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domingo, 24 de outubro de 2021

Os Anjos, Satanás e os Demônios

 

Os Anjos, Satanás e os Demônios





Nota: VT=Velho Testamento; NT=Novo Testamento; ES=Espírito Santo.

 

• Que são anjos?

• Por que Deus os criou?

• Como os cristãos devem considerar atualmente Satanás e os demônios?

 

1. EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA

 

A. Que são anjos?

 

Podemos definir anjos da seguinte maneira: Anjos são seres espirituais criados com juízo moral e alta inteligência, mas sem corpos físicos.

 

1. Seres espirituais criados.

 

Os anjos não existem desde sempre; eles são parte do universo que Deus criou. Em uma passagem que se refere aos anjos como o “exército” dos céus, Esdras diz: “Só tu és o SENHOR. Fizeste os céus, e os mais altos céus, e tudo o que neles há, a terra e tudo o que nela existe, os mares e tudo o que neles existe. Tu deste vida a todos os seres, e os exércitos dos céus te adoram” (Ne 9.6; cf. Sl 148.2,5). Paulo nos diz que Deus criou todas as coisas “visíveis e invisíveis” por meio de Cristo e para ele, e a seguir inclui especificamente o mundo angélico com a frase “sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades” (Cl 1.16).

Os anjos exercem juízo moral, como podemos perceber pelo fato de que alguns deles pecaram e caíram de seu estado original (2Pe 2.4; Jd 6) . Sua alta inteligência é vista por toda a Escritura à medida que eles falam com as pessoas (Mt 28.5; At 12.6-11; etc.) e cantam louvores a Deus (Ap 4.11; 5.11).

Como os anjos são “espíritos” (Hb 1.14), ou criaturas espirituais, efetivamente eles não possuem corpos físicos (em Lucas 24.39, Jesus diz: “um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho”). Portanto, normalmente eles não podem ser vistos por nós a menos que Deus nos dê a capacidade espiritual para vê-los (Nm 22.3 1; 2Rs 6.17; Lc 2.13).

Em suas atividades ordinárias de nos guardar e nos proteger (Sl 34.7; 91.11; Hb 1.14), bem como de se juntar conosco para a adoração de Deus (Hb 12.22), eles são invisíveis. Contudo, em certas ocasiões anjos tomaram forma corporal para aparecer a várias pessoas na Escritura (Mt 28.5; Hb 13.2).

 

2. Outros nomes para os anjos.

 

A Escritura às vezes usa outros termos para os anjos, como “filhos de Deus” ( Jó 1.6; 2.1); “santos” (Sl 89.5,7); “espíritos” (Hb 1.14),”sentinelas” (Dn 4.13,17,23), “tronos”, “soberanias”, “poderes”, “autoridades” (Cl 1.16) e  ”governos”(Ef 1.21).

 

3. Outras espécies de seres celestiais.

 

Existem outros três tipos específicos de seres celestiais mencionados na Escritura. Tanto se pensarmos neles como tipos especiais de “anjos” (no sentido mais amplo do termo) ou como seres celestiais distintos dos anjos, eles são de qualquer forma seres espirituais criados que servem e adoram a Deus.

 

a. Os “Querubins”.

 

Aos querubins foi dada a tarefa de guardar a entrada do Jardim do Éden (Gn 3.24), e é dito que o próprio Deus está entronizado entre os querubins ou que viaja com os querubins como sua carruagem (Sl 18.10; Ez 10.1-22). Sobre a arca da aliança no AT estavam duas figuras douradas de querubins com suas asas estendidas acima da arca, e foi ali que Deus prometeu vir morar entre o seu povo: “Ali, sobre a tampa, no meio dos dois querubins que se encontram sobre a arca da aliança, eu me encontrarei com você e lhe darei todos os meus mandamentos destinados aos israelitas” (Êx 25.22; cf. v. 18-21).

 

b. Os “Serafins”.

 

Outro grupo de seres celestiais, os Serafins, é mencionado somente em Isaías 6.2-7, onde eles continuamente adoram ao Senhor e dizem uns aos outros: “Santo, santo, santo é O SENHOR dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória” (Is 6.3)

 

c. Os seres viventes.

 

Tanto Ezequiel como Apocalipse falam-nos de outras espécies de seres celestiais conhecidos por “seres viventes” ao redor do trono de Deus (Ez 1.5-14; Ap 4.6-8). Parecidos com um leão, um boi, um homem e uma águia , são os representantes mais poderosos das várias partes da totalidade da criação de Deus (animais selvagens, animais domesticados, seres humanos e pássaros) e adoram a Deus continuamente: “Santo, santo, santo é o Senhor, o Deus todo-poderoso, que era, que é e que há de vir” (Ap 4.8).

