Visite nossa Página no JUSBRASIL

Site Jurídico

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Batismo e a Salvação

O Batismo e a Salvação
O batismo é um assunto importante nas Escrituras Sagradas. Muitos textos mostram que o batismo está intimamente relacionado com outros temas fundamentais do evangelho. Quando Jesus Cristo encarregou os apóstolos da Grande Comissão, Ele fez o batismo ser um elemento central da mensagem que eles deveriam pregar ao mundo: "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" (Mateus 28:18-20). Quando Paulo apresentou os sete fundamentos da unidade cristã, o batismo era um deles: "Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos" (Efésios 4:4-6). Você pode perceber a importância do batismo por causa da sua ligação com aqueles outros elementos vitais do cristianismo. Infelizmente, poucos entendem o que a Bíblia afirma acerca da relação entre batismo e salvação. O objetivo desta lição é mostrar que o batismo é um requisito para a salvação.
As Escrituras Sagradas ensinam que há vários requisitos para a salvação: a graça de Deus, o amor de Deus, o sangue de Jesus Cristo, o ouvir a palavra, o arrependimento, a confissão, a fé, a obediência, etc. Nenhum dos elementos acima salva sozinho; todos são, no entanto, imprescindíveis. Em meio a tudo o que o homem tem que fazer para ser salvo está o batismo. Ninguém pode ser salvo sem fé, sem a graça de Deus, sem o sangue de Jesus Cristo, sem o arrependimento, etc., mas também não pode ser salvo sem o batismo. O batismo é um dos vários requisitos indispensáveis para a salvação.
O Batismo é Necessário para a Salvação
Marcos 16:16­ "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado." O texto é claro. É necessário que creiamos e sejamos batizados. Alguns acreditam que o batismo não é essencial porque na segunda metade do versículo Jesus não disse que aquele que não crê e não é batizado será condenado. A questão obviamente é se queremos ser salvos ou condenados. Para sermos salvos duas coisas são necessárias: a crença e o batismo. Para sermos condenados basta uma: a descrença. Examine este paralelo: quem for contratado pela fábrica e trabalhar esforçadamente receberá a promoção; quem não for contratado não receberá a promoção. Na verdade, não importa quão arduamente um homem trabalhe, se nunca for contratado, certamente não receberá a promoção.
João 3:5­ "Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus." Não é possível entrarmos no reino do céu sem nascermos de novo da água e do espírito. O único nascimento pela água de que falam as Escrituras é o batismo (Romanos 6:3-4). Nascer do espírito diz respeito à transformação espiritual que devemos experimentar. Sem o batismo das águas e sem a mudança espiritual, é impossível entrarmos no reino.
Atos 2:38­ "Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." O contexto aqui é muito importante. Pedro tinha acabado de pregar um sermão no qual acusava os que o ouviam de haverem assassinado ao Senhor. Seus ouvintes perguntaram o que tinham que fazer então para serem salvos. Pedro mandou que se arrependessem e fossem batizados para receber o perdão dos pecados e o dom do Espírito Santo. Sem arrependimento e sem batismo, permanecemos perdidos, sem perdão.
Atos 22:16­ "E agora, porque te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele." Esse texto nos mostra como invocar o nome do Senhor e ser salvo. Certamente devemos invocar o nome do Senhor para sermos salvos (Romanos 10:13; Atos 2:21). Mas isso significa mais que simplesmente gritar "Jesus" (Mateus 7:21-23; Lucas 6:46; Atos 19:13-16; Romanos 10:1-3). Invocar o nome do Senhor significa voltar-se para Ele e submeter-se a Ele para receber a salvação. O modo pelo qual fazemos isso é para ser batizados e lavar os pecados. Uma vez que não é possível sermos salvos tendo ainda o pecado e uma vez que o batismo é exigido para ser lavado dos pecados, fica claro que o batismo é necessário para a salvação.
