segunda-feira, 11 de abril de 2016
Adão e Eva povoaram realmente a Terra?
Adão e Eva poderiam realmente ter `povoado a Terra´, conforme
pesquisador
É possível, mas não é fácil´, ressaltou o professor de genética da
Universidade Presbiteriana Mackenzie, Waldir Stefano, destacando que um
obstáculo a ser vencido seria a pouca variabilidade genética
O povoamente da Terra a partir de
apenas um casal - como aponta no livro de Gênesis sobre Adão e Eva - é uma
questão que ainda gera discussões, não apenas entre ateus e religiosos, mas até
mesmo entre teólogos. Segundo o pesquisador de genética de populações da
Universidade Presbiteriana Mackenzie, Waldir Stefano, a teoria é possível,
porém em determinadas condições.
"É possível, mas não é fácil", ressaltou o estudioso,
destacando que um obstáculo a ser vencido seria a pouca variabilidade genética.
Segundo um estudo feito com crianças nascidas entre entre 1933 e
1970, na Tchecoslováquia, quase 40% daquelas cujos pais eram parentes de
primeiro grau apresentavam deficiências graves. 14% delas morreram por conta
desses problemas congênitos.
Stefano destacou que com o passar do tempo, essa variabilidade
pode realmente aumentar, mas esta questão pode ser influenciada pelo processo
de seleção natural.
O pesquisador lembrou que ao longo dos anos, podem ocorrer
mutações no DNA dos descendentes e, se tais mutações forem vantajosas para a
sobrevivência, isso aumentaria a chance da terra ser povoada conforme o relato
bíblico.
Mutações
desvantajosas
Entre as mutações que podem prejudicar esse processo, podem ser
encontrados exemplos de famílias reais europeias, nas quais certas mutações
chegaram a deixar alguns dos descendentes estéreis.
O pesquisador citou o livro "As Sete Filhas de Eva", de
Bryan Sykes, professor de genética da Universidade de Oxford.
"A obra mostra o estudo do DNA mitocondrial, que é herdado da
mãe. Os pesquisadores chegam a sete grandes matrizes de ascendentes na
Rússia", diz. "Antes dessas sete, provavelmente havia menos
ainda".
Stefano explicou que, como o óvulo é muito maior que
espermatozoide, quando o zigoto é formado, as mitocôndrias (responsáveis por
gerar a energia das células) são iguais às da mãe.
O pesquisador lembrou que há doenças transmitidas geneticamente
pelas mitocôndrias, como a doença de Leber, que provoca cegueira entre os 40 e
50 anos. Porém Stefano aponta que a consanguinidade teria sido um obstáculo
vencido por outras civilizações.
"Existem exemplos de colonização com pequenas populações
iniciais, como a do Havaí, em que havia muita consanguinidade e foi
bem-sucedida", disse.
Período
necessário
Na maioria das vezes, as variações do material genético não chegam
a ter grandes efeitos no fenótipo (resultados visíveis, como s cor dos olhos,
cabelos e pele). Mas se trouxerem contribuições positivas para a preservação da
espécie, conseguirão avançar.
"A grande questão é: em qual período de tempo isso poderia
acontecer?", lembrou o estudioso, referindo-se ao tempo necessário que os
descendentes de um único levariam para gerar uma população de 7 bilhões de
pessoas.
No ano de 2002, John Moore - antropólogo norte-americano -
publicou um estudo pela Nasa, no qual estima não seria possível povoar a Terra
com uma população estável com menos de 160 pessoas como ponto de partida. O
estudo parte da premissa de que a população mundial teria sido formada por
pequenos grupos migratórios nos tempos pré-históricos.
Esse número usado por Moore como um "ponto de partida"
para o cálculo que dá base à sua teoria, vale por exemplo para uma viagem ao
espaço, que permitiria 200 anos de isolamento antes da voltar à Terra, quando
as pessoas teriam contato novamente com uma maior variabilidade genética.
Stefano destacou que o próprio Charles Darwin, em seu livro 'A
Origem das Espécies', chegou a 'brincar' com uma conta que poderia comprovar a
teoria baseada no livro de Gênesis sobre o povoamento da Terra a partir de Adão
e Eva.
Segundo o exemplo de Darwin, se um casal de elefantes conseguisse
viver tranquilamente, sem que nenhum fato externo causasse a sua morte, quantos
descendentes eles teriam em, por exemplo, 700 milhões de anos? O raciocínio
também propõe que tais descendentes tivessem uma vida que corresponde às
expectativas de sobrevivência dessa espécie, ou seja, 100 anos. Trata-se de uma
conta bem hipotética.
Considerando que a gestação de um elefante dura dois anos e a
expectativa de vida desses animais é de cem anos, assim, Darwin calculou que
neste período, haveria 19 mil descendentes daquele casal no período dentro de
um século.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/33093/adao-e-eva-poderiam-realmente-ter-%60povoado-a-terra%C2%B4-conforme-pesquisador.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=facebook
quarta-feira, 6 de abril de 2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
Amaldiçoando a Nós Mesmos
Amaldiçoando a Nós Mesmos
Balaque, rei de Moabe, estava amedrontado. Ele sabia que
Israel era um povo numeroso e este rei estava a par do sucesso deste povo.
Agora Israel estava acampado na fronteira de seu país! Ele enviou mensageiros
ao profeta Balaão, pedindo-lhe que viesse amaldiçoar Israel (Números 22).
Balaão, instruído pelo Senhor, recusou mas Balaque mandou mais mensageiros,
oferecendo recompensas ainda maiores. Balaão estava possuído por sua cobiça e
desejava fazer o que Balaque pedia. Quando Balaão consultou o Senhor novamente,
foi-lhe dito que fosse com os mensageiros.
Quando Balaão chegou a Moabe, a única coisa que ele pôde
fazer foi abençoar Israel! Três vezes Balaque fez preparações para Balaão
amaldiçoar Israel e todas as vezes o Senhor não permitiu que ele amaldiçoasse
Israel; em vez disso, o profeta pronunciou bênçãos sobre Israel. Balaque
enfureceu-se com Balaão e mandou-o embora (Números 23-24).
Este, porém, não é o fim da história. Mais tarde, o povo
de Israel pecou, cometendo fornicação e idolatria com as mulheres moabitas, e
Deus enviou uma praga que matou 24.000 israelitas (Números 25). A Bíblia
informa que foi Balaão quem aconselhou Balaque a instigar Israel a participar
da idolatria (Números 31:16; Apocalipse 2:14; Judas 11; 2 Pedro 2:15). Balaão
foi incapaz de amaldiçoar Israel diretamente, mas evidentemente entendeu o
valor de colocar uma pedra de tropeço diante da nação!
O perigo da ganância é obvio na vida de Balaão. Ele foi
reprovado pela sua própria jumenta (Números 22:21-34) e mais tarde foi morto
numa batalha com os israelitas. Contudo, talvez, uma lição mais sutil nos
espera nesta história. Deus protegeu seu povo não permitindo que Balaão o
amaldiçoasse, mas Israel trouxe maldições sobre si mesmo ao desobedecer o
Senhor. Do mesmo modo, Deus prometeu proteger seu povo escolhido de nossos
dias, a igreja (João 10:28-29). Satanás está limitado em seu poder para afligir
o povo de Deus, exatamente como Balaão estava (Tiago 4:7). Contudo, o tentador
colocará pedras de tropeço diante de nós e . . . se cairmos, traremos a
maldição do pecado sobre nós mesmos!
Fonte de referência,
estudos e pesquisa: http://www.estudosdabiblia.net/
Assinar:
Postagens (Atom)