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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) - Continuação

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) - Continuação


A GUERRA

A Primeira Fase: 1939-1941
Após a invasão da Polônia, em 01/09/1939, e a declaração de guerra à Alemanha por Grã-Bretanha e França, o confronto ateve-se aofront oriental, com a queda da Polônia em algumas semanas e os avanços soviéticos sobre os países bálticos e a Finlândia, e à investida alemã contra a Noruega, em busca das reservas de ferro e carvão, momento em que houve o enfrentamento entre alemães e uma Força Expedicionária Britânica, com a derrota desta última em Narvik. Fora isso, a guerra no fronte ocidental ainda não começara.

Assim, os primeiros passos da guerra foram lentos. Cerca de dez milhões de soldados esperavam, na estratégia da guerra estática, os primeiros movimentos do inimigo. Os líderes políticos franceses e britânicos decidiram retardar ao máximo as ofensivas. Até maio de 1940, quando os alemães iniciaram a grande ofensiva militar sobre a França, não tinha havido praticamente embates entre as Grandes Potências no fronte ocidental.

Fotos de Fatos på Twitter: "Adolf Hitler, acompanhado por Heinz Gudarian e  Wilhelm Keitel, percorrendo as instalações de teste para ver a arma  ferroviária gigante, o "Dora", 19 de março de 1943.As forças mobilizadas pareciam favoráveis aos alemães. Apesar da manifesta superioridade, no mar, de franceses e britânicos, os alemães possuíam, em setembro de 1939, 3.228 aviões de guerra contra os 1.377 da Grã-Bretanha e os 1.254 da França. Em terra, os canhões e tanques alemães também eram numericamente superiores. Construída, ainda entre 1930 e 1935, a linha Maginot, no nordeste do país, era o símbolo da insegurança francesa (SARAIVA, 1997). Entretanto, em termos econômicos, franceses e britânicos viam-se superiores, particularmente graças a seus vastos impérios coloniais.

Nos primeiros meses da guerra, Grã-Bretanha e França planejavam vencer a Alemanha pelos bloqueios em terra e pelo cerceamento dos mares. Acreditavam que o isolamento levaria à ruína econômica do III Reich, uma vez que toda a economia alemã voltava-se para a guerra e já estava ameaçada pela insuficiência de matérias-primas.

Reforçava a percepção de supremacia da Grã-Bretanha e da França o fato de também contarem com forças extra-Europa, como a venda de armas norte-americanas no sistema cash-and-carry (pagamento à vista) no Atlântico, a partir de novembro de 1939, ao passo que Hitler estava reduzido aos seus próprios recursos e, no máximo, aos recursos continentais.

Hitler propôs a paz em 6 de outubro de 1939. Grã-Bretanha e França não aceitaram, pois só lhes interessava a paz se a influência franco-britânica fosse retomada sobre todo o continente europeu. Por outro lado, para os franceses, a guerra era a oportunidade para arruinar definitivamente a Alemanha. Assim, diante da reação estática de Londres e Paris e da hesitação da França, que testemunhava amplos debates internos entre a anglofilia e a anglofobia, Berlim preparou-se para a invasão da França em 10 de maio de 1940.





sexta-feira, 21 de agosto de 2020

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) - Continuação

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) - Continuação


A Segunda Guerra Mundial (1939-1945)



 A Queda da França (cont.)
O Marechal Philippe Pétain... - Hoje na Segunda Guerra Mundial ...Em 22 de junho de 1940, a França capitulou e passou a ser o único país vencido a concluir um armistício. Bélgica e Holanda optaram pela rendição militar, e seus governos foram transferidos para Londres. Um governo francês pró-alemão se estabeleceu na cidade de Vichy, para onde fugira o parlamento. Marechal Pétain, herói da I Guerra Mundial, tornou-se o governante da França ocupada.


 Essas primeiras vitórias do Eixo e dos soviéticos no início da II Guerra Mundial podem ser vistas no Mapa 24 (em verde, as conquistas alemãs nos anos de 1939 a 1941; em amarelo, o que restou da França – a França de Vichy).


Mapa 24: A Primeira Fase da II Guerra Mundial 
As Vitórias Alemãs e Soviéticas na Europa

A batalha da Grã-Bretanha (Operação Leão-do-Mar) iniciou-se em 13 de outubro de 1940. A Luftwaffe iniciou os bombardeiros sobre Londres. Todavia, foi testemunhada, naquelas semanas, uma das maiores ondas patrióticas da história britânica, que, somada ao “espírito de Dunquerque”, fez com que Hitler, ao final do mês, encerrasse a batalha para poupar aeronaves para o seu principal objetivo: a destruição da URSS. É importante observar que o general Charles De Gaulle e parte da elite moderada francesa migraram para Londres, onde estabeleceram o governo francês no exílio, ou “França Livre”.




Fontes de referência, pesquisa e estudos:


quarta-feira, 12 de agosto de 2020

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) - Continuação

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) - Continuação

O Dia D (continuação)

Dia D: invenção engenhosa foi essencial para o sucesso da operação ...

