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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Em Nenhum Outro à Salvação!


Durante o Angelus de domingo, 1º de outubro, ao final da celebração de canonização dos mártires chineses, João Paulo II “aprovou de maneira especial” a declaração da Congregação para a Doutrina da Fé,esclarecendo algumas passagens.
Publicamos trechos do seu discurso
No auge do Ano Jubilar, com a Declaração Dominus Iesus – Jesus é o Senhor – por mim aprovada de modo especial, quis convidar todos os cristãos a renovar sua adesão a Ele na alegria da fé, testemunhando unanimemente que Ele é, também hoje e amanhã, “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6). A nossa confissão de Cristo como Filho único, por meio do qual nós próprios vemos o rosto do Pai (cf. Jo 14, 8), não é arrogância que despreza as outras religiões, mas jubiloso reconhecimento porque Cristo se manifestou a nós sem que o merecêssemos. E Ele, ao mesmo tempo, pediu que continuássemos a dar o que recebemos e também comunicássemos aos outros o que nos foi oferecido, porque a Verdade oferecida e o Amor que é Deus pertencem a todos os homens.
Com o Apóstolo Pedro nós confessamos “que não há outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4, 12). A Declaração Dominus Iesus, seguindo as indicações do Vaticano II, mostra que com isso não é negada a salvação aos não-cristãos, mas é indicado o seu manancial último em Cristo, no qual estão unidos Deus e homem. Deus dá a luz a todos de acordo com o seu estado interior e ambiental, concedendo-lhes a graça salvífica com meios por Ele conhecidos (cf. Dominus Iesus, VI, 20-21). O Documento esclarece os elementos cristãos essenciais, que não impedem o diálogo, mas mostram as suas bases, porque um diálogo sem bases destinar-se-ia a degenerar em verbosidade vazia.
O mesmo é válido também para a questão ecumênica. Se o Documento, com o Concílio Vaticano II, declara que “a única Igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica”, não quer com isto exprimir pouca consideração pelas outras Igrejas e comunidades eclesiais. Essa convicção caminha a par com a consciência de que isso não é mérito humano, mas um sinal da fidelidade de Deus que é mais forte que as debilidades humanas e os pecados, por nós confessados de modo solene perante Deus e perante os homens no início da Quaresma. A Igreja Católica sofre – como diz o Documento – pelo fato de verdadeiras Igrejas particulares e comunidades eclesiais com elementos preciosos de salvação estarem separadas dela.
O Documento exprime dessa forma, mais uma vez, a mesma paixão ecumênica que está na base da minha encíclica Ut unum sint. É minha esperança que esta Declaração, que me é tão cara, depois de tantas interpretações erradas, possa desempenhar finalmente a sua função esclarecedora e ao mesmo tempo de abertura.
(extraído da edição em língua portuguesa do jornal
L’Osservatore Romano, 7 de outubro de 2000)
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terça-feira, 12 de maio de 2015

A Mulher Pecadora...

A Mulher Pecadora que Ungiu os Pés de Jesus com Puro Nardo do Vaso de Alabastro

A história da pecadora que ungiu os pés de Jesus com o puro nardo, um óleo perfumado de altíssimo valor, guardado em um vaso especial, o vaso de alabastro. O vaso de alabastro era produzido com um tipo de pedra frágil, transparente, que pode ser facilmente polida ou esculpida. Ela era muito usada para substituir o vidro. Os frascos com perfume de alabastro eram selados e descartáveis. Eram quebrados ao abrir e jogados fora quando ficavam vazios.

Simão o Fariseu, Jesus e a Pecadora

Jesus foi convidado por Simão, um fariseu, para comer em sua casa. Simão queria conhecer melhor a Jesus.Queria ver de perto este personagem que sua fama se espalhava por onde passava. O Mestre arrastava multidões, onde quer que fosse. Quem sabe o fariseu não se sentiria atraído pela pregação de Jesus? É certo que ele queria observar as palavras de Jesus, mais de perto.
"E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa." Lucas 7:36
Jesus aceitou o convite e foi ter com ele. O Mestre que muitas vezes reprovou os fariseus, demonstrou não ter nenhum preconceito. As conversas de Jesus nestes tipos de encontro, eram extremamente edificantes. O Mestre em todos os lugares, estava em obediência à vontade do Pai, anunciando o evangelho.
a pecadora que ungiu os pes de jesus

A Pecadora que Ungiu os Pés de Jesus com Puro Nardo.