Romanos 6:3,4­ "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." Essa passagem compara o batismo do cristão com a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo. Jesus morreu. Nós temos que morrer com respeito ao pecado. Jesus ressuscitou; devemos também ressurgir do nosso sepulcro do batismo para vivermos uma vida nova. Está claro que a nossa nova vida segue o nosso batismo. Como não se enterra ninguém vivo, mas sim os mortos, assim também os batizados são aqueles que estão mortos no pecado e não os que já estão vivos em Cristo. A vida nova é recebida após o batismo.
1 Pedro 3:21: "A qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de um boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo." O batismo compara-se ao dilúvio dos dias de Noé. O dilúvio salvou a Noé da corrupção e da perversidade do velho mundo. O batismo nos salva da corrupção e do pecado de nossa velha vida. Uma vez que o texto afirma que o batismo nos salva, a questão é indiscutível.
Objeções
"O batismo não é batismo de fato." Algumas pessoas tomam os textos acima e tentam desidratá-los, dizendo que não se referem ao batismo nas águas. Isso é difícil fazer de forma convincente. João 3:5, por exemplo, afirma claramente: "nascer da água e do espírito". As pessoas tentaram dar toda sorte de significados à água nesse texto. Algumas dizem que Jesus estava falando do nascimento físico e que a água é o líquido amniótico de que tratamos quando dizemos que rompeu a bolsa d'água de uma grávida. Mas seria um pouco estranho que Jesus dissesse a homens vivos que eles tinham de nascer de novo fisicamente para entrar no reino dos céus. Informar Nicodemos que precisava nascer fisicamente para entrar nos céus era visivelmente desnecessário; isso obviamente já havia ocorrido! No contexto, Jesus mostrou categoricamente que estava falando de um nascimento espiritual e não físico. Foi Nicodemos, não Jesus, que imaginou entrar de novo no ventre da mãe para nascer. Alguns dizem que água em João 3:5 significa a palavra. Mas isso é arbitrário. Podemos dizer que água significa qualquer coisa ­ iogurte, por exemplo ­ e ensinar que as pessoas devem ser batizadas no iogurte para ser salvas! Mas Jesus disse água, e não há por que mudar isso.
Deve ficar claro que 1 Pedro 3:21 se refere ao batismo nas águas. No contexto, ele estava falando sobre como o mundo dos dias de Noé se encheu de água. Alguns defendem a idéia de que Noé foi salvo das águas e não pelas águas. O ponto do contexto, entretanto, não é a preservação de Noé na arca, mas sua salvação pela água do pecado do mundo.
Alguns tentam interpretar essas passagens como se fosse uma referência ao batismo com Espírito Santo. É verdade que a Bíblia menciona o batismo do Espírito Santo. Há, no entanto, diferenças significativas entre o batismo nas águas e o batismo do Espírito Santo que devem deixar claro a qualquer estudioso qual é qual. O batismo do Espírito Santo era uma promessa, nunca uma ordem (observe Atos 1:4-5,8). Se um batismo é ordenado, sabemos que não se trata do batismo do Espírito Santo. Com base nisso, Atos 2:38 e Atos 22:16 têm que referir-se ao batismo nas águas. Jesus Cristo é quem batizava com o Espírito Santo, não o homem. Se o batismo tratado é um batismo feito por homens, sabemos tratar-se do batismo nas águas. Por essa razão, Marcos 16:16 deve referir-se ao batismo nas águas (Mateus 28:18-20; Marcos 16:15-16). Romanos 6:3-4 é o batismo nas águas porque implica um sepultamento e uma ressurreição para uma nova vida.