O “Dia D” finalmente ocorreu em 6 de junho de 1944. Na maior operação militar aeronaval da História, os aliados começaram a invasão do continente a partir da Normandia, região da França atlântica. Naquela data, 155 mil homens dos exércitos dos EUA, Grã-Bretanha, França e Canadá, muitos dos quais haviam sido evacuados de Dunquerque três anos antes, lançaram-se nas praias da Normandia, ocupando 80km da costa ao norte do país. A invasão deu início à libertação europeia do domínio nacional-socialista. Transportados por uma frota de 14.200 barcos, protegida por 600 navios e milhares de aviões, as tropas aliadas asseguraram uma sólida cabeça de praia no litoral francês (vide Mapa 27) e dali partiram para expulsar os alemães de Paris e, em seguida, marchar em direção à fronteira da Alemanha. Era o primórdio do colapso final do IIIReich, o império que, segundo a propaganda nazista, deveria durar mil anos.
   
Mapa 27: O “Dia D” – 6 de junho de 1944
O Desembarque Aliado na Normandia

 

 
Simultaneamente ao desembarque do lado ocidental, a URSS, no Leste da Europa, lançou uma poderosa ofensiva contra os alemães. Onze meses depois, a 8 de maio de 1945, a Alemanha de Hitler rendia-se. Hitler suicidara-se em 30 de abril de 1945, e com ele morriam as ideias megalômanas de dominação da Europa e da prevalência da raça ariana. Acabava a guerra na Europa.

O Japão capitulou quatro meses depois. Ao final de agosto de 1945, após as bombas atômicas norte-americanas terem arrasado Hiroshima e Nagasaki, em 6 e 9 de agosto respectivamente, todas as ações militares foram suspensas. A URSS declarou guerra ao Império Japonês em 8 de agosto de 1945. Mas não havia mais contra quem lutar. O país já se dispusera a negociar a rendição com os norte-americanos. Pela primeira vez na história da milenar monarquia japonesa, o Imperador falou para o povo, conclamando-o à rendição incondicional. Terminava a maior e pior guerra que a humanidade jamais travara.




Há, ainda, alguns clássicos imperdíveis, como O mais longo dos dias, de Benhard Wicki, que trata do Dia “D”, o desembarque aliado de 6 de junho de 1944; e Uma Ponte Longe Demais, do diretor Richard Attenborough, sobre a Operação Market Garden, um plano ousado para obter um rápido final para a II Guerra por meio da invasão da Alemanha e destruição das indústrias de guerra do III Reich – esse ambicioso plano mostrou-se um dos grandes erros da guerra e causou mais baixas aos Aliados do que toda a invasão da Normandia.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) - Continuação

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) - Continuação


O imediato pós-guerra: 1945-1947


Bomba atômica: história, como funciona, curiosidades - Brasil EscolaA destruição atômica de Hiroshima e Nagasaki, em 1945, simboliza o ocaso da velha ordem internacional do século XIX, o surgimento de um vácuo de poder na Europa, o fim dos sonhos de uma terceira Grande Potência (Alemanha) para substituir o antigo equilíbrio anglo-francês, o fim da condução europeia das relações internacionais e o surgimento de duas Superpotências com raios políticos de alcance planetário, EUA e URSS (SARAIVA, 1997).

Antes da definição da polaridade EUA-URSS, que só fica clara a partir de 1947, houve uma tentativa de concerto anglo-americano, em março de 1943, momento em que já se procurava por uma nova era das relações internacionais e em que foram discutidos, em Washington, o futuro da Alemanha e as reivindicações territoriais dos soviéticos. Na ocasião, Roosevelt propôs um diretório de quatro: EUA, Grã-Bretanha, URSS e China, ideia que lembrava o Concerto Europeu do século XIX e as ideias do Congresso de Viena de 1815. Surgiu também a ideia de um projeto federativo para a Europa, proposto pela Polônia, que Moscou prontamente recusou, temendo a reconstrução do “cordão sanitário” do período pós-1918 e já vislumbrando as possibilidades de projeção da URSS na região. De Gaulle reclamou da ausência da França no diretório.

As conferências internacionais de Moscou, Cairo e Teerã, no segundo semestre de 1943, mostraram a fragilidade da aliança entre as Potências ocidentais e a URSS: os EUA reapresentaram as teses idealistas wilsonianas de estabelecimento de um organismo internacional de segurança coletiva para resolver problemas territoriais; a Grã-Bretanha preocupava-se com a expansão soviética; e a França, com governo exilado em Londres, já não tinha voz.

A Declaração de Moscou não incluiu nada a respeito de renúncias a zonas de influência e se resumiu a três pontos: a capitulação total da Alemanha, a ocupação de seu território pelos três aliados e o desarmamento completo. A Declaração do Cairo adicionou o Japão, exigindo a devolução de todas as conquistas japonesas do projeto da Grande Ásia, especialmente dos territórios tirados da China, como a Manchúria e Taiwan.

Por fim, em Teerã, a Grã-Bretanha propôs a criação de três organizações regionalizadas (na América, na Europa e na Ásia), mas os EUA recusaram, pois insistiam numa instituição de raio mundial, que, por meio de um diretório composto entre os Quatro Grandes, atuaria como a “polícia do mundo”. Os EUA também recusaram a tese do federalismo europeu. Como se observa, EUA e URSS já ensaiavam, nessas discussões políticas, tornarem-se Superpotência.




Fonte de referência, pesquisa e estudos:

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