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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Entendendo a Palavra de Deus


"Dá-me entendimento, guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei". Salmo 119.34. Todos os cristãos tem o direito e o dever não só de aprender a respeito da herança da fé ensinada pela Igreja, mas também de interpretar as Escrituras Sagradas por si mesmos. A igreja de Roma, durante certa época, proibiu essa prática, alegando que os indivíduos facilmente interpretariam mal as escrituras.
A Confissão de Westminster concorda que, nas Escrituras, "não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo evidentes a todos", mas afirma também claramente a autoridade dos crentes individualmente de lerem a Bíblia por si mesmos..."não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas". Os "meios ordinários"incluem princípios de interpretação tais como os que seguem. A Bíblia é inspirada por Deus, e suas palavras continuam sendo palavras de Deus, mas a Bíblia é também produto de escritores humanos. Compreender isso é essencial. Nenhuma alegoria ou outro método fantasioso que ignora o sentido original expresso do escritor será apropiada. Cada livro foi escrito, não em código, mas de um modo que pudesse ser entendido pelos leitores a quem foi dirigido. Isso é verdade mesmo a respeito de livros tais como Daniel, Zacarias e Apocalipse, que se valem principalmente de simbolismo; mas a verdade principal é sempre clara, mesmo que os detalhes sejam nebulosos. Por isso, quando entendemos as palavras usadas, o fundo histórico, as convenções culturais do escritor e de seus leitores, estamos na direção certa para entender os pensamentos comunicados. Porém uma compreensão espiritual , isto é, o discernimento da realidade de Deus, seu modo de tratar com o seu povo, sua vontade presente e o próprio relacionamento do homem com Ele não chegará a nós, a partir do texto, a menos que o véu seja removido do nosso coração e sejamos capazes de participar da própria paixão que o escritor tem por Deus( 2 Coríntios 3.16; 1 Coríntios 2.14). Devemos orar para que o Espírito de Deus gere em nós essa paixão e nos mostre Deus no texto. (Ver Salmo 119 versículos 18, 19, 26,27,33,34,73,125,144 e 169 - Efésios 1.17-19 e 3.16-19). Cada livro tomou a sua forma em um tempo específico no processo da revelação da graça de Deus. Esse tempo e lugar dever ser levados em conta quando se interpreta o  texto. Os Salmos, por exemplo, apresentam o coração piedoso de qualquer época, mas expressam suas orações e louvores em termos das realidades da vida da graça antes da vinda de Jesus Cristo - Tal como a lei cerimonial, o sistema sacrificial e o papel de Israel como um reino teocrático. Cada livro procedeu da mesma mente divina; por isso o ensino dos sessenta e seis livros (66) da Bíblia é complementar e coerente. Se ainda não podemos perceber isso, a falta está em nós e não nas Escrituras. As Escrituras em parte alguma se contradizem; mais do que isso, uma passagem explica outra. Esse sadio princípio de interpretar as Escrituras pelas Escrituras é, às vezes, chamado de analogia das Escrituras ou analogia da fé. 2 - Cada livro mostra a imutável verdade a respeito de Deus, sobre o mundo e sobre a vontade de Deus para as pessoas, aplicada e ilustrada por situações particulares. O estágio final da interpretação bíblica é a reaplicação de suas verdades às situações de nossa vida hoje. Este é o modo de discernir aquilo que Deus, nas Escrituras, nos está dizendo neste momento. Exemplos de tais reaplicações são a compreensão por Josias da ira de Deus ante o fracasso de Judá em observar a sua lei (2 Reis 22 - 8-13), a argumentação de Jesus sobre Gênesis 2.24(Mateus 19.4-6) e o emprego que Paulo fez de Gênesis 15.6 e Salmo 32.1-2, para mostrar a realidade da presente justificação pela fé(Romanos 4.1-8). Nenhum significado deve ser atribuído às Escrituras que não possa, com certeza, ser encontrado nela, isto é, que não possa ser mostrado como inequivocamente por um ou mais dos escritores humanos. A observação cuidadosa e piedosa dessas regras é uma marca de todo cristão que "maneja bem a palavra da verdade"  ( 2 Timóteo 2.15
Fonte : Bíblia de Estudo de Genebra, página 703, Ed. Cep. Compre esta maravilhosa
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Origem da Biblia Sagrada