"A salvação não é salvação de fato." Às vezes as pessoas negam que esses textos realmente ensinem que o batismo é essencial para a salvação. Com muita freqüência, fazem-no com Atos 2:38: "Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo". Dizem que a expressão "para remissão dos pecados", no grego, significa ser batizado porque os seus pecados já foram perdoados e não para receber o perdão dos pecados. O interessante é que a mesma expressão, tanto em português quanto em grego, é usada em Mateus 26:28: "Porque isto é meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados". O sangue de Jesus foi vertido para remissão dos pecados. Teria seu sangue sido derramado porque os nossos pecados já haviam sido perdoados ou para recebermos o perdão? Sem dúvida, para recebermos. Atos 2 já em si afirma que devemos arrepender-nos e ser batizados para o perdão. Se devíamos ser batizados porque os nossos pecados já foram perdoados, então o arrependimento também se daria porque já recebemos a remissão dos pecados. Sabemos, porém, que o arrependimento é um requisito para recebermos o perdão; também o batismo.
"Salvos pela fé." Muitas pessoas fazem vistas grossas a todos os textos que tratam do batismo ao tentarem decidir se o batismo é ou não imprescindível para a salvação. Elas ressaltam os versículos bíblicos que ensinam que somos salvos pela fé (João 3:16; 5:24; Atos 16:31; Romanos 5:1; 10:9-10, etc.). Sem dúvida somos salvos pela fé. A Bíblia deixa isso bem claro. Mas esse fato nada fala sobre o batismo ser ou não também necessário para a salvação. Somos salvos por Jesus Cristo (Romanos 5:9-10), mas isso não significa que a fé seja dispensável. Somos salvos pelo arrependimento (Atos 3:19), mas isso não invalida a graça de Deus. Mateus 5:9 ensina que somos salvos por sermos pacificadores, mas isso não nos autoriza a descartar a fé, o arrependimento e o batismo, crendo que o fato de sermos pacificadores seja em si o que nos vai salvar. Se desejo saber sobre a relação que há entre o batismo e a salvação, devo estudar os textos que tratam do assunto do batismo e da salvação. Os textos que abordam a relação entre a fé e a salvação não responderão à pergunta.
Conquanto a Bíblia Sagrada inequivocamente ensina que somos salvos pela fé, ela também nos mostra que nem todo tipo de fé salva. Tiago 2:14-26 sustenta com convicção que a fé sem a obediência é uma fé morta incapaz de salvar. João 12:42,43 apresenta algumas pessoas que creram, mas não professaram a Cristo: "Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus". Será que foram salvas? Certamente, nem todo tipo de fé salva, apenas a fé que obedece ao que as Escrituras ensinam (Gálatas 5:6; Hebreus 5:9).
O que realmente importa perguntar é: quando é que a fé salva? A fé de Josué e dos homens de Israel causaram a ruína dos muros de Jericó quando obedeceram ao Senhor e marcharam ao redor dos muros 13 vezes (Hebreus 11:30). A nossa fé salva quando obedecemos ao Senhor (Romanos 6:17-18) e somos batizados (Gálatas 3:26-27).
"Não salvo pelas obras." As Escrituras ensinam que não somos salvos pelas obras (Efésios 2:8-9; Romanos 4:1-5), mas também que somos salvos pelas obras (Tiago 2:24). Não há dúvida de que esses textos falam de diferentes tipos de obra. A Bíblia, aliás, aborda muitos tipos diferentes de obras. Há as obras da carne (Gálatas 5:19-21). É claro que não somos salvos por estas obras. A Bíblia trata de obras para ganhar ou merecer a salvação. Com estas obras, a salvação seria uma questão de salário e aquele que a recebesse poderia gabar-se de ter merecido a salvação porque trabalhou para conquistá-la. Esse tipo de obra não salva (Romanos 4:1-5). Mas as obras de uma fé obediente são imprescindíveis para a salvação (Tiago 2:14-26). Devemos sempre analisar o tipo de obra que se acha em discussão no contexto. Tito 3:5 ensina que não somos salvos pelas obras, mas pelo batismo: "Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo". Paulo estava aqui usando obras no sentido de Efésios 2 e de Romanos 4, afirmando que o batismo não é uma obra de merecimento, pela qual não somos salvos. O batismo é um ato de obediência pelo qual somos salvos.