E Jesus vinha de longas peregrinações pela palestina, estradas secas, pedregosas e empoeiradas. O Mestre entra na casa de Simão e é recebido com desconfiança e frieza. Jesus toma o seu lugar à mesa. Eles ficavam meio sentados e meio encostados. As pernas e a parte inferior do corpo ficavam estendidas sobre um sofá, enquanto a parte superior do corpo ficava ligeiramente elevada e sustentada pelo cotovelo esquerdo, que repousava sobre um almofadão. O braço direito e a mão direita ficavam livres para movimentar-se e pegar o alimento. A mesa era bastante baixa e próxima a cabeça. Os pés dos convidados ficavam fora dos sofás.

A Pecadora com Vaso de Alabastro

E eis que de repente entra uma mulher na sala do banquete. Logo foi reconhecida por todos como umapecadora que vivia na região. Uma mulher imoral. Aquela de quem as pessoas comentavam, cohichavam aos ouvidos quando se aproximava. Era discriminada. Ninguém queria a sua compania ou amizade. Ninguém queria ser visto conversando com ela, muito menos teria coragem de tocá-la, "sob o risco de ser contagiado por seus pecados"! Era o pensamento religioso da época.
"E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;" Lucas 7:37
A pecadora trazia um vaso de alabastro, com um bálsamo suave, que desejava ungir os santos pés de Jesus, que estavam descalços porque, segundo o costume oriental, as sandálias ficavam na entrada da casa.

A Pecadora Unge os Pés de Jesus com Nardo

Ela, sem se importar com a reprovação dos olhares dos convidados, teve grande coragem e se aproxima de Jesus, na frente da multidão que conhecia as suas ofensas. E quando se prosta com o bálsamo puro nardo, se depara com os pés do salvador. Jesus, pés descalços, pés empoeirados, cheios de marcas dos caminhos que passara. Quanta simplicidade! Ela não resistiu ver o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, na apresentação de tão humilde servo. Um servo obediente, que estava ali sem reclamar da frieza com que fora recebido. A pecadora imediatamente, tomada de grande emoção, não pôde se conter, num soluço, derrama lágrimas sobre os pés do mestre, com água que vinha de sua alma, os começa a lavar e os enxuga com seus cabelos.
"E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento." Lucas 7:38
Este choro é muito profundo! Há muita reflexão aqui. Há arrependimento de pecados. A Pecadora chorava e refletia suas ações passadas. Seu coração estava totalmente arrependido, quebrantado. Pensava em uma mudança interior. Estava disposta a uma nova prática de vida. Assim a pecadora, beijava e ungia os pés do Mestre, em uma atitude de amor, na confissão da sua incapacidade de se autojustificar, mas crendo na justificação pela fé.
"Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora." Lucas 7:39
Logo o anfitrião, dono da casa, em um excesso de farisaísmo, começa a lançar dúvidas sobre a santidade de Jesus, pois se deixava ser tocado por uma pecadora, ainda que arrependida. O Mestre lê o seu pensamento e traz uma resposta que contrasta com a ação de humildade da pecadora.
"Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta." Lucas 7:41
"E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?" Lucas 7:42
Jesus com frequência comparava o pecado a uma dívida. Um denário equivalia à uma diária de um trabalhador braçal. Quinhentos denários correspondiam ao salário de um ano e meio.
a pecadora ungiu os pés de jesus com o puro nardo
A Mulher Pecadora Lava os Pés de Jesus com Lágrimas

