quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
O Jesus Histórico - Parte 1/4
O Jesus Histórico
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_hist%C3%B3rico
Nota: Este artigo é sobre Jesus o homem, usando os métodos historiográficos para reconstruir a biografia de sua vida e tempo. Para disputas sobre visão cristã dele, veja Disputas cristológicas, para uma visão geral sobre Ele veja Jesus, para a representação do tema na arte veja Vida de Cristo.
O termo Jesus histórico refere-se a uma tentativa de reconstruções acadêmica do século I da figura de Jesus de Nazaré. Estas reconstruções são baseadas em métodos históricos, incluindo a análise crítica dos evangelhos canônicos como a principal fonte para sua biografia, juntamente com a consideração do contexto histórico e cultural em que Jesus viveu.
A pesquisa sobre o Jesus histórico teve início no século XVIII e se desenvolveu, até os nossos dias, em três ondas, preocupadas em reconstruir os fatos históricos e a pessoa humana de Jesus, que ficavam como que escondidos atrás das afirmações dogmáticas e de fé das Igrejas.
Tal busca teve como premissa uma mentalidade racionalística, que acredita poder reconstruir a verdade histórica relacionada a Jesus por meio da razão, e foi impulsionada pela descoberta da estratificação e fragmentação dos textos bíblicos e sua consequente classificação. Um aspecto fundamental dessa busca é tentar inserir Jesus no contexto histórico-sociocultural do judaísmo do século I na Palestina, por meio do estudo de fontes canônicas, apócrifas e pseudepigráficas que lançaram novas luzes sobre a complexidade da religião e da sociedade judaica daquela época.
A busca pelo Jesus histórico se apoia na literatura bíblica e extra-bíblica do século I; nas descobertas arqueológicas; nos estudos sociológicos e historiográficos; para reconstruir e entender o contexto histórico, sociológico e religioso do tempo de Jesus, tentando entender e imaginar o impacto de sua pessoa e de sua mensagem dentro deste mesmo contexto, portanto, parte-se do pressuposto que Jesus deve ser lido dentro do contexto da Galileia daquela época.
Alguns estudiosos[quem?] creditam as declarações apocalípticas dos Evangelhos a Jesus, enquanto outros retratam o seu Reino de Deus como moral, e não de natureza apocalíptica. Durante um tempo, Ele enviou seus apóstolos a fim curar as pessoas e pregarem sobre o Reino de Deus. Mais tarde, Jesus viajou para Jerusalém, onde causou uma perturbação no Templo. Era a época da Páscoa, quando as tensões políticas e religiosas eram altas em Jerusalém. Os Evangelhos dizem que os guardas do templo(acredita-se[quem?] serem saduceus) prenderam-no e entregaram-no ao governador romano Pôncio Pilatos para execução. O movimento inaugurado por Jesus sobreviveu à sua morte, sendo liderado por seu irmão Tiago, o Justo e pelos apóstolos que passaram a proclamar que Jesus havia ressuscitado. Pouco depois, os seguidores de Jesus se dividiram do judaísmo rabínico, dando origem ao que conhecemos como cristianismo primitivo.
A busca pelo Jesus histórico parte do pressuposto que o Novo Testamento não dá necessariamente uma imagem histórica precisa da vida de Jesus. Nesse contexto, a descrição bíblica de Jesus é conhecida como a do Cristo da Fé. Dessa forma, o Jesus histórico é baseado em materiais históricos antigos que podem falar alguma coisa sobre sua vida, como os fragmentos dos Evangelhos. A finalidade da pesquisa sobre o Jesus histórico é examinar as evidências a partir de fontes diversas, tratando-as criticamente e em conjunto para criar uma imagem composta de Jesus. Para alguns, o uso do termo Jesus histórico implica que o Jesus reconstruído será diferente do que se apresentou no ensino dos concílios ecumênicos (o Cristo dogmático). Outros estudiosos afirmam que não há nenhuma contradição entre o Jesus histórico e o Cristo retratado no Novo Testamento.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_hist%C3%B3rico
Postado por Professor Julio Cesar Martins
Professor Julio Cesar Martins
at
10:47:00
Nenhum comentário:
domingo, 6 de janeiro de 2019
A Linguagem do Barroco
A Linguagem do Barroco
A Linguagem do Barroco é provocadora e rebelde. Ela retrata a inquietação, a inconformidade do homem e o seu conflito do corpo e da alma, da razão e da fé (dualismo e contradição).
Isso tudo em virtude do contexto histórico em que se insere, especialmente ao Renascimento e à Contrarreforma.
As figuras de linguagem são particularmente exploradas na escola literária do Barroco, que predominou no século XVII.
O Mote do Barroco
O mote do Barroco é precisamente a antítese "vida e morte" e, por extensão, a brevidade da sua existência.
Assim, nesse período o homem questiona a fé em detrimento dos prazeres da vida, bem como se interpela com relação à instabilidade e à inconstância.
A premissa do carpe diem - expressão latina cujo sentido literal é “aproveitar o dia” - é muito utilizada nesse período. Ela significa que cada momento da vida deve ser desfrutado.
Tendências do Barroco
As duas tendências que predominaram nesse movimento literário foram:
- Cultismo - É o chamado "jogo de palavras". Nele está presente o formalismo e o vocabulário rebuscado, bem como o emprego frequente das figuras de linguagem.
- Conceptismo - É o chamado "jogo de ideias". Nele está presente o raciocínio e o pensamento lógico.
