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sábado, 1 de novembro de 2014

As Oliveiras de Israel

As Oliveiras de Israel



A oliveira pode atingir uma altura de cerca de 7 m e, normalmente, cresce até ao máximo da sua maturidade como árvore. Estima-se que algumas oliveiras em Israel tenham cerca de mil anos. O solo rochoso em Israel é propício para a drenagem necessária para a oliveira prosperar, ela prospera nos climas mediterrâneo. Apesar do tronco retorcido e oco que acontece com a idade,  esta árvore ainda continua a dar frutos.

O Azeite nas Escrituras

Zayit, azeitona, é referenciado no Antigo Testamento cerca de 25 vezes, enquanto shemen, a palavra hebraica para óleo, é usada mais de 150 vezes. Óleo nas Escrituras refere-se sempre ao azeite. A menção frequente de óleo indica o grande valor da árvore nos tempos bíblicos. Isto é também evidente na lista das sete espécies de terra em Deuteronómio 8:8, que não fala da azeitona, mas de azeite.

A produção de Azeite

O azeite foi crucial para a economia e na vida diária dos hebreus. Foi usado para a iluminação, culinária, fins medicinais, e hidratação da pele. Embora a azeitona qundo madura fique de cor preta ela é colhida fundamentalmente para alimentação enquanto a azeitona verde é colhida para produzir óleo. A forma de colheita é usada uma vara para sacudir os ramos e provocar a queda da azeitona (Is 17:6; 24:13). As azeitonas são então recolhidas e prensadas.

Os Olivais

Oliveiras foram ainda mais abundantes nos tempos bíblicos do que são hoje em Israel. A árvore de oliva ou oliveira pode crescer na planície e nas colinas. Elas crescem na Galileia, Samaria e Judá. O Jardim do Getsémani, localizado na base do Monte das Oliveiras, em Jerusalém, havia com toda a segurança um pomar de oliveiras. Seguramente aqui existia um lagar de azeite a palavra gethsemane significa prensa de azeite.

  

O Uso na Alimentação

Não é de estranhar que este fruto amargo não tenha sido comido nos dias antigos, o corte na azeitona e a relação com o sal era desconhecida. O óleo foi usado para ungir reis, profetas, sacerdotes e artigos do Templo. Messias, na verdade, significa "ungido". A madeira da árvore era e é usada para esculturas. 1 Reis 6:23-35 fala da difícil, madeira maravilhosamente trabalhada sendo usado no templo de Salomão.

O Rebento da Oliveira

Enquanto azeitonas selvagens são propagadas a partir de sementes, azeitonas cultivadas são plantadas utilizando brotos que crescem na base de uma outra árvore da oliveira. Salmo 128:3 usa estas imagens para comparar as crianças a rebentos de oliveira ao redor da mesa. Um broto de oliveira também é visto na profecia messiânica de Isaías 11:1.

Salmo 128:3 (NVI) - A tua mulher será como a videira frutífera dentro de sua casa, seus filhos serão como brotos de oliveira ao redor de sua mesa.

Isaías 11:1 “PORQUE brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.”

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Os Decretos Divinos e a Origem do Mal...

Os Decretos Divinos e a Origem do Mal (Fim)


O Livro de Jó. Ilustração de William Blake


O Mal Natural e o Mal Físico

O mal natural são os males ocorridos por causa da desordem física e decadência do Universo que assolam a humanidade através das calamidades naturais (terremotos, furacões, vulcões), das pandemias (Aids, Ebola) que afetam a existência humana, das enfermidades tanto curáveis quanto incuráveis, dos desastres acidentais, e por fim, o mais 
doloroso de todos eles – a morte física. [1]
O mal natural está ligado a maldição que Deus pronunciou contra a terra (Gn 3.17,18), como conseqüência da desobediência humana. Embora a humanidade racionalista e afastada de Deus encontre explicações científicas para os diversos tipos de catástrofes naturais, a Bíblia, contudo, declara que o surgimento desses males está ligado diretamente ao pecado original. O Universo deixa a sua ordem original em direção ao caos.


Esta desordem é usada por Deus para afetar o pecado dos homens. É assim que diversas cidades bíblicas foram afetadas por elementos físicos como forma de punição divina, como por exemplo, Sodoma e Gomorra (fogo e enxofre), o mundo pré-diluviano (dilúvio), as dez pragas do Egito, e a morte da família de Coré.[2]


Essas ações demonstram que Deus possui total controle sobre a desordem física do Universo ou mal natural e, desse modo devemos entender o texto de Isaías 45.7: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas”O texto cuja estrutura é um paralelismo que emprega a antítese [3] entre os vocábulos principais de cada linha e o sinonísmo entre as duas linhas, faz contraste entre luz e trevas, paz e mal, e dentro da direção que o texto conduz, “mal” deve ser entendido como o mal provocado pela guerra, catástrofes, etc., e não aquele que induz o homem ao pecado.[4]

É assim que Jó responde a sua mulher: “Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios” (Jó 2.9,10). Jó atribui a Deus todos os seus infortúnios, como sendo ele aquele que permitiu cada uma das suas agruras, embora saibamos que Deus permitiu, mas não o causou.

