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sábado, 10 de junho de 2017

Filosofia Moderna

filosofia moderna começa no século XV quando tem início o Idade Moderna e permanece até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea.
Resultado de imagem para filosofia modernaBaseada na experimentação, a filosofia moderna vem questionar valores relacionados com os seres humanos bem como sua relação com a natureza. O racionalismo e o empirismo demostram essa mudança de modo que o primeiro está associado a razão humana (considerada uma extensão do poder divino), e o segundo está baseado na experiência.

Contexto Histórico: Resumo

O final de Idade Média que estava calcado no conceito de teocentrismo (Deus no centro do mundo) e no sistema feudal terminou com o advento da Idade Moderna, que reúne diversas descobertas científicas (nos campos da astronomia, ciências naturais, matemática, física, etc.) dando lugar ao pensamento antropocêntrico (homem no centro do mundo). Assim, esse período esteve marcado pela revolução do pensamento filosófico e científico, deixando de lado as explicações religiosas do medievo e criando novos métodos de investigação científica. Foi dessa maneira que o poder da Igreja Católica enfraqueceu cada vez mais.Nesse momento, o humanismo tem um papel centralizador oferecendo uma posição mais ativa do ser humano na sociedade, ou seja, como um ser pensante e com maior liberdade de escolha.
Diversas transformações ocorreram no pensamento europeu da época, que culminaram na passagem do feudalismo para o capitalismo, o surgimento da burguesia, a formação dos estados nacionais modernos, o absolutismo, o mercantilismo, a reforma protestante, as grandes navegações, a invenção da imprensa, a descoberta do novo mundo e o início do movimento renascentista.

Características

As principais características da filosofia moderna estão pautadas nos conceitos:
  • Antropocentrismo e Humanismo
  • Cientificismo
  • Valorização da natureza
  • Racionalismo (razão)
  • Empirismo (experiências)
  • Liberdade e idealismo
  • Renascimento e iluminismo
  • Filosofia laica (não religiosa)