A Bíblia não é um livro qualquer. A origem dela está em Deus, que falou através de homens separados para registrar sua Palavra. Sabemos que a questão do caráter humano das Escrituras é algo acidental ou periférico: os homens escolhidos por Deus para registrar as Escrituras eram pessoas de carne e osso, que viveram em determinado período histórico enfrentando problemas específicos. Não há lugar para nenhum docetismo: os autores secundários tiveram um papel ativo e passivo. No entanto, devemos também acentuar, e este é o nosso ponto neste texto [1], que o Espírito chamou seus servos, revelou a si mesmo e sua mensagem, dirigiu, inspirou e preservou os registros feitos por esses homens. Como afirmou Gerard Van Groningen: O Espírito Santo habitou em certos homens, inspirou-os, e assim dirigiu-os que eles, em plena consciência, expressaram-se na sua singular maneira pessoal. 
O Espírito capacitou homens a conhecer e expressar a verdade de Deus. Ele impediu-os de incluir qualquer coisa que fosse contrária a essa verdade de Deus. Ele também impediu-os de escrever coisa que não eram necessárias. Assim, homens escreveram como homens, mas, ao mesmo tempo, comunicaram a mensagem de
Deus, não a do homem [2].
Essa compreensão, que advém das próprias Escrituras, caracteriza distintamente o cristianismo: os profetas não falaram aleatoriamente o que pensavam; antes, “testificaram a verdade de que era a boca do Senhor que falava através deles” [3].
Sobre essa questão Calvino declarou: Eis aqui o principio que distingue nossa religião de todas as demais, ou seja: sabemos que Deus nos falou e estamos plenamente convencidos de que os profetas não falaram de si próprios, mas que, como órgãos do Espírito Santo, pronunciaram somente aquilo para o qual foram do céu comissionados a declarar. Todos quantos desejam beneficiar-se das Escrituras devem antes aceitar isto como um principio estabelecido, a saber: que a lei e os profetas não são ensinos passados adiante ao bel-prazer dos homens ou produzidos pelas mentes humanas como uma fonte, senão que foram ditados pelo Espírito Santo [4].
Nas Escrituras temos todos os livros que Deus quis que fossem preservados para nossa edificação: Aquelas [epístolas] que o Senhor quis que fossem indispensáveis à sua Igreja, Ele as consagrou por sua providência para que fossem perenemente lembradas. Saibamos, pois, que o que foi deixado nos é suficiente, e que sua insignificância não acidental; senão que o cânon das Escrituras, o qual se encontra em nosso poder,
foi mantido sob controle através do grandioso conselho de Deus [5].
Nota:
[1] Veja, para uma perspectiva mais ampla, Hermisten M. P. Costa, Inspiração e inerrância das Escrituras: uma perspectiva reformada, Casa Editora Presbiteriana (www.cep.org.br)
[2] Revelação messiânica no Velho Testamento, p. 64-65.
[3] João Calvino, As pastorais, p. 262.
[4] As Pastorais, p. 262. E outro lugar Calvino diz que os apóstolos foram “certos e autênticos amanuenses do Espírito Santo” (As institutas, IV.8.9). No entanto, devemos entender que Calvino usa essa expressão não para sustentar o “ditado” divino, mas para demonstrar que os apóstolos não criaram da própria imaginação sua mensagem, antes a 2 receberam diretamente do Espírito. Ou seja, ele se refere ao resultado do registro, não ao processo em si. Entedia que Moisés escreveu os cinco livros da Lei “não somente sob a orientação do Espírito do Deus, mas porque Deus mesmo os tinha sugerido, falando-lhes com palavras de sua própria boca” (Calvin’s Commentaries, vol. III, p. 328).
[5]João Calvino, Efésios, p. 86, Editora Parakletos Autor: Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa Fonte: Fundamentos da teologia reformada, pg. 42-44, Editora Mundo Cristão. Compre este Maravilhoso livro em www.mundocristao.com.br.

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