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domingo, 17 de maio de 2020

A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) - Parte 1/6

A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) - Parte 1/6


A Guerra dos Trinta Anos, de 1618 a 1648, primeiro grande conflito armado dos tempos modernos, envolveu grande parte da Europa. Essa grande confrontação do século XVII poria termo ao período de um século de disputas entre católicos e protestantes e daria início a um novo sistema europeu de relações internacionais cujos fundamentos alcançariam o século XXI.
O sistema internacional no século XVII foi marcado inicialmente pela preponderância da Espanha. Seus concorrentes, porém, não tardaram a ocupar o seu lugar de destaque. A França surgiu como um país importante enquanto a Inglaterra preparou o terreno, especialmente nas últimas décadas do século, para se tornar hegemônica no século seguinte. A perda da hegemonia espanhola esteve ligada a vários fatores. Jaguaribe (2001, p. 486) observa que a decadência espanhola “resultou da combinação de quatro causas principais: certas debilidades institucionais; estruturas sociais predatórias; compromissos ideológicos utópicos; e a adoção de políticas equivocadas”
Importante lembrar que a Espanha, católica, era a potência hegemônica no início do século XVII. O domínio de Felipe III (1598-1621) abrangia toda a Península Ibérica, as colônias da América, incluindo o Brasil, o sul da Itália, Milão, ilhas no Mediterrâneo, Filipinas e enclaves na África.
Especialmente equivocada foi a decisão espanhola de ser defensora da fé católica. Isso não apenas fez ressurgir, em grau muito maior, as guerras religiosas do século anterior, mas também levou a Espanha a perder a sua condição de principal potência do continente europeu.

O século XVII, ressalta Jaguaribe (2001, p. 485), "foi marcado pelos conflitos religiosos mais agudos já ocorrido no ocidente. Herdados do século precedente, eles culminaram na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648)", que foi, pois a tentativa militar dos católicos de conter o protestantismo.

O Mapa 6 ilustra a Europa em 1600, dividida entre reinos católicos e protestantes.



Antes de entrarmos diretamente na Guerra dos Trinta Anos, convém um rápido parêntese. Em 1556, o Imperador Carlos V, após ter assinado a Paz de Augsburgo, abdicou e dividiu em dois os seus domínios: de um lado, a Espanha, Países Baixos, colônias americanas e Itália ficaram para seu filho Felipe II (no mapa, em laranja); de outro, a Áustria, que ficou com seu irmão Fernando (em amarelo). Com isso, a família Habsburgo ficou dividida em dois ramos, ambos católicos e, frequentemente, aliados.




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O Advento do Estado Absolutista - Parte 2/3

O Advento do Estado Absolutista - Parte 2/3

O terceiro aspecto importante para o desenvolvimento do Estado absolutista foi a criação de uma administração civil ligada ou ao rei ou ao Estado. Dessa forma, o soberano se desligava das relações particulares com a nobreza para poder governar. Ademais, tinha-se aí o embrião do que seria a burocracia estatal, essencial para o governo dos Estados modernos.

O luxo, a beleza e o controle de poder da etiqueta - arteref
                                                                          
Uma obra importante sobre o Absolutismo é "Linhagens do Estado Absolutista", de Perry Anderson.

O reinado estético: Luís XV e Madame de Pompadour | Digestivo ...Os Estados absolutistas eram, pois, Estados em que o poder se encontrava concentrado, em razão das instituições como o sistema tributário, o exército nacional e a administração pública, nas mãos do rei. A figura do Estado se fundia com a do soberano. Daí as palavras atribuídas a Luís XIV, soberano absolutista francês: “L’Etat c’est moi!” (“o Estado sou eu!”).

Importante considerar, também, a preocupação dos Estados absolutistas com a economia nacional, especialmente com o comércio. Essa preocupação se dava, porque visava à arrecadação de fundos, especialmente sob a forma de metais preciosos e impostos. Nesse sentido, uma nova classe, cada vez mais próxima do soberano, se estruturou: a burguesia. Era formada pelos comerciantes e outros profissionais liberais das cidades que ganhavam força frente à nobreza ao contribuir para o financiamento do Estado moderno.

Por fim, o aparecimento dos estados absolutistas provocou grande mudança no sistema internacional. Hélio Jaguaribe (2001, p. 481) observa que “o século XVII se caracterizou na Europa pela emergência de grandes potências, contrastando com o mundo do Renascimento, quando as cidades-estado da Itália desempenhavam os principais papéis na arena internacional, cercadas por países potencialmente poderosos, como a França, a Espanha e a Inglaterra, que, no entanto, viviam em condições medievais. No princípio do século XVII, esses países tinham conseguido em grande parte alcançar sua integração nacional, e começavam a ter um papel internacional importante."



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ESPECIALISTA REVELA PORQUE DIVERSAS ESTÁTUAS DO ANTIGO EGITO TÊM O NARIZ DANIFICADO

ESPECIALISTA REVELA PORQUE DIVERSAS ESTÁTUAS DO ANTIGO EGITO TÊM O NARIZ DANIFICADO


Os ladrões de túmulos têm um curioso motivo sobrenatural para quebrar parte das estátuas.


Estátuas do antigo Egito
Brooklyn Museum/Divulgação

Edward Bleiberg, curador do Brooklyn Museum, revelou em entrevista à revista Artsy o motivo de diversas estátuas do antigo Egito terem o nariz, ou parte dele, destruído.
Segundo o especialista, ladrões de tumbas mutilaram as obras de arte egípcias com o objetivo de 'matar' os espíritos vingativos suspendendo a respiração através do nariz.
Diversas peças danificadas estarão presentes na exposição 'Striking Power: Iconoclasm in Ancient Egypt', na Fundação de Artes Pulitzer, em St. Louise. O objetivo é provar que há um padrão para a quebra das narinas -- e não casos aleatórios com o passar dos séculos, apesar da protuberância poder quebrar de forma natural com milhares de anos.
Em uma descrição sobre a exposição que se concentra nos legados do faraó Hatshepsut, que reinou de 1478 a 1458 a.C., e Akhenaton (1353 a 1336 a.C.), o pesquisador explicou que esse comportamento foi "direcionado" e muitas vezes "motivado por questões políticas e religiosas".
Para os antigos egípcios, imaginava-se que as esculturas eram como um ''vaso para a alma da pessoa que representavam'' ou para as quais eram inscritas.
E ao esmagar uma parte da estátua, os vândalos que roubavam a sepultura provavelmente acreditavam que poderiam "desativar a força de uma imagem", disse Bleiberg à Artsy. "A parte danificada do corpo não é mais capaz de fazer o seu trabalho", completou. 
Assim, quebrando o nariz, a estátua perderia sua capacidade de "respirar" e não poderia mais voltar para o mundo terreno em busca de vingança.




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