A Mulher Pecadora: Todos Pecaram

O fato é que todos devem a Deus. Todos pecaram, todos estão em dívida e não têm como pagar. Assim, o que diferencia Simão o fariseu da pecadora que ungiu os pés de Jesus, são suas atitudes. O procedimento de Simão o fariseu, foi dominado pela frieza e desconfiança, pois segundo os rituais da hospitalidade, à chegada dos convidados, um dos criados e, até o próprio dono, lavava e enxugava respeitosamente os pés, mal protegidos da poeira e barro dos caminhos, pelas simples sandálias que calçavam. O anfitrião também recebia seus hóspedes com um beijo. E durante a refeição se derramava algumas gotas de óleo perfumado sobre a cabeça dos convidados.
"E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos." Lucas 7:44
"Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento." Lucas 7:45-46
Simão não cumpriu estes rituais com Jesus, manifestando seu caráter soberbo. Ele como os demais fariseus, não reconhecia os seus pecados, se achava santo, cheio da sua própria justiça. Pensava que não tinha motivo para ser perdoado. Por isso, não manifestou obras de arrependimento. Sem arrependimento, seus pecados permaneciam. Já a pecadora que ungiu os pés de Jesus, não se prendeu a teoria da lei, mas teve para com o Mestre uma atitude de amor. A pecadora reconhecia seus muitos pecados. E demonstrava o amor de quem alcançou um magnífico perdão.
"Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama." Lucas 7:47
Muito mais do que a Lei é o Amor. Simão não entendia que o amor supera em muito os pecados! E quem consegue entender a grandeza do perdão recebido, se entrega totalmente ao amor de Jesus. Jesus nos passa um exemplo de humildade de beleza incomparável. Um Deus sublime, majestoso, porém humilde e acessível e que ama! O fariseu pensava que servia a um Deus que abominava e afastava o pecador e não se importava com eles. Simão não sabia amar e perdoar. Jesus porém conhecia a reputação da pecadora, todavia estava interessado em salvá-la por meio da graça de Deus. Ele não afasta o pecador arrependido, mas o transforma para fazer a sua obra.
O amor de Deus salva. O amor de Deus transforma e perdoa!
"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." 1 Coríntios 13:13

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Caim e Abel a História...

Caim e Abel a História - As Ofertas - O Primeiro Homicídio

Caim e Abel protagonizam a história mais enigmática da bíblia. Caim e Abel nasceram após a queda e expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden. Estavam portanto bem no início da história da humanidade. Eles possuíam cerca de 100 a 130 anos de idade, quando Caim matou Abel. No livro do Gênesis cap. 4.1-18, não é explicado por que inicia a prática do sacrifício com o objetivo de Adoração. Muitos estudiosos afirmam que a oferta de Caim não foi aceita porque não envolvia derramamento de sangue; mas o capítulo 4 de Gênesis não dá nenhuma indicação de que Caim e abel achegaram-se a Deus naquele momento para pedir perdão por seus pecados.

A Oferta de Caim e Abel

As ofertas de Caim e Abel eram atos voluntários de adoração. Pelo sistema antigo de sacrifícios de Israel, Deus abençoava tanto as ofertas de cereais como o sacrifício de animais (Lv 6.14-23).
"E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR." Gênesis 4:3
Entretanto, a oferta de Caim foi inferior a de Abel porque a motivação de Caim não era boa.
oferta de caim
A Oferta de Caim, Estética e Beleza num Lindo Arranjo Vegetal. Caim e Abel.

Caim e Abel, Duas Dispensações

Caim trouxe da terra, do seu trabalho, do seu suor, do seu esforço, da sua cultura, do seu arado, da sua produção, da sua tecnologia, da sua capacidade de intervir nos processos da natureza, produzindo uma cultura própria, fruto de um trabalho pessoal, produto de uma concepção mental. Ele trouxe uma oferta do melhor que possuía. O melhor que seu esforço produziu. O melhor que a sua inteligência pôde arquitetar, aquilo que sua arte pôde alcançar, o resultado do seu esforço. Abel porém trouxe das primícias do seu rebanho. Agradou-se o Senhor da oferta de Abel, mas da oferta de Caim não se agradou o Senhor. Não há uma explicação clara para tal fato.
"E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta." Gênesis 4:4
"Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. Gênesis 4:5
A atividade de cuidar de rebanhos é um tanto trabalhosa, porém levando essa atividade para o tempo em que se encontravam Caim e Abel, percebemos que a função de pastor de ovelhas, da época, era uma atividade de vigiar e observar as ovelhas.
Voltava-se para guiá-las aos locais onde havia água e pastos verdes. Oferecia proteção dos animais ferozes e não deixava que os instintos dos rebanhos, se voltassem contra eles próprios.
A atividade de pastor, no tempo de Caim e Abel (nos primórdios do mundo), não exigia muita qualificação para ser feita.
Ser pastor era antes de mais nada, oferecer, para as ovelhas, daquilo que a própria natureza já dispunha, sem a necessidade de uma árdua intervenção humana, que demandava muito esforço.
caim mata abel

Caim e Abel: Caim Mata Abel com Aproximadamente 130 Anos.