A confusão surge do nosso uso da palavra obra. Suponhamos que eu lhe prometa dar um milhão de reais sob certas condições. Você tem de limpar toda a minha casa. Minha casa não é muito grande, nem está muito suja, então está claro que o pagamento se trata de um presente e não um salário. Você fez obras suficientes para merecer um milhão? Claro que não. Seria absolutamente impossível você ganhar um milhão de reais limpando uma casa. Você fez obras para cumprir as condições e receber um milhão de presente? Sem dúvida. Você o recebeu só depois de limpar a casa. Nossa palavra obra às vezes só faz referência a algo feito. Outras vezes, refere-se a algo feito para merecer salário. Precisamos fazer algo para ser salvos, mas não podemos ganhar a nossa salvação como um pagamento.

"O ladrão na cruz." Às vezes, ouvimos a objeção de que o ladrão da cruz não foi batizado, mas foi salvo. O ladrão foi salvo antes de Jesus morrer. Ninguém podia ser batizado na morte de Jesus antes que Ele mesmo tivesse morrido. Portanto, nem Abraão, nem Moisés, nem Davi, nem ninguém antes de Jesus Cristo foi batizado para ser salvo. Os requisitos bíblicos para a salvação mudaram com a morte de Jesus Cristo. Nem Abraão, nem Moisés, nem Davi, nem o ladrão acreditaram que Jesus Cristo tinha ressuscitado dentre os mortos. Mas ninguém pode ser salvo hoje sem crer que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos.

Hebreus 9:15-18 afirma que o testamento de uma pessoa passa a vigorar após sua morte. Antes de eu morrer, posso distribuir os meus bens da maneira que eu bem entender. Após minha morte, minhas propriedades serão distribuídas de acordo com as disposições do meu testamento. Antes da morte de Jesus Cristo, Ele deu a salvação àqueles que quis. Mas, após morrer, a salvação é dada de acordo com as condições de seu testamento. Após sua morte, Jesus claramente afirmou que aquele que crê e se batiza será salvo (Marcos 16:15-16).Conclusão
Muitas vezes Deus fez uso da água como linha divisória. Nos dias de Noé, a água do dilúvio separava o mundo pecaminoso da nova vida num mundo purificado (Gênesis 6-8). No êxodo, a água do mar Vermelho era a linha divisória entre a escravidão e a liberdade (Êxodo 12-15). Nos dias de Naamã, a água do rio Jordão era a linha divisória entre a lepra e a purificação (2 Reis 5). Nos dias do cego, a água do Tanque de Siloé era a linha divisória entre a cegueira e a capacidade de ver (João 9). Por que Deus usou a água nesses casos, eu não sei. Mas, sem dúvida, não nos deve parecer estranho que Deus tenha feito a água no Novo Testamento ser a linha divisória entre a velha vida de pecado e a nova vida em Jesus Cristo.

O batismo não é o único requisito para a salvação hoje, mas não podemos ser salvos sem ele. "Respondeu Jesus Cristo: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3:5).


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Filhos de Abimeleque - Seguindo Exemplos Errados na Liderança do Povo de Deus