 

4. Posição e ordem entre os anjos.

 

A Escritura indica que há uma hierarquia e ordem entre os anjos. Um anjo, Miguel, é chamado “arcanjo” em Judas 9, título que indica governo ou autoridade sobre outros anjos. Ele é chamado “um dos príncipes supremos” em Daniel 10.13. Miguel também parece ser o líder do exército angelical: “Houve então uma guerra nos céus. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar nos céus” (Ap 12.7,8). E Paulo diz-nos que o Senhor retornará do céu “dada a ordem, com a voz do arcanjo” (lTs 4.16). Se essa menção se refere a Miguel, o único arcanjo mencionado, ou se há outros arcanjos, a Escritura não nos diz.

 

5. As pessoas possuem anjo da guarda pessoal?

 

A Escritura menciona claramente que Deus envia os seus anjos para a nossa proteção: “Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos; com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra” (Sl 91.11,12). Mas algumas pessoas vão além dessa idéia de proteção geral e pensam que Deus dá um “anjo da guarda” específico para cada indivíduo no mundo, ou ao menos para cada cristão. As palavras de Jesus a respeito dos pequeninos têm servido de apoio para essa idéia: “Pois eu lhes digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai Celeste” (Mt 18.10).

Contudo, nosso Senhor pode estar dizendo que os anjos designados para a tarefa de proteger as criancinhas têm pronto acesso à presença de Deus. (Para usar uma analogia esportiva, os anjos podem valer-se da marcação “por zona” em vez da marcação “homem a homem”.) Quando os discípulos em Atos 12.15 dizem que o “anjo” de Pedro devia estar batendo à porta, isso não implica necessariamente na crença do anjo da guarda individual. Poderia ser que um anjo estivesse guardando ou tomando conta de Pedro naquela situação específica. Parece não haver, entretanto, qualquer apoio convincente para a ideia de “anjos da guarda” individuais no texto da Escritura. Mas cremos que os anjos em geral têm a tarefa de proteger o povo de Deus.

 

6. O poder dos anjos.

 

Aparentemente os anjos têm poder muito grande. Eles são chamados “anjos poderosos, que obedecem à sua palavra” (Sl 103.20),”governo” (Ef 1.21) e ainda “poderes” e “autoridades” (Cl 1.16). Os anjos são aparentemente “maiores em força e poder” que os seres humanos rebeldes (2 Pedro 2.11; cf. Mt 28.2).

Ao menos durante o tempo de sua existência terrena, a raça humana foi feita “um pouco menor do que os anjos” (Hb 2.7). Embora o poder dos anjos seja grande, ele não é certamente infinito, mas é usado para batalhar contra os poderes demoníacos do mal que estão sob o controle de Satanás (Dn 10.13; Ap 12.7,8; 20.1-3). Não obstante, quando o Senhor retornar, seremos elevados à posição mais alta que a dos anjos (lCo 6.3).

 

B. O lugar dos anjos no propósito de Deus

 

1. Os anjos mostram a grandeza do plano de Deus e de seu amor por nós.

 

Os seres humanos e os anjos são as únicas criaturas morais e altamente inteligentes que Deus

criou. Portanto, podemos entender muita coisa a respeito do plano de Deus e de seu amor por nós quando nos comparamos com os anjos.

A primeira distinção a ser observada é que nunca é mencionado que os anjos foram criados a imagem de Deus, ao passo que diversas vezes é dito que os seres humanos foram criados à imagem de Deus (Gn 1.26,27; 9.6). Já que ser criado à imagem de Deus significa ser igual a Deus, parece justo concluir que somos mais parecidos com Deus que os anjos. Isso é apoiado pelo fato de que Deus algum dia nos dará autoridade sobre os anjos, para julgá-los: “Vocês não sabem que haveremos de julgar os anjos?” (1 Co 6.3). Embora o ser humano tenha sido feito “um pouco menor do que os anjos” (Hb 2.7), quando a nossa salvação se completar seremos exaltados acima dos anjos e dominaremos sobre eles.

De fato, mesmo agora os anjos já nos servem: “Os anjos não são, todos eles, espíritos ministradores enviados para servir aqueles que hão de herdar a salvação?” (Hb 1.14).

A capacidade dos seres humanos de gerar filhos iguais a si mesmos (“Adão gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem” Gn 5.3) é outro elemento de nossa superioridade sobre os anjos, que certamente não podem gerar filhos (cf. Mt 22.30; Lc 20.34-36).

A existência dos anjos também demonstra a grandeza do amor de Deus por nós, porque os anjos pecaram e nunca foram salvos. Pedro nos diz que “Deus não poupou anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo” (2 Pedro 2.4). Judas diz que “quanto aos anjos que não conservaram suas posições de autoridade, mas abandonaram sua própria morada, ele os tem guardado em trevas, presos com correntes eternas para o juízo do grande Dia” (Jd 6).