Saiba mais sobre o Cultismo e o Conceptismo.
Figuras de Linguagem
Dentre os recursos mais utilizados pelos autores do Barroco, se destacam as seguintes figuras de linguagem:
Antítese
Foi o recurso mais utilizado no Barroco por meio da utilização de conceitos opostos.
Exemplo:
“de vossa alta clemência me despido;
Se basta a vos irar tanto um pecado”
(Gregório de Matos)
Antítese presente: clemência x irar
Paradoxo
Utilização de expressões contraditórias ou absurdas.
Exemplo:
“Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado”
(Gregório de Matos)
Hipérbole
Utilização de expressões exageradas.
Exemplo:
“Romperam-se enfim as cataratas do céu”
(Padre Antônio Vieira)
Hipérbole presente: cataratas do céu.
Metáfora
Utilização de palavras ou expressões análogas.
Exemplo:
“Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada”
(Gregório de Matos)
Metáfora presente: ovelha desgarrada = pecador
Anacoluto
Ruptura na ordem lógica da frase.
Exemplo:
“As Délficas irmãs chamar não quero”
(Bento Teixeira)
Barroco no Brasil
A poesia de Gregório de Matos (1633-1695) foi a principal expressão do Barroco no Brasil. Ele ficou conhecido como “Boca de Inferno” em decorrência da sua forma satírica de se expressar, criticamente e sem receio.
Para compreender melhor a linguagem do cultismo e o conteúdo utilizado por ele, confira abaixo um exemplo:
Triste Bahia
Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
Barroco em Portugal
Padre Antônio Vieira (1608-1697) foi um grande orador e o principal escritor do barroco português.
Segue abaixo um trecho do "Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal Contra as de Holanda" em estilo conceptista:
“Esta é, Todo-Poderoso e Todo-Misericordioso Deus, esta é a traça de que usou para render vossa piedade, quem tanto se conformava com vosso coração. E desta usarei eu também hoje, pois o estado em que nos vemos, mais é o mesmo que semelhante. Não hei de pregar hoje ao povo, não hei de falar com os homens; mais alto hão de sair as minhas palavras ou as minhas vozes: a vosso peito divino se há de dirigir todo o sermão. É este o último de quinze dias contínuos, em que todas as igrejas desta Metrópole, a esse mesmo trono de vossa patente Majestade, têm representado suas deprecações; e, pois, o dia é o último, justo será que nele se acuda tão bem ao último e único remédio. Todos estes dias se cansaram debalde os oradores evangélicos em pregar penitência aos 3 homens; e, pois, eles se não converteram, quero eu, Senhor, converter-vos a vós. Tão presumido venho da vossa misericórdia, Deus meu, que ainda que nós somos os pecadores, vós haveis de ser o arrependido.”
Leia mais sobre esse movimento:
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/a-linguagem-do-barroco/
Postado por Professor Julio Cesar Martins
Professor Julio Cesar Martins
at
12:21:00
Nenhum comentário:
Letras Maiúsculas e Minúsculas
Letras Maiúsculas e Minúsculas: Quando Usar?
O Uso das Letras Maiúsculas e Minúsculas, embora pareça um tema bastante simples - aprendido nos primeiros anos da escola - requer alguns cuidados.
Assim, neste artigo, trataremos sobre as regras, especialmente após à adesão ao Novo Acordo Ortográfico, que promoveu alterações também nessa área.
Uso das minúsculas
Ocorrências | Exemplos |
---|---|
1. Dias, meses, estações do ano |
|
2. Fulano, sicrano e beltrano |
|
3. Formas de Tratamento |
|
4. Adjetivos Pátrios |
|
Uso das maiúsculas
Ocorrências | Exemplos |
---|---|
1. Início das frases |
|
2. Substantivos próprios |
|
3. Festas e datas comemorativas |
|
4. Siglas, símbolos e abreviaturas |
|
5. Nomes de instituições e repartições |
|
Opcional: minúsculas ou maiúsculas
Há situações em que o uso de iniciais minúsculas ou maiúsculas é facultativo:
Ocorrências | Exemplos |
---|---|
1. Nomes dos livros |
|
2. Nomes de santos |
|
3. Nomes de Disciplinas |
|
4. Nome de ruas e lugares públicos |
|
E os pontos cardeais?
Os pontos cardeais devem ser grafados com iniciais minúsculas, mas quando são usados de forma independente, são grafadas obrigatoriamente com maiúsculas.
Exemplos:
- O sudeste do Brasil é a região mais rica do país.
- O Sudeste é a região mais rica do Brasil.
Leia Ortografia e Novo Acordo Ortográfico.
Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/letras-maiusculas-e-minusculas-quando-usar/
Para relembrar: Ao escrevermos frases ou textos completos em letras de fôrma (caixa alta) estaremos nos dirigindo aos interlocutores ou leitores de modo gritante, pois o escrito em caixa alta significa gritar, alertar ou destacar algum tema ou assunto. Como exemplo os títulos de algum artigo.
Para relembrar: Ao escrevermos frases ou textos completos em letras de fôrma (caixa alta) estaremos nos dirigindo aos interlocutores ou leitores de modo gritante, pois o escrito em caixa alta significa gritar, alertar ou destacar algum tema ou assunto. Como exemplo os títulos de algum artigo.
Postado por Professor Julio Cesar Martins
Professor Julio Cesar Martins
at
11:41:00
Nenhum comentário:
Assinar:
Postagens (Atom)