Filhos de Abimeleque

Seguindo Exemplos Errados na Liderança do Povo de Deus
Depois da morte de Josué, o homem que guiou os israelitas na conquista da terra prometida, o povo passou mais de três séculos sem um sistema de liderança definida. Conforme as necessidades de cada geração, Deus levantou diversas pessoas para comunicar a sua palavra e guiar o povo nas batalhas contra seus adversários. Os libertadores ou juízes deste período geralmente responderam às necessidades do povo quando sofria opressão nas mãos dos vizinhos. Mas Deus não estabeleceu um sistema de sucessão, nem uma posição permanente de líderes para seu povo. Mais tarde, Ele escolheria um rei para o povo, mas ainda não havia chegado essa etapa da história de Israel. Por algum tempo, pela vontade de Deus, eles ficariam sem rei. Várias vezes no livro de Juízes encontramos esta descrição da circunstância de Israel: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que achava mais reto” (Juízes 17:6; cf. 18:1; 19:1; 21:25).
A Situação Paralela nas Igrejas de Hoje
Muitas igrejas hoje, especialmente congregações pequenas e novas, vivem uma situação parecida com a de Israel. Na ausência de homens qualificados para servirem como presbíteros (também conhecidos no Novo Testamento como pastores ou bispos – cf. Atos 20:17,28; Filipenses 1:1; 1 Pedro 5:1-4), algumas igrejas se encontram em situação semelhante à de Israel – sem “rei” para assumir a liderança do povo.
Para Israel, a situação foi temporária. Depois de 300 anos, Deus lhe daria um rei. E a situação de uma igreja sem pastores é, também, temporária. No primeiro século, a pregação da palavra de Deus levou à conversão de pessoas em várias cidades. Estas pessoas começaram imediatamente a se reunirem, assim formando igrejas. Basta acompanhar a história do trabalho do apóstolo Paulo no livro de Atos, considerando as informações adicionais que encontramos nas cartas dele, para compreender este processo.
Como muitas igrejas foram estabelecidas durante as viagens de Paulo e outros, os novos cristãos tinham que aprender e crescer conforme a instrução que recebiam de apóstolos ou outros pregadores. Certamente aprenderam o princípio da soberania de Jesus Cristo. Ele tem toda autoridade (Mateus 28:18) e eles foram convertidos ao Senhor Jesus (Atos 9:35; 11:21).
Nisto, também, a situação de novas igrejas é comparável à circunstância dos israelitas na terra de Israel. Mesmo não tendo um rei humano, eles tinham a palavra de Deus e o próprio Deus como rei: “Moisés nos prescreveu a lei por herança da congregação de Jacó. E o Senhor se tornou rei ao seu povo amado” (Deuteronômio 33:4-5).

Israel no Período dos Juízes
Congregação Nova Hoje
Sem Rei
Sem Pastores
Lei Revelada por Moisés
Palavra Revelada no Novo Testamento
Deus como Rei
Jesus como Rei