A Oferta de Caim - Sacrifício Humano

A oferta de Caim se constitui então do resultado de muito esforço humano. Era um trabalho muito dispendioso a agricultura primitiva. Muito arado, muito suor, muita ralação, bolhas e calos nas mãos. E Caim ainda tinha que aprender, imaginar, desenvolver e aplicar o seu conhecimento no plantio e cultivo da sua produção agrícola. Exigia muita intervenção de Caim nos processos do seu trabalho. Caim colhe, com confiança, da sua produção, fruto do seu muito esforço, e traz uma oferta para Deus. Uma oferta que mostrava a sua capacidade de intervir na natureza e nos processos de causa e efeito. A oferta de Caim trazia em si o valor da estética, a beleza de um arranjo vegetal lindo! Um altar vegetal, com muitas frutas e legumes multicoloridos. O encantamento visual deste tipo de altar é algo espetacular! Sem falar no cheiro suave destes produtos frescos. Os melhores da sua cultura. A oferta de de Caim é a oferta do esforço, da confiança no seu trabalho, em uma tentativa de seduzir a atenção divina, pelo uso da estética visual.

A Oferta de Abel Aponta para a Graça

Abel, entretanto traz para Deus uma oferta das primícias do seu rebanho. Uma oferta de sangue, oferecendo algo que a própria natureza já quase que por si só havia criado. Uma oferta que mostrava a sua incapacidade. A Oferta de Abel traz o contraste sanguinolento e feio de um animal degolado e o sangue escorrendo e lavando todo o altar. A oferta de Abel faz uma afirmação implícita de que havia a necessidade de um substituto, que fosse vicarizado e pagasse pelo pecado do ser humano. Pois sem isso, não se podia agradar a Deus e nem haver uma auto-justificação. A oferta de Abel aponta para a fé, o descanso e a confiança em Deus.

Caim e as religiões

A oferta de Caim representa as religiões da terra, que buscam a justificação por meio de um esforço meritório. Essas religiões buscam uma obra, um sacrifício, um sofrimento auto-imposto para a sua própria justificação. Já Abel ofereceu um sacrifício que carregava a semente do cordeiro que foi imolado antes da fundação do mundo. Este cordeiro foi materializado na crucificação de Jesus.
"Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala." Hebreus 11:4
Aquele sacrifício que não exigiu tanto esforço humano, já mostrava que a justificação só se alcança pela fé. Somente pela fé se pode agradar a Deus. Isso não vem de nós, como Caim pensou, mas é dom de Deus. Para o Deus de Abel não há estética, não há obras de justificação, há somente sangue. Pois o sangue de um inocente foi necessário para tomar o nosso lugar, afim de trazer a pacificação de Deus com a humanidade. Assim, Deus está pacificado com o Mundo. Hoje é possível agradá-lo, porém ao trazer sua oferta de louvor, lembre-se que não é por seu merecimento, mas é pelo sangue e somente pelo sangue de Jesus que podemos à ele se chegar.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Virtudes da linguagem verbal

