que essa doutrina encontra apoio bíblico. Afirma então: "O princípio da reencarnação ressalta, aliás, de muitas passagens das Escrituras, encontrando-se especialmente formulado, de maneira explícita, nos evangelhos".

Sabendo?se que a palavra reencarnação não se encontra na Bíblia, como também não se acha nas Escrituras Sagradas tal ensino, de primeira grandeza para os espíritas, AK declara que a reencarnação foi ensinada entre os judeus com o nome de ressurreição. Diz ele: "A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição". Kardec não se acanha ao afirmar: "O ponto essencial é que o ensinamento dos espíritos é eminentemente cristão."


0utras passagens bíblicas

Não se pode dialogar com um espírita o qual julgue entender de Bíblia, sem que mencione ser João Batista a reencarnação de Elias (Mt 11.14) e o encontro de Jesus com Nicodemos (Jo 3:5), entendendo que o novo nascimento mencionado por Cristo refere?se a reencarnação. Textualmente lemos de AK: " Pois que João Batista fora Elias, houve reencarnação do espírito ou da alma de Elias no corpo de João Batista". Estas palavras: "Se o homem não renasce da água e do Espírito, ou em água e em Espírito' significam, pois: Se o homem não renascer com seu corpo e sua alma'".


Fica assim resumida a doutrina espírita sobre a reencarnação:

- Que a pluralidade de existência se faz necessária para a purificação;

- Que esse ensino acha?se formulado de modo explícito no Evangelho de Jesus Cristo;

- Que embora a palavra reencarnação não se encontre nos evangelhos, a doutrina é encontrada sob o nome de ressurreição; e

- Que Jesus referiu?se à reencarnação nas passagens de Mateus 11:14 e João 3:5.

0 ensino cristão sobre os mortos

Através de toda a Bíblia encontra?se uma advertência solene sobre a necessidade de o homem preparar?se para a eternidade:

Considerando que ele passa por esta vida uma só vez, seguindo-se depois o juízo. Declara a Bíblia: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disto o juízo" (Hb 9.27);

Considerando que passamos por esta vida uma só vez, é fácil concluir que só morremos uma vez, como diz o texto bíblico. Se o homem tivesse uma pluralidade de existências, isso implicaria diversidade de mortes, o que realmente não ocorre: uma só vez está destinado ao ser humano morrer. É que ele nasce uma só vez; daí os convites reiterados de Deus a fim de que o homem prepare?se para a eternidade: "Prepara-te (...) para te encontrares com o teu Deus" (Am 4.12). "Buscai no Senhor enquanto se pode achar, invocai?o enquanto está perto" Is 55. 6, 7). Por que essa urgência de buscar a Deus enquanto podemos achá-lo? Pois morrendo em pecado o homem não pode ir aonde Jesus foi (Jo 8.21). A situação depois da morte é irreversível.

Ora, se houvesse reencarnação "como pretendem os espíritas" o homem poderia encontrar Deus em qualquer tempo, mas depois da morte vem o juízo (como diz o texto já citado de Hebreus 9.27).

A declaração de que a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição não encontra apoio no Antigo Testamento, pois tem em mente que os judeus criam no ressurgimento do corpo. Define?se ressurreição como o retorno do espírito ao próprio corpo: "Mas ele, pegando?lhe na mão, chamou dizendo: Levanta?te, menina. E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer" (Lc 8.54,55).

A reencarnação, ao contrário, é definida pelo espiritismo como "a volta do espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele, e que nada tem de comum com o antigo".

Ao morrer, o espírito do cristão parte ao encontro de Cristo no Céu. Estevão, ao padecer apedrejado, pediu a Jesus que o recebesse: "E apedrejaram a Estevão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito" (At 7:59).

Por ocasião da vinda de Jesus, Ele trará consigo os espíritos dos justos que partiram e estão no Céu (Hb 12.22,23), a fim de se juntarem a seus corpos na sepultura, e estes se levantarão glorificados. Diz a Bíblia: "Porque, se cremos que Jesus morreu a ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele" (1 Ts 4.14). Nessa ocasião dar?se?á a ressurreição dos salvos em corpos glorificados: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). "Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso" (Fp 3.20,21). Por sua vez, os descrentes que hoje morrem descem ao Hades (o mundo invisível dos mortos), também conhecido como o Inferno da alma sem o corpo, que se encontra na sepultura. Do Hades sairá a alma no Juízo Final para se juntar ao corpo e ser lançado ao lago de fogo ou Geena (Mt 10.28; Lc 16.22?26; Ap 20.11?15).