Mas as igrejas não precisam ficar para sempre sem pastores. Devem incentivar o desenvolvimento de homens qualificados (veja as qualificações exigentes que Deus requer – 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). Assim, Paulo e Barnabé voltaram às igrejas estabelecidas algum tempo antes para ajudar na escolha de presbíteros (Atos 14:23). Tito ficou em Creta para ajudar as igrejas na constituição de bispos (Tito 1:5). Qualquer igreja deve desejar e procurar o crescimento que a levará a ter presbíteros realmente qualificados. Mas isso leva tempo.
Ameaças ao Povo sem Líderes
Uma nação sem rei ou uma igreja sem pastores enfrentará dificuldades? Com certeza. Tanto ataques de fora como tentações e contendas internas apresentam sérias ameaças ao bem-estar do povo. Deus sabia disso quando deixou Israel por um tempo sem rei, e sabia disso quando deixou igrejas; passar um tempo sem líderes designados. Mas em nenhum dos casos Ele deixou seu povo desamparado. Ele já havia revelado a Lei aos israelitas, e ele deu aos cristãos a palavra para nos governar. Esta palavra foi entregue aos santos uma vez por todas (Judas 3). Ela serve para equipar o servo de Deus para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). O crescimento de uma igreja depende da edificação mútua de pessoas que recebem a instrução da palavra (Efésios 4:12-16). Uma igreja sem bispos não fica desamparada, porque ela tem a palavra para guiá-la. Nesta situação, cada um deve fazer o que Deus acha mais reto! Se Israel tivesse respeitado a palavra já revelada, não teria enfrentado tantos problemas. Hoje, igrejas que querem vencer as dificuldades precisam respeitar a palavra revelada pelo Senhor.
Precisamos de Homens como Gideão!
Frequentemente, os homens percebem a dificuldade da falta de liderança designada e procuram uma resposta, mesmo uma que não venha da palavra de Deus. Fizeram a mesma coisa na época dos juízes. Depois de Gideão se mostrar fiel e corajoso, o povo pediu que ele dominasse sobre Israel (Juízes 8:22). Gideão recusou, sabendo que a criação de um sistema de liderança não autorizado por Deus (neste caso, uma monarquia) seria uma rejeição da soberania do Senhor. Ele disse: “Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o Senhor vos dominará” (Juízes 8:23). Como precisamos de homens hoje com a integridade de Gideão! Quando uma igreja pede para um homem que não tem todas as qualificações de um presbítero assumir uma posição de “liderança” sobre a igreja, o homem fiel dará a mesma resposta de Gideão: “Não!” Como um homem não qualificado ousaria assumir uma posição que Deus não criou, mesmo se o povo pedir?
Mas Há Muitos Homens como Abimeleque!
É triste observar a atitude diferente de Abimeleque, um dos filhos de Gideão. Ele tentou tomar exatamente a posição que seu pai recusou. Ele fez apelo à lógica humana e sugeriu um sistema mais eficiente de liderança com um líder, ele mesmo! (Juízes 9:2). Algumas pessoas apoiaram a idéia de Abimeleque e o aceitaram como líder. E hoje, muitas igrejas estão cheias de homens que querem ser líderes, mesmo sem ter todas as qualificações que Deus definiu para os pastores. E muitas igrejas concordam com eles, elegendo “pastores” não qualificados ou criando outros sistemas de liderança sem nenhuma autorização divina. O espírito de Abimeleque e dos siquemitas prevalece em muitas igrejas atuais.
Jotão Acertou o Problema
Jotão, o irmão mais novo de Abimeleque, mostrou o erro do povo e do seu irmão ambicioso numa parábola de árvores que queriam um rei. As árvores nobres recusaram abandonar seu lugar no plano de Deus para assumir um papel que Deus não lhes deu. Mas o espinheiro, uma “árvore” que não prestava, aceitou a posição. Em conseqüência, este “rei espinheiro” levou o povo à destruição. O discurso de Jotão acabou sendo uma profecia do declínio de Abimeleque e as pessoas que o aceitaram como líder sem a autorização de Deus. (Juízes 9:7-27)
Aplicações para Hoje
Há muitos “filhos de Abimeleque” e siquemitas nas igrejas modernas. Ao invés de esperar em Deus e aguardar o tempo necessário para desenvolver homens qualificados para servirem como pastores/presbíteros/bispos, os siquemitas modernos querem líderes já. E alguns homens, ou por ambição, ou ignorância, ou simplesmente por desrespeito para com Deus, aceitam estas posições.
Homens sem a família que Deus exige (mulher, filhos crentes e obedientes) para servir como pastor ainda aceitam a posição. Igrejas que sabem que não têm homens preparados para servir como presbíteros criam seus “grupos pastorais” ou “comitês de liderança” para agirem como se fossem bispos. E as justificativas voltam ao mesmo argumento usado pelo espinheiro de Siquém: “Parece melhor”. Lembremos: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12). Foi o desfecho da história de Abimeleque e os siquemitas, e será o desfecho da história das igrejas que insistem em eleger e manter seus líderes não autorizados por Deus!
Vamos amar a Deus o bastante para rejeitar qualquer sistema de liderança que Ele não autorizou. E vamos confiar em Deus o suficiente para obedecer à palavra dele, com ou sem homens para supervisionar e guiar as igrejas onde servimos.