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Nos dias atuais, a comunicação humana precisa ser eficiente e rápida, especialmente a linguagem verbal. Não tenha dúvidas: além da aparência pessoal, muitas vezes o sucesso de suas pretensões depende da maneira como você se comunica. Assim, esteja atento para as virtudes de estilo ou qualidades da boa linguagem. Veja a seguir os fatores que influem positivamente no processo da comunicação verbal:
Correção – É a conformidade com a norma dita culta, padrão lingüístico definido pela elite como seu. Quem quiser ascender socialmente, deve dominá-lo, caso contrário, estará “excluído”, ressalvadas as exceções que só confirmam a regra. O emprego da norma culta é requerido na escola, nas repartições e empresas públicas, na imprensa e nas manifestações lingüísticas escritas em geral. A correção ortográfica e gramatical atua na formação de imagem favorável junto aos receptores das mensagens. Por exemplo: na redação do seu currículo, procure caprichar o mais possível, pois do outro lado poderá estar alguém muito exigente quanto a este item. A correção gramatical obtém-se com muita leitura dos chamados “bons autores”, não necessariamente clássicos, e com muito treino sob assistência de professor. Repare que a norma culta comporta dois padrões: o formal (escrito) e o coloquial (oral), que apresentam diferenças. A respeito, leia a Dica n.º 034.
Concisão – É a objetividade na expressão de forma a transmitir-se o máximo de idéias com o mínimo de palavras. Evite a “enrolação” e seja direto. Muitas vezes, o leitor do seu texto tem pouco tempo e quase nenhuma paciência disponível. A linguagem direta, sem rebuscamentos e excesso de adjetivações, comunica melhor. O contrário da concisão é a prolixidade. O jornalista Elio Gaspari, que escreve nas edições de domingo do jornal Folha de S. Paulo, ironiza a prolixidade na seção “Curso Madame Natasha de Piano e Português”, como neste trecho: “Natasha concedeu mais uma de suas bolsas de estudo a Sérgio Fausto, assessor da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda. Ele informou que muitos brasileiros ‘sofrem de carência alimentar’. Madame acha que ele podia ter dito ‘fome’”.
Clareza – Trata-se de virtude essencial da comunicação e seu oposto é a ambigüidade – também chamada anfibologia – e aobscuridade. A clareza permite a perfeita transmissão do pensamento e a indubitável expressão da vontade e dos desejos. É obtida com auxílio da concisão e da simplicidade, o que equivale a dizer: predomínio do uso de vocábulos de alta freqüência (palavras mais acessíveis ao receptor comum), períodos curtos e ordem direta. Há certas categorias profissionais que se esmeram na linguagem rebuscada, quase incompreensível, na vã ilusão de que com isso impressionam. Ledo engano. Não perca de vista a adequação do nível de linguagem ao público a quem se dirige: conforme os destinatários, você precisará empregar a norma popular em vez da culta, pois esta poderá não ser compreendida. O ideal é o falante ser “poliglota na sua própria língua”. A respeito, leia BECHARA, 1989.
Precisão – Na construção do texto (oral ou escrito), procure colocar a palavra certa no lugar certo. A expressão precisa é importante para você atingir o objetivo de comunicar exatamente o que pretende e evitar mal-entendidos. A prática constante da leitura e da escrita e exercícios com sinônimos ajudam a desenvolver a precisão. O contrário é a imprecisão ou mesmo a obscuridade, muitas vezes causadas pela inadequação vocabular.
Naturalidade – É a fluência da comunicação verbal sem preocupação exagerada com a correção. Para alcançar-se a naturalidade, deve-se evitar a linguagem rebuscada – o chamado preciosismo, o emprego, por exemplo, de excesso de vocábulos de baixa freqüência (palavras de significado desconhecido da maioria das pessoas) –, o abuso da ordem inversa e, na expressão oral, o linguajar próprio do padrão formal (língua escrita). Imagine, por exemplo, em bate-papo num barzinho, alguém dizer “você ver-se-á em maus lençóis se continuar a insistir naquilo". A respeito, leia a Dica n.º 034.
Originalidade – Procure ser original ou, como se costuma dizer, “ser você mesmo”. É claro que o que é bom pode ser utilizado, mas de forma moderada, sem cair na imitação servil. A originalidade na expressão revela o estilo de cada um e, como já dizia Buffon, “o estilo é o próprio homem”. Com o tempo, seu estilo vai-se definir mediante certas preferências vocabulares e de construção frasal e isso vai evidenciar sua marca e mostrar visão própria do mundo.
Nobreza – É atributo da linguagem, especialmente escrita, livre de palavras e expressões vulgares e mesmo obscenas. O texto nobre é aquele que qualquer pessoa pode ler “sem censura”. A gíria, salvo situações particulares e justificadas, deve ser evitada na linguagem escrita. Observe que neste tópico aplica-se perfeitamente a distinção entre padrão formal e coloquial. Assim como não cabe o primeiro na comunicação oral, o segundo não se compatibiliza com o texto escrito.
Harmonia – A prosa harmônica prima pela adequada escolha e disposição dos vocábulos, pelos períodos não muito longos e pela ausência de cacofonias, especialmente o eco. É o texto cuja leitura dá prazer.
Colorido e elegância – Atributos que valorizam sobremaneira a expressão verbal pela adequada seleção vocabular e, entre outros fatores, pelo emprego comedido e adequado das figuras de linguagem. A contínua leitura e a prática constante da escrita possibilitam adquirirem-se estas virtudes. Portanto, você já sabe: muita leitura e muito treino.
Para aperfeiçoar seu texto, evite as cacofonias, a repetição vocabular (por isso, a importância dos exercícios com sinônimos e do uso do dicionário) e faça economia do “que”, dos pronomes possessivos e dos artigos indefinidos. Leia mais sobre isso na Dica n.º 01. Texto com palavras repetidas muito proximamente demonstra desleixo na escrita ou pobreza de recursos vocabulares.
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Fonte de Estudos e Pesquisa: http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica098.html

Imagens adicionadas meramente ilustrativas: http://www.google.com.br

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