Aliado ao mal natural está o mal físico. Este é involuntário, resultante da finitude das criaturas. É uma penalidade que o homem sofre como conseqüência do pecado original. Este mal ocorre involuntariamente como um infortúnio à criatura. Pode estar relacionado desde a um mal ou doença congênita até aquele adquirido pelos acidentes ou doenças transmissíveis. Este mal também tem estreita relação com o pecado original, sendo conseqüência deste embora seja distinto. Deus criou o homem em estado de integridade, não apenas espiritual e moral, mas também fisicamente. A morte física é, entre outros males, uma das punições mais severas resultantes do pecado original. É um mal que assola o homem e o mesmo que foi dito a respeito das doenças e infortúnios cabe igualmente nessa proposição. Deste modo entendemos, pois, que toda criação está sujeita à vaidade e à escravidão da corrupção, até que se realize a redenção completa dos filhos de Deus (Rm 8.20-23).

O Mal Moral 


O pecado ou mal moral, embora fosse anterior a criação do homem, entretanto, teve sei início na história da humanidade através da tentação. A Bíblia intitula o mal moral de pecado, fracasso, erro, iniqüidade, injustiça, impiedade, transgressão e contravenção. Esse é o problema que assola o mundo e, dele resultam as outras tragédias descritas no mal natural e físico. Podemos observar essas formas de mal operando na experiência humana de modo insofismável.


O sofrimento de Jó e o mal. A Escritura também descreve a ocorrência deles simultaneamente. No prefácio do livro de Jó encontramos o mal como uma entidade pessoal (Satanás 1.7-12), o mal moral (a violência cometida pelos sabeus,1.13-15, 17 (caldeus), o mal natural (v.16,18-19, fogo do céu; grande vento), o mal físico (tumores malignos). 


O contexto do livro deixa muito claro que embora o homem possa ser tentado pelo mal pessoal, assolado pelo mal natural e físico, pode ele mesmo, manter-se íntegro e evitar o mal moral: “Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoas a Deus e morre. Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios” (Jó 2.9,10).



O estudo do mal moral nos dirige à origem do pecado na história da humanidade. A Escritura ensina que o mal moral teve início com a transgressão de Adão, e que esse ato foi inteiramente voluntário, como escolha pessoal de Adão e sua esposa Eva. Pelo primeiro pecado, o homem tornou-se “escravo do pecado”. Adão pecou não somente como pai da raça humana, mas também como cabeça representativa de todos os seus descendentes. Logo, todos são pecadores e destituidos estão da glória e graça de Deus. É necessário que o homem aceite a Jesus como seu único suficiente Salvador e Senhor pessoal. Cristo é a solução para o mal moral, físico, natural e espiritual.

Notas

[1] BENTHO, Esdras Costa. Decreto divino: para os que não crêem nenhuma explicação é possível, para os que crêem nenhuma explicação é preciso. Joinville: Verbum Editora, 2000, p.21[2] Este evento em especial narrado em Números 16.30-34 é significativo. Gordon J. Wenhan, declara que “é possível que as tendas de Coré, Datã e Abirão estavam armadas sobre um Kewir, ou seja, uma placa de lama endurecida na superfície, mas pantanosa por baixo. Se a costa de um Kewir se rompe, as pessoas que estiverem sobre ele são tragadas da forma como descreve Números 16.30-34. Kewis como este se encontram no Arabá, que se estende na direção sul, do Mar Morto até o Mar Vermelho”. WENHAN, Gordon J. Números: introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1985, p.144-5.[3] É aquele em que o segundo elemento faz agudo contraste com o primeiro. Embora encontremos relação contrastante dentro de cada linha do verso, permanece a sinonímia entre as duas primeiras linhas do discurso.[4] Uma análise minuciosa do capítulo revelará tratar-se da libertação do povo do cativeiro através da instrumentalidade de Ciro, assim o Senhor foi tanto o responsável pelo mal do cativeiro judaico quanto pela sua libertação (o bem).
Referência Bibliográfica
BERKHOF, Louis. Manual de Doutrina Cristã, 2ª ed., 1992, MG, CEIBEL.
______ A História das Doutrinas Cristãs, 1ª ed.,1992, SP, PES.
______ Teologia Sistemática, 1ª ed.,1990, SP, Luz Para o Caminho.
BROWN, Colin, ed. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, 1ª ed., 1981, SP, Vida Nova.
CHAFER, Lewis Sperry, Teologia Sistemática, VI, 1ª ed., 1986, SP, IBR.
CHAMPLIN,R.N.; BENTES, J.M. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, 1991, SP, Editora Candeia.
ELWELL, Walter A. ed. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, 1ª ed., 1988, SP, Vida Nova.
FRIBERG, Barbara; FRIBERG, Timothy, ed. O Novo Testamento Grego Analítico, 1ª ed., 1987, SP, Vida Nova.
GINGRICH, Wilbur F.; DANKER, Frederick W. Léxico do Novo Testamento, 1º ed., SP, Vida Nova.
HARRIS, R, Laird, (et alii), Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, 1ª ed., 1998, SP, Vida Nova.
HORTON, Stanley M. (ed.) Teologia Sistemática, 1ª ed.,1996, RJ, CPAD.
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, 7ª ed., 1978, SP, Vida.
TEIXEIRA, Alfredo Borges. Dogmática Evangélica, 2ª ed., 1976, RJ, Livraria e Editora Pendão Real.
THIESSEN, Henry Clarence. Palestras em Teologia Sistemática, 1ª ed.,1987, SP, IBR.


Observações: Serão publicados uma série de cinco artigos em sequência com o mesm0 titulo e temas diferenciados versando sobre "Os Decretos Divinos e a Origem do Mal"

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