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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Antropocentrismo

Antropocentrismo


Antropocentrismo
Símbolo do Antropocentrismo Humanista: Homem Vitruviano (1590) de Leonardo da Vinci

Em outras palavras, o antropocentrismo é uma doutrina filosófica ou ciência do ser humano, de forma que o homem representa a figura central, sendo responsável por suas ações (seja cultural, social, histórica e filosófica) bem como a principal referência para o entendimento do mundo.

Diferença entre Teocentrismo e Antropocentrismo

Por oposição, o Teocentrismo (Deus no centro do mundo) está relacionado à religião, cujas coisas são assim porque Deus as colocou dessa forma no mundo.
Sem hipótese de questionamento científico, o teocentrismo foi um conceito muito difundido durante a Idade Média donde a religião possuía um lugar de centralidade na vida da população.
No entanto, com o humanismo renascentista e outras transformações pelo qual passou a Europa no século XV e XVI (grandes navegações, invenção da imprensa, reforma protestante, declínio do sistema feudal, surgimento da burguesia, cientificismo, etc.), o antropocentrismo surge como medida de inspiração aos estudiosos (filósofos e artistas), os quais tinham o intuito de trazer à tona questões baseadas no cientificismo empirista.
Diante dessa mudança de mentalidade e rompimento de paradigmas em relação à época anterior, surge um homem racional, crítico e questionador com sua própria realidade, responsável portanto pelos seus pensamentos e ações no mundo.
Assim, nesse momento, o antropocentrismo representou a passagem do feudalismo ao capitalismo mercantil, ou ainda, da passagem da Idade Média para Idade Moderna.
Nesse sentido, diversos campos do conhecimento cultivaram essa nova visão de mundo, pautada no ser humano, na natureza e na sociedade, tal qual as artes em geral (literatura, pintura, escultura, musica, etc) bem como a filosofia.
Foi nessa época que os humanistas incentivaram a inclusão de disciplinas no universo acadêmico, importantes para o desenvolvimento dessa nova mentalidade: filosofia, línguas, literatura, artes humanidades e ciências.
Vale destacar que Deus não foi deixado de lado totalmente, pois o “divino” ainda fazia parte da vida das pessoas, no entanto, passou a não ser a única coisa verdadeira, baseada na bíblia.
De tal modo, a verdade estaria intimamente relacionada à racionalidade humana (razão) a qual designaria a dádiva enviada pelo senhor, ou seja, algo divino que deveria ser explorado diante do poder do homem como imagem e semelhança de Deus.
Essa independência humana de Deus levou o ser humano a refletir, criar, difundir e produzir conhecimento, e dessa forma, às grandes descobertas científicas, bem como à evolução do pensamento humano.
Saiba mais sobre o tema lendo os artigos:
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/antropocentrismo/

Filosofia Política - Parte 2

Filosofia Politica


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Aristóteles

Entre as obras mais influentes da filosofia política estão: "A República", de Platão, e "Política", de Aristóteles.
O pensamento de Aristóteles aponta que a natureza humana é a justificativa para o homem viver em grupo e esta é uma das características principais a tornar o homem um homem. Na obra "Política", Aristóteles aponta que o "homem é um animal político".
A teologia apropriou-se do pensamento de Aristóteles e o tornou "mais cristão" durante o domínio da Igreja Católica. Essa corrente é percebida nas obras de Santo Agostinho, que enfatiza o Estado como instrumento de aplicação da moral; e São Tomás de Aquino, cuja filosofia escolástica domina o pensamento europeu por muitos séculos.

Maquiavel

O rompimento do entendimento europeu sobre a filosofia política passa a mudar a partir da obra de Nicolau Maquiavel (1469 - 1527). Em "O Príncipe" e "Os Discursos, o filósofo pondera que o bem e o mal são apenas meios de chegar ao fim.
Maquiavel desvincula a política da moral, ética e religião cristã. O objetivo é estudar a política pela política e afastando outras áreas de suas conclusões.

Iluminismo

O Iluminismo impõe uma nova ordem do pensamento e a Europa passa a vier uma espécie de erado ouro da filosofia política, com trabalhos de John Locke (1632 - 1704) e, posteriormente, Voltaire (1694 - 1778) e Jean Jacques Rousseau (1712 - 1778).

Rosseau

Rousseau está entre os autores de destaque dessa época. Sua obra, "O Contrato Social", publicada em 1762, é uma das mais influentes obras de filosofia política.


Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/filosofia-politica/

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A ORIGEM DO ENTERRO, DO VELÓRIO E DE OUTROS COSTUMES LIGADOS À MORTE

A ORIGEM DO ENTERRO, DO VELÓRIO E DE OUTROS COSTUMES LIGADOS À MORTE

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1. O ato de enterrar os corpos é quase tão antigo quanto o próprio ser humano. Pesquisadores descobriram cemitérios estimados em 60000 a.C., com chifres de animais sobre os restos mortais, indicando que já existia o ritual de presentear o falecido.