Os judeus, por sua vez, estavam familiarizados com diversas ressurreições, como apontam várias passagens do Antigo Testamento:

a) Elias ressuscitou o filho da viúva de Serepta: "E o Senhor ouviu a voz de Elias, e a alma do menino tornou a entrar nele e reviveu. E Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto à casa, e o deu a sua mãe; e disse Elias: Vês ai, teu filho vive" (1 Rs 17.22,23);

b) Eliseu ressuscitou o filho da sunamita: "E chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre sua cama. Então entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao Senhor (...) e o menino abriu os olhos. Então chamou a Geazi, e disse: Chama essa sunamita. E chamou?a, e veio a ele. E disse ele: Toma o teu filho" (2 Rs 4.32?36);

c) A crença geral dos judeus era que haveria ressurreição do corpo: "Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas e a terra lançará de si os mortos" (Is 26.19);

d) Também no Novo Testamento encontramos crerem os judeus na ressurreição do corpo, como afirmou a irmã de Lázaro a Jesus: "Disse?lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. Disse?lhe Marta: Eu sei que há de resssuscitar na ressurreição do último dia" (Jo 11.23,24).

Por fim, como assegurar que a palavra reencarnação acha?se explícita nos evangelhos, se o ensino de Jesus é totalmente diferente? Falou Ele da ressurreição do corpo de todos os mortos, dizendo: "Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição de vida; a os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação" (Jo 5.28,29).

A EXPIAÇÃO POR CRISTO

O espiritismo ensina a expiação por esforços próprios, afirmando: "Arrependimento, expiação e reparação, constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências".

Jesus, em oposição a AK, ensinou a redenção por meio de sua morte na cruz. Afirmou que veio a este mundo buscar a salvar o perdido (Lc 19.10), e para nossa redenção falou de sua morte vicária e expiatória: "Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitos dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia" (Mt 16.21).

Quando Pedro quis livrá-lo desse infortúnio, Jesus entendeu que por trás das palavras daquele amigo agia o Diabo, e assim se pronunciou: "Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens" (Mt 16.25).


Era João Batista a reencarnação de Elias?

AK ensinou que João Batista era a reencarnação de Elias. Ora, o próprio AK ensinou que para alguém reencarnar é preciso primeiro morrer. Tal não aconteceu com Elias, que não faleceu. Se não morreu, não podia o espírito de Elias reencarnar, dado que ele partiu para o Céu. Relata a Bíblia: "E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho" (2 Rs 2.11). Subiu ao Céu a não voltou para viver em outro corpo ? o de João Batista. Enquanto isso, o próprio precursor de Cristo, interrogado se ele era Elias, respondeu: "...Não sou" (Jo 1.21). Mas, em que sentido disse Jesus que João Batista era Elias? No sentido de que seu precursor exerceu um ministério profético idêntico ao de Elias. Identidade profética não deve ser confundida com a suposição de serem ambos a mesma pessoa.

"Nascer de novo"

"Nascer de novo" ou nascer de cima nada tem a ver com a reencarnação, mas com a regeneração, a qual implica em mudança das disposições íntimas da alma dentro do mesmo corpo nesta vida. Reencarnação é nova existência em outro corpo, mas nunca no mesmo.

Nascer de novo significa a mudança do coração do homem de pedra para o de carne (Êx 36.26), e isso se dá por ouvirmos a Palavra de Deus (a água) e pelo convencimento do Espírito (Jo 16.7). Assegurou?nos o apóstolo Pedro: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre" (1 Pe 1.23). Declarou Tiago: "Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas" (Tg 1.18). Disse o apóstolo Paulo: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Co 5.17).


CONCLUSÃO

AK estabeleceu que, para uma doutrina tornar?se reconhecidamente espírita, é preciso que seja ela ensinada com o consenso de todos os espíritos: "O caráter essencial desta doutrina, a condição de sua existência, está na generalidade e concordância do ensino". Ora, justamente na doutrina mais difundida entre os espíritas não existe tal generalidade e concordância. Isso é declarado pelo próprio AK, que disse: De todas as contradições que se observam nas comunicações dos espíritos, uma das mais chocantes é aquela relativa à reencarnação, como se explica que nem todos os espíritos a ensinam?" Perguntamos: De quem é o ensino sobre a reencarnação? De AK ou dos espíritos? Considerando que não há unanimidade em tal ensino, ele só pode ser de AK, e não dos espíritos. Logo, deve ser rejeitado o ensino de AK sobre a reencarnação. Melhor dizendo, dos demônios (1Tm 4.1;1Jo 4.1). 

Seitas


Seitas
O século XX, foi o palco para o diabo mostrar todo o seu poder, gritando aos quatros cantos da terra, que está vivo e revestido de grande autoridade. A dois mil anos atrás, Paulo lança um alerta, e descreve a futura manifestação do inimigo como: “Anjo de luz e ministro de justiça” (2Co 11.14,15). Oh graças!  A palavra de Deus se cumpre integralmente. É notório o agir do maligno nos dias atuais; mostra-se como um verdadeiro “anjo de luz”, pregando: o amor ao próximo; a necessidade de ser bom; a sinceridade; curas e dons, e demais qualidades de uma pessoa digna! Os seus “cavalos” (discípulos), incontestáveis “ministros de justiça”, preocupados com o bem-estar da humanidade praticam a caridade e clamam por justiça social.