Fazer o que devemos: As chaves para a consistência

Fazer o que devemos: As chaves para a consistência

Há poucos entre nós que não gostariam de melhorar a consistência de sua obediência. Fazemos o que acreditamos ser um esforço honesto para agradar a Deus, mas nós nos encontramos tropeçando e falhando em seguir a nossa consciência. Podemos identificar a dor que Paulo descreveu em Romanos 7:15-24: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto...Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço...Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" É esta desventurança, é claro, que originalmente nos trouxe ao pé da cruz buscando sermos salvos. Porém tendo sido perdoados dos nossos pecados anteriores, nós nos encontraremos frustrados nas falhas na nossa obediência.
O pecado é uma realidade contínua  para nós, mesmo como cristãos. João escreveu: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1 João 1:8). Isto quer dizer que continuaremos a lutar com o pecado enquanto vivemos neste mundo. Apesar de tentarmos como podemos (e como devemos), nós não conseguimos ser perfeitos. O fato de sermos falíveis, porém, não quer dizer que somos incapazes. Há algo que podemos fazer, e é simplesmente isso: podemos melhorar! Podemos aprender a sermos mais consistentes na nossa obediência. E simplesmente não podemos nos permitir a aceitar algo menos.
Me parece que este é um assunto de imensa importância. Aprender a ganhar vitórias cruciais contra o pecado e realmente crescer na consistência da nossa obediência é, acredito, um dos maiores desafios diante do povo do Senhor na nossa época. Pretendo devotar o resto da minha vida a “destrancar” este assunto, principalmente para a minha própria necessidade espiritual, mas também para o benefício de qualquer outra pessoa que ouvirá o que uma pessoa que também luta tem descoberto.
Pelo valor que tiver, o seguinte é o resumo de uma série de cinco pregações que estou tentando preparar para somar aquilo que aprendi até agora, principalmente nos últimos cinco ou seis anos. Estes princípios significam mais para mim num nível pessoal do que qualquer outra coisa que eu tenho tentado aprender ou ensinar. Estou convencido de que, se você considerá-los com muito pensamento, você verá a possibilidade de algumas coisas que poderiam fazer uma diferença real na sua vida também.
1. Esclarecer o nosso caráter. Não faremos muito progresso em melhorar a nossa conduta até que vejamos que a nossa conduta é produzida pelo nosso caráter. Se freqüentemente nos encontramos agindo de maneiras que contradizem o que dissemos que são os nossos princípios, em algum ponto temos que perguntar se estes são verdadeiramente os nossos princípios reais! Talvez precisemos esclarecer quem é que realmente pretendemos ser, e fortalecer o nosso compromisso com aquelas coisas que dizemos ser os nossos princípios.
2. Manter a nossa visão limpa. Até quando nós somos verdadeiramente e profundamente comprometidos com os princípios da justiça, o diabo é engenhoso em encontrar meios de nos distrair e nos enganar, fazendo-nos momentaneamente esquecer como certas coisas são importantes para nós. Devemos aprender como, nos momentos difíceis, lembrar quem nós somos. Devemos desenvolver a habilidade de parar e pensar. A chave para a obediência do próprio Jesus era a sua habilidade de manter em foco claramente quem ele realmente era e para onde ele estava indo. Devemos olhar “firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).
3. Treinar a carne. Se acharmos que a nossa carne está fraca demais para carregar de uma maneira confiável as instruções do nosso espírito, precisa ser fortalecida. Se tem sido indisciplinada por um tempo longo, a carne está acostumada a fazer o que quiser e resistirá ser colocada em submissão a uma autoridade maior. Mas com tempo e treinamento incremental, pode-se trazer a carne para a submissão. Paulo disse: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão” (1 Coríntios 9:27). A carne não precisa ser o tropeço que o deixamos ser no passado. Há coisas específicas que podemos fazer para fortalecê-la. Pode, de fato, ser treinada a ser um dos nossos aliados espirituais maiores. Podemos aprender a usar os nossos corpos corretamente, como instrumentos pelo qual Deus será glorificado (1 Coríntios 6:20).