E lemos em Hebreus: “Pois é claro que não é a anjos que ele ajuda, mas aos descendentes de Abraão” (Hb 2.16). Vemos, portanto, que Deus criou dois grupos de criaturas morais inteligentes. Entre os anjos, muitos pecaram, mas Deus decidiu não remir nenhum deles. Foi perfeitamente justo Deus agir assim, e nenhum anjo pode jamais reclamar de ter sido tratado injustamente por Deus. Contudo, embora todos os seres humanos tenham pecado contra Deus e se apartado dele, Deus decidiu fazer muito mais que meramente satisfazer as demandas da sua justiça; ele decidiu salvar alguns seres humanos pecadores. De fato, ele decidiu redimir uma grande multidão da raça pecaminosa, que homem nenhum pode contar, “de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.9). Esse é um ato de amor e misericórdia incalculáveis, muito além de nossa compreensão.

Tudo isso é favor imerecido; tudo isso é graça. O contraste notável com o destino dos anjos deixa clara essa verdade para nós.

 

2. Os anjos são prova de que o mundo invisível é real.

 

Exatamente como nos dias de Jesus os saduceus diziam que não havia, ”ressurreição nem anjos nem espíritos” (Atos 23.8), muitas pessoas em nossos dias negam a realidade de qualquer coisa que não se possa ver. Mas o ensino bíblico sobre a existência dos anjos é a lembrança constante para nós de que há o mundo invisível que é muito real. Foi somente quando o Senhor abriu os olhos do servo de Eliseu para a realidade desse mundo invisível que o servo viu “as colinas cheias de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu” (2 Reiss 6.17; esse era um grande exército angelical enviado a Dotã para proteger Eliseu dos arameus).

O salmista também mostra a consciência do mundo invisível quando encoraja os anjos: “Louvem-no todos os seus anjos, louvem-no todos os seus exércitos celestiais” (Sl 148.2). O autor de Hebreus nos lembra de que, quando adoramos, vamos à Jerusalém celeste para nos reunir “aos milhares de milhares de anjos em alegre reunião” (Hb 12.22), a quem não vemos, mas cuja presença nos encherá de temor e alegria. O mundo incrédulo pode desprezar o tema dos anjos, considerando-os mera superstição, mas a Escritura oferece essas afirmações como a percepção da realidade tal qual ela é.

 

3. Os anjos são exemplos para nós.

 

Tanto na obediência como na adoração, os anjos proporcionam exemplos úteis para que os imitemos. Jesus nos ensina a orar: “ Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10). No céu a vontade de Deus é feita pelos anjos imediatamente, com alegria e sem qualquer questionamento. Devemos orar todos os dias para que a nossa obediência e a obediência dos outros seja igual à dos anjos no céu. O prazer deles é ser servos humildes de Deus, cada um realizando a tarefa, grande ou pequena, que lhe foi designada, com fidelidade e alegria.

Nosso desejo e oração devem ser para que nós e todos os demais na terra façamos o mesmo. Os anjos também servem como exemplo para nós na sua adoração a Deus. Os serafins perante o trono de Deus vêem Deus em sua santidade e continuam a clamar: “Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória” (Is 6.3). João vê ao redor do trono de Deus um grande exército angelical: “Então olhei e ouvi a voz de muitos anjos, milhares de milhares e milhões de milhões. Eles rodeavam o trono, bem como os seres viventes e os anciãos, e cantavam em alta voz: ‘Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!”' (Ap 5.11,12).

Como os anjos encontram a sua mais alta alegria em louvar a Deus continuamente, não deveríamos também nos deleitar cada dia no cântico de louvor a Deus, considerando esse o mais alto e o mais digno uso de nosso tempo e nossa maior alegria?

 

4. Os anjos executam alguns dos planos de Deus.

 

A Escritura vê os anjos como servos de Deus que executam alguns de seus planos na terra. Eles trazem as mensagens de Deus às pessoas (Lc 1.11-19; At 8.26; 10.3-8,22; 27.23,24). Eles executam alguns dos juízos, trazendo pragas sobre Israel (2Sm 24.16,17), ferindo os líderes do exército assírio (2Cr 32.21), trazendo a morte ao rei Herodes porque ele não dera glória a Deus (At 12.23), ou derramando as taças da ira de Deus sobre a terra (Ap 16.1).

Quando Cristo retornar, os anjos virão com ele como um grande exército acompanhando o seu Rei e Senhor (Mt 16.27; Lc 9.26; 2Ts 1.7). Os anjos também patrulham a terra como representantes de Deus (Zc 1.10,11) e guerreiam contra as forças demoníacas (Dn l0.13;Ap 12.7,8). João,em sua visão, viu um anjo descendo do céu, e ele registra que o anjo “prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos” (Ap 20.2,3). Quando Cristo retornar, um arcanjo proclamará a sua vinda (lTs 4.16; cf.Ap 18.1,2,21; 19.17,18; etc.).

 

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