Vieram a existir muitas religiões e organizações, denominadas de “seitas” (Opiniões e doutrinas contrárias aos princípios bíblicos), cujas bases não encontram fundamentos exclusivamente bíblicos, apesar de usarem a Bíblia como pretexto para justificar algumas ações e maquiar a verdadeira essência espiritual que as regem; desta forma, arrebanham para si grande número de adeptos, abrangendo todas as classes sociais, do mais humilde ao  afortunado, indistintamente.
É a manifestação poderosa do inimigo! É a festa da espiritualidade. Há uma grande mesa, sobre a qual o diabo colocou muitos pratos (religiões) e consegue atender a todos os gostos; uma gama, que varia da simplicidade de alguns cultos à complexidade de religiões milenares.
Os servos do Senhor Jesus precisam estar atentos, vigiando, para não se deixarem enganar pelo inimigo das almas em suas muitas manifestações.
Seita (< latim secta = "seguidor", proveniente de sequi = "seguir") é conceito originariamente sociológico e é utilizado para designar, em princípio, simplesmente qualquer doutrina, ideologia ou sistema que divirja da correspondente doutrina ou sistema dominante (ou mais de um, quando for o caso), bem como também para designar o próprio conjunto de pessoas (o grupo organizado ou movimento aderente a tal doutrina, ideologia ou sistema), os quais, conquanto divergentes da opinião geral, apresentam significância social.
Usualmente conecta-se o termo à sua significação específica (stricto sensu) apenas religiosa, com o que por "seita" entende-se, a priori e de ordinário, imediatamente "seita religiosa". Porém, tal nexo causal não é imperativo, pois nem sempre uma seita está no domínio religioso.

Considerações filosóficas

  • Seja qual for a sua inserção semiológica, imprescindível é saber queseita, como ideologia ou como grupo que a professa, está colocada em desfavor no jogo do poder, face ao(s) detentor(es) da dominação. Isso vale em religião, política, ou outra qualquer expressão humana.
  • Seita é conceito sempre relativo em termos circunstanciais de espaço-tempo e de grau de abrangência cultural e/ou populacional.
  • Além disso, é conceito dinâmico, pois o que é seita num dado lugar, num dado momento histórico e para dada abrangência cultural e/ou populacional, pode vir a ser a ideologia dominante numa outra circunstância (espaço-tempo, cultura etc. diferentes, subsequentes).
O conceito essencial de seita conecta-se com o de heresia, já que este significa o conjunto de idéias que, em princípio e face às consideradas dominantes, destas divergem e devem, portanto, ser rejeitadas. A questão da rejeição é, naturalmente, tão pura e simplesmente, apenas imposição do poder da estrutura ideológica que está no domínio.

Etimologia

A palavra seita provém do latim secta (de sequi, que significa seguir), um curso de acção ou forma de vida, designando também um código comportamental ou princípios de vida ou ainda uma escola de filosofia ou doutrinas. Um sectator é um guia leal, aderente ou seguidor.
As palavras sectarius ou sectilis referem-se também ao corte ou acto de cortar, embora a etimologia da palavra não tenha semelhança alguma com a definição moderna que lhe é dada dentro do contexto atual.

Seita religiosa

Seita designa um grupo de pessoas (um movimento) que professam nova ideologia divergente daquela da(s) religião(ões) que são consideradas dominantes e ou oficiais, geralmente dirigidos por líder com características de personalidade consideradas carismáticas, mas ainda com fraco ou pouco reconhecimento geral por parte da sociedade. Mas, já se viu, a questão do reconhecimento é tão-apenas relativa.
Em oposição, o termo denominação religiosa é utilizado para designar os movimentos com reconhecimento geral na sociedade, embora, no Islão, os grandes grupos de seguidores wahhabis, xiitas e sunitas sejam considerados por muitos como seitas.
Muitas das chamadas "seitas" desmembram-se, cessam ou mudam de direção ideológica e/ou doutrinária com o desaparecimento dos seus líderes. Outras vezes, na ampla dinâmica histórica, aqueles outrora ditos "seitas" passam a assumir posição de domínio.
Do ponto de vista legal, os estados ocidentais passam a reconhecer as seitas religiosas como denominações religiosas quando estas obtêm registro oficial como pessoa jurídica, embora a perseguição religiosa e as injunções de manipulação de poder nem por isso se extingam. Com efeito, têm sido uma prática constante ao longo dos tempos para os grupos considerados como seitas.

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