Principais Filósofos Modernos

Confira abaixo os principais filósofos e os principais problemas filosóficos da Idade Moderna:
Michel de Montaigne (1523-1592): inspirado no epicurismoestoicismo, humanismo e ceticismo, Montaigne foi um filósofo, escritor e humanista francês que trabalhou com temas da essência humana, moral e política. Foi o criador do gênero textual ensaio pessoal quando publicou sua obra “Ensaios”, em 1580.
Nicolau Maquiavel (1469-1527): considerado “Pai do Pensamento Político Moderno”, Maquiavel foi filósofo e político italiano do período do Renascimento, que introduziu princípios morais e éticos para a Política, separando a política da ética, teoria analisada em sua obra mais emblemática “O Príncipe”, publicada postumamente em 1532.
Jean Bodin (1530-1596): filósofo e jurista francês, Bodin contribuiu para a evolução do pensamento político moderno com sua "teoria do direito divino dos reis", analisada em sua obra “A República”. Segundo ele, o poder político estava concentrado numa só figura que representa a imagem de Deus na Terra, baseada nos preceitos da monarquia.
Francis Bacon (1561-1626): filósofo e político britânico, Bacon colaborou com a criação de um novo método científico, sendo considerado um dos fundadores do "método indutivo de investigação científica", o qual estava baseado nas observações dos fenômenos naturais. Além disso, apresentou a “teoria dos ídolos” em sua obra “NovumOrganum”, que, segundo ele, alteravam o pensamento humano bem como prejudicava o avanço da ciência.
Galileu Galilei (1564-1642): “Pai da Física e da Ciência Moderna”, Galileu foi um astrônomo, físico e matemático italiano que colaborou com diversas descobertas científicas na época baseadas na teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico (a Terra gira em torno do sol), contrariando assim, os dogmas expostos pela Igreja Católica. Ademais, foi criador do “método matemático experimental”, o qual está baseado na observação dos fenômenos naturais, experimentações e valorização da matemática.
René Descartes (1596-1650): filósofo e matemático francês, Descartes é reconhecido por uma de suas célebres frases: “Penso, logo existo”. Foi criador do pensamento cartesiano, sistema filosófico que deu origem à Filosofia Moderna, analisada em sua obra “O Discurso sobre o Método”, um tratado filosófico e matemático, publicado em 1637.
Baruch Espinosa (1632-1677): filósofo holandês, Espinosa baseou suas teorias num racionalismo radical criticando e combatendo as superstições (religiosa, política e filosófica) que, segundo ele, estariam pautadas na imaginação. A partir disso, o filósofo acreditava na racionalidade de um Deus transcendental e imanente identificado com a natureza, o qual fora analisado em sua obra “Ética”.
Blaise Pascal (1623-1662): filósofo e matemático francês, Pascal contribuiu com estudos pautados na busca da verdade, refletidos na tragédia humana. Segundo ele, a razão não seria o fim ideal para provar a existência de Deus, uma vez que o ser humano é impotente e está limitado às aparências. Em sua obra “Pensamentos”, apresenta suas principais indagações acerca da existência de um Deus baseado no racionalismo.
Thomas Hobbes (1588-1679): filósofo e teórico político inglês, Hobbes buscou analisar as causas e propriedades das coisas, deixando de lado a metafísica (essência do ser). Baseado nos conceitos do materialismo, mecanicismo e empirismo, desenvolveu sua teoria donde a realidade é explicada pelo corpo (matéria) e por seus movimentos (aliados à matemática). Sua obra mais emblemática é um tratado político denominado de “Leviatã” (1651), mencionando a teoria do “contrato social” (existência de um soberano).
John Locke (1632-1704): filósofo inglês empirista, Locke foi precursor de muitas ideias liberais criticando assim, o absolutismo monárquico. Segundo ele, todo o conhecimento era proveniente da experiência e o pensamento humano estaria pautado nas ideias de sensações e reflexão donde a mente seria uma "tábula rasa" no momento do nascimento. Assim, as ideias são adquiridas ao longo da vida a partir de nossas experiências.
David Hume (1711-1776): filósofo e diplomata escocês, Hume seguia a linha empirista e do ceticismo, criticando o racionalismo dogmático e o raciocínio indutivo, analisados em sua obra “Investigação Acerca do Entendimento Humano”. Na obra, ele defende a ideia do desenvolvimento do conhecimento a partir da experiência sensível, donde as percepções estariam divididas em: impressões (associadas aos sentidos) e ideias (representações mentais resultantes das impressões).
Montesquieu (1689-1755): filósofo e jurista francês do iluminismo, Montesquieu foi um defensor da democracia e crítico do absolutismo e do catolicismo. Sua maior contribuição teórica foi a separação dos poderes estatais em três poderes (poder executivo, poder legislativo e poder judiciário) formulada em sua obra: O Espírito das Leis (1748). Segundo ele, essa caracterização protegeria as liberdades individuais, ao mesmo tempo que evitaria abusos dos governantes.
Voltaire (1694-1778): filósofo, poeta, dramaturgo e historiador francês foi um dos mais importantes pensadores do Iluminismo, movimento baseado na razão. Defendeu a monarquia governada por um soberano esclarecido e a liberdade de individual e de pensamento, ao mesmo tempo que criticou a intolerância religiosa e o clero. Segundo ele, a existência de Deus seria uma necessidade social e, portanto, se não fosse possível confirmar sua existência, teríamos de inventá-lo.
Denis Diderot (1713-1784): filósofo e enciclopedista do iluminismo francês, ao lado de Jean le Rond D’Alembert (1717-1783) organizou a “Enciclopédia”, uma obra de 33 volumes que reunia os conhecimentos de diversas áreas. Contou com a colaboração de diversos pensadores, tal qual Montesquieu, Voltaire e Rousseau. Essa publicação foi primordial para a expansão do pensamento moderno burguês da época e dos ideais iluministas.
Rousseau (1712-1778): Jean-Jacques Rousseau foi um filósofo social e escritor suíço e uma das mais importantes figuras do movimento iluminista. Foi um defensor da liberdade e crítico do racionalismo. Na área da filosofia investigou temas acerca das instituições sociais e políticas, sendo suas obras mais destacadas o “Discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens” (1755) e o “Contrato Social” (1972).
Adam Smith (1723-1790): filósofo e economista escocês, Smith foi o principal teórico do liberalismo econômico, criticando assim o sistema mercantilista. Sua obra mais emblemática é o “Ensaio sobre a riqueza das nações” em que defende uma economia baseada na lei da oferta e procura, o que resultará na autorregulação do mercado e que consequentemente, supriria as necessidades sociais.
Immanuel Kant (1724-1804): filósofo alemão iluminista, Kant buscou explicar os tipos de juízos e conhecimento desenvolvendo um “exame crítico da razão”. Em sua obra “Crítica da razão pura” (1781) ele apresenta duas formas que levam ao conhecimento: o conhecimento empírico (a posteriori) e o conhecimento puro (a priori). Além dessa obra, merece destaque a “Crítica da razão prática” (1788). Em resumo, na filosofia Kantiana, o conhecimento seria resultado da sensibilidade e do entendimento.
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