2. A necessidade de “esconder” os corpos embaixo da terra, ou mesmo de pedras, tinha um sentido diferente do atual: corpos em putrefação atraíam animais. Sendo assim, essa era uma maneira de se proteger dos predadores.


3. Já o costume de velar os corpos tem outra origem. É provável que esse ritual tenha surgido na Idade Média, quando muitos dos utensílios domésticos, como copos e pratos, eram fabricados com estanho. As famílias com mais posses utilizavam copos desse metal para consumir bebidas alcoólicas, porém, a mistura das substâncias poderia deixar o sujeito “no chão”, causando uma espécie de narcolepsia. Quando encontrado, o corpo era recolhido e colocado sobre uma mesa. Assim, a família fazia uma vigília para ver se o “morto” iria acordar.


4. O nome “velório” surgiu das velas. O fato é que, sem luz elétrica na época, as pessoas passavam as noites segurando velas enquanto vigiavam o falecido. Daí a expressão “velar” o corpo. 
5. Algumas religiões dizem que o velório deve durar 24 horas porque o espírito ainda está presente no corpo. 
6. O povo hebreu criou o costume de sepultar os mortos, posteriormente adotado pela Igreja Católica.
Túmulo dos Patriarcas
7. O sepultamento, diferente do enterro, consiste em colocar o corpo em uma sepultura e não em uma cova. 
8. Os sepultamentos dentro de igrejas eram muito comuns na Europa até que, no século XIV, a peste negra dizimou milhões de pessoas, fazendo com que não fosse possível comportar tantos corpos. Assim, os enterros foram instituídos.
9. No Brasil, os sepultamentos em igrejas existiram até a década de 20, quando foram construídos os primeiros cemitérios. Antes disso, apenas escravos e indigentes eram enterrados, enquanto os homens livres eram sepultados nas igrejas. Devido a esse costume, era possível “medir” o tamanho de uma cidade pela quantidade de igrejas que ela possuía. 
10. Estima-se que o maior cemitério do mundo é o “Wadi Al-Salaam”, no Iraque, com mais de 5 milhões de corpos.
 
11. Já a cremação, técnica que reduz um corpo a cinzas, foi criada por volta de 1000 a.C. pelos gregos e romanos, que acreditavam que o sepultamento era para criminosos e seria mais digno ter o corpo cremado. 
12. Até 1964, a Igreja Católica não permitia que seus fiéis fossem cremados. Atualmente, mesmo sem a proibição, o hábito do enterro ainda continua muito forte em países católicos. 
13. No Brasil, quem não possui um espaço privado no cemitério é enterrado nas “quadras gerais”. Após três anos, o corpo é exumado e os restos são direcionados a um ossário. 
14. Os valores para a cerimônia de velório e o enterro variam muito de cidade para cidade. O jornal Estado de Minas fez um levantamento na capital e verificou que os preços podem divergir de R$ 3,77 mil a R$ 43,6 mil.

15. Já o site Crematório Vila Alpina aponta que as cremações custam de R$ 4,5 mil a R$ 9 mil no país.
16. Enterrar um corpo em terreno privado, e não no cemitério, é considerado crime de ocultação de cadáver.
17. Na China, o preço do metro quadrado dos sepulcros chega a mais de R$ 20 mil. 
18. Algumas funerárias oferecem transmissão ao vivo do velório para parentes e amigos que não podem comparecer.
19. Pensando em diminuir o impacto ambiental, já que o caixão, as roupas e o líquido tóxico da decomposição do corpo podem atingir os lençóis freáticos, foram criados caixões de material biodegradável. Porém, são pouco solicitados por sua aparência.

20. No início, os velórios eram realizados nas casas das famílias e todos os parentes e pessoas próximas compareciam e entregavam flores. Com o surgimento de lugares próprios para isso, muitos não podiam se deslocar até o local do velório e passaram a enviar as flores e cartas, que muitas vezes, na emoção do momento, não eram lidas. Para mostrar a todos que, mesmo não comparecendo, aquela pessoa se importava com o morto, passou-se a enviar flores e faixas com um recado em letras garrafais. Assim, todos os presentes poderiam saber quem enviou e a mensagem. Essa é a origem mais provável para a coroa de flores.
21. A tanatopraxia é uma técnica para conservar cadáveres e consiste em duas etapas. Na primeira, há a substituição do sangue por um fluido à base de formol. Depois, utilizando uma bomba de aspiração, são retirados gases e fezes. O corpo ainda é limpo, e o profissional cuida dos cabelos, da barba, das unhas e até da maquiagem do falecido. O procedimento custa em média entre R$ 500 e R$ 1.000. 
Fonte de referência, estudos e pesquisa:

Artigo *Publicado em 02/11/2016.

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