4. As fontes da força espiritual. Em momentos de necessidade específica, não podemos ter acesso a mesma força espiritual que os santos de antigamente se não vivemos como eles viveram. Há certas atividades que são os meios pelos quais adquirimos a força espiritual e a sabedoria, e devemos construir estas “disciplinas” nas nossas vidas diárias. Coisas tais como oração, estudo das Escrituras, adoração, meditação e comunhão com o povo de Deus podem parecer comuns, mas são nada menos do que as atividades pelas quais nos tornamos fortes no nosso relacionamento com Deus. Está na hora de aprendermos como olharmos de maneira prática para estas disciplinas como fontes de crescimento e força espiritual.
5. Obediência de momento a momento. Tudo sobre a vida e a piedade chega ao domínio pacífico dos momentos que vêm e vão. Ninguém é forte ou sábio o suficiente para lidar com tudo que a vida nos manda de uma vez, e apenas nos desanimamos tentando tomar uma abordagem maior a obediência do que é possível. A verdade é que, a vida chega para nós em momentos, um de cada vez, e estes momentos individuais sempre são possíveis de lidar. Há muitas coisas que podemos aprender para nos ajudar a lidar com eles de maneira mais bem-sucedida na nossa obediência a Deus. É possível nós vivermos o mesmo tipo de vida que Enoque, que “antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus" (Hebreus 11:5).
A obediência a Deus nunca pode ser completamente “automática”. Não há nenhuma maneira de eliminar a necessidade de escolher a obediência em cada momento que acontece conosco. Sim, há coisas que podemos aprender que nos ajudarão. E sim, podemos pegar um certo embalo que terá a tendência de nos manter indo na direção certa. Mas levando em conta todas estas coisas, ainda devemos dizer que os atos individuais de piedade são escolhas que devemos fazer.
Nem sempre faremos as escolhas certas, é óbvio. Não podemos ser perfeitos, mas podemos melhorar. 1. Podemos melhorar o nosso próprio caráter, esclarecendo quais são nossos verdadeiros princípios e fazendo um compromisso mais forte para com eles. 2. Podemos manter a nossa visão mais clara e nos esforçar mais em ver as distrações do diabo. 3. Podemos, pelo treino paciente, ensinar a nossa carne a ser mais forte, isto é, mais um aliado e menos um inimigo. 4. Podemos desenvolver mais as disciplinas espirituais e viver um estilo de vida geral que conduz a força espiritual. 5. Podemos melhorar em como lidamos com os momentos e tornar-nos mais consistentes nas nossas escolhas.
Resumindo, podemos aprender a sermos mais "limpos de coração" (Mateus 5:8). Podemos viver diante do nosso Deus com uma paixão mais inteira por ele a sua vontade. Podemos ser "aquele que se aproxima de Deus" (Hebreus 1:6). E "esquecendo...das coisas que para trás ficam e avançando para s que diante de mim estão", podemos ser aqueles que prosseguem “para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Filipenses 3:13-14).

Deidade - Significado

Deidade é o conjunto de forças ou intenções que materializam a divindade. A deidade é a fonte de tudo aquilo que é divino. A deidade é característica e invariavelmente divina, mas nem tudo o que é divino é deidade necessariamente, ainda que esteja coordenado com a deidade e tenha a tendência de estar, em alguma fase, em unidade com a deidade – espiritual, mental ou pessoalmente.

Etimologia

A palavra "deidade" deriva do Latim "deus”. Relacionando os conceitos de céu ("divum", em latim) e dia ("dies"), além de estar relacionada ao termo "divino" e "divinidade," no latim "divinus," oriundo de "divus." Pode-se fazer propor uma influência do Sânscrito que também possui termos como "div(céu), e diu (dia)".

Em Filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjentivo do conhecimento Platão, iniciando da tradição epistemológica , ópos a crenças (opinão-"doxa"em grego) ao conceito de conhecimento

por Julio Cesar Martins

Visite Nossa Loja Parceira do Magazine Luiza - Click na Imagem

Mensagens de Bom Dia com Deus - Good morning messages with God - ¡Mensajes de buenos días con Dios

Bom Dia com Deus

Canal Luisa Criativa

Aprenda a Fazer Crochê

Semeando Jesus